domingo, 5 de fevereiro de 2012

Gran Finale!!! (Cap. 51)

Após o jantar todos foram para a sala de estar onde seriam servidos café e licores conforme a preferência. Pedro Henrique devido a restrição medica preferiu tomar apenas um café que teve Rosa, Miss. Elizabeth e Michelle como acompanhantes, Julia Regina, Claude, Frazão, Robson e Mrs. John prefeririam o licor de Jenipapo que Frazão levou para presentear o casal Smith.
Após a tensão que ocorreu no jantar, o ambiente estava descontraído e pequenos grupos haviam se formado para conversar. Com a saída do Claude para o banheiro Rosa aproveitou a oportunidade e foi para a varanda para apreciar a vista da noite carioca. Robson que observava Rosa de longe aproveitou a oportunidade para se aproximar dela.
Se aproximou cautelosamente, sem denunciar sua presença e se colocou ao lado dela na barreira de proteção.
- Rosa gostaria de conversar com você – pediu Robson assuntando Rosa.
- Sorrateiro igual uma cobra – ironizou após se recuperar do susto – Sobre o que você quer conversar comigo Robson?
- Não se faça de desentendida Rosa! Você sabe muito bem qual é o assunto – respondeu irritado.
Rosa sabia exatamente qual era o assunto em questão, apenas com sua lembrança voltava à mesma sensação que ela havia passado há seis anos. Se mantendo na mesma posição respondeu:
- Você não acha que esse assunto está morto e enterrado depois do nosso ultimo encontro? Pelo que eu me lembro você deixou muito claro a sua opinião sobre o assunto.
- Se não fosse sua amiga Julia Regina comentar esse assunto da minha fertilidade, não estaria aqui falando sobre isso. – comentou demonstrando sua frustração.
- Não me venha com essa Robson. – zombou – Desde que nos encontramos você me olha com essa cara de quem tem culpa no cartório – o olhou com desdém – E outra quem começou com esse assunto sobre infertilidade foi sua esposa – se voltou para entrar – Com licença que eu tenho melhores companhias para conversar. – e saiu.
Quando Rosa estava entrando Robson a segurou pelo braço impedindo-a de prosseguir. Rosa apenas olhou para suas mãos em seu braço, que Robson imediatamente retirou.
- Rosa eu preciso saber o que aconteceu com aquela criança?
- Não acha que está um pouco tarde pra você me fazer essa pergunta? Ainda mais depois do que você me fez. – respondeu sem saber de onde tirava força para continuar frente a frente com o responsável pela morte do seu bebê.
- Creio eu que tenho direito de saber Rosa, tenho que saber como explicar para Michelle o que a Julia Regina falou.
Rosa percebeu que sua única intenção era se safar sem maiores de conseqüências.
- Infelizmente Robson você não terá a minha ajuda dessa vez. Por que não conta de uma vez que fez uma vasectomia para não ter um filho?
- O sonho da Michelle é ter um filho e se eu contar que fiz uma vasectomia ela me mata. – respondeu fazendo a Rosa rir.
- Isso é muito engraçado, confesso que gostaria de ver a Michelle te matando por que você fez uma vasectomia. – comentou em plena gargalhada.
- Rosa isso não tem nenhuma graça. – disse irritado.
- Claro que tem – e entrou na sala ainda rindo com o Robson atrás de si querendo segura-la pelo braço, Claude no mesmo instante entrou na sala conversando com o Mrs. John.
No minuto que Claude viu Robson segurando Rosa fazendo com que ela se voltasse e se chocasse em seu peito, parou de falar com o Mrs. John e ficou serio, para não dizer furioso, que seu olhar era capaz de queimar Robson vivo pela sua audácia de tocar na Rosa. Frazão que o esperava vir a seu encontro percebeu a sua mudança de fisionomia.
- Vamos ter problemas – pensou.
Seguiu o olhar do amigo para ter certeza da irritação do amigo, já sabia que tinha que ser algo relacionando com Rosa e Robson e o que encontrou reforçou o seu pensamento, pois viu o Robson sacudindo a Rosa pelos braços visivelmente irritado.
