sábado, 29 de janeiro de 2011

Maldita Chuva (Cap. 14)

Na manhã seguinte estavam todos no escritório menos uma pessoa: Rosa que havia pegado uma gripe forte pela chuva do dia anterior.
Claude e Frazão notou a ausência da sócia mais não procuraram saber sobre ela devido ao Dr. Schineider estar de olho neles, especialmente no Claude. Claude se empenhou em se concentrar nas papeladas e Frazão não fez questão de fazê-lo lembrar dela.
Na sala do Dr. Schineider
Silvia: Dr. Schineider, licença. – disse após bater na porta.
Pedro H: Sim Silvia pode entrar. – disse voltando a atenção aos documentos (Imaginem Richard Gere de óculos com aqueles cabelos grisalhos e sem faltar o olhar sedutor... Mon Dieu... Não se esqueçam que ele ganhou na votação de “Patrão da Rosa”)
Silvia: Dr Pedro a Rosa acabou de ligar pedindo desculpas mais ela não poderá vir hoje, pois ela pegou a chuva de ontem e acabou pegando um resfriado.
Pedro H: Rosa não é de ficar doente. – estranhou.
Silvia: Pois é, ela falou que dessa vez não escapou. Ela ta de cama.
Pedro H: Tudo bem Silvia, liga pra ela e avisa que é pra ela se curar logo, pois não vou agüentar esses dois malucos sozinhos. – disse rindo.
Silvia: Pode deixar eu aviso. – disse rindo do comentário do patrão – licença.
Nisso Claude entra na sala do sócio.
Pedro H: Pelo visto a visita no terreno redeu a Rosa uma gripe e das fortes. – disse num tom de recriminação.
Claude: Mon Dieu eu falei pra ela que aquela brincadeira não ia dar certo, hã. – demonstrando preocupação.
Pedro H: Brincadeira? Que brincadeira Dr. Claude. – perguntou sem entender. – Que eu saiba ela pegou a chuva de ontem.
Claude: Ouí, Ouí pegou assim como eu também peguei. – respondendo sem ao menos prestar atenção nas reações do sócio.
Pedro H: Dr. Claude o senhor quer me explicar melhor essa história. – disse levantado da cadeira e ficando de frente para o Francês.
Claude: Pardon Dr. Pedro é qui ontem ao visitar o terreno acabamos pegando a chuva e Rosa inventou de tomar banho de chuva, hã. Tentei a levar de volta pro carro mais ela tava ton feliz por aquilo que ficamos ali os dois tomando banho de chuva. – se explicando.
Pedro H: Essa minha menina. – disse rindo – A quanto tempo não a vejo sorrindo de verdade. Me conta mais Claude. – disse se sentando na cadeira.
Claude: Rosa voltou a ser criança, hã. Como ela mesma falou: Ah muito tempo non tomo banho de chuva. Dava rodopios, ate que parou e deixou a chuva cair sobre seu rosto. – disse se lembrando da cena.
Pedro H: A Rosa precisa se soltar mais está muito seria às vezes acho que por mais que o que ocorreu com ela, ela não deve se fechar para a vida. – disse pensativo.
Claude viu ali uma oportunidade de começar a descobrir o que aconteceu com a Rosa.
Claude: Dr. Pedro. O que acontece com Rosa pra ela se fechar tanto, hã? – curioso.
Pedro H: Me Desculpe Dr. Claude mais eu não tenho permissão de responder a essa pergunta, apenas Rosa pode te responder isso.
Claude: Apenas mais uma pergunta, pode responder com apenas um Sim ou um Non.
Pedro H: Tudo bem. Pergunte se tiver ao meu alcance eu respondo.
Claude: A musica Miracle da Celine Dion tem alguma coisa a ver com esse acontecimento, hã? – perguntou na sua ultima chance.
Pedro H: Sim... E por favor, Claude deixa esse assunto quieto. Não quero que Rosa sofra de novo por causa disso.
Claude: Ouí, Ouí. Vou respeitar esse assunto. Vejo que é uma questão dela me contar e non eu perguntar, hã. – disse compreensivo.
O Dr. Schineider agradeceu a Claude e começaram a resolver questões envolvendo a empresa.
Enquanto isso na casa da Rosa.
Rosa: Atchim, atchim. Dá pra você parar de rir Julia Regina que a situação é seria. – disse soando o nariz com um lenço de papel.
Julia Regina: Serio? Rosa você quer que eu leve esse suéter verde-água pra aquele francês, me faça o favor néh. – disse mostrando o suéter – Se bem que ele tem bom gosto, – disse olhando a peça.
Rosa: Por favor, por favor, faz isso pra mim. – pediu.
Julia Regina: Por que você não entrega isso depois, quando voltar na empresa? – curiosa.
Rosa: Não quero dar chance pra ele e outra a empresa é lugar de trabalho e não de devolução de roupas. Atchim, argh... Maldita Chuva.
Julia Regina: É maldita agora por que na hora do beijo tenho certeza que você amou – disse rindo da amiga - Eu não vou entregar esse suéter e ponto final.
Rosa: Pra que que eu fui te contar isso. Bom vai sim. Tenho um motivo pra você ir e com certeza você vai amar. – lembrando do pedido da amiga.
Julia Regina: Que motivo? – curiosa mais sem demonstrar.
Rosa: Bom esse motivo é Moreno, tem duas pernas, duas mãos lindas por sinal e pra finalizar uma boca. – disse rindo.
Julia Regina: Mãos não néh Rosa ai você pegou pesado, você sabe que eu sou vidrada em um par de mãos, mãos que percorrem o meu corpo... Parei, parei... Qual é o nome da peça? – perguntou voltando a si.
Rosa: Frazão. Você vai gostar dele. Atchim, argh... Você me pediu pra te apresentar a ele.
Julia Regina: Ta eu levo. Mais só por que tem um par de mãos, boca e mais um pouco na história. – disse rindo.
Rosa: Ta bom, quando você chegar lá procura por Janete e pede pra falar com o Dr. Frazão.
Julia Regina: Dr. Frazão. Gostei. Dr. Frazão. – disse rindo.
Rosa: E depois pede pra ele entregar o suéter pro Dr. Geraldi.
Julia Regina: Dr. Geraldi... Muito formal não acha não?
Rosa: Ou então Dr. Claude como preferir. – disse irritada.
Julia Regina: Vai Dr. Geraldi mesmo, não sei o que minha aminha pretende com o Dr Claude ou Claude se preferir. – disse tirando onda com a amiga.
Rosa: É Dr. Geraldi Julia Regina, Dr. Geraldi. Atchim.
Julia Regina: Depois do beijo de ontem? Duvido o dó.
Rosa: Julia Regina vai logo vai e me deixa em paz com o Nono. Pelo ele me respeita e me entende, néh Nono. – disse ao seu cão.
Julia Regina: Nono você a entende tanto que sabe que isso não acabará aqui, néh? – perguntou para o cachorro.
Que recebeu um abano de rabo como resposta.
Julia Regina: Viu ate ele concorda comigo. – disse rindo.
Rosa impaciente levou sua amiga ate a porta, fazendo-a ir embora. Mais sem antes de pedir que ela voltasse àquela noite em sua casa.

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