Algumas semanas se passaram e todos já tinham voltando a rotina da vida cotidiana. Claude já retornará ao Rio de Janeiro para dar continuidade no seu trabalho com o projeto que estava sob os cuidados de Frazão. Rosa permaneceu mais alguns dias na casa de sua mãe antes de retornar ao Rio de Janeiro, ao retornar foi recebida por sua amiga.
Julia Regina: Até que enfim essa madame chegou. – disse após ver a amiga saindo do taxi que acabara de parar na frente ao prédio onde Rosa morava.
Rosa: Isso tudo é saudade de mim amiga? – perguntou após sair do carro.
Julia Regina: Não do motorista que te trouxe – ironizou – claro que é de você néh Furacão. – correu para abraçá-la.
Rosa: Que bom que essa saudade é só minha, 2012. – disse entre risos enquanto a abraçava.
Julia Regina: Vamos subir que eu quero saber de tudo como foi lá em Santos, eu quase matei o seu amado francês por que ele não me contou nada de interessante. – se prontificando em subir com as malas – João nos ajude aqui, por favor. – pediu ao porteiro.
Rosa: E por que eu teria que te contar algo interessante? – perguntou entre risos.
Julia Regina: Por que se não o seu amado francês é um homem viúvo antes mesmo de se casar com você. Anda Rosa coopera vai, desde daquele telefone que você falou que ia pra cachoeira com o Claude fiquei curiosa pra saber como foi.
Rosa: Tudo bem eu conto, mais não entrarei em detalhes.
Julia Regina: Rosa até parece que você não me conhece te viro do avesso mais você vai me contar com detalhes como foi essa cacheira ou eu não me chamo Julia Regina Barcelos, futura Senhora Julia Regina Barcelos Motta. – disse após entrar no elevador.
Rosa: Motta? – sem entender.
Julia Regina: É Motta é que – ia explicar mais como percebeu a real curiosidade da Rosa de saber de onde vinha esse Motta resolveu usa-lo a seu favor – Quer saber só te conto depois que você me contar como foi em Santos.
Rosa: Ah não Julia Regina isso é jogo sujo, e conta vai.
Julia Regina: Tá vendo como é bom deixar a amiga curiosa. – brincou.
Após alguns minutos Rosa e Julia Regina já se encontravam dentro do apartamento, Rosa resolveu tomar uma ducha, enquanto isso Julia Regina que já tinha feito compras no supermercado para a amiga, preparou um lanche leve para ambas. Julia Regina já havia levado a bandeja para o quarto de Rosa e aguardava que a amiga sai-se do banho.
Julia Regina: Então Rosa como está a minha madrinha?
Rosa: Está bem como lhe é permitido, casada com papai há muito tempo não é fácil aguentar isso a essa altura da vida. – respondeu ainda no banheiro.
Julia Regina: Imagino, já perdi o meu pai e sei o que é perder o homem que sempre está ao nosso lado, pronto pra ajudar, só sei que por enquanto não passarei por isso novamente.
Rosa: Verdade, infelizmente meu pai me abandonou no momento que mais necessitei, mas vi que ele se arrependeu do que fez e eu o perdoo por isso. Eu conhecia meu pai não podia esperar uma atitude diferente do seu Dom Giovanni. – disse enquanto retornava para o quarto – Hum esse lanche tá com uma cara ótima, to morrendo de fome.
Julia Regina: Então come mais heim e os meninos?
Rosa: Terezinha tá lá toda feliz com um namorado novo, Beto o nome do rapaz, bonitinho até, gostei dele só que tem uma coisa que não achei muito bom! – ponderou.
Julia Regina: O que? – perguntou enquanto comia.
Rosa: O Beto é parente da ex do Claude.
Julia Regina: Xiii então essa ex vai voltar é?
Rosa: Não sei, bom o Beto nos contou que não tem noticias dela desde que o pai/avó dele morreu, ele foi para exterior com o pai e voltou tem pouco tempo.
Julia Regina: Ah então ela deve estar por ai vivendo a vida dela numa boa.
Rosa: Isso por que você não sabe o que ela aprontou com o Claude.
Julia Regina: O que?
