quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Na casa do Claude (Cap. 10)

Claude: Ouí, Ouí. Frazon já estou indo pra boate, nos encontramos lá. – disse já saindo de casa.
Como todos bons homens conquistadores Claude e Frazão aproveitaram a noite, se divertindo com mulheres, bebendo muito. Cada um saiu da boate com uma mulher que foram respectivamente para suas casas.
Na Manhã seguinte.
Claude: D. Janete me leva na minha sala os meus comprimidos para minha enxaqueca, hã e rápido. – disse entrando na sua sala com uma expressão de dor de cabeça.
Frazão: Dois Janetinha. Dois eu também quero. – seguindo o Claude.
Janete prontamente providenciou os remédios para os chefes.
Silvia: Não entendi por que você tem tanto remédio na sua bolsa? – perguntou curiosa.
Janete: Se você quiser ser secretária desses dois, tem que estar preparada para todos os tipos de eventualidades inclusive enxaqueca. – disse indo em direção da sala dos patrões.
Silvia riu da situação dos dois e da pobre Janete. O telefone tocou.
Silvia: Pois não Rosa?
Rosa: Silvia queria saber se o Dr. Frazão já chegou? Preciso falar com ele.
Silvia: Sim acabou de chegar acompanhado do Dr. Claude.
Rosa: Por favor, peça que ele venha na minha sala.
Silvia: Sim senhora.
Rosa: Obrigada.
Nisso Janete voltou da sala dos patrões.
Silvia: Janete a Rosa pediu pro Dr. Frazão ir à sala dela ela quer falar com ele. Peça a ele, por favor.
Janete fez a ligação para o Dr. Frazão.
Frazão: Oi Janetinha, pois não.
Janete: Dr. Frazão a D. Rosa pediu que o senhor fosse à sala dela ela quer falar com o senhor.
Frazão: Comigo é. Mais o engenheiro é o Claude e não eu, sou apenas um advogado. – disse entre risos. – Você tem certeza que é comigo que ela quer falar e não com o Claude. – perguntou para garantir.
Janete: Tenho sim Dr. Frazão ela quer falar com o senhor. Posso visar que o senhor ta indo?
Frazão: Bom se ela que falar comigo lá vou eu. E não precisa avisar se ela me chamou é por que está me esperando. – disse rindo.
Claude ficou interessado em saber o porquê de a Rosa ter chamado o Frazão e não ele.
Claude: Qui história é essa de querer conversar com você sendo que o engenheiro sou eu, hã. – perguntou irritado, porém num tom baixo de voz pela enxaqueca.
Frazão: Quem sabe ela quer responder a minha pergunta que fiz para ela. – disse rindo e saindo da sala.
Claude ficou pensativo, mais resolveu dar atenção ao serviço.
Na sala da Rosa.
Frazão: Pois não minha Diva. – disse ao bater na porta.
Rosa: Entra Frazão. – olhando para ele pensativa perguntou – Frazão antes de tudo queria saber por que você me chama de Minha Diva. Por acaso sou alguma propriedade sua? – olhou encarando-o.
Frazão com a pergunta ficou sem ação mais como tem resposta para tudo respondeu entre risos.
Frazão: Rosa minha Diva. Me permita te chamar assim pois sou seu admirador, tenho um carinho muito grande por você, sinto que vamos nos dar bem e outra de vejo como uma amiga e não como algo a ser conquistada.  – respondeu com um sorriso de amigo.
Rosa: Hum... Amigo?
Frazão: Sim amigo... Rosa você é muita areia para o meu humilde caminhãozinho. – disse entre risos – e outra você merece algo melhor que eu um solteirão convicto.
Rosa: Você realmente tirou o seu time fora de campo. E acho que vou te apresentar a uma amiga minha. – disse rindo – Bom queria saber com está a questão dos terrenos onde serão feitos as casas?
Frazão: Tirei mesmo... Sei que vou perder. Bom os terrenos estão todos certos, os documentos estão todos certos já passei para o nome dos envolvidos que no caso o Dr. Schineider e do Claude.
