segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Mon Dieu o que é isso? (Cap. 17)

Claude estava em seu apartamento pensando no que havia acabado de fazer. Ligar para Rosa não teria sido tão prazeroso em outros tempos. Sentiu uma mistura de felicidade e medo ao ouvir a voz dela, sentado em seu sofá repensava a cada fala proferida por ela e pela amiga que se meteu na conversa. Confuso pelos seus sentimentos sorria sozinho de só de lembrar-se dela falando francês. Pensava que só de ouvir a voz dela já era o suficiente para passar uma boa noite. Perdido em seus pensamentos não percebeu a presença do seu amigo Frazão.
Frazão: Alo, alo terra chamando Claude Antoine Geraldi, cambio. – disse rindo.
Claude ainda perdido em seus pensamentos não atendeu o chamado do amigo.
Frazão: Terra Chamando. – gritou.
Claude: Hã, ai é você Frazon vai gritar no ouvido de outro vai. – disse irritado pelo susto.
Frazão: Não dá, você é o único que está nessa sala, a Dadí já voltou pra cozinha. – disse rindo.
Claude: Que qui foi hã? Eu estava ton bem aqui sozinho, hã. – disse indo pegar um drinque.
Frazão: Eu vim te convidar para cairmos na nigth. – levantando as mãos como se estivesse dançando.
Claude: Non vai dar, hã. – disse bebendo seu drinque.
Frazão: Agora eu que te pergunto o que qui foi Claude? Você não é de negar uma farra. – perguntou sem entender.
Claude: Nada non. Só non estou a fim de sair. Só isso, hã. – disse após de se sentar no sofá.
Frazão: Nada non. – imitando o amigo. – Pode falar o que aconteceu? – disse se sentando ao seu lado.
Claude a principio se negou a contar que ligou para Rosa mais como conhecia seu amigo sabia que ele não o deixaria em paz.
Claude: Liguei para Rosa, hã foi isso. – disse como se fosse mais um segredo.
Frazão: Meus parabéns – disse batendo palmas. – E ai como foi? – curioso.
Claude: Normal, perguntei como ela estava e ela disse que estava bem só isso, hã.
Frazão: Só isso? – insatisfeito. – Se fosse com outra você já tinha convidado pra sair ou tinha dado um jeito de ir à casa dela.
Claude: Non foi você mesmo que me disse que Rosa era diferente, hã?
Frazão: Ouí, Ouí. Falei mais pensei que vocês tinham conversado mais. – desapontado.
Claude: Ah a Julia Regina estava lá com ela. Aquela menina é louca, hã. – disse rindo.
Frazão: Louca como assim louca? – curioso.
Claude: Quando perguntei se Rosa estava melhor e Rosa disse que sim mais a Julia Regina se meteu no meio e gritou: Melhor??? Isso por que ela não tem um corpo que lhe esquente a noite, assim ela melhoria rapidinho. – disse rindo.
Frazão: Essa é das minhas. Falando nela tenho que dar um jeito de vê-la novamente. – disse pensativo. – Mais e depois? Continua francês.
Claude: Perguntei se Rosa precisava de algo, pois fui eu que deixei que ela pegasse aquela chuva, hã.
Frazão: Hum preocupadinho você heim. – disse rindo.
Claude: Frazon. – chamou atenção do amigo.
Frazão: Ta mais por que você ficou tão mexido assim, afinal foi só um telefonema? – perguntou querendo que o amigo se revelasse pelo menos interessado pela Rosa.
Claude: Non sei, hã. – confuso. – Nunca me sentir ton bobo por causa de uma mulher. Rosa consegue me tirar do controle. Ligue pensando que seria apenas uma ligação normal mais no fim non consigo tirar a voz dela da minha cabeça. – nisso se sentou no chão como se quisesse sentir no fundo que ali ele estava mais seguro e colocou o rosto entre os joelhos, como que se quisesse se esconder. – Mon Dieu o que é isso, hã. Que sentimento é esse? – se perguntou mais seu amigo pode ouvir.
Frazão: É mon ami, isso é Amor. Você está apaixonado, está se apaixonado pela única mulher capaz de te tirar do controle, que te deixa sem chão, que te deixa bobo só de ouvir falar no nome dela. – disse indo ao encontro do amigo que permanecia imóvel.
Claude apenas levantou a cabeça e olhou para o amigo, com um olhar confuso querendo que ele o ajudasse a definir aquele sentimento novo que surgia e que até então ele não conhecia.
Frazão: Claude já que você não vai curtir a night comigo eu vou assim mesmo. – disse se levantando e indo em direção a porta.
Claude: Boa night. – permaneceu na mesma posição um bom tempo após que o amigo saiu. Pensando nas palavras que lhe falará. Vencido pelo cansaço e pelo sono foi para o quarto dormi.
Na manhã seguinte.
Rosa acordou tarde mais assustada por um gemido de dor que seu amigo de quatro patas proferiu. Cansada pela gripe, mais preocupada com o Nono resolveu ver o que era. Ao se aproximar notou que ele estava quente e com dor na tentativa de tocá-lo.
Rosa: Ai meu Deus o que aconteceu com você meu amor. Ontem mesmo você estava bem? – perguntou olhando para o amiguinho, que apenas lhe respondeu com mais um gemido. - Eu tenho que te levar no veterinário. Mais não tenho nem força pra te pegar no colo quanto mais dirigir. – disse pensativa. – O que vou fazer? – Nisso trocou de roupa e pensativa em como faria para levar o Nono ao veterinário, até que como uma luz se lembrou do Claude. – Ai Claude, por favor, me ajuda. – disse aflita procurando o telefone dele em seu celular. – Achei... Alo Claude?
Claude: Ouí. Rosa o que foi que aconteceu? – preocupado.
Rosa: Comigo nada, Claude, por favor, me ajuda é que meu cachorro o Nono passou mal e eu preciso levá-lo ao veterinário, mais sozinha não consigo devido à gripe, estou sem força não vou conseguir levar ele no colo quanto mais dirigir. – disse implorando.
Claude: Ouí, Ouí já estou indo. Non se preocupe non vou demorar, hã. – disse já se dirigindo à porta. – Dadí to saindo – gritou.
Alguns minutos depois ele já estava no prédio da Rosa. Com a autorização confirmada pelo porteiro ele pode subir para o apartamento dela. Ao chegar à porta parou e sentiu um frio na barriga como se fosse a primeira vez que ajudava alguém em apuros. Um misto de sentimentos como medo e felicidade o dominava. Respirando fundo resolveu bater na porta.
Rosa: Claude, ai que bom que você chegou. – dando um abraço nele. – O Nono está gemendo de dor eu não sei o que aconteceu com ele. – disse se afastando e envergonhada pela atitude impulsiva.
Claude: Cadê ele, hã vamos levá-lo logo para o veterinário. Assim ele poderá ver o que ele tem. – se prontificando em ajudar.
Rosa o levou até seu quarto onde seu amigo estava. Claude o pegou com cuidado para que ele não sentir-se mais dor pelo toque e alertado pela Rosa, Claude conduziu o cachorro com cuidado em seu colo. No carro, ele acomodou o Nono no banco traseiro na companhia da sua dona e começou a dirigir até o consultório veterinário. No caminho Claude olhava para Rosa pelo retrovisor e reparava na preocupação da Rosa pelo amigo de quatro patas.
Claude: Rosa non fica preocupada, hã. Ele vai ficar bem. – tentando confortá-la.
Rosa: Nono meu Amor não faz isso comigo. – disse chorosa.
Claude: Ele é ton importante assim pra você Rosa? – perguntou querendo entender.
Rosa: Sim, ele é muito importante pra mim me ajudou a superar uma dor. Me alegrou quando estava triste e ano após ano ele está ao meu lado a cada dia suprindo e usufruindo o meu amor que não pude dar para... – parou de falar.
Claude: Entendi. Chegamos é aqui o consultório. – disse olhando confirmando o endereço.
Nisso ele saiu e pegou o Nono no colo e o levou para dentro do consultório na companhia da dona. Nono foi prontamente atendido e Claude ficou do lado de fora esperando Rosa que estava lá dentro com o veterinário acompanhado a consulta. Nisso ela volta mais aliviada.
Claude: E ai cherry, o que o veterinário falou, hã?
Rosa: Que ele vai ficar bem, que é uma virose que com os medicamentos ele vai melhorar. – disse forçando um sorriso.
Claude: O que foi Rosa não parece está convencida, hã se ele falou que vai ficar bem é por vai, hã. – confortando-a em seus braços.
Rosa: Acho que ele esta me escondendo algo. Uma virose não faz um cachorro sentir tanta dor assim. – disse preocupada.
