quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Viva Voz (Cap 28)

Após o enterro do seu Don Giovanni todos voltaram para a casa.
Amália: Vou preparar o jantar, pois todos nós estamos famintos. – disse indo em direção a cozinha.
Rosa: Eu te ajudo mãe. – se prontificou.
Amália: Que isso filha, você ta cansada, acabou de chegar de viagem, vai tomar um banho e descansar um pouco assim que estiver tudo pronto eu te chamo e você também Julia Regina vai descansar. – disse ao perceber a intenção dela de ajudar.
Rosa: Mais mãe a senhora está cansada, deixa que eu e as meninas preparamos a janta. – pediu.
Julia Regina: É D. Amália vai descansar que cuidamos de tudo aqui. – dando apoio a amiga.
Terezinha: Vai mãe o dia foi cansativo. A senhora não é mais nenhuma moça, tem que descansar, vai lá vai descansar.
Amália: Tudo bem vocês venceram. – se dando por vencida - Eu vou tomar um banho e vou pro meu quarto. – e saiu.
Rosa: Bom, vamos ver o que tem pra fazer para o jantar. – disse abrindo os armários procurando os mantimentos.
Julia Regina: Ai já ia me esquecendo. – e foi na sala.
Rosa: Esquecendo de que Julia Regina? – gritou na cozinha.
Julia Regina: De ligar por Frazão, meu moreno Lindo. – respondeu entrando na cozinha.
Terezinha: Moreno Lindo. Quem é a peça? – curiosa.
Julia Regina: Um moreno amigo da Rosa, que conheci. É um advogado do sócio da Rosa em um projeto de casas populares. – respondeu discando no celular.
Terezinha: Sócio? Que chique Fina, agora você tem sócio.
Julia Regina: Um Sócio encantador francês com direito a sotaque, de 1, 80 de altura, ombros largos, barba por fazer, olhos castanhos, tributos físicos de tirar qualquer uma do serio, mais o que? Ah teimoso, mal humorado, mais acima de tudo Lindo. – respondeu a Terezinha, sob olhares atentos de Rosa.
Terezinha: Resumindo um DEUS Grego. – entendo a amiga.
Julia Regina: Sim um DEUS que esta de quatro pela tua irmã, que não esta nem ai. – revelou.
Terezinha: FINA. – repreendeu.
Rosa: Julia Regina. – repreendeu a amiga, indo atrás dela.
Terezinha: Fina sua louca vai deixar um homão desses por ai dando sopa? Se eu fosse você não perdia essa chance. – se metendo no meio entre as duas amigas.
Julia Regina: Obrigada Terezinha por me apoiar, já desistir de falar com ela. – se protegendo atrás da Terezinha.
Rosa: Ai Terezinha é muito complicado. Não vai valer a pena o sacrifício. – disse se afastando indo para a pia.
Terezinha: Não? Perae, então quer dizer que um francês com direito a sotaque, de 1, 80 de altura, ombros largos para te abraçar, barba por fazer sem comentários, olhos castanhos, tributos físicos de tirar qualquer uma do serio, isso eu imagino por que se tratando de Julia Regina ela não exagera fala apenas a verdade. – o que teve o apoio da amiga – teimoso que é de menos, pois você também é teimosa, mal humorado isso se resolve apenas um sorriso seu que tenho certeza desmonta o cara. – o que faz Rosa rir – E Lindo? Não vale a pena Fina?
Rosa fica sem resposta.
Terezinha: Imaginei. Quem cala consente. – disse ao perceber o olhar pensativo da irmã. – Lembre-se do que papai deixou na lapide dele: Aproveitem todo o tempo dessa vida antes que seja tarde de mais.” Então Serafina Rosa Petroni, não deixe para amanhã o que se pode ser feito hoje e muito menos deixe de aproveitar as oportunidades que a vida está te dando de ser feliz com um homem que está de quatro por você. – disse rindo e olhando nos olhos da irmã.
Julia Regina: Rosa eu já falei, mais repito “Não é o mesmo cara, não serão os mesmos erros.” (by Mare) – disse isso fazendo um carinho no rosto da amiga. – Bom vou ligar pro Frazão. – e se sentou à mesa, enquanto as irmãs providenciavam o jantar.
Frazão: Alo? – disse se afastando do Francês.
Julia Regina: Alo Frazão, sou eu a Julia Regina. – desconfiada.
Frazão: Oi minha Diva, me desculpe não deu tempo de ver no visor quem era. – disse ofegante.
Julia Regina: Frazão o que você ta aprontando?
Frazão: Eu, eu nada era o Claude que não queria que eu atende-se a ligação, ele viu que era você e tentou me impedir de atender. – se explicou.
Julia Regina: Mais por que tudo isso, não posso mais te ligar que esse francês fica com ciúme, to estranhando. – disse entre risos.
Frazão: Ta vendo Francês ela ta achando que você ta com ciúmes de mim, seu maluco eu gosto é de mulher viu. – falou para o amigo que estava no sofá. – Que isso Julia Regina Deus me livre. Bom e ai como estão as coisa?
Julia Regina: Aqui está tudo bem na medida do possível, o Don Giovanni foi enterrado agora de tarde.
Frazão: E a Rosa?
Julia Regina: A Rosa, esta bem.
Rosa: Julia Regina coloca no viva voz. – pediu – Estou com saudade do Frazão.
Julia Regina: Ôoo pode para heim esse moreno é meu. – demonstrando ciúmes – Você já tem o seu pra sentir saudades.
Rosa: Anda Julia Regina coloca no viva voz. – pediu.
Julia Regina: Ta bom. Frazão vou colocar você no viva voz, ta? A Rosa quer falar com você também.
Frazão: Ok, sabe que você me deu uma idéia.
Assim os dois colocaram no viva voz.
Julia Regina: Pronto pode falar Frazão a Rosa está te ouvindo. – disse colocando o celular na mesa e indo ajudar as meninas.
Frazão: E ai minha Diva como você está?
Rosa: Estou bem Frazão, na medida do possível, antes de tudo ele era o meu pai. – respondeu com certa melancolia, despertando assim atenção do francês, que estava no sofá.
Frazão: Sei, mais e com a sua mãe?
Rosa: Mãe é mãe Frazão, ainda mais a minha. D. Amália tava se culpando por tudo que me aconteceu por que não conseguiu impedir meu pai fazer o que fez, sendo que na verdade foi escolhas que fiz que me trouxe essas conseqüências.
Frazão: Hum, mais não precisa se martirizar assim, heim você não merece mais isso, passado é passado. – disse consolando a amiga e sem tirar o olho do francês que estava inquieto.
Terezinha: Essa minha irmã é assim mesmo se martiriza pelo passado. – se intrometeu.
Frazão: Me desculpe mais que falou isso? – curioso.
Terezinha: Dr. Frazão eu sou irmã da Rosa, me chamo Terezinha. – respondeu.
Frazão: Hum, irmã da Rosa. Rosa você não havia me falado que tinha irmã. Poxa naqueles dias em Búzios contei um monte de coisa de mim e você pelo visto só escondia as coisas – disse desapontado.
Rosa: Me desculpe Frazão. Eu devia confiar mais nas pessoas mais não consigo.
Frazão: Só vou perdoar se você passar a confiar em mim. – pediu rindo.
Rosa: Ok, pode ter certeza que você conquistou a minha confiança.
Julia Regina: Frazão e o Dr. Geraldi? – perguntou para que a Rosa pode-se saber do francês.
Frazão: O Dr. Geraldi, esta aqui do meu lado. – nisso Claude faz sinal para ele não falar que ele esta escutando a conversa.
Terezinha: Mande um beijo para o meu futuro cunhado. – disse rindo pra irritação da irmã.
Rosa: Terezinha, que cunhado o que? – a repreendeu.
Terezinha: Cunhado sim, te conheço Fina é só esse Frances te pegar de jeito que você abaixa a guarda. – disse rindo.
Julia Regina: Sei não, ele já pegou e não deu resultado nenhum. Rosa me falou que os beijos dele uiii – se abana – Com diz o próprio francês Mon Dieu.
Rosa: Você também Julia Regina. – disse irritada.
Frazão: Espera um pouquinho ai, quer dizer que o meu amigo da onça Claude Antoine Geraldi, já beijou a Rosa e não me falou nada, cretino. – disse isso sério indo em direção do amigo dando uns tapas nele.
Rosa: Ôoo vamos parar com essa gozação. – pediu.
Terezinha: Você vai ter que me contar essa história Fina, sei muito bem que você amava quando o falecido vivo, sei lá se ta vivo, deixava a barba por fazer e te beijava, você me contava que ia ao delírio.
Rosa: Para gente o Frazão ta ouvindo.
Frazão: Eu... Não estou ouvindo nada. – disse rindo.
Julia Regina: Bem lembrado Terezinha eu me esqueci disso e como eu falei o Claude deixa a barba por fazer, então...
Rosa: Pode parar. – pediu.
Julia Regina: Juntando um belo beijo com a barba... Aiii, meu Deus. – disse mordendo o lábio inferior.
Frazão: Pelo visto vou ter que deixar a barba por fazer. – disse passado a mão no rosto.
Terezinha: Olha Julia Regina a cara da Rosa. – pegando a irmã no transe pelas lembranças dos beijos.
Julia Regina: Ai meu Deus, se o Claude não fizer alguma coisa sou capaz de matar esse francês, não primeiro eu dou um troféu de bocó do ano e depois eu mato. Olha só a cara da Rosa. – reparando um sorriso maroto no rosto da amiga.
Frazão: Ôoo Julia Regina assim não dá néh, agora eu to curioso aqui pra ver isso. – disse isso olhando para o amigo que ficou feliz pelas confissões das meninas. – Ai meninas vou ter que desligar, o Claude ta dando o piti dele aqui. – fingindo.
Julia Regina: Ok Frazão, vai lá resolver os piti do seu amigo. – respondeu, pois sabia que o Claude tinha ouvido toda a conversa.
Frazão: Rosa você volta quando?
Rosa: Não sei Frazão, acho que vou ficar um mês ou dois por aqui para ficar com a minha mãe e meus irmãos.
Frazão: Hum... Então quer dizer que teremos que esperar você voltar, assim eu e o Dr. Pedro vamos ficar com saudades.
Rosa: Vai ter que esperar sim Frazão.
Terezinha: Ah sem esquecer o Claude heim Frazão.
Frazão: O Claude com saudade da Rosa, duvido o dó só se ele estiver fingindo muito bem, por que pra mim ele não mostra que esta com saudade. Bocó. Julia Regina eu acho que também vou dar o troféu de bocó do ano pra ele. – disse olhando para o amigo que não gostou nada da brincadeira.
Terezinha: E para Rosa vamos dar o que? – disse pra deixar a irmã irritada.
Frazão: Depois eu penso num premio pra ela também. Bom meninas eu preciso mesmo desligar. Bjs e melhora viu Rosa.
Julia Regina, Terezinha e Rosa: Bjos Frazão.
Ao desligarem os celulares, em SP deram continuidade nos preparativos da janta, mais no RJ.
Frazão: E então gostou da conversa? – curioso.
Claude: Ouí, Ouí. – respondeu feliz mais se repreendeu. – Non, Non isso é invason de privacidade Frazão, hã você é louco de colocar no viva voz sem ao menos contar que eu estava ouvindo. Você é louco. – repreendeu o amigo.
