quinta-feira, 26 de maio de 2011

...!!! (Cap 39)

Após daqueles momentos compartilhados, Rosa se encontrava debaixo da queda d’água aproveitando aquele momento de relaxamento, Claude por sua vez estava na beira do lago apreciando a sua amada em seu banho. Claude se aproximou da sua amada, aproximação essa que era lenta, Claude em um gesto delicado envolveu Rosa em seu corpo, tornando assim novamente apenas um. Entrelaçados entre si, Rosa se volta de frente para o Claude, olhando fixamente em seus olhos.


Rosa: Claude?


Claude: Ouí, Cherry. – respondeu com um singelo sorriso.


Rosa: Me promete que você vai está ao meu lado no momento que eu mais precisar de você? – pediu séria.


Claude: Ouí, Ouí eu prometo hã, prometo que non sairei do seu lado. – respondeu dando-lhe um beijo.


Rosa: Não quero me sentir sozinha de novo Claude quando sentir que perdi o meu chão, não quero ter a mesma sensação que tive há anos atrás.


Claude: Issi non vai acontecer cherry, sabe por quê, hã? – perguntava enquanto acariciava seu rosto. – Por que non deixarei que nada e ninguém atrapalhe as nossas vidas e non quero ver em seu rosto nenhum semblante de tristeza, hã. – finalizou com um delicado beijo.


Após alguns minutos a essa conversa resolveram que já era hora de retornar para a casa onde se encontrava Beto e Terezinha. Ao chegarem encontram os dois prontos para almoçar, o que foi prontamente acompanhados pelos dois. Terezinha continha em si a curiosidade de saber se o plano de sua irmã tinha dando certo, mais podia tirar a conclusão que sim, pois notara o carinho de ambos entre si, enquanto observava a sintonia de sua irmã com o Claude, como um calafrio na espinha pressentiu que essa paz não duraria por muito tempo deixando cair o copo que havia em sua mão.


Beto: O que foi Terezinha aconteceu alguma coisa? – preocupado.


Terezinha: Não, não foi nada não. – disfarçou, enquanto ajeitava o copo na mesa.


Rosa: Como não Terezinha você ficou pálida de repente. – se levantou ao encontro da irmã.


Terezinha: Não foi nada Fina, já estou melhor pode deixar. – tranquilizava a irmã.


Claude: Cherry eu acho melhor você leva-la para o quarto, hã! – se levantou para ajudar.


Rosa: Isso, vamos Terezinha, vou te levar pro quarto. – disse enquanto encaminhava a irmã para seus aposentos.


Claude: Cherry se precisar de ajuda nos chame, hã. – preocupado.


Rosa: Tá. – disse antes de entrar no corredor em direção aos quartos.


Após chegarem ao quarto Rosa logo procurou saber o que havia acontecido com a irmã, que por mais que tentasse não conseguia tranquilizar a irmã.


Terezinha: Não foi nada Fina, só um mal estar só isso, já vai passar.


Rosa: Foi alguma coisa que você comeu? Você tá doente Terezinha? Me fala minha irmã, desse jeito eu fico cada vez mais preocupada. – aflita.


Terezinha: Não Fina não é nada disso, é que... – parou de falar e olhou para a irmã.


Rosa: É que o que? Vai me disser que você tá gravida? – assustada.


Terezinha: Não Fina, que isso vira essa boca pra lá. – ria da irmã. – Sabe o que é, eu estava observando você e o Claude na mesa e vendo a felicidade de vocês dois e a harmonia de vocês e me deu um calafrio, um pressentimento de que essa felicidade não vai durar por muito tempo, só isso. – confessou.


Rosa: Sabe Terezinha até eu tenho os meus medos a respeito dessa felicidade toda, como diz o ditado “Quando a esmola é demais até o Santo desconfia”. Mais vamos deixar as coisas acontecerem, viver cada momento na sua plenitude que lhe é de direito. O que importa é o hoje, é o agora o amanhã agente vê depois. – tranquilizou a irmã.


Terezinha: Tá, mais me conta como foi lá na cachoeira?! – curiosa.


Rosa compartilhou com a irmã os detalhes dos momentos vividos por ela e por Claude, omitindo pequenos fatos devido à irmã ser mais nova e inocente nesse assunto. Terezinha notará que sua irmã não contou exatamente tudo o que aconteceu mais já se dava por satisfeita com o que ficou sabendo. Acreditando que os dois de fatos estavam decididos a se darem essa chance. Claude e Beto que permaneciam na sala conversavam amigavelmente sobre os assuntos do dia a dia e de como andava o projeto dos sonhos de Claude, nessa cordialidade Claude decidiu procurar saber de Nara, pois como Beto apareceu de novo em sua vida não pode descartar a possibilidade da mesma aparecer, mais Beto não soube lhe dar nenhuma informação satisfatória, pois o mesmo lhe informou que desde a época em que seu pai/avó falecerá não manteve contato com ela, mudou-se com seu pai para fora do país e recentemente havia retornado para o Brasil. Claude sabendo isso ficou tranquilo por saber que não correria o risco de encontrar com Nara tão cedo, por meio do Beto, mais não se esqueceu que a mesma já havia lhe procurado por meio de telefonemas, mais já tinha dado ordens expressas para Dadí não passar nenhuma informação sua para ela e sabendo que Dadí lhe era uma governanta eximia confiava na sua competência e esperteza.