Rosa: Certo. Eu não conheço o terreno queria conhecer hoje será que vai dar? – perguntou olhando para o tempo, pois estava nublado.
Frazão: Eu não sei... O dia ta muito corrido hoje tenho que revisar alguns documentos referente ao alvará para a liberação da construção na prefeitura e pra mim é contramão te levar lá. – pensativo falou – O Claude pode te leva lá.
Rosa só de pensar no nome do francês viu que ali era seu grande problema.
Rosa: O Claude? Bom se você não poderá me leva lá vai ser ele mesmo. – disse voltando aos projetos.
Frazão: Eita o famoso “Se não tem tu, vai tu mesmo”. – disse rindo
Rosa: E não é o caso?
Frazão: O Francês não vai gostar nada de saber disso. – segurando o riso.
Rosa: E ele precisa saber?
Frazão: Não... Apesar que eu queria ver a cara dele. – disse caindo na gargalhada, Rosa o acompanhou demonstrando cumplicidade
Rosa: Fala pra ele passar aqui depois do almoço para podermos ir. – disse se ajeitando para sair pro almoço.
Frazão: Rosa... Por que você não almoça conosco e aproveita e acerta os detalhes para conhecer o terreno com o Claude? – querendo aproximar os dois.
Rosa: Não vai dar... Você mesmo pode dar essas instruções para ele. Beijos até mais tarde. – e saiu.
Frazão: É Claude essa vai ser difícil. Pelo que te conheço você bem que vai tentar algo com ela. – disse pensativo.
Frazão contou para o Claude que a Rosa pediu que ele a levasse para conhecer o terreno que para a surpresa do Claude viu ali uma possível aproximação com ela.
Claude: Ouí, Ouí eu a levo, se ela quer conhecer o terreno, ela conhecerá, hã. – disse tomando sua bebida com um olhar malicioso.
Voltando para o escritório Rosa imediatamente chamou o Claude na sua sala na companhia do Frazão. Mais Claude e Frazão ainda não havia chegado.
Rosa: Pontualidade. Pontualidade Dr. Claude. – falou irritada.
Pedro H: Ta reclamando de que dona Rosa? – perguntou lhe dando um beijo no rosto.
Rosa: O Dr. Claude ainda não voltou do almoço e temos que conhecer o terreno, que é longe por sinal e ainda está ameaçando a chover. Resumindo quando mais cedo irmos, mais cedo voltaremos. - disse impaciente.
Pedro H: Daqui a pouco ele chega. – nisso Claude e o Frazão entram no escritório. – Pronto chegaram, agora você poderá ir. – disse dando um sorriso.
Claude: Desculpe a demora Rosa. Mais se a senhora quiser já podemos ir.
Rosa: Primeiro é senhorita. E segundo vamos logo que eu quero voltar logo antes de começa a chover.
Claude: Fiquei feliz de saber que você queria a minha companhia para conhecer o terreno, bom a senhorita é a arquiteta e eu o engenheiro temos que nos entender, hã.
Rosa se lembrou do que Frazão havia lhe falado.
Rosa: Na verdade quem iria me levar para conhecer o terreno seria o Dr. Frazão mais ele não poderá por que tem que resolver algumas papeladas. Então vai você mesmo. – reparando o sorriso dele sumir da sua face.
Claude: O famoso “Se non tem tu, vai tu mesmo”. Non gostei disso hã, quer disser que fui sua ultima opção? – perguntou zangado.
Rosa: Infelizmente. – disse olhando para Frazão e vendo sua cara de felicidade.
Frazão: Também não é assim Claude, ela apenas prefere a minha companhia a sua. – disse rindo e se afastando ao ver a reação dele.
Rosa: Bom vamos. A viagem é longa e eu quero voltar cedo. – disse indo em direção do elevador. – Tchau pessoal. Dr. Claude o senhor vem ou não?
Claude: Ouí, Ouí. Já que é a minha única opção. – disse irritado.

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