quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Seguindo em Frente!!! (Cap. 45)

#NOTA: Queridas Viciadas.
Ai está mais um capitulo, perdoe a minha demora é que a Dona Inspiração tem faltado ao serviço ultimamente, mais quando ela aparece a obrigo fazer serviço dobrado... hahaha...
Bom espero que gostem e aguardem tem muiiiiiiiiiiita coisa para acontecer, ideias é o que não me falta só a inspiração mesmo...
Bjok's 
DIVIRTAM-SE


Após alguns instantes Rosa, Claude e Frazão se encontravam na sala da arquiteta.
Rosa até então não se mostrou abalada, pode se disser que ela estava se segurando. Já o Claude era de notar a sua irritação por saber que aquele que por dias manteve contato era o mesmo que machucou a mulher que estava ao seu lado. Frazão se demonstrava chateado pela situação e pela sua falta de percepção que Rosa poderia mudar de ideia e podendo assim evitar aquele encontro. Rosa que analisava mentalmente aquele encontro sentada em sua cadeira, Claude tentava descobrir o que aquele olhar que Rosa transmitia para o nada significava.
Frazão: Claude o que deu na Rosa? Já tem alguns minutos que ela não fala nada, não se mexe, só fica ali pensativa. – preocupado.
Claude: Non sei Frazon. – nisso se deu por si e se lembrou que o amigo sabia que o Robson era o ex-namorado da Rosa. – Frazon vem cá. – o chamou num canto afastado. – Por que você non me contou que aquele homem négligeables era o ex-namorado da Rosa? – sussurrou. (négligeables – desprezível)
Frazão: Por que achamos melhor você não ficar sabendo. – se explicou.
Claude: Como assim acharam melhor, hã? Se vocês mon ami tivessem me contado esse encontro não teria acontecido. – se alterou mais foi alertado pelo amigo para se acalmar.
Frazão: Claro você teria matado o cara.
Claude: Argh Frazon você non sabe a raiva que eu estou sentindo por aquele homem, só non fui pra cima dele por que a Rosa me impediu e por respeito os tios dele que nem sabe nada, tios non, pois eles son tios da esposa dele isso sim hã. – disse enquanto olhava para Rosa que permanecia aleira.
Frazão: Tá eu imagino, se Rosa não tivesse se colocando em sua frente você teria avançando no cara que nem eu ia conseguir te segurar, eu conheço a tua agressividade nom ami Robson não sai vivo. – relembrou – Mais e a Rosa? – indagava.
Claude: Non sei, non sei. – e ficaram ambos olhando para ela de longe.
(Ouçam: Luciana Mello – Quando você me Olha)
Rosa nesse momento só se lembrava de uma coisa. Que Robson causará a morte de seu filho. Por mais que tentasse se manter firme se via vencida pela menina que anos atrás se sentiu sozinha num momento tão sofrido, ao sentir seus olhos lacrimejar pela lembrança de seu filho ainda recém nascido lutando pela vida no hospital, se deu por vencida e deixou que as suas lagrimas expressassem o que ela estava sentindo com aquele encontro, abaixando assim sua cabeça ao encontro da mesa, deixando Claude e Frazão angustiados pela situação. Claude vendo isso se sentiu impotente por não ter feito nada para que ela não voltasse a sofrer, mas como um homem amoroso e compassivo foi ao encontro de sua amada para conforta-la, ficando assim agachado ao seu lado e acarinhando suas costas. Tentava proferir algumas palavras de consolo, mas não às encontravas, Rosa por sua vez se continha num choro ameno, silencioso, deixando apenas que as suas lagrimas falassem por si. Rosa ao olhar para o Claude percebeu que ele queria conforta-la mais não sabia como, nisso Claude simplesmente ofereceu seus braços para que ela se aconchegasse neles, que foi feito, ao receber Rosa em seus braços Claude a acomodou em seu colo, se sentando no chão, assim como fez quando ela chorou meses antes pelo filho. Ao ver aquela cena Frazão se sensibilizou e se retirou da sala deixando ambos sozinhos e pediu para Silvia e Janete que não deixassem ninguém entrar naquela sala. Claude e Rosa permaneceram alguns minutos naquela posição, sem proferir uma palavra, apenas abraçados um ao outro.
Claude: Cherry. – sussurrou.
Rosa: Sim. – olhou para o Claude.
Claude: Pardon eu non sabia que ele era o seu ex-namorado, hã. – secou as lagrimas da Rosa.
Rosa: Tudo bem, eu acho que foi até bom você não ter ficado sabendo antes. – voltou a deitar no ombro do francês.
Claude: Por que?
Rosa: Você teria tentado bater nele e acabaria com a sua sociedade com os americanos.
Claude: Oui, oui pelo menos você non ia ver ele.
Rosa: Claude quem sabe não foi melhor ter reencontrado com o Robson?
Claude: Como assim, foi melhor? – se assustou.
