segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vocês estão brincando Comigo (Cap. 26)


Tentaram em vão pensar por diversas vezes em como contar o ocorrido para Rosa. Enquanto os três temiam a reação dela, mais decididos a contar assim mesmo. Claude por sua vez pensava em como aquela noticia poderia afetar mais uma vez a vida da Rosa. Todos decidiram que era melhor contar para Rosa em Búzios em vez de chamá-la as pressas para o Rio. Mais quem faria isso? Dr. Pedro se prontificou em contar mais Claude se meteu no meio.
Claude: Non eu conto para a Rosa, hã. – decidido.
Pedro H: Dr. Claude me desculpe, mais o senhor mal conhece a Rosa para se meter num assunto tão delicado assim. – tentando proteger a amiga.
Claude não gostou desse comentário, pois sabia muito bem todos os sofrimentos daquela mulher. Tentou retrucar mais foi impedido pelo amigo Frazão. Sergio vendo aquela tensão; se intrometeu dizendo que ele contaria a amiga. Perguntou como faria para ir até lá o que Claude se prontificou a levá-lo. Frazão como bom amigo que era também foi para uma eventualidade necessidade.
Durante o caminho Claude conversava com Sergio para entender o ocorrido e se preparar para o encontro com a Rosa. Frazão durante o trajeto até Búzios permaneceu quieto mais percebeu a preocupação do amigo. “Só Rosa consegue fazer isso com ele, nem aquela mulher conseguiu um fio de preocupação do meu amigo” – pensou.
Ao chegarem em Búzios, Claude como já tinha um conhecimento sobre os hábitos dela naquela cidade foi direto para a praia exatamente no ponto onde ela ia. Ao chegarem no local Rosa não estava.
Sergio: Cadê ela? Não é melhor irmos direto à casa do Dr. Pedro? – sugeriu.
Frazão: É melhor falarmos com ela aqui, assim não sentirá um baque tão forte se estivesse em casa. – afirmou.
Sergio: Então cadê ela? – preocupado.
Claude: Calma, hã. Daqui a pouco ela aparece, hã. – disse isso olhando no relógio. – Ela sempre vem a praia as 3hs. Ainda falta 15 minutos, hã. – tranqüilizou o Sergio.
Frazão: Conhece todos os horários da moça, Claude. Você sempre vinha aqui a essa hora para esperá-la? 
Claude apenas olhou o amigo pelo retrovisor o repreendendo pelo olhar.
Frazão: Ta bom não falo mais nada. – disse segurando o riso.
Sergio que escutava a conversa não entendia nada. Esperam os 15 minutos e nada da Rosa aparecer; Sergio ficou preocupado, pois essa noticia não poderia demorar muito a ser dada. Claude começou a ficar preocupado. Frazão resolveu agilizar um pouco as coisa, ligou para casa do Dr. Pedro para saber se ela estava em casa e descobriu que ela já havia saído. Então esperaram mais um pouco até que ela apareceu, como sempre fazia se sentou no mesmo coqueiro. Todos saíram do carro e se aproximaram dela. Ao avistar o Frazão Rosa se alegrou, pois da ultima vez que o viu foi uma alegria, pelos altos papos. Ao ver Sergio se alegrou, pois há tempos não via o amigo, o cumprimentou com alegria e choro pela saudade. Pois quando ficou grávida ficou na casa dele mais a mãe dona Joana. Sergio a abraçou com alegria de ver a amiga de novo. Mais ao ver Claude  ela não gostou e retrucou.
Rosa: Frazão o que o Claude está fazendo aqui? – perguntou irritada.
Frazão: Ele apenas nos trouxe Rosa. – disse serio.
Rosa ao olhá-lo percebeu que ele estava muito serio para apenas uma visita de amigos, foi onde percebeu nas faces dos seus dois amigos que Sergio não viera de São Paulo apenas para lhe ver.
Rosa: Sergio?
Sergio: Fina. – disse com os olhos cheios de lagrimas.
Rosa: O que foi que aconteceu Sergio? Me fala. – aflita procurava em seus olhos entender o que estava acontecendo.
