quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Novos tempos virão!!! (Cap 48)


Claude: Mais isso é impossíble, hã. – afirmou depois de ouvir o que o amigo acabou de contar sobre Nara.
Frazão: Será Claude mesmo impossível, faça você mesmo às contas, o que ela contou bate com o tempo que vocês se separam o que tem mais o menos uns dois anos. – analisou.
Claude: Non, non isso non. – bateu na mesa relutando em acreditar. – Frazon o que qui eu vou falar para Rosa, hã? Num dá Frazon. – relutou.
Frazão: Sinto muito mon ami mais você terá que contar para Rosa e assumir essa realidade, e a Rosa com certeza vai te apoiar. – consolou o amigo confiante.
Claude: Claro. “Olha só Rosa o que eu tenho pra te contar é algo muito sério, é o seguinte vou precisar da sua compreenson, será que você pode me dar uma forcinha e me ajudar a criar o meu filho com Nara, hã?” – ensaiou a noticia irritado.
Frazão: Eu sei que não será fácil mon ami, mais você terá que contar para ela. – compreensivo.
Claude: Ok, por mais que essa criança tenha idade suficiente para ser meu filho, o que um ano? – tentando calcular.
Frazão: Um ano e três meses. – completou.
Claude: Ouí um ano e três meses, quem me garante que esse menino realmente seja meu, hã. – relutando. – A Nara pode muito bem ter tido essa criança com outro cara e quer jogar pra cima de mim, hum? – indagou.
Frazão: Se você quiser podemos fazer o teste de DNA, ela mesma se colocou a disposição para fazer, mais acho muito difícil Claude, pois ela me pareceu muito verdadeira ao me contar sobre a sua paternidade.
Claude: Nara, contado verdade, sei. – irritado. – O único jeito é fazer o teste de DNA, hã e até o resultado sair non tocamos mais nesse assunto, ok? – pediu.
Frazão: Ok, mais a Rosa vai querer saber o porquê que ela veio aqui. – alertou. – Pois ela viu a Nara saindo daqui, ela vai te perguntar. – lembrou.
Claude: Ouí, ouí. – suspirou insatisfeito. – Mas Frazon me faz uma coisa? – olhou serio para o amigo. – Vamos parar de falar nesse assunto, por favor non quero me lembrar que terei que olhar para Nara pro um bom tempo por causa dessa criança, hã. – pediu.
Frazão: Sim, não falarei mais nada sobre isso até sair os resultados dos exames. – concordou.
Claude: Só mais uma coisa, qual é o nome da criança?
Frazão: Miguel! – mordeu o lábio inferior com medo da reação do amigo.
Claude: Miguel... Miguel... – repetia o nome como se ele tivesse se esquecendo de algo. – Non pode ser Miguel, Frazon? – pressentido a reação da Rosa.
Frazão: Sim Claude, o nome da criança é Miguel. – confirmou apreensivo.
Claude: A Nara non tinha outro nome pra escolher non? – irritado – Com tantos nomes que temos, ela foi escolher justo o nome que era do filho da Rosa? – olhou serio para o amigo. – Frazon olha pra minha cara e me responde: A Rosa vai aceitar que eu tenho um filho com outra mulher e ainda por cima ele se chama Miguel? – indagou já sabendo a resposta do amigo.
Frazão: Não, mais Claude a Rosa vai entender. – tentava tranquiliza-lo.
Claude: Frazon se coloca no meu lugar e coloca a Julia Regina no lugar da Rosa. – conduziu a imaginação do amigo, o que foi feito pelo mesmo. – Agora me responda a Julia Regina ia aceitar um filho seu com outra ton fácil assim?
Frazão: Tamo ferrado. – concordou com um suspiro.
Claude: Como tamo ferrado, essa criança é minha segundo Nara e non sua, está se esquecendo disso, o ferrado aqui sou eu, ha. – relembrou o amigo.
Frazão: Se o senhor francês não se lembra a minha noiva é a Julia Regina, a minha da sua Rosa, então mon ami, to ferrado também por que ela vai querer me tirar o coro com essa noticia, assim como a sua Rosa. – respondeu chateado. – Não queria te dar essa certeza não, mais pelo pouco que conheço a Rosa, realmente ela não aceitará tão fácil essa ideia de ter que conviver com a Nara sabendo do que ela te fez e muito menos essa criança. Rosa sofreu muito pra ter que aceitar que o homem que ela ama tem um filho com outra, sendo que ela perdeu o dela, me perdoe Claude mais essa é a pura verdade. – desabafou irritado. – Se eu pudesse te tirava esse peso sobre suas costas como sempre fiz, mais dessa vez mon ami me desculpa, não será possível.
