terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O Jantar – Parte 2 (Cap. 50)


Após o anuncio feito por Elizabeth de que o jantar seria servido em 15 minutos todos se dirigiam rumo a sala de estar para se acomodar em seu lugares. Em uma mesa redonda sentaram todos, numa sequencia em sentido horário: John, Elizabeth, Michelle, Robson, Pedro Henrique, Frazão, Julia Regina, Rosa e por fim Claude.
A conversa que era por assuntos do cotidiano: como politica, livros, musicas, filmes, mantendo um tema neutro, fugindo de assuntos pessoais e profissionais.
Claude e Robson era os que menos se envolviam na conversa, evidenciando a hostilidade que tinha entre ambos. Rosa pela presença do seu antigo namorado, tinha dificuldade de mostrar naturalidade, sempre forçando um sorriso ou respondendo educadamente o que lhe era perguntado.
Julia Regina e Frazão mantinham a conversa na mesa, evitando assim que Elizabeth, John e Michelle percebesse o clima pesado entre os outros convidados na mesa.
Julia Regina: Pois é, Elizabeth eu e a Rosa nos conhecemos de criança e recentemente nos encontramos na praia.
Elizabeth: Enton você também conhece o Robson da faculdade? – indagou surpresa.
Julia Regina pega de surpresa pela pergunta bebericou sua bebida antes de responder.
Julia Regina: Sim, conheci ele naquela época junto com Rosa, na verdade ela conheceu o Robson primeiro que eu. – soltou uma risada por lembrar de como aconteceu, o que teve o acompanhamento do Robson, com um sorriso mais contido.
Elizabeth: Como assim Rose conheceu Robson primeiro? – curiosa.
Rosa: Eu estava atrasada para uma prova Miss. Smith e acabei me esbarando no Robson no corredor o que me atrasou mais ainda. – respondeu sem maiores detalhes.
Elizabeth: Enton por que Julia Regina você está rindo? – perguntou sem entender.
Julia Regina: Humm... num sei se conto! – pensativa.
Frazão: Foi nessa ocasião que a Rosa ganhou o apelido de Furacão. – respondeu pela amada.
Claude: Frazon... – repreendeu o amigo.
Frazão: Que qui é Francês foi você mesmo que me falou que Rosa é um furação, e que ela faz jus ao nome com louvor. – respondeu com malicia.
Julia Regina: Agora é a minha vez – olhou para o Frazão irritada – Que liberdade é essa Frazão? – evidenciando seu desgosto.
Frazão: Ué falei alguma coisa de errado? – fingiu ingenuidade.
Rosa: Imagina. – respondeu pela amiga.
Frazão: Gente vocês estão cansados de saber que eu amo a Rosa. – resposta essa que espantou a americana.
Rosa: Você só está piorando as coisas Frazão. – observou o espanto da americana.
Frazão: Calma Miss. Smith, eu explico: eu gosto da Rosa como amigo, pois o meu amigo francês, aquele ali com aquela famosa cara de mal-humor francês, - apontou para o amigo – chegou primeiro e mesmo assim não teria chances com ela, por isso a chamo ela carinhosamente de minha Diva. – explicou aliviado pela compreensão da americana.
Michelle: Frazão você é um amor de pessoa, ter você como amigo deve ser fabuloso...
Julia Regina: Imagine na cama... – aguçou a imaginação da moça, mais se arrependeu – Me desculpe Miss. Smith, as vezes falo coisas sem me dar conta quem está escutando. – todos acompanharam sua risada.
Elizabeth: Tudo bem Julia Regina, já me acostumei com seu jeito e do Frazão também, vocês são muitos espontâneos com os seus sentimentos, com o que vocês são de verdade, não fingem o que não são, eu gosto disso. – confessou.
Claude: Pardon Miss. Smith se eu fosse a senhora non incentivava, pois Frazon é uma peste com essa sinceridade como a senhora mesmo comentou.
Rosa: Faço suas palavras as minhas, Claude, a que diz respeito da Julia Regina, tinha me esquecido da paz que eu conquistei quando ela foi embora. – sorriu para a amiga.
Pedro H: Não seja maldosa Rosa, Julia Regina é sua alma gêmea... ela tira de você aquela menina que você guarda a 7 chaves, tenho saudades dela. – comentou.