Claude: Calma, hã non há de ser nada, hã. – disse olhando nos olhos mais no fundo sentia que ela tinha razão. Ele a acomodou em uma cadeira, pois ela reclamara de dor no corpo e que não estava mais agüentando ficar de pé. Nisso aproveitou para procurar o veterinário para ter uma conversinha.
Claude: O senhor é o veterinário que atendeu o cão Nono da Rosa?
Veterinário: Sim sou eu por quê?
Claude: Eu gostaria de saber o que o Nono realmente tem, pois a Rosa me falou que ele tinha apenas uma virose, mais uma virose não faria isso com um cachorro.
Veterinário: Eu não falei com ela, pois vi que estava muito emotiva, mas o Nono está com Cinomose.
Claude: Cinomose, o que é isso? – perguntou confuso.
Veterinário: Cinomose é uma doença altamente contagiosa provocada pelo vírus VCC. – ele ia continua a explicar mais percebeu que o Claude não estava entendendo nada. – Resumindo este vírus costuma ser fatal para o cão que o contrai, por que afeta os sistemas respiratório, gastrintestinal e nervoso central do animal. Mesmo que sobreviva fica com seqüelas. E o mais certo a fazer é sacrificar o animal. – concluiu.
Claude ao ouvir aquilo pensou em como ficaria Rosa só de pensar na possibilidade de sacrifício.
Claude: Non, Non tem que ter outra saída, hã. O Nono non pode morrer ele é muito importante pra Rosa. Por favor, salva esse cachorro. – implorou.
Veterinário: Vamos fazer o possível, daqui a pouco vou receber os exames e ver o nível do vírus, mais já alerto se não tiver solução a melhor coisa a se fazer é sacrificar o animal, assim evita o sofrimento dele. Me da licença. – disse e saiu deixando Claude confuso de como contaria isso para Rosa.
Claude voltou para sala de espera e ficou ao lado de Rosa, ela percebeu a sua mudança repentina. Claude tentava disfarçar mais não conseguia.
Rosa: Claude o que aconteceu? – perguntou confusa.
Claude: Rosa non sei como lhe falar isso. – disse pegando em suas mãos.
Rosa: Falar o que você esta me assustando.
Claude: Eu fui conversar com o veterinário para saber se era apenas uma virose mesmo.
Rosa: E ai o que foi que ele disse? – curiosa mais esperançosa.
Claude: Ele falou que o Nono está com Cinomose. – disse olhando no fundo dos olhos.
Rosa: Cinomose não, por favor Claude você ta mentindo pra mim. – disse chorosa.
Claude: Non Rosa non estou. Nono está com Cinomose e conforme for o grau do vírus teremos que sacrificá-lo. – proferiu de calmamente para que essas ultimas palavras não a machuca-se tanto.
Rosa: Sacrificar? Não Claude, por favor, não diz isso pra mim. Não. Não. Não. – gritava de choro. Claude a aconchegou em seus braços a fim de confortá-la, segurava ela com força em seus braços pelo sofrimento que ela lhe passava e que também acabou compartilhando. Nisso o veterinário voltou com os exames nas mãos, mas Claude pediu que ele espera-se um pouco.
Claude: Rosa eu vou lá falar com o veterinário, hã. – disse se afastando.
Rosa: Eu também vou. – disse limpando as lagrimas.
Claude: Rosa fique aqui, hã. – tentando convencê-la.
Rosa: Eu vou Claude eu vou. – decidida.
Foram os dois falar com o veterinário que confirmou o resultado e que afirmou que a melhor coisa a se fazer era sacrificar o Nono, pois o vírus estava no seu estagio mais critico. Rosa chorava compulsivamente nos braços do Claude, que não sabia mais o que fazer para confortá-la. Rosa então com muita relutância sacrificar o seu cão, mas antes pediu que ela pudesse se despedir do seu amigo. O veterinário a levou onde o Nono se encontrava e Claude também pode acompanhar. Nono estava em uma cama paralisado porém acordado. Rosa se aproximou e começou a acariciá-lo.
Rosa: Nono, por que você vai me deixar meu amigo? Depois de tantos anos juntos logo agora você vai me deixar. – disse chorosa. – Meu amigo que me ajudou nas minhas piores horas, que me fez rir e chorar a cada conquista quando pequeno. Que me ensinou a ser feliz independente de quando sofria alguma injuria no serviço. A você te dei todo o meu amor que não pude dar... – parou e respirou fundo. – Ao meu filho que perdi tão cedo. Você tem hoje a idade que ele teria se tivesse vivo. São seis anos que perdi meu filho e a há seis anos que tenho você do meu lado. Meu amor me perdoe se não cuidei de você como deveria. Mais pra você não sofrer mais que já sofreu hoje infelizmente tenho que te sacrificar, não quero ver você sofrendo meu amor. Mais tenha certeza que você foi o melhor amigo que já tive. Foram seis anos de minha vida que você supriu a falta que meu filho me fez. A você agradeço esses anos todos de amizade e dedicação. – finalizou aos prantos.
Claude que permaneceu ali ao lado dela o tempo todo escutou essa revelação e espantando não sabia o que fazer. Ficou pasmo ao saber que Rosa perderá um filho tão cedo. Queria abraçá-la e confortá-la só de pensar no sofrimento que passou. Mais sabia que não era hora de saber como aquele ocorrido aconteceu em sua vida. Nisso o veterinário entrou com os medicamentos para começar o sacrifício. Rosa acompanhou a cada procedimento com lagrimas nos olhos. Nono, ao proferir o ultimo suspiro estava olhando para sua dona com se pedisse perdão por não poder continuar ao lado dela. Claude nessa hora pegou Rosa e a abraçou como se quisesse que ela não sentisse aquele sofrimento todo. Se viu incapaz de proteger-la de um sofrimento que era tão doloroso. E com essa morte do amigo o seu sofrimento maior de ter perdido um filho voltava átona, Claude não sabia o que fazer.
Veterinário: Pronto ele já se foi.
Rosa: Nono, meu amor você estará sempre comigo. – disse ao seu ouvido.
Claude a pedido do veterinário retirou Rosa da sala do consultório. Apoiada em Claude, Rosa saiu do consultório veterinário. Ao chegar ao carro ela parou e olhou pra ele.
Rosa: Quem imaginaria que hoje eu perderia meu melhor amigo ao sair de casa? – disse secando as lagrimas.
Claude: Você non podia imaginar Rosa, hã. Infelizmente aconteceu. – disse ao fazer carinho no rosto dela.
Rosa: Você deve me achar uma boba chorar tanto por um cachorro.
Claude: Non que isso Rosa. Longe de mim pensar algo assim. Afinal ele foi seu companheiro durante esses anos todos. Te ajudou tanto, mais que natural você sofrer por ele. – disse confortando-a.
Rosa: Claude sobre o meu filho. – nisso o Claude a calou com o dedo indicador.
Claude: Non precisa falar nada Rosa, hã. Non é hora de você me contar sobre isso, você vai sofrer cada vez mais com essas duas mortes cherry. Depois com mais calma se você quiser me contar eu serei todo ouvido. D’accord? – perguntou olhando em seus olhos.
Rosa: Obrigada Claude. – agradeceu indo abraçá-lo.
Nisso os dois voltaram ao prédio da Rosa onde ele a deixou preocupado. Mais no caminho ele ligou para Julia Regina pedindo que ela ficasse com Rosa em seu apartamento para ajudá-la nesse momento difícil. Ao chegar na frente do prédio Julia Regina já se encontrava lá. Rosa ao se despedir do Claude ainda dentro do carro, lhe agradeceu pelo conforto e pela ajuda com as papeladas. Num ato de agradecimento começou a fazer carinho pelo rosto do Claude até que num momento lhe fechou os olhos delicadamente com os dedos. E passou a desenhar o contorno o rosto masculino do Claude, ele por sinal estava tão encantado com esses carinhos que queria que o tempo parasse ali. Rosa finalmente se aproximou e deu um delicado beijo em sua boca, que aos poucos foi aprofundando, Claude surpreso com essa atitude não deixou de beijá-la correspondendo assim o beijo. Rosa então parou de beijá-lo e mais uma vez agradeceu a ajuda. Claude paralisado apenas consistiu com a cabeça. Ao sair do carro Rosa é recebida pela amiga.
Julia Regina: Eu quero. – disse abismada.
Rosa: Julia Regina eu gosto de homem. – disse ao seu ouvido.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Meu Deus Rosa (Cap 16)

