quinta-feira, 26 de maio de 2011

...!!! (Cap 39)

Após daqueles momentos compartilhados, Rosa se encontrava debaixo da queda d’água aproveitando aquele momento de relaxamento, Claude por sua vez estava na beira do lago apreciando a sua amada em seu banho. Claude se aproximou da sua amada, aproximação essa que era lenta, Claude em um gesto delicado envolveu Rosa em seu corpo, tornando assim novamente apenas um. Entrelaçados entre si, Rosa se volta de frente para o Claude, olhando fixamente em seus olhos.


Rosa: Claude?


Claude: Ouí, Cherry. – respondeu com um singelo sorriso.


Rosa: Me promete que você vai está ao meu lado no momento que eu mais precisar de você? – pediu séria.


Claude: Ouí, Ouí eu prometo hã, prometo que non sairei do seu lado. – respondeu dando-lhe um beijo.


Rosa: Não quero me sentir sozinha de novo Claude quando sentir que perdi o meu chão, não quero ter a mesma sensação que tive há anos atrás.


Claude: Issi non vai acontecer cherry, sabe por quê, hã? – perguntava enquanto acariciava seu rosto. – Por que non deixarei que nada e ninguém atrapalhe as nossas vidas e non quero ver em seu rosto nenhum semblante de tristeza, hã. – finalizou com um delicado beijo.


Após alguns minutos a essa conversa resolveram que já era hora de retornar para a casa onde se encontrava Beto e Terezinha. Ao chegarem encontram os dois prontos para almoçar, o que foi prontamente acompanhados pelos dois. Terezinha continha em si a curiosidade de saber se o plano de sua irmã tinha dando certo, mais podia tirar a conclusão que sim, pois notara o carinho de ambos entre si, enquanto observava a sintonia de sua irmã com o Claude, como um calafrio na espinha pressentiu que essa paz não duraria por muito tempo deixando cair o copo que havia em sua mão.


Beto: O que foi Terezinha aconteceu alguma coisa? – preocupado.


Terezinha: Não, não foi nada não. – disfarçou, enquanto ajeitava o copo na mesa.


Rosa: Como não Terezinha você ficou pálida de repente. – se levantou ao encontro da irmã.


Terezinha: Não foi nada Fina, já estou melhor pode deixar. – tranquilizava a irmã.


Claude: Cherry eu acho melhor você leva-la para o quarto, hã! – se levantou para ajudar.


Rosa: Isso, vamos Terezinha, vou te levar pro quarto. – disse enquanto encaminhava a irmã para seus aposentos.


Claude: Cherry se precisar de ajuda nos chame, hã. – preocupado.


Rosa: Tá. – disse antes de entrar no corredor em direção aos quartos.


Após chegarem ao quarto Rosa logo procurou saber o que havia acontecido com a irmã, que por mais que tentasse não conseguia tranquilizar a irmã.


Terezinha: Não foi nada Fina, só um mal estar só isso, já vai passar.


Rosa: Foi alguma coisa que você comeu? Você tá doente Terezinha? Me fala minha irmã, desse jeito eu fico cada vez mais preocupada. – aflita.


Terezinha: Não Fina não é nada disso, é que... – parou de falar e olhou para a irmã.


Rosa: É que o que? Vai me disser que você tá gravida? – assustada.


Terezinha: Não Fina, que isso vira essa boca pra lá. – ria da irmã. – Sabe o que é, eu estava observando você e o Claude na mesa e vendo a felicidade de vocês dois e a harmonia de vocês e me deu um calafrio, um pressentimento de que essa felicidade não vai durar por muito tempo, só isso. – confessou.


Rosa: Sabe Terezinha até eu tenho os meus medos a respeito dessa felicidade toda, como diz o ditado “Quando a esmola é demais até o Santo desconfia”. Mais vamos deixar as coisas acontecerem, viver cada momento na sua plenitude que lhe é de direito. O que importa é o hoje, é o agora o amanhã agente vê depois. – tranquilizou a irmã.


Terezinha: Tá, mais me conta como foi lá na cachoeira?! – curiosa.


Rosa compartilhou com a irmã os detalhes dos momentos vividos por ela e por Claude, omitindo pequenos fatos devido à irmã ser mais nova e inocente nesse assunto. Terezinha notará que sua irmã não contou exatamente tudo o que aconteceu mais já se dava por satisfeita com o que ficou sabendo. Acreditando que os dois de fatos estavam decididos a se darem essa chance. Claude e Beto que permaneciam na sala conversavam amigavelmente sobre os assuntos do dia a dia e de como andava o projeto dos sonhos de Claude, nessa cordialidade Claude decidiu procurar saber de Nara, pois como Beto apareceu de novo em sua vida não pode descartar a possibilidade da mesma aparecer, mais Beto não soube lhe dar nenhuma informação satisfatória, pois o mesmo lhe informou que desde a época em que seu pai/avó falecerá não manteve contato com ela, mudou-se com seu pai para fora do país e recentemente havia retornado para o Brasil. Claude sabendo isso ficou tranquilo por saber que não correria o risco de encontrar com Nara tão cedo, por meio do Beto, mais não se esqueceu que a mesma já havia lhe procurado por meio de telefonemas, mais já tinha dado ordens expressas para Dadí não passar nenhuma informação sua para ela e sabendo que Dadí lhe era uma governanta eximia confiava na sua competência e esperteza.


Passaram-se algumas horas Terezinha e Rosa retornam para sala, Terezinha que já estava melhor pelo mal estar mais cedo. Enquanto o grupo conversava animadamente na sala Claude recebe um telefonema.


Claude: Ouí, ouí. – atendia ao telefone em meio a risadas pelas brincadeiras proporcionadas por Rosa e Terezinha.


Frazão: Pelo visto a farra está muito boa néh mon ami? - contende.


Claude: Frazon meu querido quanto tempo hã!


Frazão: Tempo o suficiente pra você se esquecer de mim! – fingindo está zangado.


Claude: Oown Frazon non fala issi hã, você sabe muito bem que eu vim aqui pra me distrair e me acertar com Rosa, hã. – falou essa parte baixo para que apenas Frazão pudesse ouvir.


Frazão: Sei. Mais e ai como foi esse acerto? – curioso.


