domingo, 13 de fevereiro de 2011

Pra onde esse francês foi? (Cap. 24)


Semanas se passaram desde que Rosa foi para Búzios. Na empresa tudo corria bem, os projetos das casas populares já estava em andamento, ainda mais com a ajuda dos investidores que Claude conseguiu, um casal americano que encantados com o projeto do francês resolveu entrar em sociedade com ele e com o Dr. Schineider. Claude volta e meia se lembrava dos momentos que viveu com Rosa, mais estava decidido a se dedicar ao trabalho. Frazão e Julia Regina estavam irritados pelos amigos que não davam chance para o amor. Rosa por mais que estivesse em Búzios estava a par de toda a evolução do projeto por meio da Silvia que lhe enviava os documentos que necessitava de suas assinaturas e por meio do Dr. Pedro que sempre ligava para saber como estava a sua estadia em sua casa. Como Búzios é uma cidade praiana Rosa sempre aproveitava os momentos de folga e dava uma volta na praia para se exercitar, para ler ou apenas ver a paisagem.
Numa determinada conversa do Frazão e da Julia Regina.
Frazão: Julia Regina, meu amor onde a Rosa está? Me fala que eu não agüento mais de tanta curiosidade. – perguntou curioso.
Julia Regina: Pra que? Pra você falar por Claude. Não obrigada, não vou ajudar a Rosa. – respondeu irritada.
Frazão: E quem disse que eu vou contar pra ele, é só uma curiosidade. – tentou convencê-la.
Julia Regina: Esse é irmão desse. – disse abrindo o olho.
Frazão: Ta e se eu contar o que vai adiantar o Claude, também é outro idiota que não faz nada para mudar essa situação. – desabafou.
Julia Regina: Então estamos quites. Somos amigos de dois idiotas. Como a Rosa pode ser tão radical a esse ponto, foi o que dois, três beijos pra ela fazer isso, sair de circulação só por que não quer se apaixonar, me desculpe mais o amor não escolhe: Quem, Cor, Sexo e Momento ele simplesmente aparece e pronto.
Frazão: Concordo. O amor aparece quando a gente menos espera. – disse a olhando com ternura como se tivesse descobrindo aquele sentimento por ela, mais Julia Regina não percebe.
Julia Regina: Ai a minha grande amiga de infância que com medo desse amor, por que não quer se entregar de novo por amor por causo do idiota do Robson me vai pra Búzios. – disse sem pensar – Frazão se você me contar isso pro Claude eu sou capaz de te matar. – disse irritada após se dar conta da besteira do que tinha feito.
Frazão: Tudo bem não vou contar por Claude, ele também não merece saber. Mais me conta onde ela estar? – curioso.
Julia Regina começou a contar o que sabia, mais uma coisa eles não contavam como Julia Regina foi visitar Frazão na empresa foram para a sala dele conversar, sala esta que também era do francês. Claude ao voltar depois de uma rápida saída se deparou com os dois na sala, mais eles não perceberam a presença dele. Claude ia saindo para deixar os dois mais a vontade quando notou que a conversa se tratava dele e da Rosa, assim acabou descobrindo onde Rosa se encontrava.
Claude: Enton ela esta em Búzios, hã. – pensou – Mais do que me adianta saber onde ela está se isso non me interessa, hã? – repreendeu-se em pensamento.
Trabalhou durante o resto do dia tentando se concentrar, mais não conseguia pela informação que descobriu. Julia Regina já havia indo embora, sem ao menos cumprimentar o francês pela raiva que sentia dele e da Rosa. Frazão percebeu a inquietação e a falta de concentração do amigo, lhe perguntava o que aconteceu mais sempre recebia como resposta: Non foi nada non Frazon, vamos trabalhar hã.” Frazão como é esperto não se deu como satisfeito, sabia que o amigo estava escondendo algo.
Durante os dias decorrentes, Claude demonstrava cada vez mais inquietação. Até a Sra. Smith percebeu isso no francês achou estranho mais procurou não se meter. Mais numa determinada reunião o casal Smith perguntaram da arquiteta responsável pelo projeto, pois queria dar os parabéns pelo trabalho muito bem feito. Claude só de ouvir o nome da Rosa, suas lembranças voltaram em sua mente como um filme de época. Frazão tentou chamar a atenção do amigo, pois ele deixar transparecer o desinteresse peã reunião e que sua mente estava longe. Até que a Sra. Smith resolveu perguntar.
