Claude e Rosa seguem o caminho na estrada para chegar a cidade onde será construídas as casas populares. O terreno fica numa cidade afastada do centro do Rio de Janeiro, o que faz com que a viajem demore um pouco. Claude dirigia tranquilamente mais pensativo devido a Rosa não querer a companhia dele por livre e espontânea vontade e sim por motivos profissionais. Confuso, pois na semana anterior lhe salvou a vida dela e ela lhe parecia muito grata no momento mais agora nem lhe dirigia a palavra. Rosa por sua vez evitava olhar para o Claude para não dar margem para conversa. Mais devido a uma viajem silenciosa, seus pensamentos voltaram para o passado para um momento em que mais sofreu n sua vida. Claude reparou no seu rosto um ar sombrio em que lhe expressava muita magoa. Então a pediu permissão para colocar umas musicas para tocar, o que com um gesto afirmativo com a cabeça Rosa concordou. Entre varias musicas em que se tocou uma musica em especial fez Rosa deixar uma lágrima cair em sua face, Claude que a viu enxugando essa lágrima a perguntou.
Claude: O que foi Rosa está chorando por que hã? – preocupado.
Rosa: Não é nada. – cortando o assunto.
Claude: Me desculpe Rosa mais desde que entramos nesse carro você non falou nenhuma palavra, non falou sobre o que aconteceu naquele dia na praia. Ficou séria o tempo todo e agora percebi uma lágrima em seu rosto e non é nada non. O que aconteceu Rosa? – perguntou preocupado mais sem ao menos tirar o olho da estrada.
Rosa: Dr. Claude obrigada por ter me salvado do afogamento. Eu particularmente não vejo nenhum assunto que possa ser compartilhado com o senhor. E sobre essa lágrima, me desculpe mais isso é um assunto particular. – respondeu calmamente mais sem deixar de demonstrar desconforto pela situação. – agora, por favor, dirija não quero que o senhor bata ou atrase a viajem se preocupando comigo estou bem obrigada.
Na viajem os dois seguiram em silencio como no começo. Até que chegaram ao terreno.
Claude: Bom Rosa é aqui que serão construídas as casas. – disse lhe mostrando com os braços.
Rosa: Nossa aqui é imenso. – disse espantada – Dá pra complementar mais coisas no projeto, como praças para as crianças, algum atrativo para todos os moradores, não apenas as casas em si como eu havia imaginado. Por que vocês não me falaram que eu poderia pensar nisso?
Claude: Nós queríamos apenas que vocês fizessem os projetos das casas de acordo com o resultado do projeto acertaríamos esses detalhes. – disse admirando o brilho em seus olhos.
Rosa: Que bom que eu conseguir fazer com que vocês gostassem do projeto assim poderei fazer esses complementos com todo prazer. – disse rindo.
Claude: Por que você gostou tanto desse projeto Rosa? – curioso.
Rosa: Dr. Claude eu sou de família humilde sei a necessidade que essas famílias passam por não ter um lar apropriado e digno.
Claude: Hum... Entendi.
Nisso começou a escurecer e como foi previsto começou um temporal, os dois que andaram pelo terreno até ter uma distância considerável do carro não saíram ilesos.
Claude: Vamos voltar para o carro, hã. – disse se protegendo com o paletó o eu não adiantou muito.
Rosa: Não. – disse rindo
Claude: Por que non? Você ta se molhando toda vai acabar pegando um resfriado, anda vamos para o carro, hã. – disse a puxando pelo braço.
Rosa: Dr. Claude o senhor nunca foi criança não? Quando eu era criança eu amava tomar banho de chuva. – disse rindo e dando rodopios – Ah quanto tempo eu não fazia isso.
Claude: Criança. Eu non tive essa vida. Minha vida foi sempre viaja com os meus pais. – disse triste.
Rosa: Me desculpe não queria te magoar. Mais já que você não foi criança quando pequena seja agora grande. Sinta a chuva Dr. Claude é como se ela estivesse lavando a sua alma.
Rosa parou fechou os olhos e virou a cabeça para cima para sentir a água tocar em seu rosto. Claude vendo aquilo resolveu fazer o mesmo e esboçou um sorriso ao sentir que aquilo era bom. Água gelada porem numa temperatura natural. Caia num rimo que como se o tempo parava ali. Claude voltou a olhar para a Rosa que permanecia na mesma posição inicial com um sorriso largo em seu rosto, deixando a pequena Rosa que ela tanto escondia aparecer. Claude se aproximou para admirá-la de perto e ver que sua beleza era definitivamente natural.
Claude: Por que você non sorrir mais vezes Rosa, sempre que te vejo está seria, hã? – perguntou olhando fundos nos seus olhos.
Rosa: A vida me fez transformar as minhas expressões. As vezes sinto falta do meu verdadeiro eu mais prefiro deixá-la adormecida paras não me machucar novamente.
Claude: Quero um dia ter o prazer de conhecer esse seu verdadeiro eu. – disse fazendo um carinho em seu rosto.
Rosa: Claude, por favor, não vamos misturar as coisa. – disse receosa de se entregar a esse momento.
Claude: Eu non estou misturando nada. Só quero saber como se separa para escolher a maneira certa de te conquistar, hã. – disse isso se aproximando cada vez mais dela.
Rosa: Claude... – disse num fio rouco de voz mais não conseguiu completar o que queria dizer, pois o francês foi mais rápido.
Claude a puxou para si pela cintura fazendo com que seus corpos molhados colassem um no outro. Claude sutilmente apossou dos lábios dela com um beijo delicado e desejoso. Rosa no começo resistia ao beijo mais o desejo era mais alto. “Como ele pode mexer tanto comigo” pensou ela.
Claude se afastou parando o beijo e olhava em seus olhos.
Claude: Eu ainda descobrirei o que está por trás dessa armadura que te protege.
Rosa: Será que você vai conseguir me desarmar e me desvendar? – disse se afastando definitivamente dele. – Vamos para o carro que agora estou com frio.
Será que você vai conseguir me desarmar e me desvendar? desvenda,desvenda...tananaã
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