terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

01/02/2005 Onde tudo aconteceu Cont. (Cap. 19)

Claude acordou e não encontrou Rosa ao seu lado, mas ao procurá-la pela casa encontrou um bilhete deixado por ela: “Estou no Aterro do Flamengo. Venha me encontrar?”. Ele por sua vez, se arrumou e foi ao encontro dela. Ao chegar lá reparou que ela estava pensativa e olhava para o horizonte, numa tentativa de se recuperar do ocorrido do dia anterior. Claude aos poucos se aproximava dela que estava sentada na grama de frente por mar, respirando aquela brisa do mar que tocava seu rosto, Claude se sentou ao seu lado. Também apreciando a paisagem a sua frente, até que resolver perguntar.
Claude: Cherry, o que aconteceu, hã? – perguntou confuso.
Rosa: Queria espairecer. Pensar em como cada ano que se passa essa dor volta cada vez mais forte. São seis anos que eu poderia ter o meu filho nos braços se ele tivesse sobrevivido. – finalizou com lagrima nos olhos.
Claude: Como assim, sobrevivido? Ele tinha chance de sobrevivência?
Rosa: Sim. – Rosa começou a contar o ocorrido.
Narrativa dos fatos.
“Há sete anos Rosa estava namorando o Robson, um namoro conturbado. Os pais de Rosa, seu Don Giovanni e Dona Amália se agradavam pelo namoro. Na época Rosa fazia a faculdade de arquitetura e o estagio na empresa do Dr. Schineider em São Paulo. Até recebeu do Dr. Pedro a proposta de ir junto com ele para o Rio de Janeiro, pois este estava mudando a empresa de estado, a principio Rosa negou pelos pais e pelo namorado. Por mais que seus pais exigissem deles um namoro honroso, ela cedeu as investidas do Robson acreditando no seu amor por ela. Julia Regina na época sabia de tudo, até ajudava Rosa em suas escapulidas. Mais ao se descobri grávida, tentou esconder o tal fato mais não seria por muito tempo. Julia Regina na época já tinha se mudado para o Rio de Janeiro com os pais. Ela se viu sozinha ao contar para os pais que estava grávida do namorado. Pois seu Giovanni não aceitou a gravidez e a expulsou de casa. Durante os seis meses de gravidez ficou na casa da amiga Dona Joana que a recebeu de braços abertos. Contou ao namorado sobre a gravidez que não aceitou, acreditou que ela fizera isso de propósito e revelou que nunca de fato era apaixonado por ela. Mesmo sabendo disso Rosa acreditava que ele estava mentindo e que amaria ela e seu filho. Mesmo grávida continuou os estudos e o estagio. Quase entrando no sétimo mês de gestação, encontrou Robson em frente do teatro Municipal de São Paulo e foi falar com ele que não queria conversa, ela insistiu para que os dois conversassem mais como ele ficou nervoso pela insistência a empurrou fazendo com que ela caísse da escadaria do Municipal. Mesmo com Rosa clamando por ajuda pela pontada que sentia na barriga, Robson se negou a ajudá-la. Pessoas que passavam pelo local a socorreu, ao chegar ao hospital os médicos tiveram que fazer uma cesárea de emergência na tentativa de salvar o bebe que acabou não resistindo e morreu dias após o nascimento. Rosa triste pela perda do filho que se chamaria Miguel e pela atitude de Robson se negou a se entregar novamente a um homem. Como seus pais não queriam saber dela, ela resolveu aceitar o convite do Dr. Pedro e foi para o Rio de Janeiro trabalhar com ele e terminar os estudos. Dr. Pedro como lhe ajudou nesse momento tão difícil ficando ao seu lado, ela o adotou como pai e ele a ela como filha. Como ninguém sabia desse ocorrido pensavam que os dois tiveram algo devido o Dr. Pedro ser viúvo.”
Rosa contou isso ao Claude que não acreditava como uma pessoa foi capaz de fazer isso com ela e ao seu próprio filho. Rosa chorava pela lembrança, mas dessa vez era um choro compartilhado e ameno. Claude não pode resistir e deixou que suas lagrimas expressa-se para Rosa o que ele sentia com tudo aquilo.
Rosa: Foi isso que aconteceu Claude. Fui incapaz de proteger meu filho que tava no meu ventre quando fui falar com ele. – disse chorosa
Claude: Que isso cherry quem foi incapaz de proteger seu filho foi ele, quando te empurrou. Você non pode mais segura-lo em seu ventre devido à queda, hã. – disse a consolando.
Rosa apenas assentiu com a cabeça afirmando.
Claude: E os médicos fizeram o necessário para salvar seu filho.
Rosa: A médica que me atendeu falou isso. Mais devido o Miguel estar numa posição à queda foi muito prejudicial a ele. Ele tinha chance de sobrevivência, mais não resistiu – disse chorosa.
Claude nessa hora a envolveu em seus braços confortando-a.
Claude: Ma cherry, eu sei que essa dor non tem cura mais farei o necessário para te ajudar a superar com o meu carinho. – disse isso num fio rouco de voz.
Rosa aconchegada em seus braços se sentia aliviada por contar algo que ela carregava sozinha dentro de si. Claude ao sentir que estava sendo um protetor pelas suas atitudes, mesmo confuso estava decidido a protegê-la de tudo e de todos. Claude por sua vez queria que ela se sentisse um pouco melhor naquele dia.
