Chegaram a Santos, pouco antes do almoço como previsto.
Terezinha: Chegamos. – disse alegre assim que desceu do ônibus.
Rosa: Há quanto tempo não vinha a Santos que até me esqueci da sensação de liberdade, de como vivi bons momentos nessa cidade. – recordou.
Terezinha: Sempre víamos a Santos nos feriados, mais sempre com a mesma sensação de que estava faltando algo, no caso você Fina. – disse abraçando a irmã.
Rosa: Imagino – abraçou a irmã – Sabe Terezinha estava pensando, vamos passar o fim de semana aqui, ligamos pra mamãe avisando que ficaremos por aqui. – sugeriu.
Terezinha: Oba – comemorou – Mais ficaremos onde?
Rosa: Vamos para um hotel oras. – brincou.
Terezinha: Ta mais e as nossas roupas? Viemos passar a tarde e não o fim de semana. – se preocupou.
Rosa: Podemos comprar o necessário – respondeu.
Terezinha: Está me saindo melhor que eu esperava te trazer a Santos para um fim de tarde e ficar o fim de semana todo. – constatou feliz.
Rosa: Ué não era você mesma que queria aproveitar a viagem pra ficar só você e eu?
Terezinha: Sim. Claro que sim. – falou empolgada – Só não garanto que seremos só nos duas – sussurrou pra si mesma, com um olhar de quem tinha aprontado.
Rosa: O que você falou? – perguntou após ouvir o sussurro
Terezinha: O que? Nada de mais apenas disse que seremos só nós duas. – disfarçou.
Rosa: Ok. Então vamos procurar um hotel, depois vamos pro shopping e aproveitar a noite na praia que tal. – sugeriu.
Terezinha: Ótimo, perfeito. – comemorou – Mais será que podemos tomar um banho de mar antes de tudo e aproveitar descarregar toda a energia negativa e renovar as nossas forças?
Rosa: Podemos e vamos. – disse isso puxando a irmã em direção a praia.
Assim que chegaram à praia, tiraram suas saídas de banho e entram no mar. Ficaram bastante tempo na água e por fim resolveram ir embora para procurar um hotel e ir ao shopping.
No Aeroporto de São Paulo.
Claude chega a cidade de São Paulo alegre e apreensivo de como seria essa viagem. Foi em direção a entrada principal e encontrou seu motorista que contratou.
Rodrigo: Bom Dia Dr. Claude. – o cumprimentou pegando suas malas.
Claude: Bonjour Rodrigo. – e entrou no carro.
Rodrigo após colocar as malas no porta-malas do carro, assumiu o volante.
Rodrigo: Dr. Claude o senhor quer passar em algum lugar antes de seguimos viagem?
Claude: Non Rodrigo pode ir direto, hã. – respondeu.
E seguiram viagem.
Terezinha: Fina você já ligou pra mamãe?
Rosa: Sim, já avisei que vamos ficar por aqui.
Terezinha: Ok. Olha que lindo. – a puxou para ver um vestido na vitrine.
Rosa: Lindo mesmo. Olha esse detalhe da renda. Gostei.
Terezinha: Compra pra você Fina! – sugeriu ainda admirando o vestido. – E usa hoje de noite quando formos a praia noite. – sugeriu.
Rosa: Ai Terezinha esse vestido é muito lindo pra apenas ser usado na praia. Tem que ser uma ocasião especial. – respondeu.
Terezinha: Nunca se sabe o que se pode acontecer daqui a alguns minutos, quanto mais a noite. A vamos Fina... Vamos comprar esse vestido pra você. – a puxou pra dentro da loja e já pedindo a vendedora uma peça para que a irmã experimentasse.
Rosa colocou o vestido e mostrou para a irmã como ficou o caimento.
Vendedora: Esse vestido ficou lindo na senhora! – elogiou.
Rosa: Obrigada, ficou bonito mesmo. – respondeu se olhando no espelho admirando o vestido. Vestido esse que se resumia em um tomara-que-caia cor de pele, que tinha outro vestido de renda preta toda bordada com pequenas pedrinhas de strass, por cima.
Terezinha: Ela vai levar. – respondeu pela irmã.
Rosa: Terezinha. – a repreendeu.
Terezinha: Pequenas loucuras Fina, pequenas loucuras. E você vai usar esse vestido hoje a noite quando formos a orla da praia. – mandou.
Rosa: Terezinha esse vestido é muito chique para só um passeio na orla da praia.
Vendedora: Posso dar a minha opinião?
Terezinha: Pode.
Vendedora: Como moradora da cidade, com previsão de céu limpo pra essa noite e época de lua cheia. Esse vestido cai muito bem para uma noite tão bela. Ainda mais quando se está bem acompanhada de um homem. – respondeu.
Rosa: Mais não tem homem nenhum nessa história. – retrucou.
Terezinha: Viu como a vendedora é esperta. – concordou.
Vendedora: Pode ate não ter, mais vai que tem?
Terezinha: Gostei, você é das minhas. – brincou com a moça.
Após comprarem o vestido, passearam por mais tempo no shopping.
Rosa: Terezinha vou no banheiro, vem comigo! – a chamou.
Rosa: Terezinha vou no banheiro, vem comigo! – a chamou.
Terezinha: Pode ir na frente, que eu já vou, vou dar uma olhada num vestido que vi numa vitrine lá trás.- disse ao ver uma oportunidade de ficar sozinha.
Rosa: Ok. – e saiu em direção ao banheiro.
Terezinha com a saída da irmã rapidamente pegou o celular para fazer uma ligação, mais vigiando caso a irmã voltasse.
Terezinha: Alo... ta tudo certo pra mais a noite, só espero que não dê pra trás... ah foi mais fácil que eu imaginei, se bem que fazer ela vir pra Santos foi o mais difícil, tinha me esquecido de como a minha irmã é turrona, mais passar o fim de semana foi idéia dela... – risos – Certo vamos jantar naquele restaurante que te falei e depois vamos pra orla, ai é você que decide quando vai entrar em cena... então ta até mais tarde... tchau, bjs. –terminou a ligação com a sensação de dever cumprido, pelo menos até a metade e foi ao encontro da irmã no banheiro.
Rosa: Demorou heim, achei até que tivesse se perdido. – brincou.
Terezinha: Engraçadinha. Só fui ver o vestido que te falei, quase comprei. – disfarçou.
Rosa: E por que não comprou? – perguntou ao notar a mão vazia da irmã.
Terezinha: Achei muito caro, não dá pra encaixa-lo no meu orçamento do mês.
Rosa: Eu compro pra você de presente.
Terezinha: Que isso Fina, não precisa, você já comprou o seu e outra depois eu peço pra D. Joana fazer um igualzinho pra mim.
Rosa: Não tem problema, faço em suaves prestações. – brincou – E outra o meu vestido foi um presente que você me deu, tudo bem que fui eu que paguei – constatou – Mais ele ficou lindo e você tem razão eu vou usa-lo hoje a noite. – ao ver a expressão de negação da irmã finalizou – E não aceito não como resposta, o que qui é não posso te dar um presente?
Terezinha: Então ta já que é assim eu aceito. – respondeu feliz, mais tentando se lembrar de algum vestido que gostou nas vitrines do shopping.
PS: Completando mais uma parte... deixando com gostinho de quero mais... no próximo complemento será td...
Att. Lídya Elicio