- Isso não vai prestar – sussurrou.
Claude se aproximou em passos largos, gritando assustando a todos.
- Largue a Rosa, Robson, eu non te falei para ficar longe dela, hã? – passou pelo amigo que inutilmente tentou segura-lo.
- My Good, mais o que está acontecendo? – perguntou Elizabeth.
Rosa que ainda estava nos braços do Robson se lembrou do comentário que fez a sua amiga, que não faria nada para evitar que Claude partisse para briga com ele, mudou de opinião ao ver a fúria nos olhos do Claude.
- Solte a Rosa, Robson! – repetiu furioso, pois Robson ainda a segurava pelos braços.
- Não até ela me contar o que eu quero saber – respondeu olhando diretamente nos olhos da Rosa e apertando ainda mais seus braços machucando-a.
- Contar o que? – perguntou Michelle sem entender a confusão.
- Me solta Robson, você está me machucando. – pediu tentando sair das mãos dele.
Ao ouvir o pedido da Rosa, Claude avançou em direção de ambos e tirou Rosa das mãos do Robson e deu um soco em seu queixo fazendo-o cair em cima de uma poltrona. Ainda furioso Claude pegou Robson pelo colarinho da camisa trazendo ele cara a cara.
- Por favor, Claude para com isso. – pediu Rosa apavorada segurando Claude pelo braço.
- Non Rosa, ele vai ter aprender a te deixar em paz e non te causar nenhum sofrimento. – causando outro soco no nariz do Robson.
- Para de fazer isso, você vai matar o meu marido. – gritou Michelle.
- Essa foi a minha vontade desde o principio ao saber do que ele fez com Rosa. – respondeu irritado.
Rosa que permanecia ao seu lado puxou-o para junto de si levando-o para o outro canto da sala.
- Como assim? O que ele te fez Rosa? – perguntou Elizabeth para Rosa.
- Claude pelo amor de Deus não faz isso com a Rosa, ela já sofreu tanto. – falou Frazão ao se aproximar dele.
Claude ao olhar para Rosa e vê-la assustada e segurando as lagrimas para não chorar a abraçou.
- Pardón Cherry, pardón non queria te causar mais sofrimento com essas lembranças, mais eu non agüentei ao vê-lo te segurando daquele jeito. – sussurrou ao seu ouvido – Pardón Cherry.
- Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? – gritou Elizabeth olhando para todos, principalmente para Rosa que estava nos braços do Claude com o rosto contra seu peito.
- O Gran Finale. – respondeu Julia Regina que assistia a confusão de longe, se aproximou para ajudar a amiga.
- Olha o que você vai aprontar menina. – preveniu-a Pedro Henrique.
- Pode deixar tio, eu sei o que estou fazendo. – respondeu com um sorriso.
- Toda vez que ela me falava isso, a situação nunca ficava boa, ela vai aprontar mais Frazão, pode ter certeza. O jantar não foi nada. – avisou para Frazão que já estava ao seu lado.
- Não, Julia Regina não é disso. – incrédulo.
- Espera pra ver, conheço essas meninas e Julia Regina tava aprontando desde o começo com aquela conversa no jantar. – avisou Pedro Henrique.
Ao chegar ao centro da sala Julia Regina olhou para a amiga.
- Posso contar Rosa? – Rosa que ainda estava com o rosto contra o peito do Claude apenas assentiu sem olhá-la. – Bom era uma vez – zombou olhando para todos que não acreditavam na forma que ela ia começar a contar – Certo vamos ao ponto em questão, na época da faculdade Robson e a Rosa eram namorados, ela ficou grávida – ressaltou olhando para Michelle que arregalou os olhos ao ouvir isso – Ele a largou na pior sem apoio, pois o pai da Rosa não aceitou a criança e quando a Rosa estava com 7 mês ela o encontrou no Teatro Municipal em São Paulo, Robson não queria conversa e a empurrou para afastá-la, causando a queda da Rosa na escadaria, sem prestar socorro causando a morte do menino, Miguel. Rosa já havia escolhido até o nome. – resumiu a história nos pontos mais importantes causando espanto a todos que não conhecia os fatos. Michelle que ouvia tudo calada se afastou do marido, o olhando incrédula e o casal Smith não sabia como reagir àquela informação sobre seu genro. – Me desculpe Michelle mais você nunca vai ficar grávida do Robson, por que ele fez uma vasectomia. – finalizou.