Claude: Bom o bastante para que só eu precise saber o quão bom foi, hã. – cortou o amigo.


Frazão: Poxa francês você non vai contar pro seu melhor mon ami?


Claude: Non, own Frazon deixa de ser marica, quer ficar sabendo como foi que eu e Rosa nos acertamos, hã isso é coisa de mulher Frazon. – respondeu contendo o riso.


Frazão: Tá não precisa humilhar francês já entendi o recado. Mais fica tranquilo de qualquer forma eu vou ficar sabendo das suas intimidades mon ami. – se divertia.


Claude: Como assim Frazon, hã. – sem entender e demonstrando irritação.


Frazão: Ué posso até não ser mulher mais a minha digníssima noiva é amiga da sua amada, portanto cher ficarei sabendo mesmo assim. – se divertia.


Claude: Frazon você non vai ficar sabendo coisa nenhuma, eu te proíbo de ficar sabendo disso, hã. – disse irritado.


Frazão: Que qui é francês, você nunca foi disso de me esconder como foram as suas conquistas!


Claude: Ai que tá a diferença hã. Rosa non é mais uma das minhas conquistas, com ela a situaçõn é outra hã.


Frazão: Que situaçõn é outra? – provocou.


Claude: Frazon non brinca com coisa séria, você sabe muito bem mon ami que com Rosa eu non quero apenas uma conquista, hã.


Frazão: Non, non sei non. – brincava - Só vou saber se você me contar.


Claude: O que qui você quer que eu diga Frazon?


Frazão: Eu quero que você admita pra mim e pra você mesmo o que eu e você já sabemos, que se eu já ouvi o que eu duvido muito, não me lembro, tenho lembrança curta sabe. – brincou.


Claude: Se você já sabe e também já sei por que admitir, hã. – provocou.


Frazão: Sabe o que é francês desde que eu me vi amarado na Julia Regina, acredito que às vezes faz bem admitir em voz alta o que o nosso intimo já sabe. Por varias vezes eu admito que eu sou apaixonado por ela, isso me recorda o por que eu quero ficar com ela, principalmente quando ela está do meu lado ai que eu me sinto o homem mais feliz do mundo por está apaixonado pela minha Deusa e então e você?


Claude: Tá Frazon eu vou pensar no seu caso, hã. – o deixou sem resposta.


Frazão: Ah não francês, deixa de ser teimoso, admite logo vai. – disse rindo.


Claude: Bonne nuit Frazon. – desligou o celular deixando o amigo no outro lado da linha rindo pela fuga do amigo.


Ao fim da ligação Claude retornou para junto da Rosa que curiosa queria saber quem era no telefone, pois Claude foi se afastando e ela entretida com a irmã e o Beto não notará que Claude havia se afastado. Em meio a essa descontração Beto resolveu convidar os amigos para aproveitar a noite no litoral de Santos, o que teve resposta negativa de Claude e Rosa, pois preferiram ficar na casa. Terezinha se animou e aceitou o convite. Beto então pediu que Elisa providenciasse um jantar para Claude e Rosa, pois apenas os dois iam jantar. Elisa então resolveu preparar um jantar romântico: Fondue, tanto de queijo, como de chocolate e complementos e para acompanhar um vinho tinto.

domingo, 15 de maio de 2011

Que o capitulo 38 fale por si!!! (Cap. 38)