Claude e Frazão voltaram a trabalhar.
Frazão: Então vai ligar para Rosa? – perguntou curioso.
Claude: Non sei Frazon, Non sei. – respondeu confuso.
Frazão: Claude se você quer se aproximar dela tem que ser assim aos poucos... Se bem que você já se aproximou bastante até beijou ela. Mais isso não significa que ela vá te dar trela... Se você quiser conquistar ela tem que fazer por onde, você sabe que mulheres gostam desses detalhes... Flores, telefonemas, presentes. – disse isso lhe entregando uma papelada – assina pra mim.
Claude: Ouí, eu sei disso. Mais Frazon... – parou de falar e resolveu assinar os papéis.
Frazão: Você está com medo de iludir a Rosa. Acertei? Não tem certeza se você quer mesmo ficar com ela ou ser apenas mais uma conquista.
Claude: Ouí, Ouí. Non vou negar que a principio era mais uma conquista, hã. Ela me renegou, Frazon sou um homem que tem mulheres aos meus pés. E ela nem olhou na minha cara direito, hã. – confessou.
Frazão: Pois é, mon ami se você quer mesmo conquistá-la para ser a sua “mina” dou maior apoio... Agora se for pra ser mais uma conquista acho melhor você parar por ai. Lembre-se que o Dr. Schineider te pediu: Se quiser se aproximar dela que seja como profissional, agora se você realmente quer algo serio com ela, o que eu divido muito, seja de coração e se você realmente se vê apaixonado por ela do contrario nem chegue perto. – lembrou o amigo.
Claude: Ouí, Ouí me lembro disso. – disse concordando e devolvendo os papéis.
Frazão: Então o sofrimento dela deve ser nessa área afetiva, então mon ami se você non quer machucar ela, por que vamos combinar pelo que você me contou de ontem, não é isso que você quer. É melhor parar por ai. – alertou – Agora se você realmente quer agradá-la e fazê-la esquecer esse sofrimento do passado vai em frente.
Nisso Claude começou a pensar no que ele realmente queria nessa aproximação com a Rosa. Varias possibilidades lhe passaram na cabeça mais não chegou a nenhuma conclusão.
“Ficar pensando nisso non vai me ajudar em nada, hã. Mon Dieu non sei o que eu quero com Rosa. No começo seria mais atração, afinal non vou negar que Rosa é atraente, hã. Mais depois de ontem non quero que ela se machuque mais. Mon Dieu, Mon Dieu... O que eu ‘Quero’?” – pensou ele. – O que eu ‘Quero’?
De volta à casa da Rosa.
Rosa aproveitou a paz de sua casa e dormiu a tarde toda, para se recuperar da gripe. Que por sinal a deixava de corpo mole. Mais a noitinha recebeu a sua amiga de Vulgo 2012...
Julia Regina: Ah Rosa, esqueci de te falar. O Ralphy me ligou me pedindo teu telefone de novo. – disse após acompanhar a amiga de volta a seu quarto.
Rosa: Julia Regina, minha adorável amiga – disse meiga – Você não deu o meu telefone pra ele? Atchim...
Julia Regina: Não... Rosa já to ficando de saco cheio desse cara no meu ouvido. Deixa eu dar o numero pra ele. – pediu.
Rosa: Non, Non... – se negou.
Julia Regina: Eita... Ta aprendendo francês? – perguntando rindo.
Rosa: Por quê? – sem entender.
Julia Regina: Non, Non... Isso é coisa do Claude, ou melhor, Dr. Geraldi. – disse soando.
Rosa: Argh... Julia Regina me faça o favor... Isso não tem nada a ver com ele.
Julia Regina: Não??? Rosa quem na sua volta fala Non, Non???
Rosa parou e ficou quieta, pois a amiga tinha razão à única pessoa que ela conhecia que falava assim era o Claude.
Julia Regina: Daqui a pouco vai falar: Ouí, Ouí. – disse rindo.
Rosa: Você non presta, hã. – disse rindo ao jogar um travesseiro na amiga.
Julia Regina: Sei... Não é a toa que sou 2012... Pois segundos os Maias 2012 não presta mesmo. – disse rindo. – Mais Rosa... Falando serio... Que homem é aquele? Meu Deus... Frazão. – disse se abanando.
Rosa: Gostou foi?
Julia Regina: Se gostei?... É lógico que gostei... Educado, Lindo, Simpático, Brincalhão e o melhor de todos Sedutor. – disse rindo.
Rosa: Essa minha amiga é louca. – disse rindo. – Atchim... Argh... – Rosa fez menção de xingar.
Julia Regina: Não xinga, não xinga... Você gostou... – recriminou, mais rindo.
Rosa: Para Julia Regina. – disse após suar o nariz.
Na casa do Claude.
Claude sozinho em sua casa pensava em o que faria: ligava ou não para Rosa. Até que se lembrou das palavras da Julia Regina. Tenho certeza que se o senhor tiver paciência e persistência ela vai ceder é só esperar e agir. E começa com esse telefonema desejando melhoras. Afinal vocês pegaram a chuva juntos nada mais que natural o senhor se preocupe com ela.” E decidiu.
Claude: Vou ligar, hã non tenho nada a perder. – disse discando os números no celular. – Alo Rosa?
Rosa: Sim sou eu, quem é? – perguntou confusa.
Claude: Sou eu o Claude, hã.
Rosa: Claude, perdão Dr. Geraldi? – perguntou surpresa.
Claude: Ouí, Ouí. Sou eu mesmo. E Rosa non precisa me chamar de Dr. Geraldi, hã apenas Claude, por favor. – pediu.
Rosa: Ouí... Sim, Sim... Claude. – e caiu na gargalhada, pois havia falado Ouí, mais não permitiu que ele percebesse. E Julia Regina acompanhou.
Claude: Te liguei pra saber como você está, Cherry fiquei preocupado, hã. – disse sincero.
Rosa: Estou bem melhor do que hoje de manhã. Atchim...
Julia Regina: Melhor??? Isso por que ela não tem um corpo que lhe esquente a noite, assim ela melhoria rapidinho. – gritou.
Rosa: Cala Boca Julia Regina. – disse batendo nela.
Julia Regina: Ai, ai... Eu só quero ajudar. – disse rindo.
Claude no outro lado da linha ria do comentário da amiga de Rosa.
Rosa: Me desculpe Claude essa minha amiga tem um parafuso a menos. – disse batendo na Julia Regina.
Julia Regina: Eu acho que não tenho parafuso nenhum... – pensou rindo.
Rosa: Se bem que se vê... Sua louca... Ai Claude que vergonha, essa minha amiga ainda me mata de vergonha.
Claude: Isso por que você non viu o Frazon quando me inventa as deles, hã. - disse rindo.
Rosa: Estamos bem amparados então. – disse rindo.
Claude: Estamos, hã. Acho que esses dois nos vão dar muito trabalho. Mais Rosa quero saber de você, hã. Precisa de alguma coisa? Afinal eu também tenho parcela de culpa pelo esse seu resfriado. Te deixei pegar aquela chuva, hã. – disse preocupado.
Rosa: Não se preocupe Claude, estou bem. E outra não foi sua culpa fui eu quem começou com o banho de chuva.
Claude: D’ accord. Mais se precisar de algo me ligue, hã.
Rosa: Tudo bem qualquer coisa eu ligo. E obrigada por ter me ligado. – disse com um olhar de que realmente gostou.
Claude: Rien, hã. Enton boa noite, durma bem, hã.
Rosa: Rien? – curiosa.
Claude: De nada. – sorriu.
Rosa: A ta. – riu – Bonne nuit. E dormirei. Obrigada mais uma vez.
Claude: Bonne nuit. Bons Sonhos Rosa. – mordeu o lábio inferior e sorriu.
Rosa não falava nada só respirou fundo.
Julia Regina: Isso suspira, suspira... Eu deixo... – disse soando.
Rosa: Ai Julia Regina, eu não posso, eu não posso. – disse se recriminando.
Julia Regina: Não pode o que, ser feliz? Claro que pode Rosa é um direito seu. – disse confortando.
Rosa: Não sei se consigo me entregar mais uma vez depois do que aconteceu comigo e com o... – se negou a pronunciar o nome do rapaz.
Julia Regina: Rosa, afinal o que aconteceu com você e com aquele Manolo (by Vul). – também se negando de falar o nome do rapaz.
Rosa suspirou, pensou se falaria de novo num assunto que lhe machucava muito. E resolveu contar, afinal ela era a sua melhor amiga e sabia a história desde o começo mais não conhecia o final.
Rosa: Ooo... Robson – esse nome saiu de sua boca pela primeira vez depois de anos sem ser tocado, porém foi mencionado com dificuldade. – Depois que você foi embora... Me deixou... – Rosa contou tudo da amiga, nos mínimos detalhes, sem esquecer o detalhe mais importante que afetou tanto sua vida. O choro voltou ao seu rosto, compulsivo que há tempos era esquecido.
Julia Regina: Meu Deus Rosa... Que isso minha amiga. O Robson foi capaz de fazer isso com você? – perguntou.
Rosa: Foi, Julia Regina você não sabe como isso me machuca até hoje. Só de pensar que hoje poderia ser diferente... Que eu poderia ter... – e voltou a chorar.
Julia Regina: Vem cá Rosa. Vem cá, me dá um abraço. Ai se eu soube disso na época tinha voltado e te dado esse abraço a tantos anos atrás, me desculpe minha amiga por não ter estado ao seu lado na época. – disse acompanhando o choro da amiga.
Rosa: Você fez tanta falta Julia Regina, fez tanta falta. – disse abraçada a amiga.
Julia Regina: Eu sei, eu sei.
Ficaram assim as duas por um bom tempo, abraçadas como que querendo pagar os anos sem esse abraço de conforto.
Julia Regina: Mais Rosa, não é por que isso te aconteceu que você vai deixar de ser feliz – disse enxugando as lagrimas da amiga e as próprias.
Rosa: Eu sei, mais não consigo. Penso que essa situação vai sempre se repetir. – se explicando.
Julia Regina: Rosa “Não é o mesmo cara, não serão os mesmos erros.” (by Mare). Ele fez isso com você mais isso não indica que o Claude ou quem seja lá for vai fazer o mesmo.
Rosa: Será? – perguntou confusa.
Julia Regina: Tem uma musica que eu sempre ouço o nome dela é Impaciência tem uma parte que fala: “Precisava de um terno, e só tinha um botão. Minha mãe me disse: meu filho tome cuidado, vai ter que se jogar na vida, e aprender a hora de ficar pelado. E o meu botão do lado.” Bom, o terno, o botão e a hora de ficar pelado agente deixa de lado. – disse rindo – Mais o ponto é vai ter que se jogar na vida, então Rosa se joga minha amiga sem medo e pode ter certeza pelo menos eu da minha parte estarei lá pra te pegar, mais agora no momento a pessoa que mais quer que você se jogue é o Claude. Tudo bem que você não vai se jogar assim de uma hora pra outra, seja sutil deixe que ele perceba que você está aberta pra negociação – ria. – E se não for o Claude se seja outro homem, mais que seja feliz. Por favor, minha amiga, VOCÊ apenas VOCÊ pode se fazer feliz. Não se negue isso. – a consolando.
Rosa: Tudo bem. Vou tentar não lhe garanto nada.
Julia Regina: Não precisa apenas viva o momento. Só isso. Ok?
Rosa: Ok, Ok.
Julia Regina: Mais vamos combinar... Claude não é de se jogar fora. – disse rindo.
Rosa: Não é não. – disse rindo. – Ai meu Deus que beijo. – suspirou.
Julia Regina: Já começamos bem. – disse rindo. – Afinal Rosa me conta mais detalhe, por que quando você me contou não entrou em detalhes.
Rosa: Ai... Ta eu conto.