Rosa resumidamente contou o que havia acontecido na vida de Claude por causa da Nara.
Julia Regina: Caramba essa mulher é louca, bom acho que depois disso tudo ela não terá coragem de aparecer de novo na frente do Claude, só se realmente ela não tiver amor à vida.
Rosa: Assim espero Julia Regina, assim espero. Acho que o Claude é capaz de mata-la.
Julia Regina: Deus me livre, vira essa boca pra lá Rosa. Ela não vai aparecer, não vai. Bom mudando de assunto, e ai como foi lá em Santos?
Rosa: Maravilhoso. – respondeu entre suspiros.
Julia Regina: Maravilhoso segundo o pai dos sábios: Que provoca admiração; espetáculo maravilhoso. Mais não é isso que eu quero saber, especifique.
Rosa: Perfeito. – suspirou.
Julia Regina: Perfeito segundo o pai dos sábios: Que reúne todas as qualidades; que não tem defeitos; ideal, impecável; excelente. Rosa por favor, não brinque com a minha cara, já te falei vou te virar do avesso.
Rosa: Maravilhoso, perfeito, impecável, delirante, suspirante, ardente, apimentado, relaxante, não posso esquecer a massagem e que massagem Julia Regina.
Julia Regina: Se você continuar nessas definições sem detalhes vou ficar é boiando e que massagem é essa?
Rosa: Você quer mesmo que eu lhe conte nos mínimos detalhes?
Julia Regina: Até parece que você não me conhece, anda Rosa me conta.
Rosa: Bom como vocês combinaram eu e a Terezinha fomos pra Santos, rodamos, passeamos, jantamos – Julia Regina fez menção de corta-la, mais foi impedida pela amiga – Ai depois quando eu e Terezinha fomos para o píer o Claude apareceu e ficamos ali por alguns minutos namorando até que Terezinha nos chamou a atenção que ela estava sozinha.
Julia Regina: Sua irmã nunca tomou chá de simancol não? – ironizou.
Rosa: Para Julia Regina ela estava certa, resolvemos ir para um barzinho, onde encontramos o Beto que nos fez o convite de irmos pra casa onde ele estava hospedado, depois voltamos para o hotel.
Julia Regina: Onde você não foi pra cama com o Claude. – interrompeu a amiga.
Rosa: É esse mesmo. – disse entre risos – mais eu já tinha bolado um jeito de ficar com o Claude sem problemas.
Julia Regina: Indo pra cachoeira.
Rosa: Exatamente, o Beto quando nos convidou falou que na propriedade tinha uma cachoeira então usando a sua mente pervertida.
Julia Regina: Minha?
Rosa: Sim, quantas e quantas vezes você aprontava as suas e me contava depois como foi, ainda mais nos lugares inusitados como você mesma definia.
Julia Regina: Ok, minha mente pervertida, anda Rosa continua.
Rosa: Se você deixar.
Julia Regina: Tá eu deixo agora me conta.
Rosa: Então decidi que nada melhor do que numa cachoeira pra ficar com o Claude, mais acho que ele percebeu a minha intenção e facilitou as coisas para mim, portanto fomos para a cachoeira linda, que tinha uma queda d’água maravilhosa e um lago em volta que dava pra nadar e tudo.
Julia Regina: Rosaaaaaaaaaaaa.
Rosa: Pois não. – nisso Rosa fechou os olhos para vivenciar aquele momento sublime que teve com seu amado em sua mente. – Na cachoeira quem tomou iniciativa foi eu, deixei ele entrar na água primeiro e depois fui atrás, você tem certeza que quer os detalhes? – interrompeu.
Julia Regina: Deixa-me pensar... Quero, continua.
Rosa: Ok você que pediu. Continuando, delicadamente cheguei por trás dele e o abracei que também envolveu seus braços nos meus, nisso eu comecei a beijar a nuca dele acompanhado com pequenas mordidas, senti que ele ficou estremecido, torturei ele um pouco depois fui dando a volta pra ficar de frente pra ele mais sem parar de beijar a região do pescoço e o ombro, passei a beijar também o tórax dele, depois dei permissão que ele fizesse o mesmo comigo, beijar o meu pescoço e regiões, começamos a nos beijar, tinha me esquecido de como ele beija bem Mon Dieu. – disse entre risos – Bom como dentro d’água num tem apoio nenhum, fui para a beirada e me apoiei numa pedra e o chamei para prosseguir, você quer detalhes dessa parte também?