De volta para Santos.
Pouco depois de a Rosa ter terminado o telefonema com a Julia Regina, o três chegaram à casa em que o Beto estava hospedado,  que foi recebidos com muito entusiasmo pelo rapaz, principalmente uma certa pessoa chamada Terezinha. Claude e Rosa se entreolharam assim que viram o carinho do Beto com a Terezinha, felizes de que não apenas eles estavam se acertando. Ao entrarem na casa ficaram encantados com a sofisticação e a beleza do lugar em volta, por ser uma casa no meio da mata atlântica a decoração misturava o rustico com o sofisticado, demostrando o delicado toque da natureza na casa. Foram muito bem recebidos pela Elisa que mostrou os quarto de hospedes um para Claude e Rosa, pois notara que ambos era o casal e um para Terezinha, o que ficaria vazio, pressentiu. De volta à sala todos se aconchegaram no chão da varanda em que tinha varias almofadas espalhadas em volta de uma mesinha de cento onde já estava a posto um lanche que a Elisa havia preparado, enquanto comiam admiravam a bela vista que se tinha da varanda. Beto na tentativa de ficar sozinho com a Terezinha a convidou para dar um passeio na propriedade, o que foi prontamente aceito, permaneceram ali Claude e Rosa. Rosa que num momento de distração ficou entretida com uma rosa que estava num simples jarrinho na mesa, Claude vendo aquela delicadeza em que a Rosa mexia na flor, tirou aquele momento para admira-la e guarda aquela cena pra si. Até que Rosa ainda mexendo na rosa quebrou o silencio.
Rosa: O Beto é um rapaz tão bom, não entendi o porquê de ele ter sido um rapaz revoltado. – disse sem olhar para o Claude.
Claude: Por que a família dele o enganou, hã. – justificou.
Rosa: Enganado? – nisso Rosa se lembra que o Beto era parente da tal Nara. – Ai desculpa Claude eu estou perguntando sobre a vida do Beto e esqueci que ele tem a ver com o seu passado.
Claude: Tudo bem cherry, non tem problema hã, eu ia mesmo te contar o que me aconteceu comigo e a Nara e a família dela. – disse enquanto fazia um carinho em seu rosto.
Rosa: Não queria que você pensasse que estou te forçando a me contar isso, você me respeitou, também quero respeitar isso. – disse sincera olhando em seus olhos. O que recebeu um singelo sorriso como resposta.
Claude: Bom Nara e eu éramos noivos, eu só fiquei noivo dela para fazer a vontade dela, por que eu na verdade queria mesmo era continuar solteiro, hã. – risos. – Já tinha a minha empresa e como estrangeiro precisava de um sócio brasileiro pra firmar a minha empresa aqui no Brasil e o meu sócio era o Egídio o pai da Nara, ele tinha apenas 1% das ações mais era meu sócio. Passei por algumas dificuldades para conseguir o meu visto de permanecia, pois um dos meus advogados foi pra concorrência e non deu entrada nos papeis pro meu visto. O Beto nesse meio tempo estava desconfiado que fosse adotado pela mãe, começou a investigar, por isso a revolta. Nisso a Nara e o Egídio estavon aprontando pra cima de mim, queriam me tirar à empresa.  Frazon sempre me alertava sobre os dois mais eu non dava confiança achava que Nara nunca seria capas de me trair dessa maneira. Tanto que o Freitas um advogado meu começou a descobrir junto com o Carlos o marido da Nara, pois ela ainda non era separada, que eles queriam me dar o golpe, quando Carlos veio ao Brasil explicou toda a situaçon pro filho e que na verdade Egídio é um tal de Olégario e que ele usava o nome Egídio para fugir de umas falcatruas que ele fez no norte do pais. E Frazon, Beto, Freitas e o Carlos insistiam pra mim terminar com Nara e terminar a minha sociedade com Egídio já que estava regularizado no Brasil, mais eu non acreditava no que eles me diziam, até que Frazon esperto como é me sugeriu testar os dois no começo non queria muito, mais como eu realmente queria saber se eu ou eles estavon certos resolvi testa-los. Foram muitas tentativas e nunca davam certo, eu acabei desistindo de continuar nessa tentativa de pega-los, foi onde eu descobrir de fato que eles estavam me enganando, num momento de distraçon eu assinei uns documentos sem ler em que davam plenos poderes para o Egídio mais a Nara terem controle sobre a minha empresa me deixando sem nada. Frazon ao ver que eu havia assinado os papeis sem ler e notado que o Egídio tava com uma cara muito contende resolveu pegar uma copia daqueles documentos, pediu pra Janete a minha secretaria pra fazer isso, ela é muito afobada mais fez o serviço direitinho, conseguiu a copia do documento. Quando Frazon me trouxe o documento pra mim ler o conteúdo foi a conta d’água mais eu tinha que ter plena certeza do ato, resolvi ir na casa deles e Beto me deu a chave da casa pra mim entrar sem ser visto e que ele ia dar um jeito de tirar a irmã e a empregada de lá. Foi o que aconteceu cheguei lá sem que eles me vissem e escutei uma conversa dos dois falando que haviam conseguido me enganar e que teriam plenos poderes sobre a minha empresa. Na época eu estava fechando um contrato com o casal Smith em 10 milhões de dólares e que eles estavam de olho nesse dinheiro, a minha sorte que a Mrs. Smith resolveu adiar a assinatura do contrato pra depois que as plantas das casas tivessem prontas, onde deu tempo pra resolver a minha situaçon com eles. Com isso continuei o meu contato com os dois para non levantar suspeitas de que eu já sabia de tudo, foi difícil, pois Nara sempre foi muito pegajosa, manhosa non saia do meu pé até tudo está terminado, pois eles só iam tomar a empresa de mim depois que o casal Smith assinasse o contrato, ainda tive que aguentar aqueles dois por um bom tempo até achar uma maneira de reverter aquela minha situaçon. Frazon e o Freitas fizeram um documento anulando o outro em que eu dava a minha empresa para os dois. Beto e o Carlos me contaram o que os dois já fizeram no passado, onde a minha raiva aumentava pelos dois, pois me deixei cegar. Na época eu estava apaixonado pela Nara, bom achei que era isso mais era mais carne do que paixon. Em algumas tentativas conseguimos que o Egídio assinasse o documento e o entregamos a policia mais ele fugiu e na tentativa de fuga colocou a minha vida em risco numa tentativa frustrada de me matar, infelizmente ele acabou caindo do heliporto do prédio da construtora. Nara conseguiu fugir, mais também sobre ela non tem nenhuma acusaçon, pois  Egídio agia a tendo como cumplice mais non colocava o nome dela no meio enton non temos provas contra ela. Por isso que eu me fechei, pra mim as mulheres só queriam o meu dinheiro, a minha vida, tanto que só me divertia sem me apegar a mulher nenhuma, até te conhecer. – finalizou.
Rosa escutou tudo calada com atenção. Sentiu raiva e nojo daquela mulher que pode perceber que ela usava o corpo para conquistar o Claude e não o amor e se deu conta que Claude realmente necessitava de sentir o que era um amor verdadeiro de uma mulher apaixonada. E transmitia isso em seus olhos o que deixava Claude cada vez mais curioso em saber o que ela achou da história toda.
Claude: Enton Rosa, o que você achou, hã. – curioso.
Rosa: Que esses dois não merecem nem um fio de preocupação da sua parte, que eles não merecem ser o motivo de seu sofrimento e que você pode e vai conseguir superar isso, pois vou fazer questão de te ajudar. – disse ao se aproximar lentamente dele para dar um caloroso beijo apaixonado. – Não quero que você sofra mais com isso.  – disse olhando em seus olhos.