Frazão: Sim sou louco, mais bem que você estava prestando atenção na conversa, não me vem dizer o contrario que eu vi, você bem atento e gostando das confissões das meninas sobre os beijos. E falando sobre beijo que história é essa de você beijar a Rosa e não me contar nada? – disse batendo no amigo.
Claude: Ôoo, para, para ta doendo, hã. – disse fugindo do amigo.
Frazão: É pra doer mesmo. – respondeu irritado. – Ôoo Francês de uma figa, anda me conta logo que história é essa de beijar a Rosa?
Claude: Non foi nada, hã só foi uns beijos que aconteceu inevitável. – disse com cautela.
Frazão: Inevitável. Inevitável. – repetiu irritado
Claude: É, ooo Frazon aconteceu foi só isso, hã non pude resistir e ela também non.
Frazão: Aconteceu, non pude resistir. Me faça o favor Claude. Depois me vem falar que não sente nada pela Rosa. – o repreendeu.
Claude: E non sinto nada mesmo, hã. Esses beijos non foi nada mais que apenas beijos, hã.
Frazão: Esta bem, Claude me faz um favor raciocina comigo mon ami. 1º a Rosa te evita, 2º a Rosa pede tua ajuda com o cachorro dela, que morre e você está lá do lado 3º você cuidou da Rosa quando ela chorou pela lembrança da morte do filho, até dormiu com ela no apartamento dela pra selar o sono dela, 4º consolou a Rosa quando ela ficou sabendo da morte do pai, isso por que nem o Sergio conseguiu aclamá-la e 5º pra resumir tudo: Você me fica com essa cara de mó apaixonado só de falar ou ouvir o nome da Rosa. Ahh e 6º olha pra minha cara pra ver se está escrito na minha testa Idiota? – e ficou olhando para o amigo de cara fecha para ver a reação do amigo.
Claude: Non dá Frazon, non dá. – respondeu se sentando no sofá.
Frazão: Non dá Frazon, non dá. – imitou o amigo. – Não dá por causa daquela mulher? Claude passado é passado. Viva o presente, o agora, deixa o passado no seu devido lugar e espera que o amanhã vai ser melhor do que hoje, se você aproveitar as oportunidades. Acho que nessa história toda eu, Julia Regina e até a Terezinha não podemos fazer nada, quem tem que resolver isso são vocês dois, o empata Love são vocês mesmos. Agora só quero saber quem vai dar o primeiro passo? – perguntou deixando o amigo pensativo.
“Quem vai dar o primeiro passo, hã?”– pensou o Claude

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Fina, que saudade. (Cap. 27)

No dia seguinte, estava Rosa em frente do cortiço na companhia do Sergio e Julia Regina. Parada ali relembrando dos momentos vividos naquele cortiço, momentos felizes e outros tristes.
Julia Regina: Vamos Rosa, temos que entrar para o velório do seu pai. – a chamou.
Rosa apenas assentiu com a cabeça acompanhando os amigos ate a sua casa. Ao entrarem começaram os burburinhos dos vizinhos, pois não acreditavam que a filha do seu Giovanni fosse capaz de aparecer no velório do pai, não depois do que aconteceu.
Terezinha: Fina. – assim que avistou a irmã foi abraçar-la – Que saudade Fina. – disse chorosa.
Rosa apenas retribuiu o abraço da irmã com lagrimas nos olhos e chamando seu irmão caçula Dino pra também entrar nesse abraço. Ficaram os três abraçados e chorando, dona Amália permanecia ao lado do cachão apenas admirando a cena dos seus filhos. Sergio foi ao encontro de sua mãe, dona Joana e Julia Regina foi abraçar sua madrinha dona Amália.
Amália: Como ela está Julia Regina? Como está a minha bambina?
Julia Regina: Se fazendo de forte. Chorou muito, mais sei que ainda não chorou tudo.
Amália apenas olhou para Julia Regina, confirmando que iria apoiar a filha nesse momento.
Dino: Pensei que você não ia vir Fina. – desabafou secando as lagrimas da irmã.
Rosa: Não Dino eu jamais deixaria de vir, papai foi duro comigo mais ele é meu pai. – retribuiu o carinho do irmão.
Terezinha: Sentir tanto a sua falta Fina; precisei muito de você e você não estava aqui pra me ajudar. – disse abraçada a irmã.
Rosa: Me perdoe Terezinha. Mais a vida nem sempre é como queremos.
Nisso dona Amália se aproxima aos poucos dos filhos, pois ela se sentia culpada de não ter conseguido impedir o que seu marido fizera com sua filha. Rosa ao ver a mãe apenas lhe estendeu os braços pedindo assim um abraço de sua mãe.
Amália: Ôoo minha filha, me perdoe pelo que seu pai te fez e eu não fui capaz de impedir. – pediu chorosa.
Rosa: Tudo bem mamãe, a senhora não teve culpa, papai apenas fez o que pra ele foi uma afronta da minha parte. Eu não o culpo por nada que me aconteceu foi escolhas que fiz e eu sim que sou culpada por tudo que me aconteceu. – segurando o choro
Amália: Não se culpe minha filha. Você não podia imaginar que lhe ia acontecer tudo aquilo. – respondeu olhando nos olhos da filha.
Rosa: Ai mãe. – e se entregou ao choro no colo de sua mãe que há tempos sentia falta. (O colo do Claude podia muito bem consolá-la, mais colo de mãe não tem quem supere), conforme Rosa ia chorando dona Amália resolveu levá-la para o quarto para assim as duas ficarem longe dos olhares dos visinhos. Julia Regina ficou ao lado dos irmãos da Rosa para ajudá-los a receber os pêsames de quem chegava.
Enquanto isso no Rio.
Frazão: Há essa hora Rosa já deve estar na casa dela, com a mãe e os irmãos. - disse após olhar no relógio.
Claude: Ouí, Ouí. – lendo uns documentos, sem ao menos demonstrar para o amigo que estava preocupado, mais na verdade estava se roendo por dentro, pois queria ter ido junto com Rosa.
Frazão: Ouí, Ouí só isso que sabe dizer? Ouí, Ouí. – disse irritado com o amigo.
Claude: Ouí, Ouí. Frazon tem coisas mais importantes para me preocupar do que ficar preocupado com Rosa, hã. – respondeu sem olhar para o amigo. – Ela tem a família dela e os amigos, hã eles podem muito bem ajudá-la.
Frazão ia responder mais resolveu ficar quieto.
Frazão: Quer saber vou ligar para Julia Regina pra saber como esta a Rosa. – disse baixo, mais Claude pode ouvir.
Claude: O que foi que você falou? – sem entender.
Frazão: Nada não pensei alto. – se afastou e fez a ligação. – Alo Julia Regina?
Julia Regina: Oi Frazão.
Frazão: E ai como estão as coisas, chegaram bem?
Julia Regina: Sim, estamos aqui na casa dos pais da Rosa, mais precisamente no velório.
Frazão: O velho morreu mesmo? – perguntou rindo
Julia Regina: Frazão, que falta de sensibilidade. – o repreendeu.
Frazão: Ai desculpa, nem nessas horas eu paro com as minhas brincadeiras.
Julia Regina: To vendo.
Frazão: Mais e a Rosa como ela está? – preocupado.
Julia Regina: Ela está no quarto com a dona Amália. Caiu no choro de novo.
Frazão: A Rosa deve beber muita água para não ficar desidratada de tanto chorar. – risos – Mais falando serio dá uma força pra ela por mim e por Dr. Pedro também ele é outro que está preocupado com ela.
Julia Regina: Dou sim, mais e o Claude?
Frazão: Claude? Que Claude? Ah o francês tem coisas mais importantes para se preocupar, segundo ele. – disse isso olhando para o amigo, que permanecia concentrado nos documentos, mas atento a conversa.
Julia Regina: Sei imagino que essas coisas mais importantes são a própria Rosa.
Frazão: Também acho, essas coisas tão deixando ele muito ocupado que nem conversa direito comigo. Está ocupando muito a mente dele que não tem como ele relaxar.
Julia Regina: Ele esta ai do seu lado?
Frazão: Sim.
Julia Regina: E está escutando essa conversa curioso?
Frazão: Sim.
Julia Regina: Curiosidade mata sabia Frazão.
Frazão: Sabia tanto que vários gatos já morreram. E daqui a pouco mais um vai morrer. – disse rindo.
Julia Regina: Você vai fazer isso com ele Frazão, ele deve ta se remoendo por dentro pra saber como a Rosa está e você não vai falar nada.
Frazão: Não.
Julia Regina: Ele vai pegar o primeiro avião a vai vir pra cá.
Frazão: Vai não, não sou besta de deixar. Num merece uma coisa dessas.
Julia Regina: Bom você que sabe, deixa eu desligar que elas estão voltando, parece que a Rosa está mais calma. Colo de mãe é outra coisa.
Frazão: Colo de mãe... não tem colo que supere colo de mãe. Bom minha Diva cuida da minha outra Diva, por favor? – pediu
Julia Regina: Cuido sim, ela é diva mais antes de tudo é humana e acima de tudo mulher como qualquer outra. Beijos, depois eu te ligo de novo, pra te contar como foi o enterro.
Frazão: Ok. Beijos. Bye.
Ao desligar o telefone percebeu os olhares do francês em sua direção.
Frazão: O que foi? Gostou da peça foi? – perguntou dando uma volta para o amigo olhá-lo melhor.
Claude: Qui peça, hã? Ôoo Frazon você sabe muito bem que eu gosto é de mulher, hã. – respondeu irritado.
Frazão: Gosta é, não parece não. – disse se sentando na cadeira na frente do amigo.
Claude: Frazon – o repreendeu – E ai o que a Julia Regina falou da Rosa, hã? – perguntou querendo não demonstrar interesse.
Frazão: Ué não foi você mesmo que me falou que tinha coisas mais importantes para se preocupar do que se preocupar com a Rosa, então deixa que com a Rosa eu e o Dr. Pedro nós nos preocuparemos com ela e você se preocupa com essas coisas mais importantes. – disse para a irritação do amigo. – Bom deixa eu ir falar com o Dr. Pedro para que ele fique a par do que está acontecendo com a Rosa. – se levantou e foi em direção a porta.
Claude: Frazon. – o chamou antes dele sair - Você acha que Rosa vai superar mais essa tragédia, hã?
Frazão: Vai sim Claude. Por que você está me perguntando isso? – ainda na porta.
Claude: Non sei, non sei. – respondeu pensativo.
Frazão: Claude, a cada tragédia faz da Rosa uma pessoa mais forte, mais essas tragédias faz ela se fechar para a vida. O Amor mais precisamente. – e saiu da sala deixando o francês pensativo.
De volta a São Paulo.
