sábado, 7 de maio de 2011

Amanhã promete!!! (Cap. 36)

Momentos mais tarde após o encontro um pouco desagradável, se encontravam sozinhos Claude e Beto na mesa, pois Rosa e Terezinha haviam ido ao banheiro. Claude e Beto estavam totalmente constrangidos pela presença um do outro. Claude pelas lembranças que voltara a sua mente e Beto por saber de tudo que aconteceu, mas num momento de querer esclarecer os fatos Beto resolveu quebrar o silencio.


Beto: Claude, me desculpe eu tentei de todo o jeito não vir aqui na mesa, mais a Terezinha insistiu muito e não conseguir. – explicou
Claude: Non tem problema Beto. – respondeu sem ao menos olhar para o rapaz.
Beto: Como não tem problema, é só olhar pra você e perceber que você está incomodado com a minha presença. Claude eu só fiz o que eu devia ter feito, era do meu e do seu direito saber quem era aqueles dois. – se recusou em falar os nomes.
Claude: Ouí, mais non perdoo o que eles me fizeram, principalmente a sua mãe, irmã sei lá o que a Na... – pausou – a Nara era sua. – respondeu irritado.
Beto: Irmã Claude irmã. O que mais me doi é saber que fui enganado 18 anos da minha vida. Primeiro achava que era um filho adotado, depois fui descobrir que sou na verdade filho do meu avô e que o meu nome de nascença é Bento, que fui usado pra enganar o meu pai e que minha mãe que na verdade é minha irmã, o enganou deixando sem dinheiro e ainda queria uma boa pensão com a separação e você ainda queria ser enganado por eles Claude, colocando em risco de perder toda a sua empresa que você tanto custou em construir que eu sei. Era a minha obrigação Claude te avisar o que estava acontecendo.
Claude: D’accord, d’accord. – finalizou ao perceber que a Rosa e Terezinha retornavam do banheiro.


Com o retorno das duas a conversa retornou de onde parou, Rosa evitava procurar saber detalhes da vida do Beto, pois percebeu que isso levava também ao passado do Claude que ele não queria lembrar, respeitou isso e estava decidida.


Rosa: Se realmente aconteceu algo que envolve o Beto e essa Nara é o Claude que tem que me contar, vou respeitar isso assim como ele me respeitou sobre o meu filho, vou esperar que ele mesmo me conte. – pensou olhando para o Claude.
Claude: Aconteceu alguma coisa Cherry? – ao perceber o olhar da sua amada.
Rosa: Não, só estou analisando o que eu perderia caso não me desse outra chance. – respondeu com um sorriso.
Terezinha: Aiai... nem comento. Alias seria muita burrice. – finalizou sorrindo.
Claude: Ouí, Ouí seriamos dois burros, hã. – concordou dando um selinho na Rosa. Deixando Terezinha e Beto sem jeito.


A conversa fluía tranquila regada de brincadeiras e lembranças. Até que Rosa decidiu que era tarde e resolveu ir embora para o hotel, Terezinha não queria mais se deu por vencida pela irmã. Beto aproveitou a oportunidade e convidou os três para passarem o dia seguinte na casa do amigo em que estava hospedado, pois o mesmo iria retornar a capital na manhã seguinte e deixou a casa sob seus cuidados, explicou onde era a casa e contou que ela ficava num recanto de Santos, cercada pela mata atlântica e que tinha uma cachoeira na propriedade do amigo onde eles poderiam aproveitar. O que foi aceito. Ao se despedirem Claude e Rosa saíram na frente deixando Terezinha para trás.


Terezinha: Bom já vou. – o olhava com certo desejo de ficar, mais como não foi impedida pelo Beto resolveu ir.
Beto: Terezinha. – a segurou pelo braço com delicadeza.


Terezinha nesse momento se estremece, respira fundo e apenas olha para trás sem ao menos se virar.
Beto a puxa em seu encontro e com agilidade se apossa dos seus lábios em um beijo misto de paixão e desejo que sem resistência por parte da Terezinha é correspondido, ficaram ali na porta do bar entregues a esse beijo, onde todos que passavam por ali pudessem ver. No momento mais caliente do beijo Terezinha resolve parar com a desculpa de que a irmã está a sua espera e vai embora com um largo sorriso em seu rosto de felicidade e deixando Beto com um gostinho de quero mais. Ao se encontrar com sua irmã e o Claude.


Terezinha: Vamos? – disfarçando.
Claude: Ouí, Ouí. – respondeu sorrindo para a cunhada.
Rosa: “Não vai rolar nada, não vai dar certo...” – repetiu as palavras da irmã proferidas momentos antes, após ver o beijo dos dois.
Terezinha: Fina, vamos embora. – pediu mais sem esconder o sorriso do seu rosto.
Rosa: Vamos. – deixando a irmã indo na frente – Amanhã teremos repeteco? – brincou fazendo cosquinhas na irmã.
Terezinha: Fina, para – corria pra fugir da brincadeira – Não sei, quem sabe. – respondeu com um sorriso malicioso.
Rosa: Você merece ser feliz minha irmã. Depois do que você me contou do que o Milton te fez e o Beto me parece um bom rapaz e pude perceber que ele realmente gosta de você era só ver o sorriso que ele ficou quando você saiu de lá. – disse abraçando a irmã.
Terezinha: Obrigada Fina.
Claude: Beto é um bom rapaz, hã. Ele já foi um rapaz rebelde, com razon, mais no fundo no fundo ele é um bom rapaz, hã. – disse dando um abraço nas duas.