sábado, 29 de janeiro de 2011

Dr. Frazão... Gostei da peça... (Cap. 15)

Como havia prometido Julia Regina foi à empresa levar o “Suéter Verde-Água”. Entrou e reparou na elegância do local.
Silvia: Pois não posso te ajudar? – perguntou a ela.
Julia Regina: Eu quero falar com a Janete, por favor.
Silvia: Espera um momento que ela foi à sala dos chefes dela daqui a pouco ela está aqui. Fica a vontade.
Julia Regina: Obrigada, eu espero. – disse se sentando numa cadeira.
Nisso Janete volta da sala dos patrões.
Janete: Meu Deus do Céu esse dois são loucos. – disse se sentando na sua mesa.
Silvia: O que foi que aconteceu? – curiosa.
Janete: Dr. Frazão fica irritando o Dr. Claude e os dois ficam discutindo. Bom eles são amigos eles que se entendam. – disse voltando ao serviço.
Silvia: Ah Janete tem aquela senhora está querendo falar com você. – disse apontando disfarçadamente para Julia Regina.
Janete foi até a Julia Regina.
Janete: Pois não a senhora quer falar comigo?
Julia Regina: Janete?
Janete: Sim, sou eu mesma em que posso te ajudar?
Julia Regina: É que eu quero falar com o Dr. Frazão. Ele está?
Janete: Sim ele está, espera um pouco que já chamo para senhora. – disse voltando a sua mesa pra ligar para o chefinho.
Nisso Julia Regina recebe uma ligação.
Julia Regina: Alo?... Ralphy que surpresa você me ligando... A Rosa... Ela está bem... Olha eu vou falar com ela, não sei se vou conseguir...
Ela continuou conversando com o bombeiro, enquanto isso Frazão vem até a recepção para receber a pessoa que quer falar com ele. E ouvi uma parte da conversa.
Julia Regina: Ok Ralphy vou tentar não te prometo nada. Beijos... Tchau...
Frazão: Pois não. A senhora me chamou? – perguntou encantado.
Julia Regina: Dr. Frazão? – perguntou olhando de cima em baixo. “Gostei da peça” pensou.
Frazão: Sim. – respondeu com um sorriso canto de boca.
Julia Regina: Dr. Frazão eu vim aqui a pedido da Rosa para trazer esse suéter do Dr. Geraldi. – disse lhe entregando o embrulho.
Frazão: Por favor, pode me chamar apenas de Frazão e para uma senhora tão bonita como a senhora fica muito formal.
Julia Regina: Já que estamos deixando as formalidades de lado o pode me chamar apenas de Julia Regina. – estendendo a mão para cumprimentá-lo.
Frazão: Julia Regina, nome bonito assim como a dona. – disse dando um beijo em sua mão.
Julia Regina: Obrigada. Então Frazão você pode entregar essas roupas para o Dr. Geraldi? – disse retirando as mãos.
Nisso Claude se aproximou.
Claude: Falou de mim, hã?
Frazão: É que a Julia Regina veio lhe trazer o seu suéter. – disse ao lhe entregar o embrulho.
Claude: Ouí, Ouí. Eu me lembro de você na praia. – disse se recordando.
Julia Regina: Sou eu mesma. Tudo bem Dr. Geraldi?
Claude: Ouí, Ouí. E Rosa como ela está, hã fiquei sabendo que ela está resfriada. – perguntou preocupado.
Julia Regina: Esta de cama. Mais logo, logo ela melhora.
Frazão: Julia Regina me desculpa mais quem é Ralphy? Perdoe é que quando eu cheguei você estava falando com ele.
Claude: Ralphy, esse nome non me é estranho. – disse tentando se lembrar.
Julia Regina: É o bombeiro que salvou a Rosa do afogamento na praia. Ele quer entrar em contato com a Rosa. Ficou interessado na Flor. – dando um piscar de olho para o Frazão.
Claude: Espera ai que quem salvou Rosa fui eu, hã. Esse Ralphy ai apareceu depois. – disse irritado.
Julia Regina: Ah é me esqueci do senhor maluco que se jogou no mar de roupa e tudo. – disse irônica.
Claude demonstrava irritação devido a esse ultimo comentário.
Frazão: Calma mon ami. Mais e ai você vai dar o telefone da Rosa pra ele? – perguntou e ao mesmo tempo pedindo que ela respondesse sim.
Julia Regina: Não sei acho que sim, ele vive me perturbando para mim passar o telefone dela pra ele. – respondeu entrando na provocação, pois percebeu a irritação do francês.
Frazão: Hum a Rosa deve ser muito reservada, pra não te permitir passar o numero dela. Você a conhece a quanto tempo?
Julia Regina: Eu e Rosa nos conhecemos de criança. Mais ficamos anos sem nos ver, nos reencontramos esses dias, alias foi no dia da praia.
Frazão: Hum... Vocês se conhecem desde a infância. Legal. Eu e o Claude também somos amigos de longa data. – disse dando uns tapas nas costas do amigo.
Claude: Ouí, Ouí. Até enjoa, hã. – olhando de cara feia pro amigo.
Julia Regina: Bom meninos, me deixa ir ainda tenho que passar casa da Rosa. – disse estendendo a mão em direção dos cavalheiros.
Frazão: Aparece mais vezes Julia Regina, vai ser um prazer te rever de novo. – disse após beijar a mão dela.
Claude: E deseje melhoras para Rosa, hã. Fale pra ela que se der eu passo lá pra vê-la.
Julia Regina: Me Desculpe Dr. Geraldi mais Rosa não gosta de receber visitas de ultima hora. Por que você não liga pra saber se pode ir lá?
Claude: Non precisa. Eu falo com ela depois quando voltar a trabalhar. – disse desapontado.
Julia Regina: Dr. Geraldi, posso te falar uma coisa? – disse querendo ajudar.
Claude: Ouí, Ouí.
Julia Regina: Rosa se machucou muito e eu não sei o que foi que aconteceu, mais tenho certeza que se o senhor tiver paciência e persistência ela vai ceder é só esperar e agir. E começa com esse telefonema desejando melhoras. Afinal vocês pegaram a chuva juntos nada mais que natural o senhor se preocupe com ela. – disse como se fosse um segredo.
Claude: Ouí. Obrigado. – agradecido.
Julia Regina: Foi um prazer te conhecer Frazão. Depois falo com Rosa para marcarmos algo. Beijin, Beijin, Tchau, Tchau. – disse saindo.
Frazão: É acho que vou pensar seriamente em me aposentar na careira de solteirão. – disse rindo.
Claude: Ela é bem seu estilo mesmo, hã. – disse rindo do amigo. – Só non sei se essa dupla vai prestar. – disse coçando a cabeça.
Frazão: Vai me disser que você está com medo da dupla de melhores amigos, ela bem que te deu uma força pra conquistar a Rosa.
Claude: Ouí, Ouí. Mais depois de me falar que Rosa non é por meu bico, hã.
Frazão: Deixa de choramingar Claude. E vamos voltar ao trabalho. Mais uma coisa eu te digo. – disse se afastando.
Claude: Ouí, sei que vem piadinha mais fala, hã.
Frazão: Que a Rosa não é pro seu bico, ah mais num é mesmo. – disse rindo e se afastando cada vez mais, pois Claude lhe ameaça dar um tapa.

Maldita Chuva (Cap. 14)

Na manhã seguinte estavam todos no escritório menos uma pessoa: Rosa que havia pegado uma gripe forte pela chuva do dia anterior.
Claude e Frazão notou a ausência da sócia mais não procuraram saber sobre ela devido ao Dr. Schineider estar de olho neles, especialmente no Claude. Claude se empenhou em se concentrar nas papeladas e Frazão não fez questão de fazê-lo lembrar dela.
Na sala do Dr. Schineider
Silvia: Dr. Schineider, licença. – disse após bater na porta.
Pedro H: Sim Silvia pode entrar. – disse voltando a atenção aos documentos (Imaginem Richard Gere de óculos com aqueles cabelos grisalhos e sem faltar o olhar sedutor... Mon Dieu... Não se esqueçam que ele ganhou na votação de “Patrão da Rosa”)
Silvia: Dr Pedro a Rosa acabou de ligar pedindo desculpas mais ela não poderá vir hoje, pois ela pegou a chuva de ontem e acabou pegando um resfriado.
Pedro H: Rosa não é de ficar doente. – estranhou.
Silvia: Pois é, ela falou que dessa vez não escapou. Ela ta de cama.
Pedro H: Tudo bem Silvia, liga pra ela e avisa que é pra ela se curar logo, pois não vou agüentar esses dois malucos sozinhos. – disse rindo.
Silvia: Pode deixar eu aviso. – disse rindo do comentário do patrão – licença.
Nisso Claude entra na sala do sócio.
Pedro H: Pelo visto a visita no terreno redeu a Rosa uma gripe e das fortes. – disse num tom de recriminação.
Claude: Mon Dieu eu falei pra ela que aquela brincadeira não ia dar certo, hã. – demonstrando preocupação.
Pedro H: Brincadeira? Que brincadeira Dr. Claude. – perguntou sem entender. – Que eu saiba ela pegou a chuva de ontem.
Claude: Ouí, Ouí pegou assim como eu também peguei. – respondendo sem ao menos prestar atenção nas reações do sócio.
Pedro H: Dr. Claude o senhor quer me explicar melhor essa história. – disse levantado da cadeira e ficando de frente para o Francês.
Claude: Pardon Dr. Pedro é qui ontem ao visitar o terreno acabamos pegando a chuva e Rosa inventou de tomar banho de chuva, hã. Tentei a levar de volta pro carro mais ela tava ton feliz por aquilo que ficamos ali os dois tomando banho de chuva. – se explicando.
Pedro H: Essa minha menina. – disse rindo – A quanto tempo não a vejo sorrindo de verdade. Me conta mais Claude. – disse se sentando na cadeira.
Claude: Rosa voltou a ser criança, hã. Como ela mesma falou: Ah muito tempo non tomo banho de chuva. Dava rodopios, ate que parou e deixou a chuva cair sobre seu rosto. – disse se lembrando da cena.
Pedro H: A Rosa precisa se soltar mais está muito seria às vezes acho que por mais que o que ocorreu com ela, ela não deve se fechar para a vida. – disse pensativo.
Claude viu ali uma oportunidade de começar a descobrir o que aconteceu com a Rosa.
Claude: Dr. Pedro. O que acontece com Rosa pra ela se fechar tanto, hã? – curioso.
Pedro H: Me Desculpe Dr. Claude mais eu não tenho permissão de responder a essa pergunta, apenas Rosa pode te responder isso.
Claude: Apenas mais uma pergunta, pode responder com apenas um Sim ou um Non.
Pedro H: Tudo bem. Pergunte se tiver ao meu alcance eu respondo.
Claude: A musica Miracle da Celine Dion tem alguma coisa a ver com esse acontecimento, hã? – perguntou na sua ultima chance.
Pedro H: Sim... E por favor, Claude deixa esse assunto quieto. Não quero que Rosa sofra de novo por causa disso.
Claude: Ouí, Ouí. Vou respeitar esse assunto. Vejo que é uma questão dela me contar e non eu perguntar, hã. – disse compreensivo.
O Dr. Schineider agradeceu a Claude e começaram a resolver questões envolvendo a empresa.
Enquanto isso na casa da Rosa.
Rosa: Atchim, atchim. Dá pra você parar de rir Julia Regina que a situação é seria. – disse soando o nariz com um lenço de papel.
Julia Regina: Serio? Rosa você quer que eu leve esse suéter verde-água pra aquele francês, me faça o favor néh. – disse mostrando o suéter – Se bem que ele tem bom gosto, – disse olhando a peça.
Rosa: Por favor, por favor, faz isso pra mim. – pediu.
Julia Regina: Por que você não entrega isso depois, quando voltar na empresa? – curiosa.
Rosa: Não quero dar chance pra ele e outra a empresa é lugar de trabalho e não de devolução de roupas. Atchim, argh... Maldita Chuva.
Julia Regina: É maldita agora por que na hora do beijo tenho certeza que você amou – disse rindo da amiga - Eu não vou entregar esse suéter e ponto final.
Rosa: Pra que que eu fui te contar isso. Bom vai sim. Tenho um motivo pra você ir e com certeza você vai amar. – lembrando do pedido da amiga.
Julia Regina: Que motivo? – curiosa mais sem demonstrar.
Rosa: Bom esse motivo é Moreno, tem duas pernas, duas mãos lindas por sinal e pra finalizar uma boca. – disse rindo.
Julia Regina: Mãos não néh Rosa ai você pegou pesado, você sabe que eu sou vidrada em um par de mãos, mãos que percorrem o meu corpo... Parei, parei... Qual é o nome da peça? – perguntou voltando a si.
Rosa: Frazão. Você vai gostar dele. Atchim, argh... Você me pediu pra te apresentar a ele.
Julia Regina: Ta eu levo. Mais só por que tem um par de mãos, boca e mais um pouco na história. – disse rindo.
Rosa: Ta bom, quando você chegar lá procura por Janete e pede pra falar com o Dr. Frazão.
Julia Regina: Dr. Frazão. Gostei. Dr. Frazão. – disse rindo.
Rosa: E depois pede pra ele entregar o suéter pro Dr. Geraldi.
Julia Regina: Dr. Geraldi... Muito formal não acha não?
Rosa: Ou então Dr. Claude como preferir. – disse irritada.
Julia Regina: Vai Dr. Geraldi mesmo, não sei o que minha aminha pretende com o Dr Claude ou Claude se preferir. – disse tirando onda com a amiga.
Rosa: É Dr. Geraldi Julia Regina, Dr. Geraldi. Atchim.
Julia Regina: Depois do beijo de ontem? Duvido o dó.
Rosa: Julia Regina vai logo vai e me deixa em paz com o Nono. Pelo ele me respeita e me entende, néh Nono. – disse ao seu cão.
Julia Regina: Nono você a entende tanto que sabe que isso não acabará aqui, néh? – perguntou para o cachorro.
Que recebeu um abano de rabo como resposta.
Julia Regina: Viu ate ele concorda comigo. – disse rindo.
Rosa impaciente levou sua amiga ate a porta, fazendo-a ir embora. Mais sem antes de pedir que ela voltasse àquela noite em sua casa.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Na casa do Claude (Cap. 13)