- Eu não acredito que você me enganou esses anos todos com essa história de infertilidade Robson. Você sabia que o meu maior sonho é ser mãe. – se afastou ainda mais, chorando.
- Há mais uma coisa, Michelle se você fizer as contas ele engravidou a Rosa, quando ainda estava noivo com você. – contou causando mais choro na Michelle que estava nos braços da sua tia – É como eu falei não suporto mentira.
- Julia Regina você é uma cobra. – acusou-a.
Com essa acusação Julia Regina simplesmente lhe sorriu e virou para Frazão.
- Frazão me dá um copo. – pediu.
- Pra que? – sem entender.
- Pra coletar o meu veneno. – zombou.
- Depois de tudo que você falou, duvido que ainda tenha restado um vestígio de veneno. – brincou.
- Ah é, então Robson me desculpe mais você terá que espera me recuperar para colher mais veneno, pra te fazer um antídoto. Agora agüenta as conseqüências dos seus atos.
Enquanto Julia Regina contava o que havia acontecido com Rosa e Robson, Claude sutilmente tirou Rosa da sala, levando-a para a varanda, para que ela não ouvisse o relato.
- Pardón Cherry, non queria que você sofresse mais. Só que eu non agüentei ao vê-la nos braços dele. – beijou sua testa.
- Tudo bem Claude. Foi até bom te ver em ação. – brincou.
- Rosa non brinca é sério. – pediu zangado.
- Eu sei – se aconchegou ainda mais nos braços do Claude, sentido a segurança que aquele abraço sempre lhe transmitiu – Sabia que eu queria que isso acabasse logo, não agüentava ver o Robson como o bom moço na frente da Michelle. Pena que a nossa amizade acabou antes de começar. –
- Non acredito que você ainda quer ser amiga dela cherry. – a afastou para olhá-la nos olhos.
- Por que não Claude? Tanto eu como a Michelle somos as vitimas nessa história, só espero que ela me aceite como amiga depois de saber tudo isso. – se virou ficando de costa para o Claude, mantendo os braços dele em torno de sua cintura – Não gosto de mentira Claude, muito menos de ser enganada, imagino que a Michelle deve estar odiando o Robson por isso, nenhuma mulher gosta de ser enganada, veja a reação dela ao saber a verdade, eu também teria a mesma reação dela, ainda mais sendo que o meu sonho estar no meio. Na minha opinião confiança num relacionamento é tudo.
Ao ouvir isso, Claude sentiu como se levasse uma facada no peito, pois ele se lembrou do seu filho com Nara, por mais que ainda estava esperando o resultado de DNA sabia que ele era seu filho.
- A Rosa tem o direito de saber dessa criança. – uma voz interior sussurrou em seu ouvido.
- Mais eu non tenho coragem, non sei como contar isso para Rosa. – admitiu.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Vamo lá

Gente devido a um problema com o meu notebook fiquei sem ter como escrever a FIC... agora estou de volta... (assim espero)... e darei continuidade na FIC...
Teremos algumas mudanças na escrita, como vocês estão acostumandos eu coloco o nome dos persornagens antes das falas... mudei não havera mais os nomes... mais dará para entender... li muitos livros de romance e peguei a tecnicas das autoras... espero conseguir ultiliza-las de maneira simples e logica...
Espero conseguir dar continuidade na história sem perder a mão... pois são  um bocado de tempo sem escrever... Dona Inspiração terá que ser minha amiga... :)
TAMO DE VOLTA MENINAS.... AGUARDEM....