Ao retornarem ao hotel, todos se encaminharam para os seus devidos quartos, Terezinha já havia feito uma reserva de um quarto para o Claude. Quarto esses que era um do lado do outro. Terezinha entra primeiro para deixa-los mais a vontade.


Claude: Vem comigo. – pediu com um olhar manhoso.
Rosa: Não. – respondeu fazendo um carinho no rosto do Claude.
Claude: Por que non? – triste.
Rosa: Por que não quero que seja assim Claude, com a minha irmã no quarto ao lado. – explicou.
Claude: Rosa.
Rosa: Tenha calma, eu não estou fugindo de você, apenas não quero que seja assim. O que a minha irmã vai pensar de mim? – disse carinhosamente.
Claude: Que você está se entregando a um homem que ama. – respondeu a pegando pela cintura e a levando de encontro ao seu corpo.


Rosa apenas assentia com a cabeça concordando com o que ele falou mais ela estava decidida de que não seria naquela noite que ela se entregaria a ele, tinha outros planos constatou. Como um ato de despedida por aquela noite, Rosa coloca uma de suas mãos na nuca do Claude e o puxa em encontro a seus lábios, beijando com delicadeza. Claude por sua vez aproveitou o momento e intensificou as caricias pelo corpo de sua amada, deixando assim o desejo de ambos a flor da pele. Rosa que por um momento se deixou levar pelas caricias recordou a consciência e parou o beijo ali menos antes que não conseguisse fazer o mesmo. Claude ficou triste, pois pensou que a tinha convencido mais estava enganado, Rosa estava mesmo decidida de que não seria naquela noite, constatou. Rosa o deixou na porta com vontade de quero mais, trancou a porta para não ter surpresas durante a noite e com um singelo sorriso entrou por fim no quarto.


Terezinha: Ué, não foi dormi com o Claude – estranhou – Rosa, Rosa não vai me disser que você está dando pra trás. – a repreendeu.
Rosa: Não. – respondeu com um ar malicioso no rosto, o que foi percebido pela irmã.
Terezinha: Iiii o que você vai aprontar? Com essa cara coisa boa num é. – disse sorrindo.


Rosa pensou que necessitaria da ajuda da irmã para fazer o que ela estava pensando e resolveu abrir o jogo, Terezinha prestou atenção em tudo e feliz pelo plano da irmã, estava decidida ajuda-la, assim como ajudou o Claude. 


Terezinha: É não será nenhum sacrifício ficar sozinha com o Beto naquela casa. – sorria – Você aproveita de lá que eu aproveito de cá, perfeito.
Rosa: Terezinha, o que você vai fazer? – curiosa.
Terezinha: Não sei, só sei que vou aproveitar as minhas oportunidades e o Beto é uma delas. – ria se divertindo.
Rosa: Ok, então está tudo certo pra amanhã. – sorria maliciosa.
Terezinha: Sim. Amanhã será o dia mais que perfeito, pra mim e pra você. – disse dando um abraço na irmã.
Rosa: Sim, amanhã será o dia em que eu finalmente me libertarei da minha própria prisão, do meu medo, amanhã me darei à chance de começar uma nova história de amor. Completamente entregue de corpo e alma. Quero ser feliz e eu mereço isso. – finalizou.
Terezinha: Merece claro que merece. – dando um beijo em seu rosto.


Conversaram por mais algum tempo, mais se deram vencidas pelo sono e pelo cansaço do dia corrido que tiveram. Na manhã seguinte após se arrumarem, desceram ao encontro do Claude que já avisara que estava à espera das duas no restaurante para o café da manhã. Tomaram o café e seguiram rumo ao destino.


Beto que já os esperavam deixava tudo certo com a sua amiga e empregada Elisa. Estava ansioso para rever a Terezinha, pois desde a noite anterior não conseguia tirar o beijo dos dois da cabeça, 
ansioso pela chegada dos três, não conseguia ficar quieto.


Elisa: Calma, Beto, daqui a pouco eles vão chegar. – tentava tranquiliza-lo.
Beto: Eu Elisa mais eu estou ansioso. – disse enquanto andava pela sala – Está tudo certo, néh?
Elisa: Está sim, para o almoço eu já comprei as coisa, pro lanche também está tudo certo e não sei se a noite vocês vão ficar aqui mais já tenho tudo preparado caso resolvam ficar e aqui como fica na montanha com essa mata em volta geralmente a noite esfria um pouco, então já tenho tudo pronto pra fazer um jantar regado a velas e a muito vinho, há sem esquecer a lareira. Por que se eu não me engano são dois casais néh?
Beto: Sim, são dois casais. – respondeu com um sorriso canto de boca. – Então está tudo certo. Daqui por diante deixo tudo em suas mãos, confio muito em você Elisa. – disse dando um beijo em sua mão.
Elisa: De nada Beto, você sabe que eu gosto de te ajudar, ainda mais se é pra te ver feliz. Bom com licença que eu vou ver como está as coisa na cozinha com as meninas. – e sai.


Beto mais tranquilo resolve espera-los na varanda. 

2 comentários:

  1. uiai...

    preciso dizer que está perfeito? ah, digo de novo.
    está lindoooo!!!
    lidya lidya...hum...rosita e terê tão que tão ein?
    keep, pleeeease!
    ;D

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  2. hummmmmmmmmmmmmmm... to precisando de um claude desses....hummmmmmmmmmmmmmm URGENTEMENTE!!! kkkkkkkkkkk

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