Frazão não agüentou e se afastou para não chorar na frente da amiga. Sergio também não estava agüentando, mais permanecia na frente dela. O único que permanecia firme era o Claude, poderia até ser insensibilidade da parte dele mais ele sabia o que estava por vir e ele precisava ser forte.
Sergio: Fina, o seu pai.
Rosa: O que qui tem papai?
Sergio: Fina seu pai estava doente. Estava internado. – tentava dar as noticias aos poucos para não dar a noticia de uma vez.
Rosa: O que qui tem o meu pai Sergio? – perguntou alterando a voz.
Sergio: Fina.
Rosa: Para de me chamar de Fina; Sergio. Anda me fala o que aconteceu com o meu pai?
Sergio tinha medo de contar o que tinha acontecido e ao perceber a relutância do rapaz Claude aproximou para dar a noticia mais Rosa não deixou.
Rosa: Não Claude, quem vai me contar o que aconteceu é o Sergio. Fala Sergio. – sacudia do amigo.
Sergio sem ação apenas abraçou a amiga e chorando disse.
Sergio: Seu pai faleceu essa manhã Fina. O Don Giovanni morreu. – disse isso nos braços da amiga.
Rosa: Você ta brincando comigo, Sergio. Meu pai é um turrão, forte ele não morreria assim tão fácil. Seria muito mais fácil a gente morrer primeiro do que ele. Sergio você está brincando comigo não está.
Sergio: Não dá pra brincar com uma coisa seria dessas, Fina. – disse a olhando nos olhos.
Rosa: Não - disse rindo – Vocês estão brincando comigo. Frazão fala que vocês estão brincando comigo.
O que teve uma resposta negativa do amigo com os olhos cheios de água. Nisso ela olha para o Claude buscando nele a ultima esperança de que tudo aquilo se tratava de uma brincadeira. Como Claude permaneceu serio apenas lhe estendendo os braços, a chamando para se entregar ao choro, Rosa se viu mais uma vez enfrentando uma seria situação “A morte do seu Pai”, ele não podia ser uns dos melhores pais para ela mais era o único pai que ela tinha. Ao ter a sensação de vazio se entregou nos braços do Claude chorando ali da mesma forma que das outras vezes. Aqueles braços e colo que já sabia muito bem em como confortá-la, Claude simplesmente a abraçou forte e a segurou para que ela não cai-se. Sergio e Frazão ficaram de lado esperando Rosa expressar toda aquela dor. Claude compartilhava aquela dor com da Rosa. Mais dessa vez seu choro foi mais contido, pois o que ele podia fazer por ela era apenas lhe dar apoio. Rosa chorava, mais queria ir ver a mãe e os irmãos. Enxugando as lagrimas de sua face Rosa decidiu viajar naquele dia mesmo para São Paulo. Ao se afastar do Claude lhe olhou nos olhos e sentiu um arrepio na espinha. Claude não lhe realçava nenhuma expressão, apenas permanecia serio, o que deixou Rosa confusa. A levaram para a casa do Dr. Pedro para ela pegar suas coisa e voltarem para o Rio. Claude dirigia, Frazão estava ao seu lado e Sergio e Rosa no banco traseiro. Os dois conversavam sobre como tudo aconteceu. Claude e Frazão permaneciam quietos apenas escutando a conversa, Frazão pediu permissão do Claude e de todos no carro para colocar uma musica no carro para aliviar um pouco a tensão. As musicas foram tocando até que tocou a musica da Ana Carolina – Nada pra Mim. Rosa ao ouvir essa musica gostou da melodia, mais não prestou atenção na letra, assim que ela terminou pediu que Frazão volta-se a musica para ela entender a letra. Ao prestar atenção na letra se lembrou daquele bilhete que recebeu.