Como previsto aquele mesmo dia com a chegada da filha mais velha, o Don Giovanni foi enterrado à tardezinha. No cemitério do bairro. Com muito choro e tristeza o patriarca da família Petroni foi enterrado. Ognuno ha il proprio tempo in questa vita, la mia giornata è finita. Così, godetevi questavita per tutto il tempo prima che sia troppo tardi.- Don Giovanni.”  (Todos tem o seu tempo nessa vida, a minha se acaba hoje. Portanto aproveitem todo o tempo dessa vida antes que seja tarde de mais. – Don Giovanni.)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vocês estão brincando Comigo (Cap. 26)


Tentaram em vão pensar por diversas vezes em como contar o ocorrido para Rosa. Enquanto os três temiam a reação dela, mais decididos a contar assim mesmo. Claude por sua vez pensava em como aquela noticia poderia afetar mais uma vez a vida da Rosa. Todos decidiram que era melhor contar para Rosa em Búzios em vez de chamá-la as pressas para o Rio. Mais quem faria isso? Dr. Pedro se prontificou em contar mais Claude se meteu no meio.
Claude: Non eu conto para a Rosa, hã. – decidido.
Pedro H: Dr. Claude me desculpe, mais o senhor mal conhece a Rosa para se meter num assunto tão delicado assim. – tentando proteger a amiga.
Claude não gostou desse comentário, pois sabia muito bem todos os sofrimentos daquela mulher. Tentou retrucar mais foi impedido pelo amigo Frazão. Sergio vendo aquela tensão; se intrometeu dizendo que ele contaria a amiga. Perguntou como faria para ir até lá o que Claude se prontificou a levá-lo. Frazão como bom amigo que era também foi para uma eventualidade necessidade.
Durante o caminho Claude conversava com Sergio para entender o ocorrido e se preparar para o encontro com a Rosa. Frazão durante o trajeto até Búzios permaneceu quieto mais percebeu a preocupação do amigo. “Só Rosa consegue fazer isso com ele, nem aquela mulher conseguiu um fio de preocupação do meu amigo” – pensou.
Ao chegarem em Búzios, Claude como já tinha um conhecimento sobre os hábitos dela naquela cidade foi direto para a praia exatamente no ponto onde ela ia. Ao chegarem no local Rosa não estava.
Sergio: Cadê ela? Não é melhor irmos direto à casa do Dr. Pedro? – sugeriu.
Frazão: É melhor falarmos com ela aqui, assim não sentirá um baque tão forte se estivesse em casa. – afirmou.
Sergio: Então cadê ela? – preocupado.
Claude: Calma, hã. Daqui a pouco ela aparece, hã. – disse isso olhando no relógio. – Ela sempre vem a praia as 3hs. Ainda falta 15 minutos, hã. – tranqüilizou o Sergio.
Frazão: Conhece todos os horários da moça, Claude. Você sempre vinha aqui a essa hora para esperá-la? 
Claude apenas olhou o amigo pelo retrovisor o repreendendo pelo olhar.
Frazão: Ta bom não falo mais nada. – disse segurando o riso.
Sergio que escutava a conversa não entendia nada. Esperam os 15 minutos e nada da Rosa aparecer; Sergio ficou preocupado, pois essa noticia não poderia demorar muito a ser dada. Claude começou a ficar preocupado. Frazão resolveu agilizar um pouco as coisa, ligou para casa do Dr. Pedro para saber se ela estava em casa e descobriu que ela já havia saído. Então esperaram mais um pouco até que ela apareceu, como sempre fazia se sentou no mesmo coqueiro. Todos saíram do carro e se aproximaram dela. Ao avistar o Frazão Rosa se alegrou, pois da ultima vez que o viu foi uma alegria, pelos altos papos. Ao ver Sergio se alegrou, pois há tempos não via o amigo, o cumprimentou com alegria e choro pela saudade. Pois quando ficou grávida ficou na casa dele mais a mãe dona Joana. Sergio a abraçou com alegria de ver a amiga de novo. Mais ao ver Claude  ela não gostou e retrucou.
Rosa: Frazão o que o Claude está fazendo aqui? – perguntou irritada.
Frazão: Ele apenas nos trouxe Rosa. – disse serio.
Rosa ao olhá-lo percebeu que ele estava muito serio para apenas uma visita de amigos, foi onde percebeu nas faces dos seus dois amigos que Sergio não viera de São Paulo apenas para lhe ver.
Rosa: Sergio?
Sergio: Fina. – disse com os olhos cheios de lagrimas.
Rosa: O que foi que aconteceu Sergio? Me fala. – aflita procurava em seus olhos entender o que estava acontecendo.
Frazão não agüentou e se afastou para não chorar na frente da amiga. Sergio também não estava agüentando, mais permanecia na frente dela. O único que permanecia firme era o Claude, poderia até ser insensibilidade da parte dele mais ele sabia o que estava por vir e ele precisava ser forte.
Sergio: Fina, o seu pai.
Rosa: O que qui tem papai?
Sergio: Fina seu pai estava doente. Estava internado. – tentava dar as noticias aos poucos para não dar a noticia de uma vez.
Rosa: O que qui tem o meu pai Sergio? – perguntou alterando a voz.
Sergio: Fina.
Rosa: Para de me chamar de Fina; Sergio. Anda me fala o que aconteceu com o meu pai?
Sergio tinha medo de contar o que tinha acontecido e ao perceber a relutância do rapaz Claude aproximou para dar a noticia mais Rosa não deixou.
Rosa: Não Claude, quem vai me contar o que aconteceu é o Sergio. Fala Sergio. – sacudia do amigo.
Sergio sem ação apenas abraçou a amiga e chorando disse.
Sergio: Seu pai faleceu essa manhã Fina. O Don Giovanni morreu. – disse isso nos braços da amiga.
Rosa: Você ta brincando comigo, Sergio. Meu pai é um turrão, forte ele não morreria assim tão fácil. Seria muito mais fácil a gente morrer primeiro do que ele. Sergio você está brincando comigo não está.
Sergio: Não dá pra brincar com uma coisa seria dessas, Fina. – disse a olhando nos olhos.
Rosa: Não - disse rindo – Vocês estão brincando comigo. Frazão fala que vocês estão brincando comigo.
O que teve uma resposta negativa do amigo com os olhos cheios de água. Nisso ela olha para o Claude buscando nele a ultima esperança de que tudo aquilo se tratava de uma brincadeira. Como Claude permaneceu serio apenas lhe estendendo os braços, a chamando para se entregar ao choro, Rosa se viu mais uma vez enfrentando uma seria situação “A morte do seu Pai”, ele não podia ser uns dos melhores pais para ela mais era o único pai que ela tinha. Ao ter a sensação de vazio se entregou nos braços do Claude chorando ali da mesma forma que das outras vezes. Aqueles braços e colo que já sabia muito bem em como confortá-la, Claude simplesmente a abraçou forte e a segurou para que ela não cai-se. Sergio e Frazão ficaram de lado esperando Rosa expressar toda aquela dor. Claude compartilhava aquela dor com da Rosa. Mais dessa vez seu choro foi mais contido, pois o que ele podia fazer por ela era apenas lhe dar apoio. Rosa chorava, mais queria ir ver a mãe e os irmãos. Enxugando as lagrimas de sua face Rosa decidiu viajar naquele dia mesmo para São Paulo. Ao se afastar do Claude lhe olhou nos olhos e sentiu um arrepio na espinha. Claude não lhe realçava nenhuma expressão, apenas permanecia serio, o que deixou Rosa confusa. A levaram para a casa do Dr. Pedro para ela pegar suas coisa e voltarem para o Rio. Claude dirigia, Frazão estava ao seu lado e Sergio e Rosa no banco traseiro. Os dois conversavam sobre como tudo aconteceu. Claude e Frazão permaneciam quietos apenas escutando a conversa, Frazão pediu permissão do Claude e de todos no carro para colocar uma musica no carro para aliviar um pouco a tensão. As musicas foram tocando até que tocou a musica da Ana Carolina – Nada pra Mim. Rosa ao ouvir essa musica gostou da melodia, mais não prestou atenção na letra, assim que ela terminou pediu que Frazão volta-se a musica para ela entender a letra. Ao prestar atenção na letra se lembrou daquele bilhete que recebeu.
“Eu! Não vim aqui Pra entender ou explicar Nem pedir nada prá mim Não quero nada prá mim... Eu! Vim pelo que sei E pelo que sei Você gosta de mim É por isso que eu vim...” Ao se dar conta que Claude sempre soube onde ela estava, teve vontade esganar ele ali mesmo, mais só teve como resposta um olhar dele pelo retrovisor, um olhar confuso e frio ao mesmo tempo, mais sem deixar a ternura de lado. Com aquele olhar Rosa não soube discernir o que estava sentindo, sim acabara de perder o pai, mais em relação ao Claude não soube decifrar aquele sentimento, confusa com os seus sentimentos e pela noticia do pai voltou a chorar e dessa vez foi no colo do amigo Sergio. Sergio era amigo mais aquele colo não era a mesma coisa que o colo do Claude, constatou Rosa. Como Rosa voltou a chorar Claude dirigia mais ficava atento a ela, sempre a olhava pelo retrovisor para ver se ela parava de chorar. Frazão chamava atenção do amigo de volta para a estrada. Mais Frazão sabia que não seria por muito tempo, até que resolveu se precaver.
Frazão: Eu prometi pra mim mesmo que eu não faria isso, mais não consigo tenho um coração mole demais. – se repreendeu, Claude e nem Sergio entenderam – Claude para o carro. – pediu
Claude: O que foi Frazon, hã. O que foi? – perguntou sem entender.
Frazão: Anda Claude para o carro. – repetiu, que dessa vez foi atendido. – Sergio passa pra frente e você Claude vai lá pra trás ficar com a Rosa. – ordenou.
Claude: Hã ta ficando maluco Frazon, o que foi que te deu comeu titica de galinha foi?
Frazão: Não, estou apenas protegendo as nossas vidas, anda passa pra trás. Com a Rosa chorando desse jeito você não vai prestar atenção na estrada e vai acabar batendo. Anda Claude vai ficar com a Rosa, só você consegue consolar ela. Desde que ela voltou a chorar ela não diminuiu o choro, com você ela vai parar rapindinho. Desculpa ai Sergio nada contra o seu colo, mais o Claude acostumou mal a Rosa. Anda Claude. – impaciente.
Claude: Ouí, Ouí já estou indo hã. – disse isso e saiu do carro e entrando atrás, Frazão deu a volta e assumiu o volante e Sergio passou para frente, ficando assim Claude e Rosa atrás. Rosa com a aproximação do Claude caiu mais uma vez no choro compulsivo, pois não o queria tão perto e mesmo assim queria que ele ficasse do seu lado. Deitou em seu colo e pegou os braços dele e se envolveu neles como uma proteção para todas as tristezas que sentia. Claude por sua vez a aconchegou em seus braços, como ela queria que ele fizesse.
Sergio: Ela continua chorando, essa troca não resolveu nada. – falou no ouvido do Frazão para que apenas ele escuta-se.
Frazão: Presta atenção no ritmo do choro dela que você vai ver que ela ta parando. – respondeu da mesma maneira.