Claude: Cherry está um dia tão lindo vamos aproveitá-lo? – disse sorrindo e lhe olhando nos olhos.
Rosa: Claude hoje é quarta-feira, temos que trabalhar. – disse se recordando.
Claude: O Dr. Pedro non se importará que você falte hoje. Como seu pai ele entenderá e eu me darei folga hoje, afinal sou o patron também, hã. – disse isso se levantando e estendendo a mão para ajudá-la a se levantar.
Rosa: Já que é assim vamos aproveitar esse lindo dia do Rio de Janeiro. – disse rindo.
Claude: Ouí, Ouí. Vamos. Cherry só te peço uma coisa hã.
Rosa: O que? – curiosa.
Claude: Non me apronte nenhuma criancice de novo, por favor. – disse com medo do que Rosa lhe aprontaria.
Rosa: Claude, me perdoe mais que graça tem viver a vida sem se torna criança as vezes?
Claude: Ouí. – concordou com um sorriso nos lábios.
Rosa e Claude apenas fizeram um passeio nos pontos turísticos do Rio de Janeiro. Redescobrindo as belezas da cidade maravilhosa. Aproveitaram cada momento um do lado do outro. Se comportaram como um casal de namorados mais sem muita intimidade. (Sem Beijo) Mais os olhares predominava no ar. Num momento Claude parou e ficou olhando Rosa tomar água de coco, ela a principio se incomodou com os olhares mais acabou entrando na brincadeira e o ficou encarando. Olhando nos fundos dos olhos dele sempre o fazia rir. Como uma disputa de olhares, de quem conseguia ficar serio, ela sempre vencia. Ele sempre tentava se recompor para tentar de novo, até que desistiu.
Claude: Non dá. Você sempre ganha, hã. – disse rindo. – Como você consegue?
Rosa: Simples. – caiu na gargalhada. – É só transmitir pelo olhar a vontade de rir. Tipo quando eu não vou agüentar mais e rir, passo isso tudo pra você pelo olhar é aonde que você começa a rir. – explicou.
Claude: Hã, tendi. Enton deixa eu tentar, hã? – voltando a ficar serio e a olhá-la nos olhos e transmitindo a vontade de rir no olhar. – Agora sim. Ganhei.
Rosa: Bobo. – disse rindo. – Viu como é simples. Coisa de criança.
Claude: Você aproveitou bem essa época. Eu só viajava com os meus pais ou ficava em casa com Dadí. – disse triste.
Rosa: Nossa. Mais e seus pais?
Claude: Morreram num acidente numa dessas viagens. Mais isso já tem tempo, hã. – disse bebendo sua água de coco.
Rosa: Você sente falta deles?
Claude: Ouí, Ouí. Meus pais eram meus amigos mesmo estando sempre viajando. Minha mãe sempre que podia ficava comigo. Meu era outro que mesmo duron, do jeito dele me amava. Mais sei que se eles estivessem vivos estariam me apoiando nesse meu empreendimento. – finalizou.
Rosa: Melhor os pais mortos do que vivos e te renegando. – desabafou. – Ai me desculpe Claude.
Claude: Eu entendo, hã. Mais non vamos falar nisso agora, hã. – disse lhe fazendo carinho no rosto.
Rosa: Claude... Por favor, não sinta pena de mim. Eu sofri o que sofri mais isso não quer disser que preciso de pena dos outros.
Claude: Cherry eu non tenho pena de você, hã. Sei o que é ter algo e perde-lo da pior forma possível, hã. – disse olhando nos fundos dos olhos dela.
Rosa: Ai Claude sem mais tragédias, por favor, me desculpe à grosseria mais acho que já estou saciada por mais um bom tempo. – disse irritada.
Claude: Ouí, Ouí. Eu também e respeito muito a sua posição.
Mais tarde ao terminarem o passeio Claude a levou de volta para casa. Ela lhe agradeceu por tudo: pelo dia anterior e pelo passeio do dia que ajudou a se sentir melhor. Claude lhe falou que lhe ajudou, pois queria que ela visse que ele não era um cara que se aproveitava das mulheres mesmo que isso sempre ocorresse, confessou que nesse momento se viu um homem compreensivo e protetor umas das qualidades em que ele desconhecia. Ela por sua vez se sentiu emocionada por ajudá-lo a descobrir isso. Ao se despedirem Claude a abraçou, que lhe correspondeu ao ato. Rosa se afastou um pouco apenas para lhe olhar nos olhos.
Rosa: Claude, por favor, não se apaixone por mim. Não quero que você se machuque, eu estou muito escaldada para me apaixonar de novo. Por mais que eu tente eu não consigo mais confiar no Amor.
Claude não falou nada em resposta mais num fundo queria lhe falar que ele a faria acreditar nesse sentimento de novo. Mais devido ao medo de reconhecer esse sentimento ficou quieto. Apenas sorriu e lhe beijou na testa. Rosa então se despediu com um nó no peito pelo que disse a ele, mais no fundo ela sabia que também teria que lutar contra esse sentimento. Claude num ímpeto a puxou pelo braço e a segurando pela cintura se apossou dos seus lábios, num beijo vagaroso, porém delicado, sem deixar de saciar seu desejo que sentia nesse beijo. Rosa correspondeu o beijo e sentiu que realmente seria difícil negar que o Claude mexia com ela, a cada momento que o beijo continuava mais difícil ficava para, mais com muita persistência Claude parou. Ofegante a olhou nos olhos e sorrindo disse.
Claude: Pardon mais como non iremos mais fazer isso, decidir que merecíamos uma despedida, hã.
Rosa ofegante aceitou o pedido de desculpa. Claude então entrou em seu carro e foi embora. Rosa permaneceu ali, vendo o francês indo embora.