Claude: Com você do meu lado vai ser mais fácil, hã. – a retribuiu com outro beijo.
Terezinha: Me perdoe interromper o momento love de vocês, mais Rosa precisamos conversar.  – chamou a irmã para uma conversa particular, o que deixou a irmã e o Claude um pouco constrangidos pela intromissão.
Rosa: Ok Terezinha vamos. – se levantou mais antes deu mais um selinho no Claude. – Já volto.
Terezinha: Esperem ai meninos que já voltaremos. – e saiu puxando a irmã pelo braço.
Permaneceram Claude e Beto na varanda até que Claude se lembrou de certa cachoeira.
Claude: Beto onde é a cachoeira que você falou ontem, hã? – curioso.
Beto: Fica naquela trilha ao lado daquele banco de balanço. – apontava para a trilha. – Por que vai querer dar um mergulho? – já prevendo a ideia do francês.
Claude: Quem sabe, hã! – respondeu malicioso.
Beto: Ok deixarei a cachoeira pra vocês. – disse rindo, o que teve o acompanhamento do Claude.
Terezinha e a Rosa foram até a cozinha para saber com a Elisa onde ficava a cachoeira, o que a empregada explicou claramente para Rosa. Elisa percebera as intenções da Rosa e fez um simples comentário que fez todo o sentido.
Elisa: Pelo visto a mesa do almoço será apenas para dois. – disse rindo.
Rosa e Terezinha compartilharam o plano com a Elisa que ficou encantada com a coragem da Rosa em querer colocar o plano em pratica. Nisso num momento de distração não perceberam que Claude e Beto se aproximavam delas, que sutilmente disfarçaram o assunto para que os rapazes não descobrissem.  Com a chegada dos dois, Beto resolveu dar a deixa e convidar o grupo para tomar um banho na cachoeira, como maneira mais fácil de fazer com que Claude e Rosa fossem para lá. Rosa e Terezinha então se prontificaram em trocar de roupa, após alguns minutos Rosa retorna a sala sozinha, pois havia combinado com a irmã que iria na frente com o Claude e ela daria um jeito de segurar Beto na casa, assim que chegou na sala Beto perguntou pela Terezinha o que obteve como resposta que ela ainda estava se trocando e que iria demorar mais um pouco, como um simples gesto de preocupação Claude disse que era melhor esperar a Terezinha, mais sabia que Beto iria o socorrer, o que foi feito, Beto se prontificou em esperar a Terezinha e que iria junto com ela para a cachoeira. Com isso Rosa e Claude foram em direção da trilha de cachoeira, felizes e maliciosos. Enquanto entravam trilha adentro, Terezinha chega à sala sem ao menos ter trocado de roupa, o que Beto estranhou mais para sua surpresa Terezinha lhe contou que Rosa queria ir para cachoeira sozinha com o Claude e Beto também retribui a informação.
Claude e Rosa seguiram o caminho da trilha até a cachoeira, como um bom cavalheiro Claude guiava Rosa como um exímio conhecedor da área, Rosa por sua vez já notara que Claude tinha as mesmas intenções que ela, pois pode reparar em seu rosto um sorriso maroto e malicioso durante todo o percurso até a cachoeira, ao chegarem ao destino Rosa ficou encantada com a beleza da queda d’água, pela tranquilidade que o lugar transmitia e sentia que esse local era o que necessitava para se libertar. Claude vendo Rosa admirando o lugar e ouvindo o barulho da queda d’água de olhos fechados a abraçou por trás, aconchegando-a em seus braços. Permaneceram assim por alguns instantes até que Claude resolveu entrar no lago que se formara em volta da cachoeira, convidou Rosa para entrar junto com ele mais ela preferiu que ele entrasse primeiro, o que foi feito após Claude retirar as peças de roupa ficando apenas com a peça de banho na cor preta. Rosa permanecia sentada em uma pedra na beira do lago, depois do Claude tanto insistir que ela entrasse na água resolveu fazer isso quando o mesmo se encontrava de costas para ela debaixo da queda d’água. Retirando sua saída de praia ficou apenas com um conjunto de peça de banho na cor verde musgo, ao entrar lentamente foi se aproximando do Claude por trás até enlaça-lo pela costa abraçando-o, Claude ao sentir as mãos femininas envolvendo seu tórax acompanhou com as suas mãos o caminho que essas mãos femininas fizera em seu peito. Rosa com essa aproximação beijava a nuca e os ombros do Claude, enquanto alisava seu tórax, Claude apenas se deliciava da situação em que se encontrava ao mesmo tempo em que Rosa beijava essa área musculosa do corpo masculino do Claude ela dava a volta para ficar de frente para dele, sem ao menos parar de beija-lo, após ficar de frente para ele passou então a beijar seu pescoço com leves mordidas, deixando Claude cada vez mais extasiado pela provocação que Rosa fazia em seu corpo, em uma pequena pausa Rosa olhou para o Claude com um singelo sorriso e levantou assim seu rosto dando permissão que ele continuasse as caricias que ela fazia nele até então, o que foi feito pelo mesmo, Claude a enlaçou com mais firmeza pela cintura e passou a beija-la em seu pescoço e ombros, com delicadeza Claude se apossou dos lábios femininos que desejava com ânsia em tê-los para si. Beijo esse que de delicado se tornou intenso, Rosa com uma das mãos envolvida na nuca do Claude ditava o ritmo do beijo massageando o local. Claude que em meio o beijo distribuía caricias pelo corpo da amada, o que também era feito por ela. Numa pausa feita pelos dois, pois necessitavam restabelecer o folego, Rosa começou a se afastar do Claude indo em direção da beirada do lago onde tinha algumas pedras. Claude permanecia parado onde estava até que com um delicado sorriso que recebeu da Rosa começou a se aproximar da amada retribuindo o sorriso dela com um olhar malicioso. Rosa já se encontrava recostada em uma pedra grande o suficiente em que os dois pudessem se recostar ao se aproximar dela Claude apenas sorria pela possibilidade de poder ter em seus braços a mulher que fora capaz de reacender em seu coração um sentimento em que ele queria congelar, Rosa ao ver esse sorriso em seu rosto se viu feliz o suficiente para se entregar a um amor que para ela era uma oportunidade de esquecer o passado e começar uma nova vida. Ao se aproximarem um do outro permaneceram por alguns instantes se olhando e fazendo carinhos mútuos em seus rostos, por fim voltaram a se beijar delicadamente aproveitando cada segundo compartilhando as caricias para ate chegarem o ponto ápice desse momento. Claude delicadamente se livrava da peça superior da Rosa a deixando livre para depositar ali seus beijos e caricias descendo em direção a suas pernas para em fim tirar a ultima peça que faltava, pois ele já tinha se livrado da sua antes mesmo de se aproximar da Rosa. Fazendo o caminho de volta Claude intensificava cada vez mais suas caricias e beijos no corpo de sua amada, Rosa apenas se deliciava das sensações que Claude lhe proporcionava, sensações essas que há muito tempo não sentia. Entre beijos e caricias Claude num ato delicado consumou aquele amor que ambos sentiam um pelo outro, levando ambos a ver as constelações estrelares, tamanha era a paixão. Aquela cachoeira que seria uma maneira de apenas se banhar-se tornara uma testemunha desse ato de amor compartilhados pelos dois. Permaneceram se amando ali durante mais alguns minutos, declarando o amor que sentiam um para o outro e fazendo suas declarações de amor. 