Julia Regina: Pode pular.
Rosa: Ok, dai voltamos pra casa almoçamos e a Terezinha teve um pequeno mal estar, mas nada que a impedisse de sair com o Beto pra night. Ficamos eu e o Claude na casa, a Elisa a empregada preparou um jantar romântico, jantamos, namoramos, quase fomos pegos pela Terezinha e o Beto.
Julia Regina: Pegos?
Rosa: É o clima tava esquentado e quase não transamos na sala mesmo.
Julia Regina: Esse Beto e a Terezinha realmente não conhece um chá chamado simancol.
Rosa: Para Julia Regina e outra nem te contei a melhor parte.
Julia Regina: A massagem, tava mesmo me perguntando onde é que essa massagem entrava na história.
Rosa: Então eu levantei de mal jeito do chão e me deu uma dor na região lombar, tentei relaxar com um banho quente mais não deu certo quando deitei pude ver que a dor continuava e o Claude vendo isso me fez uma massagem.
Julia Regina: E o que tem de mais nisso pra você falar “e que massagem”?
Rosa: Sim foi uma simples massagem que depois de fazer a dor passar, passou a ser outro tipo de massagem.
Julia Regina: Desenrola Rosa, não estou entendendo.
Rosa: Esta bem, vamos fazer diferente. Feche os olhos.
Julia Regina: Pra que?
Rosa: Anda fecha os olhos.
Julia Regina: Ok, fechei.
Rosa: Relaxa, não pensa em nada. Se imagina numa cama deitada de bruto totalmente imóvel, de repente você sente no caso o Frazão se sentando em suas pernas mais sem colocar peso algum sobre elas e percebe que ele delicadamente começa a massagear a sua região lombar com delicadeza e aos poucos vai aumentando a região das suas costas a ser massageada e delicadamente vai sentindo uns delicados beijos acompanhados por leves mordidinhas. – disse entre sorrisos ao ver a reação da amiga.
Julia Regina: Para, para pode parar, já entendi onde você quer chegar. Que qui isso me deu até um calor, Frazão cadê você? Venha concertar o estrago que sua queria Diva fez. – gritou enquanto se abanava.
Rosa: Não fiz estrago nenhum quem fez o serviço foi a sua imaginação.
Julia Regina: Seguindo as suas instruções. Que qui isso como você aguentou essa massagem Rosa?
Rosa: Não aguentei amore por que eu não fiquei só na massagem. – disse entre risos.
Julia Regina: Eita que folego. – brincou.
Rosa: Pois é, o Claude foi tão carinhoso comigo, como há muito tempo não recebia um carinho desses. Não quero deixa-lo mais. Ele é o homem que eu sempre quis pra mim. Sempre está ao meu lado, disposto a me ajudar quando mais preciso. Me prometeu até que não me deixará mais sozinha quando algo acontecer comigo.
Julia Regina: É ele terá que cumprir essa promessa ainda mais agora. – deixou escapar.
Rosa: Ainda mais agora por que, aconteceu alguma coisa?
Julia Regina: Não, falei por falar. – corrigiu.
Rosa: Hum, bom deixa eu me arrumar e colocar a casa em ordem, por que amanhã a vida volta ao normal. – começou a tirar suas roupas da mala.
Julia Regina: É Rosa agora você terá que ser forte e contar com o apoio do Claude, por que as coisa não serão fáceis com a volta do Robson, Frazão e o Pedro Henrique faram o possível para que você não o encontre mais isso vai ser inevitável. Claude nem imagina que conheceu o homem que foi capaz de te machucar e você não sabe o que te espera para os próximos dias no serviço. – pensou.
Muito boa essa fic,parabéns!!!bjs.
ResponderExcluirNossa sua Fic é mara!! Parabéns!
ResponderExcluirPOr Favor, Continuaaaaa....
ResponderExcluir