Julia Regina: Obrigada, Pedro por isso que eu o amo, sempre me defende quando preciso.
Rosa: Chata. – fez uma careta para a amiga.
Michelle: Realmente eu queria ter conhecido vocês duas na época da faculdade do Robson. – disse com tristeza.
Julia Regina: Bom se você gosta de farra, baboseira, falar bem de homem e mal também, xingar, chutar o pau da barraca de vez em quando, o famoso clube da Luluzinha ainda dá tempo... – comentou animada – as vezes eu e a Rosa nos trancamos num quarto com um bom vinho pra colocar o papo em dia... será um prazer conhecer você melhor. – finalizou e que recebeu um chute da amiga de baixo da mesa.
Michelle: Será um prazer, tem algum problema Rosa? – indagou ao perceber a inquietação da Rosa.
Rosa: Sim Michelle, está tudo bem. – respondeu sem animação.
Michelle: O Robson nunca me contou muita coisa da época da adolescência. A única coisa que ele me falou foi de uma complicação que ele teve devido a uma medicação indevida que ele tomou que causou a infertilidade dele. – comentou com naturalidade, causando surpresa na Rosa e na Julia Regina que logo olharam para o Robson – o que impossibilita de termos um filho. – concluiu.
Robson: Michelle isso lá é coisa que se fale. – repreendeu a esposa, atento aos olhares de ambas as amigas.
Julia Regina: Quando que foi isso Michelle? – perguntou após se recuperar da surpresa.
Michelle: No final do ensino médio, antes de entrar na faculdade, por que? – Sem entender os olhares entre Rosa e Julia Regina.
Julia Regina: Num sei acho que essa conta está errada. – comentou olhando para a amiga, pois imaginou qual seria o pensamento dela.
Claude que nitidamente percebeu o mal estar de Rosa, a envolveu pelo ombro.
Julia Regina: Ele deve ter tido esse problema depois da faculdade ou até mesmo Michelle o Robson tenha feito uma vasectomia. – concluiu como se não tivesse falado algo importante, deixando Robson em péssimas condições.
Frazão: Amor limpa a boca que está saindo um veneno dos seus lábios. – sussurrou em seu ouvido.
Michelle: Me desculpe Julia Regina, mais o que você esta me dizendo nem chega perto da verdade, confirmamos com os médicos nos EUA.
Julia Regina: Eu entendo Michelle, me perdoe por ser franca, mais acho melhor você rever esse resultado, pois conheço uma moça que pode desmentir o que o Robson te contou. – continuou destilando seu veneno, causando um clima desagradável entre todos na mesa.
Claude: Acho que isso é passado Julia Regina, o que importa se o Robson fez vasectomia ou teve um problema com uma medicaçon? – interveio.
Julia Regina: Sabe o que é Claude, uma coisa que eu detesto em um homem é mentira, já vi amigas minhas sofrendo muito por causa de mentiras, acho que a Michelle não merece isso, se o Robson estiver mesmo falando a verdade, por que temer o que eu falo? – Olhou para ele percebendo a sua inquietação - Conheço ele da época da faculdade, sei muito bem que essa infertilidade dele veio depois do ultimo ano.
Michelle: Como você pode ter tanta certeza?
Julia Regina: Pergunta pra ele? – finalizou bebendo seu vinho, e apreciando o olhar da esposa para o marido de incredulidade e finalmente olhando para a amiga que não acreditava no que ouvia. – Me desculpe. – falou olhando para amiga sem emitir som algum.
Elizabeth: Michelle eu sei que você vai querer ter essa conversa com su esposo mais agora non é hora nem momento. – comentou ao perceber a irritação da sombria.
Michelle: Tudo bem tia, eu e o Robson conversaremos sobre esse assunto em casa, e Julia Regina eu agradeço a sua sinceridade de verdade, também detesto mentira. – olhou para o marido deixando claro que aquilo não tinha terminado ali. – Acho que vou precisar frequentar um dias desses esse clube da Luluzinha com você e com a Rosa, vai me fazer bem, tenho certeza.