Rosa: Acho que eu precisava encontrar ele depois de tudo pra perceber que me martirizar não me leva a nada. Ele tá ai casado, bem sucedido, levando a vida como se nada tivesse acontecido, como se eu nunca tivesse passado pela vida dele, que não tinha nenhuma importância e eu passei anos sofrendo por uma coisa que não era só minha e sim dele também que pouco se importou de saber o que aconteceu depois.
Claude: Ele é um irresponsável. – retrucou.
Rosa: Sim mais eu também era – olhou para o amado - Claude eu era muito nova, apaixonada, acreditava no que ele me dizia, tanto que nem sabia que ele era noivo. Eu achava que ele ia ficar feliz ao saber do bebê, mais eu me enganei. – triste.
Claude: Cherry. – tentou falar mais foi impedido por Rosa.
Rosa: Não precisa falar nada Claude, eu sei que eu não devo mais me martirizar. Minha mãe tem razão o Miguel foi amado, recebeu o meu carinho, tive a oportunidade de tê-lo em meus braços, de ver do que o meu amor por ele seria capaz, nunca vou me esquecer dele, infelizmente não o tenho ao meu lado hoje. – nisso fez uma pequena pausa – Mais vou seguir em frente, definitivamente vou seguir em frente. – secou suas lágrimas. – Posso te pedir uma coisa?
Claude: Ouí.
Rosa: Você me promete que vai se segurar, quando o Robson estiver por perto?
Claude: Non. – serio.
Rosa: Claude. – o repreendeu.
Claude: Non dá Rosa, non dá.
Rosa: Por favor, Claude pelo menos tenta. – acarinhou o rosto dele.
Claude: Non prometo que irei me segurar, mais vou fazer o possível pra non partir pra cima dele, hã.
Rosa: E o impossível? – brincou.
Claude: Ai já é de mais Rosa. O que qui é tá querendo defender o ex? – chateado.
Rosa: Non, non só quero que o meu francês não faça nada que possa atrapalhar a sociedade com os americanos, depois eu te libero dessa promessa.
Claude: Vamos ver, hã. – irritado.
Rosa: Cher?!
Claude: Hum. – sem dar muita atenção.
Rosa: Não entendo como você pode estar chateado comigo, por te pedir isso e ainda me manter no seu colo me abraçando desse jeito?! – indagou irônica.
Claude: Por que você tá querendo ir por colo, pros braços daquele outro lá. – deixou de abraça-la irritado.
Rosa: Por que eu posso? Você permitira que eu voltasse pros braços do cara que você quer matar? – provocou.
Claude: Rosa non provoca.
Rosa: Me responde Claude, você seria capaz de permitir que eu voltasse para o Robson? – curiosa.
Rosa esperou alguma resposta mais Claude não proferiu nenhuma palavra, com esse silencio Rosa se levantou, saindo assim do colo dele e o olhou fundo nos olhos demonstrando insatisfação e foi em direção à janela. Claude acompanhou com os olhos seus os movimentos, percebendo assim que seu ciúme não tinha fundamento, chamou Rosa para que ela o olhasse mais não obteve resposta, com essa situação Claude levantou e foi ao encontro dela na janela, ficando atrás dela.
Claude: Cherry, você teria coragem de voltar para o homem que te machucou tanto, hã? – a abraçou por atrás, Rosa apenas respondeu com a cabeça em sinal negativo – E mesmo que voltasse non, eu non permitiria que você voltasse para ele, hã. – e a virou de frente, para que pudesse olha-la nos olhos. – Sabe por que? Por que eu Te Amo, non quero que nada e ninguém seja um obstáculo entre nós, non suportaria te perder. – finalizou.
Rosa que encantada com as palavras que Claude lhe dissera, retribuiu o carinho e a declaração com um beijo apaixonado, que foi interrompido pela presença do casal Smith e Julia Regina.
Elizabeth: Sorry, non sabíamos que o casal estavam namorando. – sem graça.
Rosa: Que isso Mrs. Elizabeth, eu apenas estava agradecendo o que o Claude me falou agora a pouco. – sorria enquanto enlaçava os braços do Claude em sua cintura.
John: E o que ele te falou? – curioso.
Elizabeth: Darlyn. – o repreendeu.
Claude: Apenas falei que a Amo e que non quero perde-la. – sorria olhando para Rosa.
Julia Regina: To vendo que pela cara da Rosa, vamos ter comemoração hoje. – se divertiu, o que John e Elizabeth não compreenderam.
Rosa: Julia Regina minha amiga, você não acha que esse tipo de coisa não teve nem ser mencionado? – sorria mais a repreendia com o olhar.
Julia Regina: Uai, uma comemoração como um jantar, um drink num barzinho, o que tem de mal? – disfarçou.
Claude: Nada. Só acho que o dia hoje foi muito puxado para uma comemoraçon, hã.
Julia Regina: Claude até parece que você não ia pra night pra relaxar depois de um dia cansativo de trabalho?
Claude: Oui.