Canalha!!! (Cap 37)

Num dia ensolarado do Rio de Janeiro encontravam-se o Dr. Pedro Henrique, Frazão e Julia Regina num clube, compartilhando momentos de descontração fora do escritório, entre vários assuntos que foram surgindo o que mais se destaca é o mesmo “Claude e Rosa”.

Pedro H: Como será que estão esses dois heim? – denotando preocupação.
Julia Regina: Espero que juntos! – respondeu rindo.
Pedro H: Será? – duvidoso.
Frazão: Bom segundo fonte de altíssima confiança me contou que sim, eles estão juntos. – respondeu alegre.
Julia Regina: Até que fim, mais que fonte de altíssima confiança é essa? – curiosa.
Pedro H: Claude aposto! – respondeu com um sorriso canto de boca, de quem acha graça.
Frazão: Caramba não dá nem pra fazer um suspense! – disse entre risos, que o Pedro H. acompanha.
Julia Regina: Hum se foi o próprio Claude que disse eu acredito, mais ele te contou quando?
Frazão: Ontem de noite, logo depois que eu te deixei em casa. – respondeu tomando seu drinque.
Julia Regina: Espera um pouquinho ai – disse confusa – Você me deixou em casa ontem por volta da meia noite, demoramos um pouco mais, você foi embora por volta de 1 hora da manhã. O Claude não tinha nada melhor o que fazer a essa hora do que te ligar não? – disse irritada, já prevendo o que não tinha acontecido. – Me desculpe Dr. Pedro.
Pedro H: Tudo bem. Vocês são jovens. – disse rindo.
Julia Regina: Então Frazão o Claude não tinha nada melhor pra fazer do que te ligar não?
Frazão: Poxa Julia Regina meu amigo nem pode me ligar mais, que coisa melhor ele poderia fazer do que me ligar? – brincou para irritar mais ainda a amada.
Julia Regina: Frazão não se faz de idiota você me entendeu.
Frazão: Ok, eu fiz a mesma pergunta pra ele e ele me respondeu que foi a Rosa que quis assim. – respondeu para a irritação da Julia Regina.
Julia Regina: Quando eu penso que as coisas vão melhorar a Rosa me faz essa burrada. Quer saber vou ligar pra essa garota, ela vai ter que me explicar direitinho o porque disso tudo. – e saiu para fazer a ligação.

Frazão e Pedro H. permaneceram na mesa conversando sobre a irritação da Julia Regina, que para eles era até engraçada, mais sabiam que isso tudo era preocupação de uma amiga para a outra e resolveram não questionar. Para a surpresa dos dois se aproximaram da mesa o casal Smith.

Elizabete: Bom dia Doctores, que surpresa encontrar vocês pru aqui.
John: Verity darlin, non esperávamos encontra-los.
Pedro H: Mrs. Elizabete e Mr. John que surpresa, também vieram aproveitar o fim de semana?
John: Yes, Yes temos que aproveitar o clima quente do Rio de Janeiro, non é darlin? – preguntava a esposa enquanto olhava ao redor.
Elizabete: Sim darlin. – respondeu ao mesmo tempo dando um leve toque no esposo chamando a sua atenção.
Frazão: Fazem bem aproveitar o clima do Rio.

Permaneceram conversando por um bom tempo. Mais em outra conversa um pouco longe dali.

Julia Regina: Rosa eu não acredito que você não fez nada com o Claude ontem a noite. – a repreendeu assim que a amiga atendeu.
Rosa: Oi Julia Regina tudo bem minha amiga que saudade. – respondeu disfarçando para o Claude.
Julia Regina: Que história é essa de tudo bem, que saudade, Rosa vamos direto ao ponto.
Rosa: Claude a Julia Regina te mandou um beijo e pra você também Terezinha. – falava no celular para Julia Regina entender que ela não estava sozinha.
Claude e Terezinha: Outro pra ela também.
Julia Regina: Entendi o Claude está do seu lado e você não pode falar abertamente sobre isso. – se tocou.
Rosa: Exatamente.
Julia Regina: Mais Rosa você vai ter que me explicar isso.
Rosa: Não tem problema tenho tempo, estou indo pra casa de um amigo da Terezinha podemos nos falar.
Julia Regina: Falar em códigos? Interessante. – respondeu rindo.
Rosa: Isso mesmo pode falar.
Julia Regina: Rosa me explica essa história de você não ter aproveitado a noite ontem com Claude, já que vocês se acertaram.
Rosa: Ah Julia Regina não te contei na casa do amigo da Terezinha tem uma cachoeira, o que você ama.
Julia Regina: Cachoeira? – preguntou sem entender.
Rosa: É e vou aproveita-la por você, eu sei que você ama lugares inusitados. – olhou para a irmã com o olhar malicioso.
Terezinha: Julia Regina e lugares inusitados boa coisa não é. – disse rindo
Julia Regina: Lugares inusitados? Cachoeira? Rosa, Rosa você não vai fazer o que eu estou pensando? – perguntou para ter a confirmação.
Rosa: Sim.
Julia Regina: Sua louca. – disse segurando o riso.
Rosa: Ué só você pode aproveitar essas delicias da natureza, não querida também tenho direito. – disse rindo.

Ainda conversaram por alguns instantes até que Julia Regina teve que dar atenção à outra pessoa. Frazão que chegou por trás abraçando e a envolvendo em seu corpo fazendo Julia Regina terminar a ligação. Sem muita pergunta e conversa Frazão logo procurou aproveitar um pouco o momento em que estavam distantes da mesa e virou Julia Regina de frente para si e sem demora a beijou, beijo esse que demostrava toda paixão de um casal apaixonado. Ficaram ali por alguns instantes até se darem por si ontem estavam e decidiram que era melhor retornar a mesa.

