terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

01/02/2005 Onde tudo aconteceu (Cap. 18)

Com a morte do Nono Rosa ficou triste mais semanas se passaram após desse acontecimento e ela continuou a sua vida normalmente, foi trabalhar e lá recebeu apoio do Dr. Schineider por que foi ele que lhe deu Nono de presente para ajudá-la nesse momento tão triste. Na época em que ela perdeu o filho ela fazia estagio na empresa do Dr. Schineider, ele compadecido pelo sofrimento da funcionaria resolveu confortá-la dessa forma. Trabalhando se ocupando no trabalho Rosa conseguiu amenizar dessa dolorosa perda. Mais dia após dia, até que chegamos no dia 01/02/2011. Que para Rosa tinha um significado diferente. Ocupada com o serviço, perdeu a noção do dia em seu horário biológico. Até que em sua sala revisando uma papelada que Silvia lhe trouxera para ela analisar e assinar teve que procurar no calendário para saber que data se tratava ser aquele dia. Ao olhar de primeiro momento não se lembrou mais ao assinar os papéis colocando a data do dia, não pode deixar de se lembrar. Esse fora o dia em que perderá seu filho. Respirando fundo se levantou para levar os papéis para Silvia, mais como a lembrança e a dor era grande acabou perdendo as forças e se sentou no chão ao lado da mesa espalhando assim os papéis pelo chão e começou a chorar compulsivamente. Claude que entrou para pegar os papéis que precisava para que o Frazão tomasse algumas providencias, viu ela ali no chão chorando e correu imediatamente ao seu encontro para ajudá-la a se levantar mais Rosa se negou, queria permanecer ali no chão chorando. Claude queria saber do que se tratava esse choro, pois sabia que ela não chorava tanto pelo Nono, por que seu choro por ele havia diminuído no decorrer dos dias. Ficou ali com ela em seus braços a confortando, mais a cada minuto que se passava Rosa praticamente se desesperava mais, seu choro era compulsivo, doloroso como se alguém estivesse arrancando algo dela sem anestesia. Claude estava ficando desesperado por essa situação e ela não proferia nenhuma palavra apenas chorava. Dr. Pedro entrou na sala, pois ouviu o choro da funcionara. Tentou tirá-la dos braços do Claude que não permitiu dizendo a ele que estava bem ali, que ele era capaz de confortá-la assim como fez na morte do Nono. Dr. Pedro viu ali que Claude realmente se interessava pelo bem estar de Rosa. Mais movidos pelo barulho do choro de Rosa os funcionários entram em sua sala para ver do que ser trava. Dr. Pedro os expulsou pois ali não havia nenhuma peça de teatro que fosse preciso de platéia. Deixou apenas que Frazão permanecesse no local. Curioso Frazão perguntou do que se tratava para o Dr. Pedro que devido à situação de Rosa estar chorando compulsivamente, ele teria que explicar para ele. E lhe respondeu ao ouvido que aquele dia se tratava de ser o dia em que Rosa perderá seu filho a seis anos atrás. Frazão surpreso pela confirmação de sua suspeita quando Claude lhe falou da musica da Celine Dion, não pode se ver contagiado pela dor da amiga e ficaram ali ele e o Dr. Pedro ao fundo compartilhando essa dor. Claude que estava com Rosa em seus braços ao ver a dor dela não pode segurar suas lagrimas, pois Rosa implorava para que ele lhe devolvesse seu filho que perderá. Segurando ela em seus braços Claude se via incapaz de lhe tirar essa dor com nenhuma palavra que lhe vinha a mente, apenas chorava com ela. Com o tempo Rosa foi se acalmando mais permanecia ali aconchegada no colo do Claude e se negava de sair daquela posição mesmo que ele tentasse fazer-la sentar na cadeira. Dr. Pedro e Frazão resolveram sair e deixar os dois sozinhos, para que Claude a ajuda-se a se recompor. Devido ao choro compulsivo Rosa acabou adormecendo nos braços do Claude. Ele por sua vez não vinha outra forma se não levá-la para casa. Pediu ajuda de Frazão que ligou para Julia Regina. Frazão dirigiu o carro do amigo, enquanto ele estava atrás com ela adormecida em seus braços. Frazão não pode deixar de notar a preocupação do seu amigo, Claude lhe parecia muito compadecido pelo sofrimento da amiga. Queria comentar ocorrido mais pelo olhar do Claude viu que ali não seria a melhor hora. Ao chegarem à casa da Rosa todos subiram Frazão, Julia Regina e Claude com Rosa em seu colo. João o porteiro que também sabia da história ajudou o grupo de amigos e desejou melhoras para a amiga. Claude levou Rosa para seu quarto e pediu que Julia Regina a troca-se de roupa mais que não acordasse ela. Julia Regina impressionada pela atitude do francês, prontamente fez o que ele lhe pedirá. Claude e Frazão permaneceram na sala esperando que Julia Regina termina-se de trocar a Rosa. Frazão bem que tentou conversar com o amigo mais ele não deu conversa e pediu que o amigo respeita-se a dor que ele sentia. Comovido Frazão ficou quieto. Julia Regina voltou à sala assim que terminará a tarefa. Claude então pediu para os amigos que fossem embora, pois ele queria passar a noite ali com Rosa, Julia Regina no primeiro momento relutou por que queria ficar com ela mais Claude a convenceu que naquele momento quem teria que fazer isso era ele, lhe garantiu que não ia fazer nada com Rosa apenas ia ficar ao seu lado selando seu sono e cuidando para que ela não chore de novo e caso acontecesse estaria ali para ajudá-la. Frazão apoiou a atitude do amigo e saiu com Julia Regina. Claude então foi ao quarto de Rosa que estava dormindo. Tirou o paletó, a gravata e os sapatos. Ele se sentou ao lado dela em sua cama e observando seu sono, relembrou o que havia vivido naquela tarde na empresa. Se sentiu inútil por não poder ter sido capaz de aliviá-la daquela dor. Mais de certa forma estava decidido fazê-la feliz, mesmo que isso fosse difícil. Como ela dormia calmamente, resolveu tomar um banho rápido e deitou-se ao lado dela. Assim como no dia da morte do Nono ela lhe acariciou o rosto ele fez o mesmo, delicadamente desenhava com os dedos o contorno do rosto dela. Lhe proferindo promessas que ele lhe ajudaria a vencer mais essa dor, mesmo que essa dor não tivesse cura estava disposto a lhe dar carinho que a tempos ela necessitava de alguém que a amasse tanto. Com isso finalizou com um delicado beijo em seus lábios. Relutava em dormi mais vencido pelo sono acabou adormecendo. Rosa acordou no meio da noite e viu que Claude estava ali do seu lado, mais sem acordá-lo foi ao banheiro e tomou um banho e voltou para a cama. Ficou observando o francês dormindo em sua cama, na tentativa de se lembrar de como foi parar ali em seu quarto sendo que a ultima lembrança que se tinha era que estava no seu escritório chorando no colo do Claude. Mais como estava cansada pela exaustão do choro voltou a dormir. Dormiram ali os dois um do lado do outro, com a sensação de que podiam contar um com o outro em suas necessidades.