Julia Regina: Será um prazer e me perdoe por falar disso assim em meio a um jantar. – finalizou com um sorriso de trinfo no rosto, por ver que Robson ainda pagaria pelo que fez a amiga.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Jantar - Parte 1!!! (Cap. 49)


Como combinado naquela noite, Claude, Rosa, Frazão, Julia Regina, Pedro Henrique, Elizabeth, John, Michelle e Robson se encontrava na casa do casal Smith para um jantar entre amigos, deixando os negócios de lado.
Julia Regina: Já que vamos deixar os negócios de lado, o que é um milagre. Conte-nos como conheceu o Robson, Michelle. – perguntou para Michelle.
Rosa: Julia Regina você não acha que está sendo muito intrometida? – repreendeu a amiga.
Julia Regina: Eu não. – sorriu para a amiga. – Ah Rosa conhecemos o Robson da faculdade, nunca vi a Michelle com ele e muito menos soube que ele estava namorando. – voltou a olhar para a Michelle – Você me entende né Michelle?
Michelle: Claro Julia Regina, mais do que natural vocês quererem saber onde eu entro nessa história. – sorriu para ambas.
Rosa: Me desculpe Michelle mais as vezes a Julia Regina não se aguenta de tanta curiosidade, se você deixar ela descobre a sua vida em questão de segundos e não te larga mais, isto é se ela gostar de você. – brincou.
Julia Regina: Poxa Rosa não seja tão má. – fingiu aborrecimento.
Rosa: Estou mentido Julia Regina? – perguntou séria.
Michelle: Ei vocês duas não vão brigar por minha causa vão? – entrou na brincadeira.
Julia Regina: O que? Eu e a Rosa brigar? Mais é nunca, podemos arrancar o cabelo uma da outra de vez em quando mais brigar jamais. – respondeu com divertimento.
Rosa: O que acontece quase sempre sabe Michelle, mais tem tempo que eu não tenho uma boa briga com a Julia Regina. – olhou para a amiga. – Mais vamos deixar essa demonstração de afeto para depois Julia Regina, não quero assustar a Michelle com a nossa fúria. – sorriu.
Michelle: Não se acanhe por minha causa. – brincou.
Julia Regina: É a Michelle é das nossas heim Rosa. – observou.
Rosa: Estou vendo que sim. Desculpe Michelle, mais imaginava que você fosse daquelas mulheres metidas, só por que tem dinheiro. – confessou.
Michelle: Natural, mais não se engane com a primeira impressão. Também tenho os meus podres como qualquer uma e como qualquer mulher fico feliz quando me olham pelo que eu sou e não pelo que eu tenho ou pelo que não sou. – desabafou.
Rosa: Definitivamente você é das nossas, na época da faculdade sofremos pelo que não tínhamos, a Julia Regina é um pouco mais favorecida do que eu, mais isso não conta por que somos amigas de infância, mais fora isso sempre surpreendemos as pessoas que se aproximam de nós. – relatou.
Julia Regina: Nem me lembro como o Robson se aproximou de nos Rosa, você se lembra? – perguntou a amiga.
“Como eu vou me esquecer desse dia” – pensou Rosa.
Rosa: Como eu posso me esquecer disso dona Julia Regina se foi nesse dia que ganhei o apelido de furacão?
Michelle: Furacão? – sem entender.
Julia Regina: Ah é ta certo, tinha me esquecido desse detalhe. – olhou para Rosa e começou a rir – Deixa que eu contar esse acontecimento.
Rosa: Por favor, você conta melhor que eu.
Como a simpatia e a cordialidade predominava nesse pequeno grupo, Julia Regina relatou como foi que Rosa conheceu o Robson e como que ele passou a fazer parte do grupo deixando de lado o pequeno detalhe de que ambos namoravam na época da faculdade.
Do outro lado da sala.
Frazão: Claude, Claude mon ami estou vendo a hora em que você vai avançar pra cima do Robson, não tem como você disfarçar um pouco essa raiva não? – perguntou preocupado com o amigo.
Claude: Non. – respondeu ríspido.
Frazão: Pois tente. – murmurou e se afastou do amigo indo ao encontro do outro grupo que conversavam. – John, Robson, Pedro Henrique – deixando o amigo sozinho.