E foi o que Sergio fez, prestou atenção no ritmo do choro da amiga e constatou ela realmente estava parando de chorar. Olhou para cara do Claude para entender tudo aquilo mais Claude só olhava para Rosa. Nisso Olhou para o Frazão e deu um sorriso ao constatar que ele estava certo. Seguiram todos o resto da viagem quietos, Rosa caiu no sono no colo do francês, ele por sua vez acariciava seus cabelos e o rosto enxugando as lagrimas que molhavam seu rosto. Claude não queria aceitar mais não tinha como negar, olhou para o amigo pelo retrovisor como que pedindo para ele disser que aquele sentimento não estava voltando em seu coração, o que recebeu um simples sorriso do amigo como se dissesse “É Francês você realmente está apaixonado pela Rosa” O que ele não pode deixar de constatar ao olhar para Rosa dormindo em seus braços. “Eu estou apaixonado pela Rosa, mon Dieu... Ela conseguiu acender de novo essa chama a tanto tempo adormecida em meu peito” – pensou. Mais ele estava decidido ela teria que provar que também o amava.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Búzios? Búzios? (Cap. 25)


Dias e dias se passando e eles continuavam cada um em seu canto. Ela em Búzios e ele no Rio. Mais tinham a sensação de estar tão próximos um do outro.
Rosa por mais que estivesse gostando da sua estadia em Búzios não podia negar a falta que o trabalho lhe fazia, sempre que podia pedia para o Dr. Pedro lhe mandar projetos novos para fazer, ocupando assim o seu tempo vago. Mais sempre saia para espairecer as idéias, aproveitava tanto o dia como a noite. Mais sempre com a mesma sensação de estar sendo vigiada.
No escritório tudo corria a mil maravilhas tudo dando certo, o casal Smith sempre acompanhava o andamento do projeto, pois fizeram um investimento alto, precisava de fiscalização segundo a Sra. Smith.
Claude por sua vez demonstrava satisfação por seu projeto estar se tornando realidade, acompanhava as construções das casas de perto como o engenheiro responsável.
Frazão continuava de olho no amigo, pois desconfiava que o amigo estivera aprontando algo mais não sabia o que, até que numa determinada situação acabou descobrindo. Claude lhe avisou que ia passar no terreno para fiscalizar a construção – isso era de manhã – mais Frazão se esqueceu de pedir o amigo antes de sua saída que ele assina-se alguns documentos e decidiu ir atrás dele para lhe pedir as assinaturas.
Conseguiu alcançar o carro do amigo mais ao perceber que aquele não era o trajeto do terreno decidiu seguir o amigo para descobrir do que se tratava: Agora que eu te pego Francês, tem semanas que você some sem mais nem menos. O que você está aprontando francês?” Se perguntava durante o trajeto, até se dar conta do destino que o amigo ia: “Búzios, você vem pra Búzios?” – se perguntou sem entender – “Mais espera um pouco, Búzios? Búzios? Eu não acredito. – se perguntava até que lembrou – “A Rosa está aqui em Búzios. Mais o que esta acontecendo afinal?” – querendo entender. Nisso viu que Rosa estava na praia sentada à beira da praia tomando uma água de coco e Claude havia parado o carro no acostamento. Então que disser que o Claude vem para Búzios atrás da Rosa apenas para vê-la? Esse meu amigo esta brincando com fogo.” – pensou em seu carro que também estava a metros dali – Falando em brincar eu vou brincar um pouquinho. Mais Claude essa você me paga.” – num momento de lucidez se perguntou “Mais como foi que ele descobriu que a Rosa estava aqui em Búzios?” – querendo entender.
Nisso saiu do carro e foi em direção da amiga que estava pensativa.
Frazão: Minha Diva. – a chamou tirando de seus pensamentos.
Rosa: Frazão? O que você esta fazendo aqui? – perguntou surpresa.
Frazão: Vim te ver, por que não posso? – perguntou lhe dando um beijo em sua mão.
Rosa: Poder pode mais depende do seu objetivo com essa sua visita, pois se veio a pedido do seu amigo pode dar meia volta. – respondeu até que se lembrou de um pequeno detalhe – Como você sabia que eu estava aqui? – curiosa.
Frazão: A Julia Regina me contou. – disse se sentando ao seu lado.
Rosa: Se ela te contou o Claude também sabe que eu estou aqui. – disse irritada – Eu pedi pra Julia Regina não contar nada.
Frazão: Ela não vai te ajudar Rosa. – fazendo a amiga se lembrar dessas palavras proferidas pela Julia Regina – E eu não contei para o Claude, também não vou ajudá-lo. Melhor não vou ajudar ninguém, vocês que se virem. Bom vim te ver para saber como você está?
Rosa: O Claude não sabe que eu estou aqui, Frazão? – perguntou para ter certeza.
Frazão: Não ele não sabe que você esta aqui. – disse isso olhando em direção do amigo que estava em seu carro.
Rosa: Que bom. – disse isso aliviada, mais no fundo não entendia o por que sempre se sentia vigiada.
Claude que estava no carro ficou espantado ao ver seu amigo em Búzios. Ficou no carro se escondendo para que o amigo não lhe visse, sem ao menos desconfiar que Frazão lhe seguira até ali.
Rosa e Frazão conversava animadamente, rindo e gesticulando. Até que Frazão resolverá dar uma volta na cidade na companhia da amiga, saindo assim da visão do amigo, Claude por sua vez se sentiu tentado seguir os dois mais resolveu ir embora. Frazão permaneceu ali por mais algumas horas e depois também voltou ao Rio.
Ao chegarem ao escritório - Claude primeiro e Frazão momentos depois – Frazão já foi logo procurando o amigo para assinar os tais documentos.
Frazão: Até que enfim eu te achei. Onde foi que você se meteu Claude. Te procurei La no terreno e você não foi pra lá como me falou. Onde você foi Claude? – perguntou como se nada aconteceu.
Claude: Você foi La no terreno, hã? – curioso, também tentava disfarçar.
Frazão: Fui e você não estava lá. Onde você estava Claude? – persistiu.
Claude: Eu fui pra casa hã. Esqueci alguns documentos em casa, foi isso, hã. – disfarçando.
Frazão: Na sua casa você não estava por que eu fui lá e não te achei. – cercava o amigo. – Por que ligar não adianta néh a Dadí te acoberta em tudo então eu fui ver com os meus próprios olhos se você estava em casa e não estava. – finalizando deixando o amigo sem escapatória.
Claude: Frazon me deixa hã, eu fui pra China, Japon onde você non pudesse me encher a minha cabeça, hã agora me dá licença que tenho que analisar esses documentos antes de ir embora. – respondeu se esquivando da resposta.
Frazão: Eu ainda te pego na esquina Claude, eu ainda te pego na esquina. – disse isso e saiu.
Claude tentava entender como Frazão fizera tudo isso sendo que ele também foi para Búzios. Frazão assim que saiu da sala ligou para Julia Regina contando o que descobriu ela ficou animada mais se negou a ajudar a amiga: “Eles que se entendam sozinhos eu não vou fazer nada e nem você em Frazão.”
Mais alguns dias se passaram.
Claude dessa vez parou de ir a Búzios, pois desconfiava que Frazão o estava vigiando. O que não deixava de ser verdade Frazão não deixava o amigo sozinho, sempre perguntava onde ele ia e se pudesse queria ir junto.
Claude: O Frazon daqui a pouco você vai querer me acompanhar até no banheiro, hã. Larga do meu pé Frazon. – disse irritado.
Frazão: Não seja ingrato mon ami, estou apenas lhe fazendo companhia estou te achando tão sozinho por isso que não largo do seu pé. – disse rindo e dando um abraço no amigo, o que não foi do agrado do francês.
Ao saírem da sala depararam com um rapaz bem afeiçoado.
Sergio: Gostaria de falar com a Serafina Rosa Petroni, por favor. – pediu a Silvia.
Silvia: Ela não se encontra no escritório no momento, pode deixar um recado que eu passo para ela.
Sergio: Ela não está? – perguntou nervoso, pois era urgente – Então me chama o Dr. Pedro Henrique Schineider, por favor, fala que é Sergio de São Paulo ele vai se lembrar.
Silvia: Sim eu vou avisá-lo que o senhor está aqui. – disse já ligando para o patrão.
Claude ao ver Sergio ficou curioso.
Claude: Quem será ele Frazon? – disse apontando para o rapaz.
Frazão: Deve ser um amigo, namorado sei lá, vai saber. – percebendo a curiosidade do amigo.
Claude: Amigo sim, namorado non, se fosse namorado saberia que ela está em Búzios e non aqui no escritório. – falou sem pensar.
Frazão: Te peguei Claude, Te peguei. Desde quando você sabe que Rosa esta em Búzios? – alegre pela falha do amigo.
Claude: Frazon, me esquece agora eu quero saber o que esse cara quer com Rosa, hã.
Nisso Dr. Pedro vem atender Sergio na maior intimidade deixando Claude cada vez mais curioso, até que se aproximou para saber o que estava acontecendo.
Claude: Dr. Pedro. Quem é esse rapaz? – curioso mais demonstrava simpatia.
Pedro H: Esse é Sergio um amigo de Rosa de infância. – respondeu.
Claude: Prazer, eu sou Claude Antoine Geraldi. – se apresentou estendendo a mão para ele. – E esse é o meu amigo Frazon.
Sergio: Prazer, eu sou Sergio. – correspondendo o aperto de mão dos dois – Dr. Pedro eu preciso muito falar com a Rosa onde ela está?
Pedro H: Vamos até a minha sala para conversarmos melhor. – lhe indicando o caminho.
Claude: Também posso ir, Sergio ou é assunto particular? – perguntou pois queria entender essa visita tão inesperada.
Sergio: Se o senhor puder me ajudar, pode sim.
Claude: Ouí, Ouí, enton vamos, hã. – disse acompanhando os dois, mais Frazão lhe puxou pelo braço.
Frazão: Claude o que te deu, você esta se metendo num assunto que não é do seu interesse. – querendo entender.
Claude: Frazon vai ficar ai me atrapalhando ou vai me ajudar a descobrir quem é esse sujeito? – perguntou saindo em direção a sala do Dr. Pedro com o amigo a tira colo.
Pedro H: Então Sergio o que aconteceu para você vir ao Rio de Janeiro atrás da Rosa? – perguntou se sentando na cadeira e oferecendo a cadeira sua frente para Sergio sentar.
Sergio: Eu preciso falar com Rosa é urgente. – respondeu se sentando e sendo acompanhado pro Claude. Frazão permaneceu em pé.
Claude: O que é de ton urgente assim?
Sergio: Onde a Rosa está? – persistiu.
Dr. Pedro ia responder mais se lembrou do pedido da sua funcionaria de não falar para o Claude e se refreou.
Frazão: Pode falar Dr. Pedro o Claude já sabe, agora não me pergunte como, pois eu não sei como ele descobriu. – respondeu ao Dr. Pedro o deixando confuso.
Pedro H: Depois conversamos sobre isso Dr. Claude.
Claude: Ouí, Ouí.
Pedro H: Sergio a Rosa está em Búzios passando uma estadia em minha casa, por que o que foi que aconteceu?
Nisso Sergio respondeu o motivo da urgência, para falar com sua amiga. Deixando todos apavorados pela reação que Rosa poderia ter com a noticia. Preocupados com isso tentavam achar uma maneira de contar isso para ela sem que ela sofresse tanto, mais como se a noticia não era boa?