Elizabete: Ora, ora doctor Frazão quem é a moça. – preguntou desconfia pois viu o beijo dos dois.
Frazão: Mrs. Elizabete, Julia Regina é minha noiva. – disse alegre dando um selinho nela.
Elizabete: Noiva! – surpresa – Beautiful, ela é beautiful non é darlin? – preguntou pro esposo.
John: Yes, Yes.
Julia Regina: Obrigada.
Elizabete: Mudando um pouco o assunto e o doctor Claude e a Rosa onde estão?
Frazão: Eles estão em Santos, litoral de São Paulo.
John: Os dois eston juntos? – curioso.
Frazão: Sim estão, depois de idas e vindas eles se acertaram.
Elizabete: Acertaram? – confusa.
Frazão: Se entenderam eles estavam brigados. – explicou.
Elizabete: Hum, o doctor Claude eu conheço queria conhecer a Rosa, ainda não fomos apresentadas. – confessou curiosa para saber quem se tratava a Rosa.
John: É Verity non conhecemos a Rosa, quando chegamos ao Brasil para investir no projeto ela estava em Búzios se non me engano!
Pedro H: Verdade naquela época ela não estava muito bem então resolvi dar uns dias de folga para ela. – se antecipou em responder.
Elizabete: E pur que ela está um Sun Paulo? – sem entender.
Julia Regina: É que o pai dela faleceu. E ela foi passar uns dias com a família dela.
John: On my Good! – disse assustado pela noticia, o que a esposa fez o mesmo.
Pedro H: Pois é, mais ela já está melhor e o Claude foi fazer uma visita em nome de todos nós a ela e a família.

Explicações dadas e novos assuntos surgiram. Num momento de distração de Julia Regina acabou se sujando e ela precisou ir ao banheiro se limpar. No mesmo instante que Julia Regina sai chega outra pessoa

Robson: Tio Tia achei vocês. – disse alegre cumprimentando os dois e os demais.
Elizabete: Oooo Darlin achei que non ia vim, sentamos com os nossos amigos e estávamos te esperando. – se levantou para receber o sobrinho.
John: Robson, achei que tinha nos abandonado. – fez o mesmo que a esposa.
Robson: Que nada só demorei um pouco, vocês sabem como é a sobrinha de vocês. Enrola, enrola até que resolveu não vir, achou melhor esperar vocês lá em casa.
Elizabete: Essa menina. – disse rindo. – Ai que falta de educação a minha, esse é Robson marido da minha sobrinha Michelle, portanto meu sobrinho também.
Frazão: Prazer, Frazão. – o cumprimentou sorridente.
Robson: Prazer, Robson. – respondeu o aperto de mão. – E o senhor? – se dirigindo ao Pedro H.
Pedro H: Prazer Pedro Henrique Schneider. – o cumprimentou desconfiado de que o conhecia de algum lugar.
Robson: Prazer Robson. – respondeu o aperto de mão.

Momentos se passaram e o grupo de amigos permaneciam na mesa conversando animadamente. Frazão já demonstrava preocupação pela demora da Julia Regina em voltar do banheiro, o que teve a ideia vinda do Pedro H. em procura-la para saber o que havia acontecido. O que foi prontamente feito mais não necessitava de muitos passos adiante, pois a mesma já estava retornando, distraída limpando a sujeira que permanecia em sua saída de praia chegou a mesa sem perceber que havia outra pessoa com eles na mesa.

Julia Regina: Aiai que merda de sujeira que não sai. – insistia em limpar a mancha.
Frazão: Calma minha Deusa em casa você limpa, pelo menos você tentou. – tentou acalma-la dando um beijo em seu rosto.
Julia Regina: Você tem razão em casa eu limpo. – nisso levanta a cabeça que até então permanecia abaixada, que para sua surpresa foram em direção do Robson. – Robson – sussurrou baixinho pra sim mesma, paralisada.
Elizabete: Julia Regina eu quero te apresentar o meu sobrinho Robson. – disse sorridente.
Julia Regina permanecia paralisada não acreditando no que via, para ela parecia mais uma visão.
Pedro H: É ele não é Julia Regina? – perguntou baixinho para que somente ela pudesse ouvir, o que obteve com resposta um gesto de positivo com a cabeça.
Frazão: O que foi Julia Regina, não vai cumprimentar o Robson? – preguntou sem entender.
Robson: Prazer Julia Regina. – estendeu a mão – Acho que te conheço de algum lugar. – disse confuso, porém sem tocar de fato de onde a conhecia.
Julia Regina: Quem sabe já nos encontramos por ai. – o cumprimentou sem deixar transparecer que o conhecia.
Pedro H: Julia Regina vem cá um momento, por favor. – a chamou para longe.
Julia Regina: Pois não Pedro já estou indo. – se retirou rapidamente. Frazão fez menção de acompanha-la mais não teve permissão da companheira.

Alguns metros de distancia estrategicamente medido por ambos para conversarem sem que os da mesa pudessem ouvir.

Julia Regina: Canalha, cachorro. Não tem como esquecer aquela cara Pedro. Canalha. – disse irritada.
Pedro H: Calma Julia Regina assim você vai chamar a atenção deles. – tentava acalma-la - Eu imaginei que era ele mais não tinha certeza. – confessou.
Julia Regina: É ele. Caramba logo agora que a Rosa ta colocando a vida dela nos eixos esse cara me aparece pra estragar tudo.
Pedro H: Esse infeliz veio aparecer numa péssima hora. – falava vigiando a mesa, até que viu que o Frazão pedia permissão para se aproximar. – Eu vou pra mesa e mandar o Frazão vir aqui. Ok?

Julia Regina apenas assentiu com a cabeça dando permissão. Frazão vendo Pedro indo em direção a mesa prontamente se levantou indo em direção da Julia Regina para saber o que estava acontecendo, pois percebeu a inquietação da amada.

Frazão: O que foi minha Deusa, o que aconteceu que te irritou tanto. – tentava entender.
Julia Regina: Me abraça Frazão por favor, me abraça. – pedia abrindo os braços.
Frazão: Claro, mais me explica o que aconteceu? – a abraçou aconchegando em seus braços.
Julia Regina: Temo pela Rosa Frazão, agora que ela estava se dando bem com o Claude esse Robson me inventa de aparecer, a Rosa não está forte o bastante pra ficar de cara com esse homem. – disse preocupada com a amiga.
Frazão: Não entendi o que a Rosa tem a ver com o Robson? – como um estalo em sua mente ele se lembrou – Espera um pouco ai, esse Robson não é o mesmo Robson que fez o que fez com a minha Diva é? – vendo a resposta afirmativa da amada se irritou pelo fato de ter conhecido a pessoa que machucou tanto a sua Diva. – Canalha eu vou arrebentar a cara de homem é agora. – saia em direção há mesa mais foi impedido pela Julia Regina.
Julia Regina: Calma Frazão. Não é hora nem lugar pra isso e outra quem tem que fazer isso é o Claude. – o fez recordar para o amigo.
Frazão: Meu Deus o Claude vai matar esse cara, pelo que ele fez e por ele ter aparecido de novo. Temos que dar um jeito em que nem o Claude e nem a Rosa encontre esse filho de uma mãe, mais como se a Elizabete e o John querem conhece-la, logico que eles vão querer apresentar o sobrinho e a sobrinha pra eles? – se questionava.
Julia Regina: Sobrinho? – sem entender.