Claude: Pois é Frazon foi isso que aconteceu, hã? – finalizando o que acabou contar o que aconteceu aquela tarde com Rosa.
Frazão: Então quer dizer que você e D. Rosa se beijaram debaixo de chuva? – perguntou espantado.
Claude: Ouí, Ouí. – disse com um sorriso de canto de boca.
Frazão: Dessa vez você me surpreendeu conseguiu se aproximar da Rosa apenas na segunda tentativa. – nisso ficou quieto.
Claude: O que foi Frazon. Non vai falar nada, fazer gracinha non? – perguntou desconfiado.
Frazão: Não... Alias vou sim, vou falar só uma coisa.
Claude: Fala logo Frazon. – disse impaciente.
Frazão: Rosa não é como as mulheres em geral que se envolve de primeira, ela já deu provas disso. Ela tem uma armadura que a protege. Acho que vai ser difícil você desarmar ela. Ah e outra não vai achando que amanhã ela vai te receber de braços abertos e beijinhos na empresa. Afinal você deve ter sido apena uma lasca que ela deve ter aproveitado, vai saber a quanto tempo ela não fica com um homem. – disse para a irritação do amigo.
Claude: Lasca eu, até parece que ela se aproveitou de mim. Se bem que... – parou pra pensar.
Frazão: Se bem o que? Vai me dizer que ela se aproveitou de você! – disse rindo.
Claude ficou sem ação, pois não sabia o que dizer.
Frazão: Ela aproveitou de você, eu sabia. – ria da cara do amigo.
Claude: Frazon me faz um favor? – pediu irritado.
Frazão: Sim. – segurando o riso.
Claude: Vai plantar algodon no asfalto pra ver se nasce cotonete. – disse irritado.
Frazão: Quando eu descobri como se faz isso eu planto e te trago os cotonetes. – disse rindo.
Claude pede para que Dadí servisse o jantar para os dois. Enquanto jantavam Claude se lembrou de um detalhe da viagem que o fez refletir. Frazão percebeu
Frazão: O que foi Claude? Ficou quieto de repente. – perguntou curioso.
Claude: Lembrei de uma coisa na viagem. – pensativo – Por duas vezes peguei Rosa chorando ao escutar uma musica.
Frazão: Bom essa musica deve lembrá-la de um momento difícil, mais que natural isso acontecer. De que musica se trata? – curioso.
Claude: Celine Dion – Miracle. Vou descobrir o que essa musica significa pra Rosa.
Frazão se assustou e acabou se engasgando.
Claude: O que foi Frazon? – perguntou sem entender.
Frazão: Claude pelo amor de Deus não mexe numa feria que esta quieta. Pela musica essa ferida num deve se muito boa não. – disse se recuperando.
Claude: Como ferida, non tendi, hã.
Frazão: Claude vai me dizer que você não conhece a tradução desta musica?
Claude: Ouí, Ouí. Mais o que isso tem a ver, hã?
Frazão: Claude mon ami, presta atenção na letra antes de falar qualquer coisa com Rosa sobre isso. – disse tentando alertar o amigo.
Claude: Ouí, Ouí, D’accord. – disse pensativo.
Frazão: Bom vou pra casa, amanhã tenho que chegar cedo à empresa e Claude, por favor, deixa esse assunto quieto. Se essa musica faz Rosa chorar motivo ela tem pra isso. E se você quer conquistar ela de verdade não começa por ai. – disse indo em direção da porta. Claude se despede do amigo e pensativo vai escutar a musica para entender o alerta do amigo.


Claude pensativo ficou mais curioso pra saber o significado dessa musica na vida de Rosa. Mais pelos alertas do amigo decidiu deixar isso pra depois, afinal ele não sabia o que realmente havia acontecido na vida da Rosa. E que se essa musica a fazia chorar com certeza não seria um assunto que ela gostasse de falar. Pois na viajem ela não lhe falou o motivo das lagrimas. 

"Rosa: Essa musica me lembra um momento que não me agrado. – disse como um fio de desabafo.
Nisso Claude trocou a musica para a próxima.
Claude: Pronto, resolvido o problema, hã. – disse dando um sorriso.
Rosa: Se as lembranças se apagassem tão fácil assim Claude como um passar de musica. – disse com um terno sorriso.
Claude: Enton non lembra há."

Claude: Mais o que será que aconteceu? - se perguntou.

Vamos lá

Tirando a ferrugem...
Espero que gostem...
Meninas vejam o video...
Misterios sendo desvendados (uma pista)...

Meninas brigadão...

São vcs que me fazem escrever...
Jaja eu posto mais... eu ja estou colocando a cachola pra funcionar...
Juliloka... Saudade pensei que não ia aparecer...
Ana Sophia brigada... 
Mare Mare... Desvendar vai ser dificil... mais ele conseguira...
rsrs

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Conhecendo o terreno Cont. (Cap. 12)

Os dois voltaram para o carro, os dois estavam encharcados. Rosa ria pela brincadeira de tomar um banho de chuva algo que não fazia há tempos. Claude se contagiou pela alegria dela e compartilhava esse momento de diversão. Rosa ao olhar para ele percebe que não havia reparado como ele era bonito esse francês, olhava o admirando. Claude então se deu conta de Rosa estava toda molhada e com ele também estava. Nisso ele começa a retirar o paletó e a camisa ficando apenas com a sua regata e com a calça. Rosa estava com um vestido cinza mais por ser um tecido fino estava colado em seu corpo e o que a deixava com frio. Ela que estava tremendo de frio.
Claude: Mon Dieu Rosa você ta tremendo, hã. – disse isso esfregando os braços dela.
Rosa: É essa diversão foi longe demais, não pensei nas conseqüências. – disse rindo.
Claude: Cherry você tem que tirar essa roupa, hã se não vai acabar pegando uma gripe. – disse procurando algo dentro do carro.
Rosa: Não tem problema depois eu cuido da gripe. – disse rindo.
Claude: Non. Non quero que você fique doentinha, hã. – nisso ele se lembrou que tinha umas roupas no porta mala – Lembrei Rodrigo ficou de pegar umas roupas na lavanderia deve ter alguma roupa no porta mala. – disse saindo se cobrindo com o paletó.
Rosa: Você vai se molhar. – gritou tarde de mais.
Claude: Prontin, aqui está algumas das minhas roupas. Veja se tem alguma roupa quente pra você se esquentar. – disse entregando a bolsa cheia de roupas masculinas.
Rosa: Ok. – ela foi tirando as roupas até encontrar uma para ela - Camisa... Calça... Regata... Mais regata... Meias cor sim cor não... – disse rindo – Outra camisa... Hum... Gostei desse suéter verde-água, vai me esquentar. Mais como vou colocar tenho que tirar esse vestido e com você aqui não dá. – disse sem graça.
Claude: eu vou lá pra fora, hã assim você pode se trocar. – disse já abrindo a porta.
Rosa: Espera você vai se molhar de novo. – olhando para o banco traseiro disse – tive uma idéia vou pra trás e vou me trocar assim você não precisa sair.
Claude: Ouí, Ouí. D’acoord.
Rosa passa para trás e começa a se trocar Claude educadamente evita olhar para trás por mais que seu desejo era esse. Claude lhe entregou uma das suas regatas para que ela vestisse por baixo do suéter. Assim que se trocou ela passou novamente para frente. Estava apenas com a regata e com o suéter verde-água, deixando assim suas pernas a mostra. Claude não pode deixar de reparar isso. Rosa sem jeito pela situação que se meteu pediu que o Claude voltasse para o Rio de Janeiro, tirando o francês do transe. Claude prontamente voltou à atenção a viagem de volta. Rosa estava mais relaxada que no inicio da viajem de ida. E se tomou a liberdade de ligar o som e começou a tocar uma musica que para ela não conhecia (Carla Bruni – L’amour). Claude lhe explicou é uma musica francesa da Carla Bruni e perguntou se ela conhecia o que teve uma resposta negativa. Ela então queria saber a tradução dela o que o francês se negou a fazer. Ficou curiosa para saber a letra mais anotou que musica se tratava para procurar depois. A viagem seguiu tranqüila e distraída. Rosa se divertia mais ao tocar uma musica que lhe lembrava seu passado ela ficou quieta. O Claude percebeu.
Claude: Rosa o que foi, hã você tava se divertindo até agora cantarolando as musicas o que foi. – perguntou preocupado.
Rosa: Essa musica me lembra um momento que não me agrado. – disse como um fio de desabafo.
Nisso Claude trocou a musica para a próxima.
Claude: Pronto, resolvido o problema, hã. – disse dando um sorriso.
Rosa: Se as lembranças se apagassem tão fácil assim Claude como um passar de musica. – disse com um terno sorriso.
Claude: Enton non lembra há.
Os dois seguiram viagem de volta e Claude deixou Rosa em seu apartamento. Rosa ficou sem graça de ter que ficar com a roupa dele, pois ele fez questão que ela ficasse com elas. Ela prometeu devolve-las assim que possível. Claude deu partida e foi em direção ao seu apartamento. Nisso Rosa cumprimentou o porteiro João.
Rosa: Boa noite João. – disse com um largo sorriso.
João: Boa noite Rosa. Como foi o dia de trabalho? – perguntou para entender a situação da moça que estava apenas com o suéterverde-água.
Rosa: Molhado. – disse rindo – Fui conhecer um terreno e acabei pegando a chuva.
João: Entendi a troca de roupa... Mais Rosa só mais uma pergunta... Devo marcar a cara do senhor que te deixou aqui?
Rosa: Sim e Não. Me avisa se ele aparecer por aqui e qualquer coisa é aquele mesmo esquema... Não estou em casa. – disse dando um piscar de olho demonstrando cumplicidade.
João: Sim senhora. – respondeu rindo.
Rosa sobe e chega a seu apartamento e a primeira que faz é tomar um banho quente. Ao termino do banho ela resolveu fazer uma sopa para se esquentar e se deitou, mais ao lembrar-se das roupas que teriam que ser lavadas para devolvê-las ao dono francês se levantou. Ao pegar as roupas lembrou-se da tarde em que teve com o seu sócio, do banho de chuva, do beijo molhado em que trocou com ele.
Rosa: Como ele pode mexer tanto comigo? – se perguntou ao cheirar o suéter verde-água – Rosa não se envolva menina, não se envolva. – disse se recriminado.
Ela colocou as roupas para lavar e foi deitar.

