sábado, 5 de fevereiro de 2011

Tá Maluco? (Cap. 20)

Claude: Ma Cherry non faz isso comigo, hã. – pediu implorando.
Rosa: Fazer o que? Estou apenas te sugerindo que façamos assim. O que é não gosta que as suas ordens sejam desobedecidas? – perguntou o desafiando.
Claude: Non é isso hã. Só quero que essa praça fique aqui. – disse apontando para o projeto.
Rosa: Ok. Ok ela fica onde você quer, mais terei que ter algo em troca. – pediu.
Claude: D’ acoord. O que, hã?
Rosa: Não sei. Depois eu penso. – disse isso e saiu da sala.
Claude: Ouí. – permaneceu na sala avaliando o projeto sorridente.
Minutos depois Rosa volta para sua sala.
Claude: Enton já decidiu o que você quer cherry? – curioso.
Rosa: Não. Quer saber deixa pra lá. Falei por falar.
Claude: D’acoord. –
Claude terminava de ler uns documentos que era preciso que ele assina-se. Rosa sentada à sua mesa parou de fazer o que tava fazendo e ficou observando Claude com as suas expressões serias na leitura dos documentos.
Rosa: Claude?
Claude: Hum... – respondeu sem ao menos parar de ler.
Rosa: Posso te perguntar uma coisa?
Claude: Ouí. – ainda lendo os documentos
Rosa: Traduz aquela musica da Carla Bruni que você tem pra mim. – pediu.
Claude: Por que você non procura na internet, hã? – desafiando (com aquele olhar que só ele sabe fazer.)
Rosa: Quero ouvir de você apenas isso. – respondeu.
Claude: A traduçon toda, hã?
Rosa: Lógico. Quero saber a tradução toda. – pediu.
Claude: Ouí. Ouí. Você que pediu, hã – avisou e se posicionou de frente para ela e começou a traduzir a musica.
“O amor, hum, hum, non foi feito para mim. Todos esses para sempre. Non son claros, son instáveis. Chegam sem se mostrar. Como um traidor disfarçado, Machuca-me ou cansa-me, dependendo dia... Por que esses tantos prazeres, arrepios, e todas essas caricias e pobres promessas? Do que adianta se deixar envolver. O coraçon em chamas. Non entendo sobre isso. É tudo uma emboscada... Eu non quero o amor. Prefiro de tempos em tempos. Eu prefiro o gosto do vento. O gosto estranho e suave da pele dos meus amantes. Mas o amor, hum, hum, de jeito nenhum”... (uma parte da tradução)
Ele terminou de traduzir e voltou a dar atenção aos documentos. Rosa Poe sua vez pensativa tentava entender o significado daquela musica.
Rosa: Então você não gosta do amor? – perguntou.
Claude: Non... – respondeu frio, com a atenção voltada aos documentos.
Rosa: Então estamos quites. – finalizou.
Claude: Ouí. – concordou.
Rosa em um momento de desconcentração, como fazia sempre queria relaxar colocou em seu notebook umas musicas para tocar. Num volume consideravelmente baixo, mais o suficiente que pudesse ser ouvido por ambos.
O dia percorreu naturalmente, ambos trabalharam tranqüilos. Claude sempre que podia olhava para Rosa para ver se estava bem com ela, devido os acontecimentos. Dr. Pedro e Frazão iam de tempos em tempos à sala para ver se estava tudo bem. Frazão curioso pelo fato do amigo estar preocupado com a Rosa, não restitui e perguntou.
Frazão: Claude mon ami vai fica ai vigiando a moça? – perguntou em seu ouvido.
Claude: Quem disse que eu estou vigiando ela, hã? – perguntou no mesmo tom.
Frazão: Já que é assim. Vamos lá pra nossa sala. Quero conversar com você, quero uma ajuda sua. – disse puxando o amigo pra fora da sala.
Claude: Non pode falar aqui non? – disse cruzando os braços.
Frazão: Non mon ami. Rosa está aqui non quero que ela escute, hã. – imitou o amigo
Nisso Silvia liga para Rosa, pois o Dr. Pedro pediu que ela fosse a sua sala. Com a saída de Rosa, Claude perguntou.
Claude: Prontin ela já saiu, pode falar, hã. Que qui foi?
Frazão: Você não vai mesmo sair daqui?
Claude: Non. Non vou. Anda Frazon daqui a pouco ela volta e você ainda non me contou nada. Que ajuda é essa que você quer, hã? – perguntando demonstrando a sua irritação.
Frazão: Ok. Ok. Eu quero entender o porquê desse grude todo com a Rosa?
Claude: Que grude? Que grude? Hã que história é essa Frazon?
Frazão: Se num é grude é o que então? Chulé?
Claude: Chulé? – confuso
Frazão: É chulé pra não sair do pé da Rosa, cara é o que parecendo você não sai dessa sala, o que é esta apaixonado é? – finalizou rindo.
Claude: Frazoooooooooooon. – gritou irritado, correndo atrás do amigo – Eu te mato. Eu te mato, hã.