Frazão então explicou o que lhe foi contado na mesa durante a ausência da Julia Regina, que a deixava cada vem mais irritada, permaneceram ali por mais alguns instantes até se darem conta que já estavam com a cabeça fria o suficiente para não voarem em cima do pobre rapaz. Voltaram conversar tranquilamente, Julia Regina e Frazão se continham em não falar demais. Evitavam a todo custo não levar a conversa para a Rosa, o Claude era citado por diversas vezes, mais Pedro, Julia Regina e Frazão evitavam falar no nome dela. Tentaram levar a conversa mais a amigável que conseguiam até que Robson resolveu leva seus tios para a casa dele e de sua esposa, o que foi prontamente feito, pois ambos estão cansados, não estavam acostumados com o clima quente do Brasil. Assim que o trio se retiraram da mesa.

Julia Regina: Até que em fim ele foi embora, não estava mais aguentando olhar pra cara daquele nojento. – disse irritada.
Frazão: Se você não estava aguentando imagine a Rosa.
Pedro H: Nem me fale Frazão temos que dar um jeito de evitar o encontro dos dois.
Frazão: Dos três você quer disser, pois não se esqueça de que o Claude também entra na dança. Ele vai matar o Robson quando souber de quem se trata. – respondeu preocupado.
Julia Regina: Ok então temos que bolar um jeito do Claude não saber quem ele é, e um jeito da Rosa não encontra-lo.

sábado, 7 de maio de 2011

Amanhã promete!!! (Cap. 36)

Momentos mais tarde após o encontro um pouco desagradável, se encontravam sozinhos Claude e Beto na mesa, pois Rosa e Terezinha haviam ido ao banheiro. Claude e Beto estavam totalmente constrangidos pela presença um do outro. Claude pelas lembranças que voltara a sua mente e Beto por saber de tudo que aconteceu, mas num momento de querer esclarecer os fatos Beto resolveu quebrar o silencio.


Beto: Claude, me desculpe eu tentei de todo o jeito não vir aqui na mesa, mais a Terezinha insistiu muito e não conseguir. – explicou
Claude: Non tem problema Beto. – respondeu sem ao menos olhar para o rapaz.
Beto: Como não tem problema, é só olhar pra você e perceber que você está incomodado com a minha presença. Claude eu só fiz o que eu devia ter feito, era do meu e do seu direito saber quem era aqueles dois. – se recusou em falar os nomes.
Claude: Ouí, mais non perdoo o que eles me fizeram, principalmente a sua mãe, irmã sei lá o que a Na... – pausou – a Nara era sua. – respondeu irritado.
Beto: Irmã Claude irmã. O que mais me doi é saber que fui enganado 18 anos da minha vida. Primeiro achava que era um filho adotado, depois fui descobrir que sou na verdade filho do meu avô e que o meu nome de nascença é Bento, que fui usado pra enganar o meu pai e que minha mãe que na verdade é minha irmã, o enganou deixando sem dinheiro e ainda queria uma boa pensão com a separação e você ainda queria ser enganado por eles Claude, colocando em risco de perder toda a sua empresa que você tanto custou em construir que eu sei. Era a minha obrigação Claude te avisar o que estava acontecendo.
Claude: D’accord, d’accord. – finalizou ao perceber que a Rosa e Terezinha retornavam do banheiro.


Com o retorno das duas a conversa retornou de onde parou, Rosa evitava procurar saber detalhes da vida do Beto, pois percebeu que isso levava também ao passado do Claude que ele não queria lembrar, respeitou isso e estava decidida.


Rosa: Se realmente aconteceu algo que envolve o Beto e essa Nara é o Claude que tem que me contar, vou respeitar isso assim como ele me respeitou sobre o meu filho, vou esperar que ele mesmo me conte. – pensou olhando para o Claude.
Claude: Aconteceu alguma coisa Cherry? – ao perceber o olhar da sua amada.
Rosa: Não, só estou analisando o que eu perderia caso não me desse outra chance. – respondeu com um sorriso.
Terezinha: Aiai... nem comento. Alias seria muita burrice. – finalizou sorrindo.
Claude: Ouí, Ouí seriamos dois burros, hã. – concordou dando um selinho na Rosa. Deixando Terezinha e Beto sem jeito.


A conversa fluía tranquila regada de brincadeiras e lembranças. Até que Rosa decidiu que era tarde e resolveu ir embora para o hotel, Terezinha não queria mais se deu por vencida pela irmã. Beto aproveitou a oportunidade e convidou os três para passarem o dia seguinte na casa do amigo em que estava hospedado, pois o mesmo iria retornar a capital na manhã seguinte e deixou a casa sob seus cuidados, explicou onde era a casa e contou que ela ficava num recanto de Santos, cercada pela mata atlântica e que tinha uma cachoeira na propriedade do amigo onde eles poderiam aproveitar. O que foi aceito. Ao se despedirem Claude e Rosa saíram na frente deixando Terezinha para trás.


Terezinha: Bom já vou. – o olhava com certo desejo de ficar, mais como não foi impedida pelo Beto resolveu ir.
Beto: Terezinha. – a segurou pelo braço com delicadeza.


Terezinha nesse momento se estremece, respira fundo e apenas olha para trás sem ao menos se virar.
Beto a puxa em seu encontro e com agilidade se apossa dos seus lábios em um beijo misto de paixão e desejo que sem resistência por parte da Terezinha é correspondido, ficaram ali na porta do bar entregues a esse beijo, onde todos que passavam por ali pudessem ver. No momento mais caliente do beijo Terezinha resolve parar com a desculpa de que a irmã está a sua espera e vai embora com um largo sorriso em seu rosto de felicidade e deixando Beto com um gostinho de quero mais. Ao se encontrar com sua irmã e o Claude.