Conhecendo o terreno (Cap. 11)

Claude e Rosa seguem o caminho na estrada para chegar a cidade onde será construídas as casas populares. O terreno fica numa cidade afastada do centro do Rio de Janeiro, o que faz com que a viajem demore um pouco. Claude dirigia tranquilamente mais pensativo devido a Rosa não querer a companhia dele por livre e espontânea vontade e sim por motivos profissionais. Confuso, pois na semana anterior lhe salvou a vida dela e ela lhe parecia muito grata no momento mais agora nem lhe dirigia a palavra. Rosa por sua vez evitava olhar para o Claude para não dar margem para conversa. Mais devido a uma viajem silenciosa, seus pensamentos voltaram para o passado para um momento em que mais sofreu n sua vida. Claude reparou no seu rosto um ar sombrio em que lhe expressava muita magoa. Então a pediu permissão para colocar umas musicas para tocar, o que com um gesto afirmativo com a cabeça Rosa concordou. Entre varias musicas em que se tocou uma musica em especial fez Rosa deixar uma lágrima cair em sua face, Claude que a viu enxugando essa lágrima a perguntou.
Claude: O que foi Rosa está chorando por que hã? – preocupado.
Rosa: Não é nada. – cortando o assunto.
Claude: Me desculpe Rosa mais desde que entramos nesse carro você non falou nenhuma palavra, non falou sobre o que aconteceu naquele dia na praia. Ficou séria o tempo todo e agora percebi uma lágrima em seu rosto e non é nada non. O que aconteceu Rosa? – perguntou preocupado mais sem ao menos tirar o olho da estrada.
Rosa: Dr. Claude obrigada por ter me salvado do afogamento. Eu particularmente não vejo nenhum assunto que possa ser compartilhado com o senhor. E sobre essa lágrima, me desculpe mais isso é um assunto particular. – respondeu calmamente mais sem deixar de demonstrar desconforto pela situação. – agora, por favor, dirija não quero que o senhor bata ou atrase a viajem se preocupando comigo estou bem obrigada.
Na viajem os dois seguiram em silencio como no começo. Até que chegaram ao terreno.
Claude: Bom Rosa é aqui que serão construídas as casas. – disse lhe mostrando com os braços.
Rosa: Nossa aqui é imenso. – disse espantada – Dá pra complementar mais coisas no projeto, como praças para as crianças, algum atrativo para todos os moradores, não apenas as casas em si como eu havia imaginado. Por que vocês não me falaram que eu poderia pensar nisso?
Claude: Nós queríamos apenas que vocês fizessem os projetos das casas de acordo com o resultado do projeto acertaríamos esses detalhes. – disse admirando o brilho em seus olhos.
Rosa: Que bom que eu conseguir fazer com que vocês gostassem do projeto assim poderei fazer esses complementos com todo prazer. – disse rindo.
Claude: Por que você gostou tanto desse projeto Rosa? – curioso.
Rosa: Dr. Claude eu sou de família humilde sei a necessidade que essas famílias passam por não ter um lar apropriado e digno.
Claude: Hum... Entendi.           
Nisso começou a escurecer e como foi previsto começou um temporal, os dois que andaram pelo terreno até ter uma distância considerável do carro não saíram ilesos.
Claude: Vamos voltar para o carro, hã. – disse se protegendo com o paletó o eu não adiantou muito.
Rosa: Não. – disse rindo
Claude: Por que non? Você ta se molhando toda vai acabar pegando um resfriado, anda vamos para o carro, hã. – disse a puxando pelo braço.
Rosa: Dr. Claude o senhor nunca foi criança não? Quando eu era criança eu amava tomar banho de chuva. – disse rindo e dando rodopios – Ah quanto tempo eu não fazia isso.
Claude: Criança. Eu non tive essa vida. Minha vida foi sempre viaja com os meus pais. – disse triste.
Rosa: Me desculpe não queria te magoar. Mais já que você não foi criança quando pequena seja agora grande. Sinta a chuva Dr. Claude é como se ela estivesse lavando a sua alma.
Rosa parou fechou os olhos e virou a cabeça para cima para sentir a água tocar em seu rosto. Claude vendo aquilo resolveu fazer o mesmo e esboçou um sorriso ao sentir que aquilo era bom. Água gelada porem numa temperatura natural. Caia num rimo que como se o tempo parava ali. Claude voltou a olhar para a Rosa que permanecia na mesma posição inicial com um sorriso largo em seu rosto, deixando a pequena Rosa que ela tanto escondia aparecer. Claude se aproximou para admirá-la de perto e ver que sua beleza era definitivamente natural.
Claude: Por que você non sorrir mais vezes Rosa, sempre que te vejo está seria, hã? – perguntou olhando fundos nos seus olhos.
Rosa: A vida me fez transformar as minhas expressões. As vezes sinto falta do meu verdadeiro eu mais prefiro deixá-la adormecida paras não me machucar novamente.
Claude: Quero um dia ter o prazer de conhecer esse seu verdadeiro eu. – disse fazendo um carinho em seu rosto.
Rosa: Claude, por favor, não vamos misturar as coisa. – disse receosa de se entregar a esse momento.
Claude: Eu non estou misturando nada. Só quero saber como se separa para escolher a maneira certa de te conquistar, hã. – disse isso se aproximando cada vez mais dela.
Rosa: Claude... – disse num fio rouco de voz mais não conseguiu completar o que queria dizer, pois o francês foi mais rápido.
Claude a puxou para si pela cintura fazendo com que seus corpos molhados colassem um no outro. Claude sutilmente apossou dos lábios dela com um beijo delicado e desejoso. Rosa no começo resistia ao beijo mais o desejo era mais alto. “Como ele pode mexer tanto comigo” pensou ela.
Claude se afastou parando o beijo e olhava em seus olhos.
Claude: Eu ainda descobrirei o que está por trás dessa armadura que te protege.
Rosa: Será que você vai conseguir me desarmar e me desvendar? – disse se afastando definitivamente dele. – Vamos para o carro que agora estou com frio.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Na casa do Claude (Cap. 10)