John: Oh Frazão você nos dará o prazer da sua companhia? – surpreso.
Frazão: Porque não, estamos aqui para nos conhecer fora do escritório não é? – respondeu animado.
John: Oh yes! Mais o Claude está tão afastado essa noite, aconteceu alguma coisa? – observou curioso.
Frazão: Sim, ele está preocupado com um problema que ele tem que resolver para ontem e não sabe como, mas não se preocupe John, Claude sempre arruma um jeito, se ele não faz isso eu faço, estou deixando que ele queime um pouco do cérebro dele enquanto o meu descansa um pouco. – brincou com bom humor.
Rosa apesar de manter uma conversa amigável e aminada com a esposa de seu antigo namorado e pai de seu filho, estava preocupada com a hostilidade que havia entre Claude e Robson, e muito mais preocupada com o próprio Claude, pois o sentiu muito preocupado e longe depois que viu Nara mais cedo no escritório, e notando que ele estava indo em direção a janela foi ao seu encontro.
Rosa: Posso saber o que está se passando na cabeça de certo francês em que eu estou apaixonada? – perguntou abraçando-o por trás, deitando sua cabeça em suas costas.
Claude: Hum – pensou – se eu responder terei uma recompensa, hã? – perguntou com bom humor e um sorriso em seus lábios.
Rosa: Isso depende da resposta e que recompensa o senhor está interessado. – brincou.
Claude: Hum acho que terei que elaborar muito bem essa resposta, hã. – com carinho pegou uma das mãos da Rosa que estava em sua cintura e levou a sua boca para beija-la com suavidade.
Rosa: Pode pensar eu deixo. – com a outra mão que estava livre Rosa passou a acariciar a abdômen do Claude, provocando-o.
Claude: Rosa non me provoca, estamos numa sala cheia de pessoas, que com certeza eston nos observando. – murmurou em meio a provocação da Rosa.
Rosa: Eu sei, e sei também que essas pessoas sabem que estamos juntos, se não sabem vão ficar sabendo. – aproveitando a situação deu a volta ficando assim de frente, mantendo uma das mãos onde Claude a segurava e levando a outra por baixo do paletó pelas costas dele fazendo assim que ambos se aproximassem mais ainda, e olhando em seus olhos continuou – Claude eu sei que não está sendo muito agradável para você ficar no mesmo ambiente que o Robson, mais você não acha que está sendo fácil para mim, está?
Claude: Non.
Rosa: Imagine a minha situação ficar sorrindo para a esposa dele que era noiva dele na mesma época que ele namorava comigo, tudo bem que ela também foi enganada, e que ela é um amor de pessoa, o que é digno de nota. Mais para minha não é nada fácil ficar perto do cara que me machucou tanto e me provocou o maior sofrimento que uma mulher pode sofrer.
Claude: Non sei como eu ainda estou me segurando. – suspirou irritado. Deixando a mão dela e a abraçando pela cintura.
Rosa: Você não está se segurando, muito pelo contrario, não sei se percebeu mais você está me segurando. – sorriu.
Claude: Oui, oui percebi, isso é pra você non correr o risco de ficar perto daquele négligeables. – e a beijou na testa.
Rosa: Négli... o que? – sem entender o significado da palavra.
Claude: Desprezível.
Rosa: Bem a sua cara. – sorriu. – Bom eu rezo para que o Robson não se aproxime de mim. – disse enquanto observava o alivio do Frazão, sorrindo para o amigo.
Claude: Own que negocio é esse de rezar pra aquele... – interrompeu a frase irritado.
Rosa: Sim estou rezando para ele não se aproximar de mim, pois não farei o mínimo esforço pra te impedir de ir para cima dele, o estrago pode ser bem grande mais não dou a mínima. – confessou.
Claude: Ele que non se atreva.
Rosa observando a irritação do Claude se perguntava se era apenas esse motivo de tanta irritação. Se não tinha algo mais acontecendo, por mais que estivesse preocupada tentava não pensar qual seria esse outro motivo.
“Cada coisa a sua hora e lugar” – pensou.
Claude: Rosa? – chamou-a.
Rosa: Sim! – respondeu voltando a realidade.
Claude: Posso te pedir uma coisa, hã? – perguntou demonstrando preocupação.
