quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Conhecendo o terreno Cont. (Cap. 12)

Os dois voltaram para o carro, os dois estavam encharcados. Rosa ria pela brincadeira de tomar um banho de chuva algo que não fazia há tempos. Claude se contagiou pela alegria dela e compartilhava esse momento de diversão. Rosa ao olhar para ele percebe que não havia reparado como ele era bonito esse francês, olhava o admirando. Claude então se deu conta de Rosa estava toda molhada e com ele também estava. Nisso ele começa a retirar o paletó e a camisa ficando apenas com a sua regata e com a calça. Rosa estava com um vestido cinza mais por ser um tecido fino estava colado em seu corpo e o que a deixava com frio. Ela que estava tremendo de frio.
Claude: Mon Dieu Rosa você ta tremendo, hã. – disse isso esfregando os braços dela.
Rosa: É essa diversão foi longe demais, não pensei nas conseqüências. – disse rindo.
Claude: Cherry você tem que tirar essa roupa, hã se não vai acabar pegando uma gripe. – disse procurando algo dentro do carro.
Rosa: Não tem problema depois eu cuido da gripe. – disse rindo.
Claude: Non. Non quero que você fique doentinha, hã. – nisso ele se lembrou que tinha umas roupas no porta mala – Lembrei Rodrigo ficou de pegar umas roupas na lavanderia deve ter alguma roupa no porta mala. – disse saindo se cobrindo com o paletó.
Rosa: Você vai se molhar. – gritou tarde de mais.
Claude: Prontin, aqui está algumas das minhas roupas. Veja se tem alguma roupa quente pra você se esquentar. – disse entregando a bolsa cheia de roupas masculinas.
Rosa: Ok. – ela foi tirando as roupas até encontrar uma para ela - Camisa... Calça... Regata... Mais regata... Meias cor sim cor não... – disse rindo – Outra camisa... Hum... Gostei desse suéter verde-água, vai me esquentar. Mais como vou colocar tenho que tirar esse vestido e com você aqui não dá. – disse sem graça.
Claude: eu vou lá pra fora, hã assim você pode se trocar. – disse já abrindo a porta.
Rosa: Espera você vai se molhar de novo. – olhando para o banco traseiro disse – tive uma idéia vou pra trás e vou me trocar assim você não precisa sair.
Claude: Ouí, Ouí. D’acoord.
Rosa passa para trás e começa a se trocar Claude educadamente evita olhar para trás por mais que seu desejo era esse. Claude lhe entregou uma das suas regatas para que ela vestisse por baixo do suéter. Assim que se trocou ela passou novamente para frente. Estava apenas com a regata e com o suéter verde-água, deixando assim suas pernas a mostra. Claude não pode deixar de reparar isso. Rosa sem jeito pela situação que se meteu pediu que o Claude voltasse para o Rio de Janeiro, tirando o francês do transe. Claude prontamente voltou à atenção a viagem de volta. Rosa estava mais relaxada que no inicio da viajem de ida. E se tomou a liberdade de ligar o som e começou a tocar uma musica que para ela não conhecia (Carla Bruni – L’amour). Claude lhe explicou é uma musica francesa da Carla Bruni e perguntou se ela conhecia o que teve uma resposta negativa. Ela então queria saber a tradução dela o que o francês se negou a fazer. Ficou curiosa para saber a letra mais anotou que musica se tratava para procurar depois. A viagem seguiu tranqüila e distraída. Rosa se divertia mais ao tocar uma musica que lhe lembrava seu passado ela ficou quieta. O Claude percebeu.
Claude: Rosa o que foi, hã você tava se divertindo até agora cantarolando as musicas o que foi. – perguntou preocupado.
Rosa: Essa musica me lembra um momento que não me agrado. – disse como um fio de desabafo.
Nisso Claude trocou a musica para a próxima.
Claude: Pronto, resolvido o problema, hã. – disse dando um sorriso.
Rosa: Se as lembranças se apagassem tão fácil assim Claude como um passar de musica. – disse com um terno sorriso.
Claude: Enton non lembra há.
Os dois seguiram viagem de volta e Claude deixou Rosa em seu apartamento. Rosa ficou sem graça de ter que ficar com a roupa dele, pois ele fez questão que ela ficasse com elas. Ela prometeu devolve-las assim que possível. Claude deu partida e foi em direção ao seu apartamento. Nisso Rosa cumprimentou o porteiro João.
Rosa: Boa noite João. – disse com um largo sorriso.
João: Boa noite Rosa. Como foi o dia de trabalho? – perguntou para entender a situação da moça que estava apenas com o suéterverde-água.
Rosa: Molhado. – disse rindo – Fui conhecer um terreno e acabei pegando a chuva.
João: Entendi a troca de roupa... Mais Rosa só mais uma pergunta... Devo marcar a cara do senhor que te deixou aqui?
Rosa: Sim e Não. Me avisa se ele aparecer por aqui e qualquer coisa é aquele mesmo esquema... Não estou em casa. – disse dando um piscar de olho demonstrando cumplicidade.
João: Sim senhora. – respondeu rindo.
Rosa sobe e chega a seu apartamento e a primeira que faz é tomar um banho quente. Ao termino do banho ela resolveu fazer uma sopa para se esquentar e se deitou, mais ao lembrar-se das roupas que teriam que ser lavadas para devolvê-las ao dono francês se levantou. Ao pegar as roupas lembrou-se da tarde em que teve com o seu sócio, do banho de chuva, do beijo molhado em que trocou com ele.
Rosa: Como ele pode mexer tanto comigo? – se perguntou ao cheirar o suéter verde-água – Rosa não se envolva menina, não se envolva. – disse se recriminado.
Ela colocou as roupas para lavar e foi deitar.

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