Claude: Ouí, Ouí. Frazon já estou indo pra boate, nos encontramos lá. – disse já saindo de casa.
Como todos bons homens conquistadores Claude e Frazão aproveitaram a noite, se divertindo com mulheres, bebendo muito. Cada um saiu da boate com uma mulher que foram respectivamente para suas casas.
Na Manhã seguinte.
Claude: D. Janete me leva na minha sala os meus comprimidos para minha enxaqueca, hã e rápido. – disse entrando na sua sala com uma expressão de dor de cabeça.
Frazão: Dois Janetinha. Dois eu também quero. – seguindo o Claude.
Janete prontamente providenciou os remédios para os chefes.
Silvia: Não entendi por que você tem tanto remédio na sua bolsa? – perguntou curiosa.
Janete: Se você quiser ser secretária desses dois, tem que estar preparada para todos os tipos de eventualidades inclusive enxaqueca. – disse indo em direção da sala dos patrões.
Silvia riu da situação dos dois e da pobre Janete. O telefone tocou.
Silvia: Pois não Rosa?
Rosa: Silvia queria saber se o Dr. Frazão já chegou? Preciso falar com ele.
Silvia: Sim acabou de chegar acompanhado do Dr. Claude.
Rosa: Por favor, peça que ele venha na minha sala.
Silvia: Sim senhora.
Rosa: Obrigada.
Nisso Janete voltou da sala dos patrões.
Silvia: Janete a Rosa pediu pro Dr. Frazão ir à sala dela ela quer falar com ele. Peça a ele, por favor.
Janete fez a ligação para o Dr. Frazão.
Frazão: Oi Janetinha, pois não.
Janete: Dr. Frazão a D. Rosa pediu que o senhor fosse à sala dela ela quer falar com o senhor.
Frazão: Comigo é. Mais o engenheiro é o Claude e não eu, sou apenas um advogado. – disse entre risos. – Você tem certeza que é comigo que ela quer falar e não com o Claude. – perguntou para garantir.
Janete: Tenho sim Dr. Frazão ela quer falar com o senhor. Posso visar que o senhor ta indo?
Frazão: Bom se ela que falar comigo lá vou eu. E não precisa avisar se ela me chamou é por que está me esperando. – disse rindo.
Claude ficou interessado em saber o porquê de a Rosa ter chamado o Frazão e não ele.
Claude: Qui história é essa de querer conversar com você sendo que o engenheiro sou eu, hã. – perguntou irritado, porém num tom baixo de voz pela enxaqueca.
Frazão: Quem sabe ela quer responder a minha pergunta que fiz para ela. – disse rindo e saindo da sala.
Claude ficou pensativo, mais resolveu dar atenção ao serviço.
Na sala da Rosa.
Frazão: Pois não minha Diva. – disse ao bater na porta.
Rosa: Entra Frazão. – olhando para ele pensativa perguntou – Frazão antes de tudo queria saber por que você me chama de Minha Diva. Por acaso sou alguma propriedade sua? – olhou encarando-o.
Frazão com a pergunta ficou sem ação mais como tem resposta para tudo respondeu entre risos.
Frazão: Rosa minha Diva. Me permita te chamar assim pois sou seu admirador, tenho um carinho muito grande por você, sinto que vamos nos dar bem e outra de vejo como uma amiga e não como algo a ser conquistada.  – respondeu com um sorriso de amigo.
Rosa: Hum... Amigo?
Frazão: Sim amigo... Rosa você é muita areia para o meu humilde caminhãozinho. – disse entre risos – e outra você merece algo melhor que eu um solteirão convicto.
Rosa: Você realmente tirou o seu time fora de campo. E acho que vou te apresentar a uma amiga minha. – disse rindo – Bom queria saber com está a questão dos terrenos onde serão feitos as casas?
Frazão: Tirei mesmo... Sei que vou perder. Bom os terrenos estão todos certos, os documentos estão todos certos já passei para o nome dos envolvidos que no caso o Dr. Schineider e do Claude.
Rosa: Certo. Eu não conheço o terreno queria conhecer hoje será que vai dar? – perguntou olhando para o tempo, pois estava nublado.
Frazão: Eu não sei... O dia ta muito corrido hoje tenho que revisar alguns documentos referente ao alvará para a liberação da construção na prefeitura e pra mim é contramão te levar lá. – pensativo falou – O Claude pode te leva lá.
Rosa só de pensar no nome do francês viu que ali era seu grande problema.
Rosa: O Claude? Bom se você não poderá me leva lá vai ser ele mesmo. – disse voltando aos projetos.
Frazão: Eita o famoso “Se não tem tu, vai tu mesmo”. – disse rindo
Rosa: E não é o caso?
Frazão: O Francês não vai gostar nada de saber disso. – segurando o riso.
Rosa: E ele precisa saber?
Frazão: Não... Apesar que eu queria ver a cara dele. – disse caindo na gargalhada, Rosa o acompanhou demonstrando cumplicidade
Rosa: Fala pra ele passar aqui depois do almoço para podermos ir. – disse se ajeitando para sair pro almoço.
Frazão: Rosa... Por que você não almoça conosco e aproveita e acerta os detalhes para conhecer o terreno com o Claude? – querendo aproximar os dois.
Rosa: Não vai dar... Você mesmo pode dar essas instruções para ele. Beijos até mais tarde. – e saiu.
Frazão: É Claude essa vai ser difícil. Pelo que te conheço você bem que vai tentar algo com ela. – disse pensativo.
Frazão contou para o Claude que a Rosa pediu que ele a levasse para conhecer o terreno que para a surpresa do Claude viu ali uma possível aproximação com ela.
Claude: Ouí, Ouí eu a levo, se ela quer conhecer o terreno, ela conhecerá, hã. – disse tomando sua bebida com um olhar malicioso.
Voltando para o escritório Rosa imediatamente chamou o Claude na sua sala na companhia do Frazão. Mais Claude e Frazão ainda não havia chegado.
Rosa: Pontualidade. Pontualidade Dr. Claude. – falou irritada.
Pedro H: Ta reclamando de que dona Rosa? – perguntou lhe dando um beijo no rosto.
Rosa: O Dr. Claude ainda não voltou do almoço e temos que conhecer o terreno, que é longe por sinal e ainda está ameaçando a chover. Resumindo quando mais cedo irmos, mais cedo voltaremos. - disse impaciente.
Pedro H: Daqui a pouco ele chega. – nisso Claude e o Frazão entram no escritório. – Pronto chegaram, agora você poderá ir. – disse dando um sorriso.
Claude: Desculpe a demora Rosa. Mais se a senhora quiser já podemos ir.
Rosa: Primeiro é senhorita. E segundo vamos logo que eu quero voltar logo antes de começa a chover.
Claude: Fiquei feliz de saber que você queria a minha companhia para conhecer o terreno, bom a senhorita é a arquiteta e eu o engenheiro temos que nos entender, hã.
Rosa se lembrou do que Frazão havia lhe falado.
Rosa: Na verdade quem iria me levar para conhecer o terreno seria o Dr. Frazão mais ele não poderá por que tem que resolver algumas papeladas. Então vai você mesmo. – reparando o sorriso dele sumir da sua face.
Claude: O famoso “Se non tem tu, vai tu mesmo”. Non gostei disso hã, quer disser que fui sua ultima opção? – perguntou zangado.
Rosa: Infelizmente. – disse olhando para Frazão e vendo sua cara de felicidade.
Frazão: Também não é assim Claude, ela apenas prefere a minha companhia a sua. – disse rindo e se afastando ao ver a reação dele.
Rosa: Bom vamos. A viagem é longa e eu quero voltar cedo. – disse indo em direção do elevador. – Tchau pessoal. Dr. Claude o senhor vem ou não?
Claude: Ouí, Ouí. Já que é a minha única opção. – disse irritado.

Enquanto isso na casa da Rosa (Cap. 9)

Julia Regina: Rosa eu sei que afogamento não é bom pra ninguém, mais acho que um dia vou me afogar ou fingir um afogamento só pra ter um homem daquele tipo o Ralphy me carregando no colo. Meu Deus que homem. Jesus abana mais não apaga (by Temp’s) – disse se jogando no sofá ao lado de Rosa.
Rosa: Eu quase morri e você ai delirando pelo Ralphy, Julia Regina. – disse rindo – Você não mudou nada continua a mesma coisa.
Julia Regina: Que Ralphy o que? Aquele ali é seu e não gosto de homem comprometido você sabe disso. – disse zoando.
Rosa: Como assim meu?
Julia Regina: Rosa vai me disser que não reparou nos olhares dele pra cima de você? – disse espantada.
Rosa: Não, eu não. – tentando disfarçar. – Ah Julia Regina me faz um favor?
Julia Regina: Sim.
Rosa: Não me fala de homem. Por favor. – disse irritada.
Julia Regina: Mais como não se eles são os nossos melhores tipos de diversão? – disse rindo.
Rosa: Diversão Julia Regina isso quando não colocamos o Amor no meio. – disse irritada.
Julia Regina: Você fala isso por causa do que aconteceu com o... – Rosa interrompeu.
Rosa: Não me fala naquele filho da mãe. – gritou irritada e saiu para o seu quarto.
Julia Regina: A coisa foi mais seria que eu pensei. – disse assustada pela atitude da amiga.
Enquanto isso no escritório Claude chega espirando muito pelo contratempo que se teve.
Frazão: O que aconteceu Francês? Trocou de roupa por quê? – perguntou curioso.
Claude: Non foi nada hã. – disse irritado.
Frazão: Como não foi nada. Vai me disser que você já conseguiu o que queria com a Rosa? – perguntou rindo da cara fechado do amigo. – E ainda conseguiu pegar um resfriado. Essa praia deve ter sido boa. – rindo.
Pedro Henrique estava na sala só observando a conversa dos dois.
Claude: Que boa o que, hã? – disse irritado. – Rosa entrou no mar e acabou se afogando e eu fui salva-la só issi, hã. – disse dando um espiro.
Pedro H: Como assim Rosa se afogou? Vou ligar para ela agora. – disse preocupado. Claude lhe explicou que não precisava ligar para ela, pois estava tudo bem com ela mais o Dr. Pedro Henrique não deu atenção a sua explicação e deu continuidade na ligação.
Pedro H: Alô Rosa. Rosa pelo amor de Deus que história é essa de afogamento menina. Hum... Sei... Você é louca não sabe que o mar há essa hora fica agitado?... É o Dr. Geraldi me contou que te salvou, ainda bem que ele estava por perto na hora. Perae Rosa... – e se virou para o Claude. – Afinal o que você estava fazendo na praia na hora que a Rosa tava se afogando? – perguntou curioso e preocupado.
Frazão já estava sentindo que Claude não teria tanta liberdade com a Rosa teria mil e um obstáculos entre eles o Dr. Schineider e a própria Rosa. “Essa conquista vai ser difícil francês” – falou em seu ouvido para a irritação do Claude.
Claude: Eu e Frazon estávamos no restaurante Le Saint Honoré no Le Meridien Copacabana Hotel. E ela estava na praia com uma amiga e um cachorro. – se explicou.
Pedro H: E precisava atravessar a rua para vê-la melhor Dr. Claude? – perguntou com Rosa ainda ao telefone.
Frazão como bom amigo se prontificou ajudar o amigo do peito.
Frazão: Sabe o que é Dr. Schineider o Claude não acreditou que era a Rosa, por isso que se aproximou e quando viu ela já estava se afogando. – disse olhando para o amigo.
Pedro H: Foi isso mesmo Dr. Geraldi? – perguntou duvidando.
Claude: Ouí, Ouí. – concordando com o amigo.            
Pedro H: Hum... – e voltou sua atenção na Rosa que estava no telefone. - Bom Rosa se quiser pode ficar essa semana em casa... Não precisa vir Rosa... Ta bom então até segunda. Beijos. Se cuida menina.
Claude que não entendia nem um pouco essa atitude o arquiteto com a Rosa ficou curioso para saber do que se tratava essa amizade.
Claude: Frazon o que esses dois tem heim. Será que os dois tem um caso? – perguntou para o amigo mais foi interrompido pelo arquiteto.
Pedro H: Dr. Claude, eu respondo essa pergunta. – disse se aproximando. – Não tenho caso nenhum com ela. Rosa é como uma filha para mim, a recebi de braços abertos quando ela mais precisou, já notei o seu interesse pela Rosa e eu não vou permitir que um galanteador como você machuque a minha menina. Se quiser se aproximar dela que seja como profissional, agora se você realmente quer algo serio com ela, o que eu divido muito, seja de coração e se você realmente se vê apaixonado por ela do contrario nem chegue perto. – disse voltando à sua mesa.
Com a resposta dada pelo arquiteto Claude passou a tarde inteira quieto e pensativo. Frazão até tentava descontrair o amigo mais Claude não lhe dava atenção.
Se passou o fim de semana Rosa com a mais nova velha amiga do lado se divertia indo no cinema, fazendo compras, passeando.
Domingo à noite
Julia Regina: Quer disser que aquele Dr. Geraldi é seu sócio num projeto? – perguntou abismada.
Rosa: É 2012... – disse rindo.
Julia Regina: Não acredito que você se lembra disso Furação. – disse rindo.
Rosa: Lembrar eu não me lembrava não, mais eu sabia que eu não gostava de ficar te chamando sempre de Julia Regina e inventei esse apelido pra você por ser uma louca .E esses dias eu tava tentando me lembrar qual era o apelido e me lembrei hoje. – se explicou rindo.
Julia Regina: Nunca me esqueci desse apelido. E eu me lembro do dia que um menino te chamou de furacão depois que você chegou correndo na faculdade atrasada para uma prova. Raxei de rir naquele dia. E fiquei te suando até que pegou. – disse rindo.
Rosa: Pois é, Furacão e 2012 naquela escola eram a maior zueira. Éramos quietas mais era só jogar um pouco de gasolina que explodia. – disse se lembrando. Ôoo época boa.
Julia Regina: Pois bem furacão. Me fala mais sobre esse Dr. Claude.
Rosa: Bom o Dr. Claude é France e está no Brasil para realizar um sonho... – Rosa contou quem era esse Dr. Claude e seu fiel escudeiro Dr. Frazão.
Julia Regina: Quero conhecer o Dr. Frazão. – disse interessada.
Rosa: Julia Regina você sabe que eu não gosto de misturar as coisas. – disse indo até a cozinha. – E outra o Dr. Frazão também é galanteador com o Dr. Claude.
Julia Regina: Me fazendo sentir que sou desejada e saciada a diversão já esta boa. – disse rindo. - Rosa me deixa aproveitar a vida mulher. E outra você deveria fazer o mesmo viu.
Rosa: Deixo essa diversão para você minha amiga.
Julia Regina: Então ta eu me divirto por mim e por você. Ah não se esqueça do Ralphy ele me ligou hoje me pedindo o seu telefone.
Rosa: Você não deu. – disse receosa.
Julia Regina: Não. Não dei. Ai Rosa por que você não sai pra divertir um pouco.
Rosa: Ué não saímos esse final de semana todo e nos divertimos? – disse voltando da cozinha com uma vasilha de pipoca.
Julia Regina: Homens Rosa, estou falando de Homens. Até parece eu nunca experimentou, caramba. – disse irritada pela inocência da amiga.
Rosa: Já experimentei e não gostei. Vamos mudar de assunto.
Julia Regina: Que filme vamos ver? – disse ligando a TV.
Rosa: Pirata do Caribe – No fim do mundo. Gosta? – perguntou entregando o DVD.
Julia Regina: Jack Sparrow, ta brincando. Sou louca por esse pirata. John Depp então Uiii...
As duas passaram a noite assistindo o filme e nisso na casa do Francês.