Rosa: Sim.
Claude: Nunca se esqueça de que eu a amo, cherry. Nunca. – pediu.
Rosa: Por que isso agora Claude? – surpresa sem entender o porquê do pedido.
Claude: Por favor Rosa, apenas me prometa que nunca se esquecerá que eu te amo, hã.
Rosa: E por que eu deveria me esquecer, se você já me deu provas que me ama? – sem entender.
Como um aperto no peito Claude aproximou ainda mais Rosa de seu peito abraçando-a mais forte, como que quisesse evitar que ela fosse embora, beijando sua testa.
Rosa: Não sei o que está acontecendo Claude, mais espero que você me conte antes que outra pessoa me conte. – avisou olhando em seus olhos.
Claude: Oui, oui. – voltou a abraça-la.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Novos tempos virão!!! (Cap 48)


Claude: Mais isso é impossíble, hã. – afirmou depois de ouvir o que o amigo acabou de contar sobre Nara.
Frazão: Será Claude mesmo impossível, faça você mesmo às contas, o que ela contou bate com o tempo que vocês se separam o que tem mais o menos uns dois anos. – analisou.
Claude: Non, non isso non. – bateu na mesa relutando em acreditar. – Frazon o que qui eu vou falar para Rosa, hã? Num dá Frazon. – relutou.
Frazão: Sinto muito mon ami mais você terá que contar para Rosa e assumir essa realidade, e a Rosa com certeza vai te apoiar. – consolou o amigo confiante.
Claude: Claro. “Olha só Rosa o que eu tenho pra te contar é algo muito sério, é o seguinte vou precisar da sua compreenson, será que você pode me dar uma forcinha e me ajudar a criar o meu filho com Nara, hã?” – ensaiou a noticia irritado.
Frazão: Eu sei que não será fácil mon ami, mais você terá que contar para ela. – compreensivo.
Claude: Ok, por mais que essa criança tenha idade suficiente para ser meu filho, o que um ano? – tentando calcular.
Frazão: Um ano e três meses. – completou.
Claude: Ouí um ano e três meses, quem me garante que esse menino realmente seja meu, hã. – relutando. – A Nara pode muito bem ter tido essa criança com outro cara e quer jogar pra cima de mim, hum? – indagou.
Frazão: Se você quiser podemos fazer o teste de DNA, ela mesma se colocou a disposição para fazer, mais acho muito difícil Claude, pois ela me pareceu muito verdadeira ao me contar sobre a sua paternidade.
Claude: Nara, contado verdade, sei. – irritado. – O único jeito é fazer o teste de DNA, hã e até o resultado sair non tocamos mais nesse assunto, ok? – pediu.
Frazão: Ok, mais a Rosa vai querer saber o porquê que ela veio aqui. – alertou. – Pois ela viu a Nara saindo daqui, ela vai te perguntar. – lembrou.
Claude: Ouí, ouí. – suspirou insatisfeito. – Mas Frazon me faz uma coisa? – olhou serio para o amigo. – Vamos parar de falar nesse assunto, por favor non quero me lembrar que terei que olhar para Nara pro um bom tempo por causa dessa criança, hã. – pediu.
Frazão: Sim, não falarei mais nada sobre isso até sair os resultados dos exames. – concordou.
Claude: Só mais uma coisa, qual é o nome da criança?
Frazão: Miguel! – mordeu o lábio inferior com medo da reação do amigo.
Claude: Miguel... Miguel... – repetia o nome como se ele tivesse se esquecendo de algo. – Non pode ser Miguel, Frazon? – pressentido a reação da Rosa.
Frazão: Sim Claude, o nome da criança é Miguel. – confirmou apreensivo.
Claude: A Nara non tinha outro nome pra escolher non? – irritado – Com tantos nomes que temos, ela foi escolher justo o nome que era do filho da Rosa? – olhou serio para o amigo. – Frazon olha pra minha cara e me responde: A Rosa vai aceitar que eu tenho um filho com outra mulher e ainda por cima ele se chama Miguel? – indagou já sabendo a resposta do amigo.
Frazão: Não, mais Claude a Rosa vai entender. – tentava tranquiliza-lo.