Frazão: Não mata, você gosta desse seu amigão aqui. – fugindo do amigo.
Claude: Claro que non. Frazon você é muito irritante sabia. Vem cá que eu quero apertar esse seu pescoçinho. – irritado.
Frazão: Ta eu deixo. Mais só uma pergunta. – disse tentando segurar o riso.
Claude: Non. Eu te mato primeiro depois você pergunta hã que tal?
Frazão: Não a pergunta primeiro.
Claude: Ta faz logo que eu ainda quero te matar hã.
Frazão: Por que você ta ton mal humorado assim hã. Até ontem você tava todo preocupadinho com a Rosa?
Claude: Non é da sua conta. Agora vem cá. – disse chamando o amigo com a mão.
Frazão tranquilamente se aproximou do amigo.
Claude: É agora que eu te mato Frazon. – disse pegando o amigo pelo colarinho.
Nisso Rosa entra.
Rosa: Claude! – gritou – Ta maluco é. O que deu em você pra fazer isso com o Frazão? – disse isso tirando Frazão das garras do amigo e o sentando na cadeira. Frazão por sua vez tossia muito.
Frazão: Rosa ele queria me matar de verdade. Não sei como eu ainda posso ser amigo desse ogro. – disse fazendo caras e bocas. (ceninha gente)
Rosa: Claude o que foi que te deu heim? – ficando de frente pro francês e colocando as mãos na cintura. – Ta maluco?
Claude: Frazon fica me irritando Rosa. Fica falando besteira, hã. – se explicou.
Rosa: Claude você sabe que o Frazão é brincalhão dá um desconto. – disse seria.
Claude: Que desconto o que, ele tava merecendo para parar de encher a minha cabeça com essas besteiras dele. – irritado.
Frazão: Num é besteira não é a mais pura verdade você que não quer aceitar isso. Ta na cara francês. – disse isso ainda fingindo tosse e dor no pescoço.
Rosa: Afinal que besteira é essa que ele te falou que a mais pura verdade? – querendo entender.
Claude: Non é nada non. – se desviando do assunto.
Frazão: Sabe o que é Rosa eu apenas disse que ele estava... – mais antes que ele conclui-se.
Claude: Frazon cala a boca antes que eu te mate de vez. – querendo bater no amigo.
Rosa: Claude. – gritou – Quer saber sai daqui agora, anda sai da minha sala. – disse expulsando o francês. – Anda Claude vai pra sua sala.
Frazão: Mon ami mais uma coisinha. As suas atitudes te condenam. – disse rindo.
Claude vencido pelo olhar de Rosa finalmente sai da sua sala.
Rosa: Agora desembucha, que besteira é essa que você falou pra ele? – perguntou seria.
Frazão: Nada não. – disse se levantando demonstrado melhoras – Só umas besterinhas.
Rosa: Na Ne Ni Não. Pode sentar bonitinho nessa cadeira e me explicar que história é essa. – disse colocando Frazão de volta na cadeira.
Frazão como se viu sem saída foi franco.
Frazão: É o seguinte minha Diva. Ta na cara que o Claude ta apaixonado por você, ele apenas não quer admitir.
Rosa devido a revelação não muito surpreendente. Ficou quieta até que falou.
Rosa: Mais ontem eu pedir pra ele não se apaixonar por mim.
Frazão: Então é por isso que ele está tão irritado assim. – refletiu – Minha Diva pediu isso tarde de mais.
Rosa: Como assim tarde de mais? – confusa.
Frazão: Rosa, minha Diva. Claude já se apaixonou antes. Você conhece a musica da Carla Bruni – L’amour?
Rosa: Sim já ouvi antes e também sei a tradução.
Frazão: Então essa é a musica dele assim como você tem a sua. E o Claude quando se apaixona é de verdade, ele se entrega. Ele não quer se vê apaixonado de novo devido ao que aconteceu com ele. – desabafou.
Rosa: E o que foi que aconteceu? – curiosa.
Frazão: Isso só ele pode te responder.

4 comentários:

  1. kkkkkkkkk....
    Eu ainda mato vcs com tantos mistérios.....
    kkkkkkkk
    Mais um... pra vcs refletirem... enquanto eu tbm faço o msm...
    kkkkk Bjs..

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  2. Meu Deus, que tenso.

    Eu morro de rir com Frazão. Adorooo. kkkkkkk

    Meu Deus, mais um mistério, adoro mistérios. hehehehe

    Agora a pergunta é: O que Claude esconde?

    Quero saber. hehehehehe

    Estou adorando.

    Lídya parabéns, está perfeito, muito misterio. *-*

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  3. Cuidado pra não se apaixonar...adogo...e mtos mistérios em...

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  4. CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
    CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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