Rosa: Tá Julia Regina já vi que você quer aprontar hoje a noite, depois combinamos direitinho? A Mrs. Elizabeth e o Mr. John devem tá achando que somos festeiros.
Elizabeth: Non que isso.
John: Vocês son jovens non é darlyn tem mais que aproveitar.
Julia Regina: Falando em aproveitar vocês não querem aproveitar e sair conosco? – convidou por educação o que teve o olhar de repreensão da amiga.
Elizabeth: Seria um prazer, mais non será possível, temos um compromisso mui importante essa noite. Deixaremos para outro dia, faço queston de recebe-los em mi casa, non é darlyn.
John: Oh yes, será um prazer recebe-los em nossa casa para um jantar.
Julia Regina: É uma pena, então deixaremos para uma próxima.
Elizabeth: Oh yes.
Rosa: É uma pena mesmo, mais também a Julia Regina sempre aparece com os convites de ultima hora, depois combinamos algo direitinho. – se aproximou dos americanos.
Claude: E será bom nos conhecermos fora desse escritório, non tivemos oportunidade de nos encontramos fora dele, non é cherry?
Rosa: Sim é mesmo.
Conversaram apenas mais alguns minutos e se despedindo prometendo que marcariam um jantar. Julia Regina que apenas fez um comentário sobre a comemoração aproveitou a ideia e manteve o convite para que eles pudessem sair à noite. A principio Rosa se negou a sair mais Julia Regina sabia como convencer a amiga, o que não foi fácil. Devidamente convidados por Julia Regina, Frazão, Claude e Rosa terminaram o expediente poucas horas depois. Julia Regina como já de costume se encontrava em frente ao prédio da amiga para espera-la se arrumar e saírem juntas ao encontro dos amados e como uma boa amiga Julia Regina se colocou a disposição para ouvir a amiga.
Rosa: Pois é Julia Regina foi isso que aconteceu. – concluiu o que tinha acontecido naquele dia.
Julia Regina: Se portou como uma verdadeira Diva gostei. – aplaudia.
Rosa: Que qui é sou uma Diva, se esqueceu que o Frazão me chama assim. – brincou.
Julia Regina: Claro que não néh, afinal ele não me deixa esquecer isso. Acho que vou começar a cortar o Frazão com essa história de Diva. – pensativa.
Rosa: A não Julia Regina eu acho tão carinhoso ele me chamando de Diva.
Julia Regina: Onw o noivo é meu, você já tem o seu francês num ta satisfeita não? – irritada.
Rosa: Não! – brincou – Bom brincadeiras a parte, achei que esse deveria ser a minha melhor reação quando vi ele, confesso que tive vontade de esgana-lo mais quando vi a apreensão do Pedro Henrique e do Frazão pela minha reação e a inocência do Claude resolvi respirar fundo e mostrar que não sou mais aquela menina.
Julia Regina: É também acho que faria o mesmo, confesso que quando encontrei o Robson no parque tive vontade de falar poucas e boas para ele, mais ele não me reconheceu. Mais e ai como vai ser daqui pra frente? Por que pelo que eu sei da história o Robson não sabe que o filho dele morreu.
Rosa: Sei lá se sabe. Só sei que o que me preocupa é o Claude.
Julia Regina: Por quê?
Rosa: Claude quando percebeu que era o Robson teve vontade de ir pra cima dele, só não foi por que eu me coloquei na frente dele. Mais pela conversa que tive com ele vai ser difícil segurar ele.
Julia Regina: É mais uma coisa é certa o Robson vai querer saber o que aconteceu com a criança. Por que você não pode negar que a última vez que ele a viu foi estirada no chão clamando por ajuda o que ele não te deu. Desculpa Rosa mais é fato, a última coisa que ele sabe de você e do bebê é isso. – ponderou.
Rosa: É eu sei. – triste.
Julia Regina: Xiii me esqueci de uma pequena coisinha. – sem graça.
Rosa: O que?
Julia Regina: Se os americanos organizarem esse jantar, o que vão fazer tenho certeza, os convidados serão: Você, eu, Claude, Frazão, Pedro Henrique, ela e o marido, o Robson e a esposa lógico. – contou nos dedos.
Rosa: Qual é o nome da esposa do Robson?
Julia Regina: Michelle se não me engano.
Rosa: Michelle! Seja o que Deus quiser, só sei que o Claude não estará nem um pouco confortável nesse jantar.
Julia Regina: Verdade, bom termina de se arrumar moça que daqui a pouco os meninos tão chegando. – apresou a amiga.
Rosa: Tá. – foi em direção do banheiro e no caminho declarou – Até que não seria nada mal o Claude se mostrar o meu homem nesse jantar, se bestar não farei nada. – olhou com um ar de mistério e deu continuidade no caminho.
Julia Regina: Rosa, Rosa não coloca lenha na fogueira, mais será que o Claude seria capaz de fazer alguma coisa?
Rosa: Não duvido nada. – gritou do banheiro.
Julia Regina: Que Deus nos proteja.