Passaram-se algumas horas Terezinha e Rosa retornam para sala, Terezinha que já estava melhor pelo mal estar mais cedo. Enquanto o grupo conversava animadamente na sala Claude recebe um telefonema.


Claude: Ouí, ouí. – atendia ao telefone em meio a risadas pelas brincadeiras proporcionadas por Rosa e Terezinha.


Frazão: Pelo visto a farra está muito boa néh mon ami? - contende.


Claude: Frazon meu querido quanto tempo hã!


Frazão: Tempo o suficiente pra você se esquecer de mim! – fingindo está zangado.


Claude: Oown Frazon non fala issi hã, você sabe muito bem que eu vim aqui pra me distrair e me acertar com Rosa, hã. – falou essa parte baixo para que apenas Frazão pudesse ouvir.


Frazão: Sei. Mais e ai como foi esse acerto? – curioso.


Claude: Bom o bastante para que só eu precise saber o quão bom foi, hã. – cortou o amigo.


Frazão: Poxa francês você non vai contar pro seu melhor mon ami?


Claude: Non, own Frazon deixa de ser marica, quer ficar sabendo como foi que eu e Rosa nos acertamos, hã isso é coisa de mulher Frazon. – respondeu contendo o riso.


Frazão: Tá não precisa humilhar francês já entendi o recado. Mais fica tranquilo de qualquer forma eu vou ficar sabendo das suas intimidades mon ami. – se divertia.


Claude: Como assim Frazon, hã. – sem entender e demonstrando irritação.


Frazão: Ué posso até não ser mulher mais a minha digníssima noiva é amiga da sua amada, portanto cher ficarei sabendo mesmo assim. – se divertia.


Claude: Frazon você non vai ficar sabendo coisa nenhuma, eu te proíbo de ficar sabendo disso, hã. – disse irritado.


Frazão: Que qui é francês, você nunca foi disso de me esconder como foram as suas conquistas!


Claude: Ai que tá a diferença hã. Rosa non é mais uma das minhas conquistas, com ela a situaçõn é outra hã.


Frazão: Que situaçõn é outra? – provocou.


Claude: Frazon non brinca com coisa séria, você sabe muito bem mon ami que com Rosa eu non quero apenas uma conquista, hã.


Frazão: Non, non sei non. – brincava - Só vou saber se você me contar.


Claude: O que qui você quer que eu diga Frazon?


Frazão: Eu quero que você admita pra mim e pra você mesmo o que eu e você já sabemos, que se eu já ouvi o que eu duvido muito, não me lembro, tenho lembrança curta sabe. – brincou.


Claude: Se você já sabe e também já sei por que admitir, hã. – provocou.


Frazão: Sabe o que é francês desde que eu me vi amarado na Julia Regina, acredito que às vezes faz bem admitir em voz alta o que o nosso intimo já sabe. Por varias vezes eu admito que eu sou apaixonado por ela, isso me recorda o por que eu quero ficar com ela, principalmente quando ela está do meu lado ai que eu me sinto o homem mais feliz do mundo por está apaixonado pela minha Deusa e então e você?


Claude: Tá Frazon eu vou pensar no seu caso, hã. – o deixou sem resposta.


Frazão: Ah não francês, deixa de ser teimoso, admite logo vai. – disse rindo.


Claude: Bonne nuit Frazon. – desligou o celular deixando o amigo no outro lado da linha rindo pela fuga do amigo.


Ao fim da ligação Claude retornou para junto da Rosa que curiosa queria saber quem era no telefone, pois Claude foi se afastando e ela entretida com a irmã e o Beto não notará que Claude havia se afastado. Em meio a essa descontração Beto resolveu convidar os amigos para aproveitar a noite no litoral de Santos, o que teve resposta negativa de Claude e Rosa, pois preferiram ficar na casa. Terezinha se animou e aceitou o convite. Beto então pediu que Elisa providenciasse um jantar para Claude e Rosa, pois apenas os dois iam jantar. Elisa então resolveu preparar um jantar romântico: Fondue, tanto de queijo, como de chocolate e complementos e para acompanhar um vinho tinto.

4 comentários:

  1. Hu hu! que chiiique.. fondue.. hum...quero só ver no que esse jantarzinho vai dar!!!
    perfect Lidya! Keep!

    bisou

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  2. Hummm... ameiii !!! ai ja estou ansiosa para ver no que vai dar essa combinação deliciosa ... Fondue ... Vinho ai ai já vi que vai ter Suspiros *-* amooo !!!!! ...... s2 ....
    Arrasou Amiga Bjus *-*

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  3. Parabéns muito boa essa fic, adoro bjs Elen

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