Pra onde esse francês foi? (Cap. 24)


Semanas se passaram desde que Rosa foi para Búzios. Na empresa tudo corria bem, os projetos das casas populares já estava em andamento, ainda mais com a ajuda dos investidores que Claude conseguiu, um casal americano que encantados com o projeto do francês resolveu entrar em sociedade com ele e com o Dr. Schineider. Claude volta e meia se lembrava dos momentos que viveu com Rosa, mais estava decidido a se dedicar ao trabalho. Frazão e Julia Regina estavam irritados pelos amigos que não davam chance para o amor. Rosa por mais que estivesse em Búzios estava a par de toda a evolução do projeto por meio da Silvia que lhe enviava os documentos que necessitava de suas assinaturas e por meio do Dr. Pedro que sempre ligava para saber como estava a sua estadia em sua casa. Como Búzios é uma cidade praiana Rosa sempre aproveitava os momentos de folga e dava uma volta na praia para se exercitar, para ler ou apenas ver a paisagem.
Numa determinada conversa do Frazão e da Julia Regina.
Frazão: Julia Regina, meu amor onde a Rosa está? Me fala que eu não agüento mais de tanta curiosidade. – perguntou curioso.
Julia Regina: Pra que? Pra você falar por Claude. Não obrigada, não vou ajudar a Rosa. – respondeu irritada.
Frazão: E quem disse que eu vou contar pra ele, é só uma curiosidade. – tentou convencê-la.
Julia Regina: Esse é irmão desse. – disse abrindo o olho.
Frazão: Ta e se eu contar o que vai adiantar o Claude, também é outro idiota que não faz nada para mudar essa situação. – desabafou.
Julia Regina: Então estamos quites. Somos amigos de dois idiotas. Como a Rosa pode ser tão radical a esse ponto, foi o que dois, três beijos pra ela fazer isso, sair de circulação só por que não quer se apaixonar, me desculpe mais o amor não escolhe: Quem, Cor, Sexo e Momento ele simplesmente aparece e pronto.
Frazão: Concordo. O amor aparece quando a gente menos espera. – disse a olhando com ternura como se tivesse descobrindo aquele sentimento por ela, mais Julia Regina não percebe.
Julia Regina: Ai a minha grande amiga de infância que com medo desse amor, por que não quer se entregar de novo por amor por causo do idiota do Robson me vai pra Búzios. – disse sem pensar – Frazão se você me contar isso pro Claude eu sou capaz de te matar. – disse irritada após se dar conta da besteira do que tinha feito.
Frazão: Tudo bem não vou contar por Claude, ele também não merece saber. Mais me conta onde ela estar? – curioso.
Julia Regina começou a contar o que sabia, mais uma coisa eles não contavam como Julia Regina foi visitar Frazão na empresa foram para a sala dele conversar, sala esta que também era do francês. Claude ao voltar depois de uma rápida saída se deparou com os dois na sala, mais eles não perceberam a presença dele. Claude ia saindo para deixar os dois mais a vontade quando notou que a conversa se tratava dele e da Rosa, assim acabou descobrindo onde Rosa se encontrava.
Claude: Enton ela esta em Búzios, hã. – pensou – Mais do que me adianta saber onde ela está se isso non me interessa, hã? – repreendeu-se em pensamento.
Trabalhou durante o resto do dia tentando se concentrar, mais não conseguia pela informação que descobriu. Julia Regina já havia indo embora, sem ao menos cumprimentar o francês pela raiva que sentia dele e da Rosa. Frazão percebeu a inquietação e a falta de concentração do amigo, lhe perguntava o que aconteceu mais sempre recebia como resposta: Non foi nada non Frazon, vamos trabalhar hã.” Frazão como é esperto não se deu como satisfeito, sabia que o amigo estava escondendo algo.
Durante os dias decorrentes, Claude demonstrava cada vez mais inquietação. Até a Sra. Smith percebeu isso no francês achou estranho mais procurou não se meter. Mais numa determinada reunião o casal Smith perguntaram da arquiteta responsável pelo projeto, pois queria dar os parabéns pelo trabalho muito bem feito. Claude só de ouvir o nome da Rosa, suas lembranças voltaram em sua mente como um filme de época. Frazão tentou chamar a atenção do amigo, pois ele deixar transparecer o desinteresse peã reunião e que sua mente estava longe. Até que a Sra. Smith resolveu perguntar.
Elizabete: Está tudo bem com o senhor Dr. Claude?
Claude: Ouí, Ouí.
Elizabete: Sorry, mais o senhor está ton perdido em sus pensamentos. Aconteceu alguma coisa?
Claude: Non, non aconteceu nada, hã. – tentando finalizar a conversa.
Jonh: Isso me parece Love my Darling, isso me parece amor. Pois podemos ver um certo brilho em sus olhos.
Elizabete: Yes, Yes, Dr. Claude o senhor estar apaixonado?
Claude: Apaixonado eu, non, non. – retrucou – Se os senhores me dão licença eu vou para a minha sala por que estou com uma dor de cabeça, Frazon será o meu representante nessa reunião, hã. Com licença. – saiu da sala e foi em direção a sua mais no meio do caminho decidiu tomar outro rumo. Minutos depois Frazão foi ao encontro do amigo em sua sala o que não encontrou. Ao perguntar a Jante onde estava seu amigo recebeu como resposta que o deixou curioso: O Dr. Claude saiu há alguns minutos, me parecia muito apreçado, nem me disse onde ia”. O que Frazão não pode deixar de se perguntar: Pra onde esse francês foi?
Algumas horas depois em um determinado lugar.
Rosa como em todas as tarde fazia, foi dar uma volta na praia. Dessa vez resolveu ler um livro. Ao sair da casa onde estava foi caminhando até a praia o que não era muito longe. Caminhava tranquilamente na cidade até chegar ao seu destino, ao chegar a praia se sentou debaixo de um coqueiro para aproveitar a sombra e sentir a brisa do mar em seu rosto. Uma coisa Rosa não podia deixar de reparar, tinha a sensação de que estava sendo seguida, durante todo o seu trajeto percebera isso, mais não via nenhum rosto conhecido então achava que era loucura de sua cabeça. Mais a alguns metros dali. Estava Claude dentro do carro, vigiando cada passo que Rosa dera desde que saiu da casa do Dr. Pedro. Não resistira desse impulso, durante todo o trajeto até Búzios repetia a si mesmo: Eu só posso estar louco, hã para ir atrás daquela louca? Mais dava continuidade a sua decisão. Como escutou Julia Regina fala onde Rosa se encontrava foi direto para casa do Dr. Pedro, pedia informações dos moradores para se localizar e encontrar a tal casa. Assim que achou ficou alguns minutos esperando até que Rosa saiu. Enquanto ficava no carro, observando Rosa tentava entender seus sentimentos e tentava de toda forma negar que aquilo era amor. As horas foram passando e ficavam cada um em seu canto; Rosa lendo seu livro com a sensação de está sem vigiada e Claude no carro só olhando para sua Rosa. Até que resolveu fazer uma delicadeza presenteando com um bilhete que nele estava escrito: Eu! Não vim aqui Pra entender ou explicar Nem pedir nada prá mim Não quero nada prá mim... Eu! Vim pelo que sei E pelo que sei Você gosta de mim É por isso que eu vim... Ana Carolina – Nada Pra Mim. Esse bilhete fora entregue por um menino. O que despertou interesse de Rosa para descobrir quem havia lhe mandado esse bilhete, mais ao procurar a única coisa que conseguiu ver foi um carro que acabará de sair. Não, ele não faria isso pensou.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Não faz isso comigo (Cap. 23)


Rosa já se encontrava deitada em sua cama, iniciando o caminho de encontro ao sono. Quando foi despertada pela persistência da campainha que não parava de tocar. Ela imaginou que estava delirando mais ao notar que isso não era fruto de sua imaginação começou a pensar: O que aconteceu? Será que é Julia Regina, pois só ela tem livre aceso para subir. O que será que Frazão fez com a minha amiga? – pensava nisso enquanto caminhava em direção a porta. Ao abri-la para seu espanto.
Rosa: Claude? – surpresa – O que faz aqui? Como o porteiro te deixou subir?
Claude se encontrava na solera da porta ofegante como se acabes-se de subir uma montanha em poucos minutos pela pressa em vê-la. Retomando o fôlego que lhe faltara minutos antes, entrou no apartamento mesmo sem ser convidado e a puxou pela cintura como modo de não deixá-la escapar de suas intenções. A olhando fundo nos olhos lhe respondeu.
Claude: Sim sou eu, hã. Estou aqui por que non agüento mais ficar longe de você cherry e o porteiro ele non foi capaz de impedir um louco apaixonado, hã. – disse de maneira sedutora.
Rosa: Claude você ta louco mais não apaixonado. Me larga. – disse tentando sair dos braços do francês – Claude... – essa frase foi impedia de ser completada pela rapidez do francês em calar a moça.
Claude a beijou com desejo e paixão, a dominou pela sua força mais ao mesmo tempo delicada, ela por sua vez tentava se livrar desses braços que lhe prendia mais Claude a segurava de forma que por mais que ela quisesse se afastar acabava se aproximando cada vez mais. Ele a dominava pela cintura e pela nuca, durante o beijo Rosa correspondia mais se negava pelo tal ato, mais seu desejo com cada segundo de insistência do francês se tornava cada vez mais forte, ofegantes pelo ardor do beijo Claude passou a beijá-la no pescoço, depositando ali seus beijos quentes pelo desejo, enquanto pedia. – Non resista Rosa, hã. Eu sinto que você também quer cherry, hã. Se entrega pra mim Rosa. – Rosa se negava a se entregar, mais Claude passou a apelar para os sinais do corpo dela. Como estavam na sala, Claude fechou a porta atrás de si com os pés. E de encontro com a mesa da sala recostou Rosa sobre ela, ficando assim com total controle sobre ela, a segurando pela nuca, distribuía beijos em toda sua pele. Beijava sua boca com ânsia, deixando rastro de desejo por seu pescoço, ombros e colo. Com uma das mãos livres, fazia caricias pelo seu corpo, Rosa apenas trajava um delicado vestido de seda na cor vermelha com rendas na altura das coxas. Com os beijos distribuídos na região do colo esse pequeno pedaço de tecido fino já se encontrava com a mesa. Rosa por estar recostada a mesa se segurava em Claude como apoio para não cair para trás. Já não estava tão resistente quanto ao começo. Delicadamente Claude distribuía caricias em cada parte do corpo de Rosa, até chegar ao ponto ápice. Devido a essas caricias Rosa se via totalmente entregue a ele, mais ele queria ter certeza. – Enton Rosa, vai resistir ou se entregará a mim, hã? – falou isso olhando em seus olhos e teve como resposta – Começou agora termina – disse ofegante. Com essa permissão a pegou no colo e a levou para o quarto sem ao menos deixa de beijá-la. A deitou em sua cama e se pos sobre ela, com total correspondência de ambos se beijavam com mais ardor do que antes, dominados pelos seus desejos, estavam totalmente entregues. Claude continuava com os mesmos atos de beijos e caricias, Rosa se via extasiada pelo desejo que dominava seu corpo como anos não sentia. No ponto alto dessa relação intima aconteceu algo que para a vista de todos é uma desgraça. Um inesperado clarão adentrou em seu quarto, era Julia Regina que acabara de abrir as cortinas de seu quarto deixando a luz do sol entra pela janela. Rosa ao ver aquela cena não acreditou que tudo aquilo não passara de um sonho.