Terezinha: Vamos? – disfarçando.
Claude: Ouí, Ouí. – respondeu sorrindo para a cunhada.
Rosa: “Não vai rolar nada, não vai dar certo...” – repetiu as palavras da irmã proferidas momentos antes, após ver o beijo dos dois.
Terezinha: Fina, vamos embora. – pediu mais sem esconder o sorriso do seu rosto.
Rosa: Vamos. – deixando a irmã indo na frente – Amanhã teremos repeteco? – brincou fazendo cosquinhas na irmã.
Terezinha: Fina, para – corria pra fugir da brincadeira – Não sei, quem sabe. – respondeu com um sorriso malicioso.
Rosa: Você merece ser feliz minha irmã. Depois do que você me contou do que o Milton te fez e o Beto me parece um bom rapaz e pude perceber que ele realmente gosta de você era só ver o sorriso que ele ficou quando você saiu de lá. – disse abraçando a irmã.
Terezinha: Obrigada Fina.
Claude: Beto é um bom rapaz, hã. Ele já foi um rapaz rebelde, com razon, mais no fundo no fundo ele é um bom rapaz, hã. – disse dando um abraço nas duas.


Ao retornarem ao hotel, todos se encaminharam para os seus devidos quartos, Terezinha já havia feito uma reserva de um quarto para o Claude. Quarto esses que era um do lado do outro. Terezinha entra primeiro para deixa-los mais a vontade.


Claude: Vem comigo. – pediu com um olhar manhoso.
Rosa: Não. – respondeu fazendo um carinho no rosto do Claude.
Claude: Por que non? – triste.
Rosa: Por que não quero que seja assim Claude, com a minha irmã no quarto ao lado. – explicou.
Claude: Rosa.
Rosa: Tenha calma, eu não estou fugindo de você, apenas não quero que seja assim. O que a minha irmã vai pensar de mim? – disse carinhosamente.
Claude: Que você está se entregando a um homem que ama. – respondeu a pegando pela cintura e a levando de encontro ao seu corpo.


Rosa apenas assentia com a cabeça concordando com o que ele falou mais ela estava decidida de que não seria naquela noite que ela se entregaria a ele, tinha outros planos constatou. Como um ato de despedida por aquela noite, Rosa coloca uma de suas mãos na nuca do Claude e o puxa em encontro a seus lábios, beijando com delicadeza. Claude por sua vez aproveitou o momento e intensificou as caricias pelo corpo de sua amada, deixando assim o desejo de ambos a flor da pele. Rosa que por um momento se deixou levar pelas caricias recordou a consciência e parou o beijo ali menos antes que não conseguisse fazer o mesmo. Claude ficou triste, pois pensou que a tinha convencido mais estava enganado, Rosa estava mesmo decidida de que não seria naquela noite, constatou. Rosa o deixou na porta com vontade de quero mais, trancou a porta para não ter surpresas durante a noite e com um singelo sorriso entrou por fim no quarto.


Terezinha: Ué, não foi dormi com o Claude – estranhou – Rosa, Rosa não vai me disser que você está dando pra trás. – a repreendeu.
Rosa: Não. – respondeu com um ar malicioso no rosto, o que foi percebido pela irmã.
Terezinha: Iiii o que você vai aprontar? Com essa cara coisa boa num é. – disse sorrindo.


Rosa pensou que necessitaria da ajuda da irmã para fazer o que ela estava pensando e resolveu abrir o jogo, Terezinha prestou atenção em tudo e feliz pelo plano da irmã, estava decidida ajuda-la, assim como ajudou o Claude. 


Terezinha: É não será nenhum sacrifício ficar sozinha com o Beto naquela casa. – sorria – Você aproveita de lá que eu aproveito de cá, perfeito.
Rosa: Terezinha, o que você vai fazer? – curiosa.
Terezinha: Não sei, só sei que vou aproveitar as minhas oportunidades e o Beto é uma delas. – ria se divertindo.
Rosa: Ok, então está tudo certo pra amanhã. – sorria maliciosa.
Terezinha: Sim. Amanhã será o dia mais que perfeito, pra mim e pra você. – disse dando um abraço na irmã.
Rosa: Sim, amanhã será o dia em que eu finalmente me libertarei da minha própria prisão, do meu medo, amanhã me darei à chance de começar uma nova história de amor. Completamente entregue de corpo e alma. Quero ser feliz e eu mereço isso. – finalizou.
Terezinha: Merece claro que merece. – dando um beijo em seu rosto.


Conversaram por mais algum tempo, mais se deram vencidas pelo sono e pelo cansaço do dia corrido que tiveram. Na manhã seguinte após se arrumarem, desceram ao encontro do Claude que já avisara que estava à espera das duas no restaurante para o café da manhã. Tomaram o café e seguiram rumo ao destino.


Beto que já os esperavam deixava tudo certo com a sua amiga e empregada Elisa. Estava ansioso para rever a Terezinha, pois desde a noite anterior não conseguia tirar o beijo dos dois da cabeça, 
ansioso pela chegada dos três, não conseguia ficar quieto.


Elisa: Calma, Beto, daqui a pouco eles vão chegar. – tentava tranquiliza-lo.
Beto: Eu Elisa mais eu estou ansioso. – disse enquanto andava pela sala – Está tudo certo, néh?
Elisa: Está sim, para o almoço eu já comprei as coisa, pro lanche também está tudo certo e não sei se a noite vocês vão ficar aqui mais já tenho tudo preparado caso resolvam ficar e aqui como fica na montanha com essa mata em volta geralmente a noite esfria um pouco, então já tenho tudo pronto pra fazer um jantar regado a velas e a muito vinho, há sem esquecer a lareira. Por que se eu não me engano são dois casais néh?
Beto: Sim, são dois casais. – respondeu com um sorriso canto de boca. – Então está tudo certo. Daqui por diante deixo tudo em suas mãos, confio muito em você Elisa. – disse dando um beijo em sua mão.
Elisa: De nada Beto, você sabe que eu gosto de te ajudar, ainda mais se é pra te ver feliz. Bom com licença que eu vou ver como está as coisa na cozinha com as meninas. – e sai.


Beto mais tranquilo resolve espera-los na varanda.