Julia Regina: Pois é moça foi isso que aconteceu comigo depois que sair da Faculdade de arquitetura e estou trabalhando numa empresa na área da contabilidade. – esnobando-se mais na brincadeira para a amiga.
Julia Regina era uma moça humilde que com muito esforço conquistou seus objetivos. Era amiga de Rosa na infância, as duas cresceram juntas no bairro do Bexiga em São Paulo. Era determinada desde a época da faculdade de arquitetura por mais que não gostasse fazia de bom grado. Ela tinha uma queda pela arquitetura mais na faculdade descobriu que não era aquilo que ela realmente queria. Julia Regina era a única amiga que Rosa tinha na infância e adolescência, se separam por que os pais dela mudaram de cidade, perderam contato e depois Rosa se mudou para o Rio de Janeiro. Era a sua confidente, sabia coisas que nem mesmo a família da Rosa sonharia em saber. “Mais acabou sabendo” constatou ela.
Rosa: Nossa que volta da à vida. – espantada pela história da amiga.
Julia Regina: Pois é, mais e você o que aconteceu contigo depois que nos afastamos? – perguntou interessada.
Rosa: Tudo!!! O que realmente não estava em meus planos. – desabafou.
Julia Regina: O que aconteceu? – perguntou preocupada.
Rosa: Julia Regina me desculpe mais não quero falar sobre isso agora, pode ser? – disse zangada pela lembrança. – Depois te conto mais agora não.
Julia Regina: Tudo bem quando quiser é só me contar. – preocupada com o que aconteceu de fato com a amiga depois de tanto tempo afastada dela.
Nisso Claude dispensou Frazão para analisar a melhor maneira de se aproximar de Rosa naquele momento. Nesse momento Rosa começou a se despir para entrar na água depois uma mudança de humor na face dela, ele notou isso. Julia Regina se prontificou em ficar com o Nono. Claude ficou admirando a beleza da arquiteta que estava apenas com um biquíni Verde Musgo (by Vul), revelando a sua beleza corporal o que deixou o francês boquiaberto pela visão. Rosa entrou no mar pra dar um mergulho. Claude se aproximou para observar a Rosa. Claude havia tirado o paletó, a gravata e arregaçado as mangas da camisa pra ficar a vontade, afinal estava no Rio de Janeiro... Cidade Quente. O mar dava sinais de agitação, ondas ficaram mais fortes, o que deixou o Claude preocupado, Rosa deu um mergulho e não ressurgiu de volta. Julia Regina começou a ficar apavorada, pois não conseguia ver a amiga.
Julia Regina: Meu Deus! Cadê a Rosa. – olhava para o mar a procura dela.
Claude: Ouí, Ouí. Também to preocupado com ela, hã. – passava a mão na cabeça.
Julia Regina: E quem é o senhor pra se preocupar com a minha amiga? – perguntou irritada.
Claude: Non tenho tempo pra te explicar isso agora hã.
Claude entrou no mar a procura da Rosa. O que estava difícil, pois o mar estava muito agitado e as ondas dificultavam a visão do Francês. Julia Regina ajudava desesperada indicando o lugar onde havia visto a Rosa. Claude nadou até Rosa, conseguindo assim pega-la e carregando para areia, a deitou e fez respiração artificial (by Pepa). Rosa recordou tosino à água que havia engolido. Claude ficou apavorado pela situação em que Rosa se encontrava. Nisso um Bombeiro se aproximou para ver o que tinha acontecido.
Bombeiro: Com licença, com licença. Deixa-me vê-la. – disse tirando o Claude de sua frente.
Julia Regina: Ela entrou na água para um mergulho e acabou se afogando. – disse nervosa.
Claude: É foi issi mesmo que aconteceu e eu consegui tirá-la a tempo, hã. E fiz a respiraçon boca a boca. – disse preocupado.
Bombeiro: Certo, o senhor agiu da maneira certa. Ela já esta reagindo. – disse levantando a cabeça de Rosa. – Senhora, está tudo bem?
Rosa: Sim. – tossindo. – Que onda foi aquela? – disse sem nervosa. Obrigada por me salvar seu bombeiro, não queria causar problema mais o mar tava muito agitado e quando tentei sair me veio àquela onda e me pegou de jeito.
Claude que viu aquela cena e ficou irritado do bombeiro ter ganhado os méritos pelo salvamento.
Bombeiro: Bom isso acontece mesmo à maré vira de uma hora para outra e não fui eu que te salvei e sim esse Senhor aqui. – disse apontando para o Claude
Rosa ficou espantada ao ver o Dr. Geraldi ali todo molhado o seu lado que até então não o tinha visto.
Rosa: O senhor que me salvou? – perguntou abismada.
Julia Regina: É esse maluco entrou no mar com roupa e tudo. Você o conhece Rosa? – perguntou curiosa.
Bombeiro: Licença mais qual é seu nome? – perguntou interessado.
Julia Regina: Ela se chama Rosa. – disse se intrometendo.
Bombeiro: Bom Rosa eu me chamo Ralphy, preciso que você venha comigo no posto de salvamento pra ver se está tudo certo com a senhora. – disse pegando ela no colo.
Rosa: Tudo bem. – disse passando a mão no pescoço dele. – Ah Dr. Geraldi, obrigada por me salvar. – disse com um sorriso de agradecimento.
Claude: Non foi nada, hã. – disse sincero.
Ralphy: Bom Dr. Geraldi vai se trocar se não vai acabar pegando um resfriado. – disse saindo com Rosa no colo.
Julia Regina: Dr. Geraldi? – olhando seriamente para o francês.
Claude: Pois non.
Julia Regina: Não sei quem é você, muito menos que tipo de pessoa você é, mais te falo uma coisa: Rosa NÃO É PRO SEU BICO. Entendeu? – perguntou seria.
Claude: Ouí, Ouí. – respondeu assustado com o tom que ela usou para falar com ele.
Julia Regina foi ao encontro de Rosa e Ralphy na companhia do Nono. E Claude ficou pensando que havia ouvido aquela frase duas vezes naquele dia. “Ela non pro meu bico, hum... Eu que non sou para o bico dela” pensou.
Claude foi ao seu apartamento e se trocou para voltar ao escritório para dar continuidade com Frazão e o Dr. Pedro Henrique no andamento do projeto.
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