13 comentários:

  1. Gentem vcs não sabem como eu sou boazinha...
    Se maldade... mais eu escrevir essa fic no onibus e no celular... meus dedos estão doendos... kkkkkkk
    Ana Sophia??? Eai resolvido a questão???
    Ai gente agora definitivamente as ideias se esgotaram...
    Preciso de mais um tempo pra escrever...
    Mais vamos lá a cada cena é flah

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  2. A Rosa tbm né?!
    Foi cair na labia desse idiota, acabou ferrando-se

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  3. Meu Deus, que tenso todo o acontecimento.

    Eita, não gostei dessa frase: ( Rosa: Claude, por favor, não se apaixone por mim. )

    Bom, eu acho difícil esse pedido acontecer Rosa.

    Vamos que vamos.

    Lídya, a questão foi bem resolvida sim.
    Fiquei com tanta pena de Rosa, coitada.
    Como aquele cafajeste teve coragem de fazer isso com ela.
    Fiquei também com raiva do pai dela. aff

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  4. Ana Sophia... acgo bem melhor isso do que aquele velho chato no cangote... mais sei lá ainda vou resolver essa questão de pais e filha não sei como mais vou resolver

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  5. O ROBSON É O IDIOTA!
    Não o Claude!
    Esse Claude aí entra para a lista dos fofos!!

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  6. Melhor Categoria de Fofos das FICs
    Cadidatos: Claude da Fic da Lídya.

    SEM MALDADE ESQUECI OS OUTRAS FICs DE CLAUDES FOFOS
    kkkk

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  7. Claude da Fabi
    Claude da Karol
    e nos 42 do segundo tempo o da Gih
    kkkkkkk

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  8. Lídya.

    Estou achando sua fic perfeita.
    E estarei aqui lendo todos os capítulos.
    Quero só vê se Rosa vai resistir a Claude por tanto tempo.

    Mesmo eu voltando às aulas da faculdade, terei tempo de entrar quando chegar da faculdade e ler.
    Meu Deus, acabou minha férias, de volta a minha realidade, de volta a minha linda terra natal, adeus Rio de Janeiro, adeus Brasil. Kkkkkk (Não ligue as vezes sou dramática). Segunda já começa, volto pra minha linda terra, volto pro meu estagio de Direito e também pra faculdade, mais não perderei um capitulo, quero vê como vai se resolver isso tudo.

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  9. Seu Claude é o mais fofo de todos com certeza.

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  10. lidya a fic ta d+++.....seu claude é perfeito ^^
    to amandooo

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  11. A Desvirtuação demorou mas chegou, ashuashua, bom demaiiis LIIIII

    PERFECT

    bjOOO

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