Rosa: Não... Não... Não faz isso comigo. – disse tampando a cara com o travesseiro – Pow Julia Regina você me acordou na melhor parte do meu sonho. Fecha essa cortina que eu quero voltar pra ele. – disse irritada.
Julia Regina: Sinto te informar que não dá pra voltar ao mesmo sonho. – disse rindo mais curiosa.
Rosa: Por que, você está aqui a essa hora? – disse jogando o travesseiro na amiga – Não era pra você está La com o Frazão. Ai Julia Regina sua má. – se sentou na cama e cruzou os braços, zangada.
Julia Regina: Que sonho foi esse que tava tão bom, que você não queria que acabasse? – curiosa.
Rosa: Não te interessa. Poxa você podia ter demorado só mais um pouco. Eu tava na melhor parte, por mais que tava sonhando mais estava tão bom.
Julia Regina: Pelo visto só pode ser o que eu to pensando. Você tava sonhando com o francês Rosa? – perguntou tentando segurar o riso.
Rosa apenas olhou a amiga que denunciou a própria resposta. Julia Regina não conseguia mais segurar o riso e completou.
Julia Regina: Me desculpa Rosa, não queria estragar esse seu sonho lindo, mais te digo uma coisa é muito melhor pele à pela, carne à carne, boca à boca do que no sono.
Rosa: Eu sei. – Rosa ficou quieta por uns minutos e resolveu tomar um banho frio. Durante o banho refletiu sobre o sonho e se lembrou da musica da Carla Bruni e tomou uma decisão. Ao sair do banho Julia Regina lhe chamou na sala dizendo que estava esperando para o café da manhã que havia preparado. Ao se sentar à mesa comunicou a sua amiga o que resolveu fazer. Julia Regina achou que Rosa enlouqueceu e que não apoiava aquela atitude da amiga, mais Rosa estava decidida.
Rosa o chegar ao trabalho pediu para que o Dr. Pedro pudesse recebê-la . O que foi prontamente atendida.
Rosa: Então é isso que eu quero Dr. Pedro. – disse enfática.
Pedro H: Tem mesmo certeza disso? – perguntou para confirmar.
Rosa: Sim.
Pedro H: Então ta, posso te sugerir uma coisa?
Rosa: Pode, claro que pode.
Pedro H: Por que você não vai para Búzios ficar na minha casa?
Rosa: Não, que isso é muito atrevimento da minha parte.
Pedro H: Rosa me faça o favor néh, querida você sabe muito bem que não é atrevimento nenhum. – a repreendeu.
Rosa: Tudo bem eu fico lá. Mais por favor Pedro não conte a ninguém que estou lá.
Pedro H: Tudo bem não conto, mais você vai conversa com o Claude?
Rosa: Não sei.
Nisso Claude entra na sala todo alegre trazendo uma noticia dos investidores, ao perceber o incomodo da Rosa desmanchou o sorriso do rosto e lhe perguntou.
Claude: O que aconteceu, hã? Eston todos sérios. – curioso.
Pedro H: Isso quem pode ter responder é a Rosa, então me dá licença. – e saiu da sala deixando os dois as sós.
Claude: Enton Rosa o que foi, hã?
Rosa se afastou e pensativa pensou logo em abri o jogo.
Rosa: Claude, estou cortando o mal pela raiz. – respondeu seria.
Claude: Como assim, hã? – sem entender.
Rosa: Depois do que aconteceu ontem resolvi me afastar definitivamente de você, vou passar uma temporada fora, só volto quando a associação das duas empresas acabarem. – respondeu.
Claude: O que foi que aconteceu Rosa, para você querer cortar um mal pela raiz, non entendo isso. – confuso
Rosa: Simples não quero me envolver com um Homem que não gosta de compromissos sérios e que não leve o mor a serio. Ontem te disse que não entendia como você era capaz de mexer comigo e por causa disso estou tomando uma decisão de me proteger não quero me aproximar de alguém e me apaixonar por ele, não confio mais no amor Claude, não me atrevo mais a confiar nesse sentimento que é capaz de deixar feridas eternas que jamais se curam. É por isso que estou me afastando.
Claude tentou similar essas palavras e conversar com ela, mais não teve chance pois ela se recusou de permanecer por mais alguns minutos naquela sala com ele. Claude sozinho na sala não entendia o por que daquela atitude mais como também não estava disposto a passar pela mesma situação de novo resolveu aceitar esse afastamento. Contou isso para o amigo que espantado pela atitude da sua Diva, içou sem entender pois na noite anterior tinha a sensação de que os dois pudesse ficar juntos. Ao terminar a conversa com o amigo ligou para Julia Regina, para saber como ficariam as coisa já que ela na noite anterior sugeriu que os dois aproximassem os dois. Pois Frazão contou por alto o sofrimento do amigo no passado e Julia Regina queria que os dois deixassem esse sofrimento todo para trás e se entregar de novo ao amor.
A noite Julia Regina passou na casa da amiga para as duas conversarem.
Julia Regina: Rosa não faça isso amiga, você vai se arrepender depois. – alertou.
Rosa: Me arrependo do dia em que me deixei levar por essa sensação de prazer de novo. – disse isso enquanto arrumava sua mala.
Julia Regina: Você que sabe depois não me vem chorar pro meu lado quando se arrepender e ele for embora de vez. Dessa vez eu não vou te ajudar. Palavra de Julia Regina, Eu Não Vou Te Ajudar Rosa. – enfatizou.
Rosa: Não precisarei da sua ajuda Julia Regina, pois sei que o que estou fazendo é o certo. Não quero repetir o mesmo erro, me entregar e sair machucada.
Julia Regina: Desisto, definitivamente desisto. – disse se levantando – Bom vou embora, boa noite e boa estadia lá em Búzios. – disse se despedindo.
Rosa: E não me vá falar onde estou.
Julia Regina: Eu já falei, mais eu repito assim mesmo “NÃO VOU TE AJUDAR”. Tchau, fui não vou participar dessa burrice.


PS: Esse capitulo continua...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

2ª Ordem cumprida - Me divertir. (Cap. 22)

Os quatros foram para um restaurante onde podiam ter uma boa refeição e com musica ao fundo onde os próprios clientes faziam os pedidos das musicas. Como a ordem da noite era se divertir, os quatro resolveram aproveitar a noite.
Julia Regina: Amei o restaurante Claude, boa indicação moro no Rio mais tenho que confessar não conheço muitos restaurantes. – disse isso ao entrar no recinto.
Claude: Obrigada. Julia Regina. – agradeceu com um sorriso no rosto.
Frazão: É Claude como sempre acertando nos restaurantes. Aconchegantes e ao mesmo tempo divertido. – disse batendo no ombro do amigo.
Rosa ficou impressionada pelo lugar mais não comentou nada apenas observava o local.
Ao se sentarem à mesa que lhe foi reservada começou uma musica ao fundo. Julia Regina e Rosa se entreolharam e começaram a rir de uma maneira recatada. Julia Regina não resistiu e pediu.
Julia Regina: Ai Rosa me desculpa amiga. – fazendo charminho – canta essa musica pra mim. Você sabe que eu amo essa musica. E tem tempo que não ouço você cantando italiano. – pediu para a surpresa do Claude e do Frazão.
Rosa: Não. Ai Julia Regina. Só você pra me fazer cantar. Me desculpe mais não vou cantar não. – disse rindo querendo sair da enrascada.
Julia Regina: Me desculpe Rosa. Mais canta vai.
Frazão: Essa eu não sabia Rosa minha Diva sabe cantar italiano. – disse espantado.
Claude: Essa eu quero ouvir canta Rosa. Só uma palhinha, hã.
Rosa se renegava a cantar a musica.
Julia Regina: Anda Rosa a musica já vai acabar. Canta por favor. Só um pedacinho a parte que eu mais amo. Por favor. – implorou.
Rosa: Ta. Eu canto mais deixa chegar na parte que você gosta mi amica. – Ela então se preparou para cantar a parte do refrão. - Es la voz que está en ti y en mí, Cada vez que tú la vida ves. Que no te abandona porque Es la voz más sincera, y está en ti y en mí, Con la fuerza que revive en ti. No se queda sola porque se pone a gritar, Con las otras voces que en el mundo están. No se habla de la gente, del sol que les castiga En los campos de cultivo, de olivos y de espigas. Y cuando llega tan fantástica aleja tus temores, Un coro grande, interminable que te canta su libertad. – Nisso parou e olhou para a cara da amiga que estava amando e pediu que ela lhe acompanhasse. E as duas começaram a cantar - Prisionera, nunca más, Crece en libertad. Dentro y fuera de ti. Tan sincera, Verdadera, Cada vez que te grita, Con todo el poder de la voz. Es la voz que está en ti, en mí. Cada vez que tú la vida ves. Grita fuerte dentro de mí, La voz más sincera que hay, En ti y en mí, Con la fuerza que te hará vivir. No se queda sola porque se pone a gritar Con las otras voces que en el mundo están. Es la voz que está en ti, en mí.
(Laura Pausini – La Voz)
Ao terminarem de cantar foram aplaudidas pelos dois. Como estavam em um lugar publico as duas cantaram baixo, para que apenas eles pudessem ouvir. Frazão aprovou a cantoria e Claude por sua vez estava encantado em como uma pessoa podia ter tanta capacidade de ser simples e bela nas coisas que faz. Fizeram os pedido e aguardaram.
Claude: Non sabia que você sabia italiano, cherry.
Rosa: Meu pai é italiano, aprendi com ele. Nas festas La no cortiço ele sempre tocava acordeon e minha mãe e eu o acompanhava cantando. – explicou.
Julia Regina: Rosa é cheia qualidades Claude, uma caixinha de surpresa mais precisamente, se você conhecê-la verá isso e com facilidade se apaixona por ela. Essa garota é apaixonante, ninguém que conhece ela não se apaixona. Bom pelo menos não conheço ninguém que não tenha se apaixonado por ela. Eu mesma sou apaixonada por ela – nisso Rosa a olha com estranheza – Calma Rosa eu também gosto de homem. Mais é sério Eu Te Amo minha amiga. Sem viadagem. – disse rindo, segurando as mãos da amiga a sua frente.
Rosa: Assim você vai me fazer chorar Julia Regina. – disse chorosa. – Eu também Te Amo minha amiga. Sem viadagem. – disse rindo
Frazão: Ai Claude Eu Te Amo. – disse ao amigo também segurando as mãos dele.
Claude: Que qui isso Frazon ta me estranhado, hã. Eu gosto de mulher. – disse tirando as mãos do amigo.
Frazão: Poxa as duas fazem uma declaração uma a outra e eu resolvo me declarar pra você e você me responde assim mon ami. Magoei. – fingindo.
Rosa: Mais também néh Frazão ficou muito estranha essa declaração. – se virou para o Claude e repetiu o amigo. – Ai Claude Eu Te Amo. Assim não dá. – disse rindo. Mais ao olhar para o Claude de novo sentiu que ela não devia ter feito aquilo, pois o francês olhava serio para ela. – Ai Claude me desculpe.
Claude: Non. Non tudo bem, hã. – respondeu mais se lembrou da ultima vez que ouvira essas palavras e não se agradou pela lembrança.
Julia Regina ao ver a reação de ambos pela brincadeira reagiu.
Julia Regina: Ooo baixa astral sai fora. Desconjuro. Gente, vamos aproveitar a noite.