“Eu! Não vim aqui Pra entender ou explicar Nem pedir nada prá mim Não quero nada prá mim... Eu! Vim pelo que sei E pelo que sei Você gosta de mim É por isso que eu vim...” Ao se dar conta que Claude sempre soube onde ela estava, teve vontade esganar ele ali mesmo, mais só teve como resposta um olhar dele pelo retrovisor, um olhar confuso e frio ao mesmo tempo, mais sem deixar a ternura de lado. Com aquele olhar Rosa não soube discernir o que estava sentindo, sim acabara de perder o pai, mais em relação ao Claude não soube decifrar aquele sentimento, confusa com os seus sentimentos e pela noticia do pai voltou a chorar e dessa vez foi no colo do amigo Sergio. Sergio era amigo mais aquele colo não era a mesma coisa que o colo do Claude, constatou Rosa. Como Rosa voltou a chorar Claude dirigia mais ficava atento a ela, sempre a olhava pelo retrovisor para ver se ela parava de chorar. Frazão chamava atenção do amigo de volta para a estrada. Mais Frazão sabia que não seria por muito tempo, até que resolveu se precaver.
Frazão: Eu prometi pra mim mesmo que eu não faria isso, mais não consigo tenho um coração mole demais. – se repreendeu, Claude e nem Sergio entenderam – Claude para o carro. – pediu
Claude: O que foi Frazon, hã. O que foi? – perguntou sem entender.
Frazão: Anda Claude para o carro. – repetiu, que dessa vez foi atendido. – Sergio passa pra frente e você Claude vai lá pra trás ficar com a Rosa. – ordenou.
Claude: Hã ta ficando maluco Frazon, o que foi que te deu comeu titica de galinha foi?
Frazão: Não, estou apenas protegendo as nossas vidas, anda passa pra trás. Com a Rosa chorando desse jeito você não vai prestar atenção na estrada e vai acabar batendo. Anda Claude vai ficar com a Rosa, só você consegue consolar ela. Desde que ela voltou a chorar ela não diminuiu o choro, com você ela vai parar rapindinho. Desculpa ai Sergio nada contra o seu colo, mais o Claude acostumou mal a Rosa. Anda Claude. – impaciente.
Claude: Ouí, Ouí já estou indo hã. – disse isso e saiu do carro e entrando atrás, Frazão deu a volta e assumiu o volante e Sergio passou para frente, ficando assim Claude e Rosa atrás. Rosa com a aproximação do Claude caiu mais uma vez no choro compulsivo, pois não o queria tão perto e mesmo assim queria que ele ficasse do seu lado. Deitou em seu colo e pegou os braços dele e se envolveu neles como uma proteção para todas as tristezas que sentia. Claude por sua vez a aconchegou em seus braços, como ela queria que ele fizesse.
Sergio: Ela continua chorando, essa troca não resolveu nada. – falou no ouvido do Frazão para que apenas ele escuta-se.
Frazão: Presta atenção no ritmo do choro dela que você vai ver que ela ta parando. – respondeu da mesma maneira.
E foi o que Sergio fez, prestou atenção no ritmo do choro da amiga e constatou ela realmente estava parando de chorar. Olhou para cara do Claude para entender tudo aquilo mais Claude só olhava para Rosa. Nisso Olhou para o Frazão e deu um sorriso ao constatar que ele estava certo. Seguiram todos o resto da viagem quietos, Rosa caiu no sono no colo do francês, ele por sua vez acariciava seus cabelos e o rosto enxugando as lagrimas que molhavam seu rosto. Claude não queria aceitar mais não tinha como negar, olhou para o amigo pelo retrovisor como que pedindo para ele disser que aquele sentimento não estava voltando em seu coração, o que recebeu um simples sorriso do amigo como se dissesse “É Francês você realmente está apaixonado pela Rosa” O que ele não pode deixar de constatar ao olhar para Rosa dormindo em seus braços. “Eu estou apaixonado pela Rosa, mon Dieu... Ela conseguiu acender de novo essa chama a tanto tempo adormecida em meu peito” – pensou. Mais ele estava decidido ela teria que provar que também o amava.

5 comentários:

  1. Mais que lindinho.

    Só Claude consegue tranquliza-la.

    Ai o amor, o que dizer do amor. aiii (suspiros)

    ResponderExcluir
  2. kkkkkkkkkkkkkk
    a se todos os amigos fossem como frazão...

    ResponderExcluir
  3. Oh Lidiaaaaaaaa kd vc mulher? Ta fugindo da raia é olha qui isso aki ta mto bom isso aki ta bom d+, não pode para, não para, não para, não para não, ashuashuahs

    Bjooos

    ResponderExcluir