Elizabete: Está tudo bem com o senhor Dr. Claude?
Claude: Ouí, Ouí.
Elizabete: Sorry, mais o senhor está ton perdido em sus pensamentos. Aconteceu alguma coisa?
Claude: Non, non aconteceu nada, hã. – tentando finalizar a conversa.
Jonh: Isso me parece Love my Darling, isso me parece amor. Pois podemos ver um certo brilho em sus olhos.
Elizabete: Yes, Yes, Dr. Claude o senhor estar apaixonado?
Claude: Apaixonado eu, non, non. – retrucou – Se os senhores me dão licença eu vou para a minha sala por que estou com uma dor de cabeça, Frazon será o meu representante nessa reunião, hã. Com licença. – saiu da sala e foi em direção a sua mais no meio do caminho decidiu tomar outro rumo. Minutos depois Frazão foi ao encontro do amigo em sua sala o que não encontrou. Ao perguntar a Jante onde estava seu amigo recebeu como resposta que o deixou curioso: O Dr. Claude saiu há alguns minutos, me parecia muito apreçado, nem me disse onde ia”. O que Frazão não pode deixar de se perguntar: Pra onde esse francês foi?
Algumas horas depois em um determinado lugar.
Rosa como em todas as tarde fazia, foi dar uma volta na praia. Dessa vez resolveu ler um livro. Ao sair da casa onde estava foi caminhando até a praia o que não era muito longe. Caminhava tranquilamente na cidade até chegar ao seu destino, ao chegar a praia se sentou debaixo de um coqueiro para aproveitar a sombra e sentir a brisa do mar em seu rosto. Uma coisa Rosa não podia deixar de reparar, tinha a sensação de que estava sendo seguida, durante todo o seu trajeto percebera isso, mais não via nenhum rosto conhecido então achava que era loucura de sua cabeça. Mais a alguns metros dali. Estava Claude dentro do carro, vigiando cada passo que Rosa dera desde que saiu da casa do Dr. Pedro. Não resistira desse impulso, durante todo o trajeto até Búzios repetia a si mesmo: Eu só posso estar louco, hã para ir atrás daquela louca? Mais dava continuidade a sua decisão. Como escutou Julia Regina fala onde Rosa se encontrava foi direto para casa do Dr. Pedro, pedia informações dos moradores para se localizar e encontrar a tal casa. Assim que achou ficou alguns minutos esperando até que Rosa saiu. Enquanto ficava no carro, observando Rosa tentava entender seus sentimentos e tentava de toda forma negar que aquilo era amor. As horas foram passando e ficavam cada um em seu canto; Rosa lendo seu livro com a sensação de está sem vigiada e Claude no carro só olhando para sua Rosa. Até que resolveu fazer uma delicadeza presenteando com um bilhete que nele estava escrito: Eu! Não vim aqui Pra entender ou explicar Nem pedir nada prá mim Não quero nada prá mim... Eu! Vim pelo que sei E pelo que sei Você gosta de mim É por isso que eu vim... Ana Carolina – Nada Pra Mim. Esse bilhete fora entregue por um menino. O que despertou interesse de Rosa para descobrir quem havia lhe mandado esse bilhete, mais ao procurar a única coisa que conseguiu ver foi um carro que acabará de sair. Não, ele não faria isso pensou.

6 comentários:

  1. Meninas mudança de planos...
    Estava planejando escrever e postar segunda... mais como estava sem sono resolvi escrever e postar hj msm...
    Desculpe pro ser pequeno...
    Boa leitura...
    Bjs

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  2. Me Deus, dois cabeças dura.

    Claude ja esta me irritando.
    Por que não apareceu e se revelou a ela.aff

    Esta perfeito. Amei

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  3. OH MEU DEUSU, LYDIA EU ESTOU PRA BOTAR UM OVO DE TANTA ANSIEDADE, POSTA MAIS POR FAVOR.

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  4. continua lidya por favor já to fikando aguniada....ta demorando muito pra esses dois conversarem(nao só isso) de novo....

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  5. Como diz a Danubia tá demorando demaiiiiis, rsrsrs

    Esta perfeito mas não seja uma tirana e nos mate de ansiedade

    BjOOO

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