Durante o jantar, Rosa aproveitou e pediu mais uma musica da Laura para ser tocada - Le Cose Che Vivi. Durante a musica Rosa não resistiu e cantou mais um trecho da musica. Claude ficou curioso para saber a tradução mais como os amigos estavam tão animados com a conversar decidiu pedir que Rosa traduzi-se para ele depois. Após jantarem decidiram esticar a noite numa boate. Rosa como recebeu ordens do seu chefe de acompanhar a amiga onde ela fosse não viu escapatória. Ao chegarem na boate, foram para a área vip. Como Julia Regina e Frazão eram os mais animados da noite, já foram para a pista de dança deixando Claude e Rosa as sós na mesa. Como ambos tinham visão dos amigos na pista de dança, Rosa não resistia e ria da amiga dançando e se negava a atender o chamando da amiga para dançar.
Claude: Non vai dançar non? – perguntou ao seu ouvido pois o som era alto.
Rosa: Não. Deixo essa proeza para a Julia Regina e Frazão. E você não vai cair na pista? – também respondeu no ouvido do francês.
Claude: Non, Non vou deixar você sozinha aqui. – respondeu.
Rosa: Obrigada. – disse sorrindo encantada.
Nisso Frazão volta a mesa chamando os dois para ir para a pista, deixando Julia Regina sozinha na pista. Enquanto estavam os três na mesa outra mulher se aproximou.
Mulher: E ai moreno, dança comigo. – convidou o Frazão.
Frazão: Me desculpe mais estou acompanhado.
Mulher: Não tem problema não sou ciumenta. Podemos curtir a noite em três que tal. – sugeriu.
Rosa ficou espantada pela atitude daquela mulher se jogando pra cima de um homem sem se dar o devido valor. Claude tentou ajudar o amigo mais a mulher acabou estendendo o convite a ele também. Nisso Julia Regina se aproximou ao perceber a movimentação na mesa, devido aquela mulher.
Julia Regina: Ai Frazão deixa esses dois sozinhos vamos cair na pista. – disse isso e aproveitou a oportunidade para beijar Frazão, como forma de fazer a mulher sair dali e foi o que aconteceu. Ao terminar o beijo.
Frazão: A não vem cá vamos continuar onde paramos. – disse tentando voltar a beijá-la.
Julia Regina: Não, só fiz isso para te ajudar a dispensar essa mulher, não se acostuma não. – disse irritada.
Rosa: Frazão você despertou o pior lado da Julia Regina. – disse rindo.
Frazão: Pardon Julia Regina, non queria te irritar, mais non posso fazer nada o que posso fazer se eu sou um boniton. – disse imitando o amigo francês.
Julia Regina: Ai Frazão não vem com graça por meu lado não. Rosa vem comigo, vamos dançar. – puxando a amiga pela mão.
Saíram as duas e deixaram os dois sozinhos na mesa. Frazão ficou sem entender o ocorrido, mais foi atrás das duas para se entender com a Julia Regina. Com muita persistência da parte de Frazão e muita resistência da parte da Julia Regina os dois finalmente se entenderam. Frazão não resistiu e beijou Julia Regina com gosto, a deixando sem fôlego ao terminar. Rosa ao ver aquilo sentiu que a amiga foi enlaçada pelo moreno.
Como numa boate todos são alvos de uma paquera dessa vez foi a Rosa.
Um cara começou a aproximar dela, e acompanhar a dança, Rosa se esquivava mais o cara era persistente. Frazão vendo isso fez um sinal para o francês tomar alguma atitude, pois ele estava na mesa. Ao se aproximar.
Claude: Ma cherry. Pardon pela demora, hã. – disse a pegando pela cintura a levando de encontro ao seu corpo. Levando uma mão ao encontro da sua nuca, assim tinha total controle sobre ela se apoderou de seus lábios. Rosa no começo resistia ao beijo, mais ao ouvir a amiga “Se entrega que o cara ainda está aqui” - Mentira o cara já tinha se mandando há muito tempo – ela se deixou levar pelo beijo, correspondendo as caricias do francês. Massageava a nuca dele como dando o ritmo do beijo. Ofegantes param de se beijar mais sem deixar de se afastarem.
Julia Regina: Sem comentários o cara saiu arrasado – brincou.
Frazão: Não sei, mais acho que vocês dois dariam um belo par de atores para tirar os outros do fôlego, me desculpem mais vocês dois tem uma química que não tem como discutir. – disse rindo mais impressionado.
Julia Regina: Esses dois tem que se entenderem Frazão. – disse ao ouvido do amigo que concordou.
Rosa e Claude, como já estava na pista resolveram ficar por ali dançando. Eles estavam mexido por mais esse beijo compartilhado. Mais resolveram agir normalmente. Frazão e Julia Regina aproveitando a noite continuaram nos beijos até que Frazão sugeriu que ambos fossem embora. Todos tomaram rumo para fora da boate. Frazão e Julia Regina resolveram aproveitar mais a noite a maneira deles, pegaram um taxi e foram embora. Claude levou Rosa de volta para casa. Ao chegarem lá.
Claude: Rosa traduz aquela musica que você pediu no restaurante pra mim fiquei curioso, hã. – pediu isso ao abri a porta do carro para Rosa.
Rosa: A segunda musica? – perguntou se posicionando na frente dele.
Claude: Ouí. Ouí.
Rosa: Quando a amizade, atravessa o coração, Deixa uma emoção, que não se vai. Não sei como te dizer, Mas só acontece, quando duas pessoas, fazem juntas um vôo. Que nos leva no alto, além dos outros, como se desse um salto, na imensidão... E não tem distância, nunca tem, Não tem suficiente, se, se tu já estás dentro de mim, para sempre... Em qualquer lugar estarás, Em qualquer lugar estarei, Entre as coisas que vives, Eu para sempre viverei. Em qualquer lugar estarás, Nós nos encontraremos juntos, Abraçados um com o outro, Além do destino... Em qualquer estrada, Em qualquer céu, E de qualquer jeito que seja, Nós não nos perderemos. Abra teus braços, Manda-me um sinal, Não tenha medo, que te encontrarei, Nunca estarás sozinho, eu lá estarei, Continuando o vôo que, que me conduz para dentro de ti, Para sempre. Em qualquer lugar estarás, Em qualquer lugar estarei, Entre as coisas que você vive, Eu para sempre viverei. Em qualquer lugar estarás, Não existirão limites, Somente dois amigos, Mais próximos, Acredite em mim, Não tenha nunca dúvidas, Todas as coisas que vives, Se forem verdadeiras como nós, Eu sei, sabes tu, Que não acabarão jamais... Em qualquer lugar estarás, Em qualquer lugar estarei, Entre as coisas que vives, Eu para sempre viverei. Em qualquer lugar estarás, Em qualquer lugar estarei, Se me procuras no coração. No teu coração viverei... Em qualquer lugar estarás, Nós nos encontraremos juntos, Abraçados um com o outro. Além do destino! Em qualquer lugar estarás, Em qualquer lugar estarei, Entre as coisas que vives, Eu para sempre viverei.
Claude: A letra da musica é linda, hã. Gostei. – e repetiu uma parte da letra - Em qualquer lugar estarás, Em qualquer lugar estarei, Entre as coisas que vives, Eu para sempre viverei.
Rosa: É sim. Bom Claude a noite foi boa mais eu realmente estou cansada, vou subir e ir pra cama. – demonstrando cansaço.
Claude: Ouí, Ouí. E Rosa, pardon pelo beijo na boate, falei que aquele que demos aqui seria o ultimo mais non cumprir a minha promessa, hã. – disse a segurando pelas mãos.
Rosa: Tudo bem Claude. Também era uma forma de você me ajudar a dispensar aquele rapaz. – disse isso e ficou olhando para as mãos do francês que segurava as suas. Ao olhá-lo de novo não se segurou. Se aproximou delicadamente dele, colocando assim as mãos dele em sua cintura e levando as suas em seu pescoço, aproximando-se seus lábios ao seu ouvido e disse.
Rosa: Me beije ante que eu me arrependa desse ato.
Claude surpreso pelo pedido dela, atendeu. Olhando em seus olhos viu que ela estava decidida a se deixar levar pelo beijo. Queria que esse momento fosse delicado, aproximou suas faces uma da outra, respirando fundos os dois faziam caricias mutuas apenas com o rosto, como se estivessem dançando e aproveitando cada segundo desse momento, até que ele resolveu beijá-la. Um beijo delicado que foi se aprofundando, deixando os dois sem fôlego mais uma vez. Para eles naquele momento o beijo era a única coisa que realmente importava para os dois. Claude a encostou em seu carro, ficando assim sobre ela, os desejos dos dois se tornava cada vez mais forte. Rosa não conseguia controlar os seus sentimentos e nem ele. Ambos não sabia o que isso significava para eles, estavam muitos confusos com os acontecimentos. Após um beijo demorado os dois se afastam parando assim o beijo, mais ainda com os corpos colados.
Rosa: Não entendo como você pode mexer tanto comigo, Claude. – disse ofegante o olhando nos olhos.
Claude: Nem eu, hã. Você consegue me tirar do plumo Rosa. – disse fazendo uma caricia no rosto dela que fechou os olhos. Com isso voltou a beijá-la como mais intensidade que o primeiro beijo. Como se quisesse fazer dela ali mesmo parte de si. Mais Rosa com muito custo resolveu parar por ali. Pois há tempos não se entregava a um homem e ela não se via preparada para tal ato. Claude aceitou que Rosa parasse esse beijo, pois sabia que se depende-se dele ele não pararia, mais devido ela não querer respeitou. Rosa então se despediu e subiu para seu apartamento, sem antes de olhá-lo no ultimo degrau da escada que dava acesso ao térreo. Claude esperou que ela entra-se para ir embora.
Enquanto isso La em cima... cont.



PS: Essa mistura de sentimentos ainda continua...

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Ordens Malditas (Cap. 21)


No fim do expediente, Julia Regina foi buscar Rosa, para jantarem.
Rosa: Julia Regina, o que você está fazendo aqui? Aconteceu alguma coisa? – preocupada.
Julia Regina: Aconteceu! Aconteceu que eu vim te buscar para jantarmos. – disse enfática.
Rosa: Julia Regina eu aceito o convite, mais eu vou pra minha casinha descansar. – disse terminando de ajeitar a sua mesa.
Julia Regina: Sim você vai pra casa, mais pra tomar um banhozinho relaxante e cheirozinho por que nós vamos sair. – ao reparar o olhar de negação da Rosa finalizou – Isso é uma ordem.
Rosa: Eu não recebo ordens. Ainda mais de uma louca que nem você. Eu sei que você vai aprontar Julia Regina. Eu NÃO vou.
Julia Regina: Ah é então espera um pouquinho. – disse isso e foi até a porta da sala – Dr. Pedro preciso de uma ajudinha sua aqui. – gritou.
Rosa: Você ta louca. – disse abismada.
Nisso o Dr. Pedro entrou na sala.
Pedro H: Oi Julia Regina quanto tempo? Tudo bem com você? – disse isso a cumprimentando.
Julia Regina: Sim está tudo bem, da ultima vez que vim aqui o senhor não estava. Bom tem como você me dar uma forcinha aqui?