Claude: Eu sei Frazon e nem to te pedindo isso, pro mim eu aceito essa criança numa boa se ela for mesmo o meu filho, mais com a queston da Rosa complica e muito a minha situaçon. – sentou na cadeira passando as mãos no rosto demonstrando cansaço.
No mesmo instante Pedro Henrique entrou na sala para espanto da dupla pela surpresa, avisando que o casal Smith haviam convidados para um jantar ainda naquela noite, para desespero de Claude.
Claude: Aquele Robson vai estar nesse jantar, non sei se vou aturar aquele cara na minha frente. – disse irritado por essa lembrança.
Pedro H: Pois terá que aturar Claude, e você terá que fazer isso o tempo que for necessário e ainda mais que tem a Rosa nessa história ela vai precisar de você ao lado dela. – relembrou.
Claude: Ouí. – demostrava cada vez mais seu mal humor.
Pedro H: O que qui o Claude tem? – perguntou ao Frazão.
Frazão: Nada não, só acordou de ovo virado como todos os dias, Rosa deve ter o deixado comendo vento. – disfarçou brincando sob olhares do amigo.
Claude: Frazon. – repreendeu o amigo.
Pedro H: Bom vocês que são amigo que se entendam, mais uma coisa, amanha eu vou viajar cedo, então a partir de amanha a Rosa estará comandando a empresa em minha ausência, não sei quanto tempo irá durar a minha viagem, estou indo sem previsão de volta. – relembrou a dupla, nisso sentiu um mal estar, fazendo-o passar a mão no peito.
Frazão: Ok e como combinamos estaremos do lado de Rosa. – afirmou.- O senhor está bem Pedro? – perguntou ao notar a mudança repentina em Pedro.
Pedro H: Não está tudo bem. – disfarçou ainda com a mão no peito, com um semblante de angustiado.
Claude: Ouí pode deixar iremos apoiar Rosa enquanto o senhor tiver ausente, hã. – Também notou que o sócio não estava bem. – O senhor realmente está bem Pedro? – preocupado.
Pedro H: Estou sim. – engoliu seco. – Vou pra minha sala, qualquer coisa me chamem. – saiu apresado.
Após a saída de Pedro Henrique.
Frazão: É impressão minha ou o Pedro estava passando mal? – preocupado.
Claude: Também tive essa sensaçon, parece que está escondendo algo. – cogitou a possibilidade, mais ao lembrar-se da brincadeira do amigo. – Eu comendo vento! – ria do amigo ao se lembrar da noite anterior.
Frazão: O que foi falei algo de errado? – sem entender.
Claude: Non, non só me lembrei da brisa que entrou hoje pela manha no quarto, hã. – sorria.
Frazão: Brisa geralmente são frias. – se arrepiou.
Claude: A temperatura do quarto estava quente o suficiente que essa brisa nem fez diferença, hã. – sorria malicioso. – Bom vamos voltar ao trabalho que o dia hoje vai ser cheio, temos muitas coisas para resolver, preciso esquecer um pouco das coisas e me concentrar para non partir aquele cara em dois. – desabafou descontando a raiva numa pilha de documentos na mesa.
Enquanto isso na sala do Pedro Henrique.
Pedro H: Por favor, eu gostaria de falar com o Dr. Nogueira. – disse ao telefone se sentar, demonstrando cansaço e afrouxando a gravata.
Nogueira: Pois não. – respondeu ao telefonema.
Pedro H: Dr. Nogueira, sou eu o Pedro; estou te ligando para avisar que as dores no meu peito estão voltando. – revelou angustiado.
Nogueira: Pedro você já tomou os remédios? – perguntou preocupado.
Pedro H: Já sim eu tomei logo cedo, mais a dor esta voltando. – respondeu.
Nogueira: Pedro você tem que vir a São Paulo logo, se possível ainda hoje. – pediu.
Pedro H: Não posso tenho um compromisso hoje à noite. Mais como combinamos vou amanha cedo pra São Paulo, pego o 1º voo. – respondeu.
Nogueira: Ok, eu vou pedir para uma equipe de enfermeiros ir te buscar no aeroporto, tudo bem? – perguntou.
Pedro H: Nogueira é mesmo necessário tudo isso?
Nogueira: Pedro você sabe muito bem do estado critico que você se encontra. – relembrou ao amigo. – Você já contou pra sua afilhada a Rosa?
Pedro H: Não, não quero que ela fique preocupada a toa. – respondeu.
Nogueira: Pedro você me prometeu que ia contar para Rosa sobre o seu problema.
Pedro H: Eu sei Nogueira, mais eu não tive coragem, vamos ver o que esses exames vão nos mostrar depois eu falo com ela, além do mais eu prometi que contaria se acontecesse algo comigo para ela. – desabafou.