Enquanto isso entre as amigas (Cap. 8)

Julia Regina: Pois é moça foi isso que aconteceu comigo depois que sair da Faculdade de arquitetura e estou trabalhando numa empresa na área da contabilidade. – esnobando-se mais na brincadeira para a amiga.
Julia Regina era uma moça humilde que com muito esforço conquistou seus objetivos. Era amiga de Rosa na infância, as duas cresceram juntas no bairro do Bexiga em São Paulo. Era determinada desde a época da faculdade de arquitetura por mais que não gostasse fazia de bom grado. Ela tinha uma queda pela arquitetura mais na faculdade descobriu que não era aquilo que ela realmente queria. Julia Regina era a única amiga que Rosa tinha na infância e adolescência, se separam por que os pais dela mudaram de cidade, perderam contato e depois Rosa se mudou para o Rio de Janeiro. Era a sua confidente, sabia coisas que nem mesmo a família da Rosa sonharia em saber. “Mais acabou sabendo” constatou ela.
Rosa: Nossa que volta da à vida. – espantada pela história da amiga.
Julia Regina: Pois é, mais e você o que aconteceu contigo depois que nos afastamos? – perguntou interessada.
Rosa: Tudo!!! O que realmente não estava em meus planos. – desabafou.
Julia Regina: O que aconteceu? – perguntou preocupada.
Rosa: Julia Regina me desculpe mais não quero falar sobre isso agora, pode ser? – disse zangada pela lembrança. – Depois te conto mais agora não.
Julia Regina: Tudo bem quando quiser é só me contar. – preocupada com o que aconteceu de fato com a amiga depois de tanto tempo afastada dela.
Nisso Claude dispensou Frazão para analisar a melhor maneira de se aproximar de Rosa naquele momento. Nesse momento Rosa começou a se despir para entrar na água depois uma mudança de humor na face dela, ele notou isso. Julia Regina se prontificou em ficar com o Nono. Claude ficou admirando a beleza da arquiteta que estava apenas com um biquíni Verde Musgo (by Vul), revelando a sua beleza corporal o que deixou o francês boquiaberto pela visão. Rosa entrou no mar pra dar um mergulho. Claude se aproximou para observar a Rosa. Claude havia tirado o paletó, a gravata e arregaçado as mangas da camisa pra ficar a vontade, afinal estava no Rio de Janeiro... Cidade Quente. O mar dava sinais de agitação, ondas ficaram mais fortes, o que deixou o Claude preocupado, Rosa deu um mergulho e não ressurgiu de volta. Julia Regina começou a ficar apavorada, pois não conseguia ver a amiga.
Julia Regina: Meu Deus! Cadê a Rosa. – olhava para o mar a procura dela.
Claude: Ouí, Ouí. Também to preocupado com ela, hã. – passava a mão na cabeça.
Julia Regina: E quem é o senhor pra se preocupar com a minha amiga? – perguntou irritada.
Claude: Non tenho tempo pra te explicar isso agora hã.
Claude entrou no mar a procura da Rosa. O que estava difícil, pois o mar estava muito agitado e as ondas dificultavam a visão do Francês. Julia Regina ajudava desesperada indicando o lugar onde havia visto a Rosa. Claude nadou até Rosa, conseguindo assim pega-la e carregando para areia, a deitou e fez respiração artificial (by Pepa). Rosa recordou tosino à água que havia engolido. Claude ficou apavorado pela situação em que Rosa se encontrava. Nisso um Bombeiro se aproximou para ver o que tinha acontecido.
Bombeiro: Com licença, com licença. Deixa-me vê-la. – disse tirando o Claude de sua frente.
Julia Regina: Ela entrou na água para um mergulho e acabou se afogando. – disse nervosa.
Claude: É foi issi mesmo que aconteceu e eu consegui tirá-la a tempo, hã. E fiz a respiraçon boca a boca. – disse preocupado.
Bombeiro: Certo, o senhor agiu da maneira certa. Ela já esta reagindo. – disse levantando a cabeça de Rosa. – Senhora, está tudo bem?
Rosa: Sim. – tossindo. – Que onda foi aquela? – disse sem nervosa. Obrigada por me salvar seu bombeiro, não queria causar problema mais o mar tava muito agitado e quando tentei sair me veio àquela onda e me pegou de jeito.
Claude que viu aquela cena e ficou irritado do bombeiro ter ganhado os méritos pelo salvamento.
Bombeiro: Bom isso acontece mesmo à maré vira de uma hora para outra e não fui eu que te salvei e sim esse Senhor aqui. – disse apontando para o Claude
Rosa ficou espantada ao ver o Dr. Geraldi ali todo molhado o seu lado que até então não o tinha visto.
Rosa: O senhor que me salvou? – perguntou abismada.
Julia Regina: É esse maluco entrou no mar com roupa e tudo. Você o conhece Rosa? – perguntou curiosa.
Bombeiro: Licença mais qual é seu nome? – perguntou interessado.
Julia Regina: Ela se chama Rosa. – disse se intrometendo.
Bombeiro: Bom Rosa eu me chamo Ralphy, preciso que você venha comigo no posto de salvamento pra ver se está tudo certo com a senhora. – disse pegando ela no colo.
Rosa: Tudo bem. – disse passando a mão no pescoço dele. – Ah Dr. Geraldi, obrigada por me salvar. – disse com um sorriso de agradecimento.
Claude: Non foi nada, hã. – disse sincero.
Ralphy: Bom Dr. Geraldi vai se trocar se não vai acabar pegando um resfriado. – disse saindo com Rosa no colo.
Julia Regina: Dr. Geraldi? – olhando seriamente para o francês.
Claude: Pois non.
Julia Regina: Não sei quem é você, muito menos que tipo de pessoa você é, mais te falo uma coisa: Rosa NÃO É PRO SEU BICO. Entendeu? – perguntou seria.
Claude: Ouí, Ouí. – respondeu assustado com o tom que ela usou para falar com ele.
Julia Regina foi ao encontro de Rosa e Ralphy na companhia do Nono. E Claude ficou pensando que havia ouvido aquela frase duas vezes naquele dia. “Ela non pro meu bico, hum... Eu que non sou para o bico dela” pensou.
Claude foi ao seu apartamento e se trocou para voltar ao escritório para dar continuidade com Frazão e o Dr. Pedro Henrique no andamento do projeto.