Pedro H: Em que eu posso ser útil Julia Regina. – disse olhando para as duas.
Julia Regina: A Rosa me falou que não recebe ordens. Mais como o senhor é praticamente pai dessa garota, tem como o senhor mandar ela sair comigo hoje a noite? Uma ordem mais precisamente. – disse olhando para a Rosa a desafiando. Que achava graça.
Pedro H: Pois não. – se virou para Rosa – Serafina Rosa Petroni é uma ordem: Vai jantar com a Julia Regina. Vai acompanhá-la aonde ela quiser ir. E sem discussão, fui claro?
Rosa: Dr. Pedro ela é louca, ela vai aprontar uma comigo que eu já estou vendo. – tentou se livrar.
Pedro H: Não me interessa. Vai se divertir menina, sem pensar um pouco nas maluquices da sua amiga. Você sabe que ela gosta de você e ela apenas que se divertir com você, não é Julia Regina?
Julia Regina: Isso, já estou cansada de ficar em casa assistindo filmes. Dr. Pedro se o senhor ver a quantidade de filmes que a gente já assistiu que Deus me livre. Já foi óoo só pro senhor ter uma idéia: Piratas do Caribe; assistimos todos. Casa comigo. Um amor pra recordar. Simplesmente Complicado. Sem Reservas. Um sonho Possível. A procura da felicidade. Sete vidas. O diário de uma princesa; os dois. Um príncipe em minha vida. 007; por que eu não sou boba tem que ter ação. Sem esquecer o 2012. – disse isso se virando para Rosa – 60 Segundos. O tesouro perdido. A múmia. Indiana Jones...
Julia Regina ia fazendo a lista de todos os filmes que assistiu na companhia nos utimos meses. Dr. Pedro ria da Julia Regina, pois ela falava cada filme de maneira mais cômica do que o outro até que Rosa interrompeu.
Rosa: Ta bom. Ta bom você venceu Julia Regina, eu vou com você irei obedecer as ORDENS do meu chefe. Mais se tu aprontar uma pro meu lado você vai ser comigo depois. – finalizou.
Julia Regina: Graças a Deus até que enfim Rosa. E chefinho, – disse rindo – obrigada pela força. – dando um abraço no Dr. Pedro.
Pedro H: De nada. Só tenho medo que na hora que a Rosa se soltar de verdade o que será dessa diversão de vocês. – disse rindo.
Julia Regina: Por quê? – Curiosa.
Pedro H: Por que vulgo Furação e vulgo 2012 juntas isso não vai prestar. Tchau meninas se divirtam-se. – disse rindo e saiu da sala.
Rosa vencida pela amiga terminou de fazer e elas saíram da sala, ao chegar do lado de fora Julia Regina colocou outra parte do plano em ação.
Julia Regina: Frazão que bom te encontrar aqui, queria mesmo falar com você. – disse indo ao encontro do moreno.
Frazão: E o que minha Diva quer falar comigo. – disse beijando a sua mão.
Julia Regina: Diva, hum gostei. Mais ainda não te dei liberdade de me chamar de minha. – disse rindo.
Frazão: Será questão de horas. – galanteador – Então o que você quer falar comigo?
Rosa chegou junto da amiga.
Rosa: Você não vai fazer o que eu estou pensando que você está pensando em fazer? – perguntou ao seu ouvido.
Julia Regina: Já fiz. – respondeu no mesmo tom – Sabe o que é meu querido...
Frazão: Já começamos bem já ta me chamando de “Meu querido” – disse isso olhando para Rosa, que achava graça.
Julia Regina: Bobo. Bom eu e Rosa vamos jantar fora, aproveitar a noite sabe e eu queria que você e o Claude nos acompanham-se nesse jantar. Curtir a noite em quarto é bem melhor do eu em duas, não é. – disse dando um sorriso malicioso para o Frazão que entendeu o recado.
Frazão: Claro, iremos sim. Com certeza. – aceitou demonstrando entusiasmo.
Rosa: Você está respondendo pelo Claude, Frazão você nem sabe se ele vai aceitar. – ponderou.
Julia Regina: Podemos ver isso agora olha lá ele saindo da sala dele. – cutucou a amiga e foi ao encontro do francês – Dr. Claude tenho um convite pra te fazer.
Claude: Convite, hã que convite? – demonstrado cansaço e nenhuma empolgação.
Julia Regina: Estou te convidando, para sairmos os quarto, você, Rosa, Frazão e eu. Eu já aceitei o convite que fiz a mim mesma, Rosa dei o meu jeitinho ela aceitou e Frazão já aceitou, só falta o senhor. Então aceita?
Claude ao se lembrar do ocorrido àquela tarde na sala respondeu.
Claude: Obrigado Julia Regina, hã. Mais estou com Frazon entalado no pescoço até agora e a Rosa pelo que me fez hoje duvido muito que ela aceite a minha companhia, hã. Enton non. – disse isso indo embora.
Rosa: Espera ai, o que eu te fiz. Claude que eu me lembre você tentou matar o Frazão hoje. – disse indignada.
Frazão: E eu ainda não me esqueci disso ta francês. – provocou, rindo.
Claude: Ouí, Ouí tentei matar Frazon mais a senhorita non sabe o motivo que me levou a fazer isso, enton me da licença, hã.
Rosa: Eu sei sim, Frazão me contou. Mais isso agora não vem ao caso. Depois falamos sobre isso. – respondeu para a surpresa do francês.
Nisso Claude voltou com tudo pra cima do amigo que não conseguiu escapar.
Claude: O que foi que você falou heim Frazon? – perguntou segurando o amigo pelo colarinho.
Rosa: Claude. – gritou – Larga o Frazão. – pediu.
Claude não dava atenção ao pedido da Rosa.
Rosa: Claude – gritou mais alto – Ele não me contou nada que apenas você mesmo pode me contar. – finalizou.
Claude ao ouvir isso afrouxou o colarinho do amigo.
Claude: O que foi que você non contou Frazon?
Frazão: Eu não contei a história toda. Apenas a questão principal. A história toda se você quiser pode contar pra ela, eu não falei nada. Claude isso é assunto seu, por mais que eu seja seu amigo não posso ir contando um assunto particular seu pra todos ou todas. – respondeu.
Com essa resposta Claude viu que o amigo realmente foi sincero e o soltou.
Julia Regina: Pelo visto a diversão foi pelo ralo. – desabafou triste.
Rosa: Não foi pro ralo não. Agora mais do eu nunca eu quero ir. E Claude você também vai, quero que você venha nos pegar junto com o Frazão. Quero te ver na frente do meu prédio as 8 em ponto. – ordenou.
Claude espantado pela atitude da Rosa concordou. Julia Regina e Frazão vibraram pela atitude dela.
Rosa: Agora vamos. – disse chamando todos para irem embora.
Ao chegar na garagem antes de sair com o carro falou com o Claude.
Rosa: Claude esteja as 8 em frente ao meu prédio junto com o Frazão. – e saiu, rumo a sua casa.
Agora sozinhos.
Claude: Frazon o que foi que você contou pra Rosa hã?
Frazão: Apenas disse que você mon ami não gosta de se ver apaixonado, agora o motivo disso eu não contei. – respondeu.
Claude finalmente aceitou a explicação do amigo.
Claude: Agora ela vai querer saber Frazon. Só você pra me fazer contar isso, hã.
Frazão: Se ela vai querer saber ou não isso é com ela. E Claude a Rosa também te contou um assunto particular dela. Você pediu que ela conta-se?
Claude: Non ela que resolveu me contar, hã. – relembrou.
Frazão: Então meu amigo. Ela também vai respeitar o seu tempo. – disse isso batendo em seu ombro.
Claude: Frazon me desculpe por hoje a tarde, hã. – pediu.
Frazão: Tudo bem amigão. Eu conheço o terreno que estou pisando e até onde eu posso ir com as minhas brincadeiras com você.  – respondeu.
Ambos os quarto se preparam para mais a noite.
Na Casa da Rosa.
Julia Regina: O que foi que aconteceu hoje no escritório Rosa? – curiosa.
Rosa: Peguei o Claude tentando matar o Frazão, daquele mesmo jeito que você viu na recepção. Depois Frazão me contou que o Claude já se apaixonou antes e que ele sofreu por isso. E ele não quer se apaixonar de novo. – respondeu.
Julia Regina: Eita to cercada de gente que sofre. Primeiro você agora o Claude também. Affs não tem como mudar isso não, já estou ficando cansada de tragédia. Desculpa Rosa mais vocês têm que viver a vida. – disse ao terminar de se maquiar.
Rosa não respondeu, pois sabe que a amiga estava certa.
Rosa: Pelo visto você e Frazão fazem isso muito bem. – disse rindo.
Julia Regina: Sim. Se bestar hoje você e o Claude vão ficar sozinhos no fim da noite. – disse dando uma gargalhada gostosa, o que Rosa acompanhou – Não precisam fazer a mesma coisa que eu e o Frazão com certeza vamos fazer, por que eu não sou besta e nem ele, mais vocês poderiam se entender mais, quem sabe você não pergunta sobre o que aconteceu com ele?
Rosa: Não, ta louca. Se ele quiser ele que me conte. Vou respeitar um assunto particular dele assim como ele respeitou o meu. – disse finalizando sua maquiagem – Bom estou pronta, agora só falta eles chegarem – olhando a hora – que falta pouco, já vai dar 8 hs.
No caminho.
Frazão: Claude você não vai estragar a minha noite não heim.
Claude: Como assim estragar a sua noite? – perguntou olhando para o amigo
Frazão: Olha pra frente francês não quero morrer agora. – fazendo o francês voltar a atenção para a rua a sua frente – É que eu to afim de aproveitar a noite com a Julia Regina me entendeu? – disse com um olhar malicioso.
Claude: E eu vou ficar de vela, hã.
Frazão: Não você vai ficar com a Rosa esqueceu?
Claude: Non, Non me esqueci, hã. Pronto chegamos é só avisar pelo porteiro. – disse mandando o amigo fazer isso.
Frazão: Ok. Ok já estou indo.
Alguns minutos depois as duas desceram. Cada uma arrumada a sua maneira. Julia Regina estava com um vestido azul tomara que cai, num caimento folgado abaixo do busto. Cabelos presos e com uma maquiagem marcante. Rosa com um vestido preto com decote canoa, mais com as costas nuas, o vestido era bem encorpado mostrando a sua silueta. Cabelos soltos caídos sobre os ombros e uma maquiagem delicada
Frazão ao ver a cara do Claude perguntou.
Frazão: Quer um babador ai?
Claude: Frazon me responde, como eu vou conseguir resistir a essa mulher?
Frazão: Não se deve resisti a nenhuma mulher nessa vida meu caro amigo francês, ainda mais quando ela é a nossa mulher. – disse ao ouvido do amigo antes que elas chegassem.
Julia Regina e Rosa se aproximaram cada uma de frente para o seu companheiro da noite. Rosa e Claude, Frazão e Julia Regina.
Claude: Enton Rosa cumpri a suas ordens, as 8 de frente por seu prédio e com o Frazon junto comigo.
Rosa: Obrigada.
Julia Regina: Agora falta você Rosa cumprir as minhas ordens por meio do Dr. Pedro. – enfatizou.
Rosa: Ok vou cumpri-las minha amiga. Então por onde começamos?