5 comentários:

  1. Olha o que a JuliLOLKA é capaz de me fazer escrever...
    Seria mais o menos isso mais confesso ficou bem melhor do que eu imaginei...
    Eai meninas gostaram da atitude do Claude em todo momento???
    No proximo capitulo será o pedido da Ana Sophia: a explicação de como tudo aconteceu...
    Mais meninas Pleases deixa eu pensar vissi tenho que fazer uma cena digna... kkk... de mais choro claro...
    Tava pensando de fazer a Rosa ajudar Claude num momento triste em sua vida assim como ele fez com ela... mais não sei o que!!!...
    Vou pensar direitinho...
    Bejin Bejin Tchau Tchau (By Julia Regina)

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  2. Meu Deus, que tenso.

    Fiquei com pena de Rosa.
    Gente, que triste ela ter perdido o filho.
    Agora estarei esperando Lídya à explicação do acontecimento.

    Fico aqui pensando com meus botões: Será que esse Robson que Rosa não gosta de falar o nome, tem algo haver com a perda desse filho?

    Meu Deus, estou mega curiosa aqui.

    Amei esse capitulo, de uma perfeição inexplicável, muito delicado, achei linda a maneira que Claude cuidou de Rosa.

    Maiss

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  3. Esse Claude entra para o TOP dos mais fofos
    kkkkk

    "Tentou tirá-la dos braços do Claude"
    Esse Dr Pedro precisa tomar semancol
    hahaha

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