Claude: Frazon se coloca no meu lugar e coloca a Julia Regina no lugar da Rosa. – conduziu a imaginação do amigo, o que foi feito pelo mesmo. – Agora me responda a Julia Regina ia aceitar um filho seu com outra ton fácil assim?
Frazão: Tamo ferrado. – concordou com um suspiro.
Claude: Como tamo ferrado, essa criança é minha segundo Nara e non sua, está se esquecendo disso, o ferrado aqui sou eu, ha. – relembrou o amigo.
Frazão: Se o senhor francês não se lembra a minha noiva é a Julia Regina, a minha da sua Rosa, então mon ami, to ferrado também por que ela vai querer me tirar o coro com essa noticia, assim como a sua Rosa. – respondeu chateado. – Não queria te dar essa certeza não, mais pelo pouco que conheço a Rosa, realmente ela não aceitará tão fácil essa ideia de ter que conviver com a Nara sabendo do que ela te fez e muito menos essa criança. Rosa sofreu muito pra ter que aceitar que o homem que ela ama tem um filho com outra, sendo que ela perdeu o dela, me perdoe Claude mais essa é a pura verdade. – desabafou irritado. – Se eu pudesse te tirava esse peso sobre suas costas como sempre fiz, mais dessa vez mon ami me desculpa, não será possível.
Claude: Eu sei Frazon e nem to te pedindo isso, pro mim eu aceito essa criança numa boa se ela for mesmo o meu filho, mais com a queston da Rosa complica e muito a minha situaçon. – sentou na cadeira passando as mãos no rosto demonstrando cansaço.
No mesmo instante Pedro Henrique entrou na sala para espanto da dupla pela surpresa, avisando que o casal Smith haviam convidados para um jantar ainda naquela noite, para desespero de Claude.
Claude: Aquele Robson vai estar nesse jantar, non sei se vou aturar aquele cara na minha frente. – disse irritado por essa lembrança.
Pedro H: Pois terá que aturar Claude, e você terá que fazer isso o tempo que for necessário e ainda mais que tem a Rosa nessa história ela vai precisar de você ao lado dela. – relembrou.
Claude: Ouí. – demostrava cada vez mais seu mal humor.
Pedro H: O que qui o Claude tem? – perguntou ao Frazão.
Frazão: Nada não, só acordou de ovo virado como todos os dias, Rosa deve ter o deixado comendo vento. – disfarçou brincando sob olhares do amigo.
Claude: Frazon. – repreendeu o amigo.
Pedro H: Bom vocês que são amigo que se entendam, mais uma coisa, amanha eu vou viajar cedo, então a partir de amanha a Rosa estará comandando a empresa em minha ausência, não sei quanto tempo irá durar a minha viagem, estou indo sem previsão de volta. – relembrou a dupla, nisso sentiu um mal estar, fazendo-o passar a mão no peito.
Frazão: Ok e como combinamos estaremos do lado de Rosa. – afirmou.- O senhor está bem Pedro? – perguntou ao notar a mudança repentina em Pedro.
Pedro H: Não está tudo bem. – disfarçou ainda com a mão no peito, com um semblante de angustiado.
Claude: Ouí pode deixar iremos apoiar Rosa enquanto o senhor tiver ausente, hã. – Também notou que o sócio não estava bem. – O senhor realmente está bem Pedro? – preocupado.
Pedro H: Estou sim. – engoliu seco. – Vou pra minha sala, qualquer coisa me chamem. – saiu apresado.
Após a saída de Pedro Henrique.
Frazão: É impressão minha ou o Pedro estava passando mal? – preocupado.
Claude: Também tive essa sensaçon, parece que está escondendo algo. – cogitou a possibilidade, mais ao lembrar-se da brincadeira do amigo. – Eu comendo vento! – ria do amigo ao se lembrar da noite anterior.
Frazão: O que foi falei algo de errado? – sem entender.
Claude: Non, non só me lembrei da brisa que entrou hoje pela manha no quarto, hã. – sorria.
Frazão: Brisa geralmente são frias. – se arrepiou.
Claude: A temperatura do quarto estava quente o suficiente que essa brisa nem fez diferença, hã. – sorria malicioso. – Bom vamos voltar ao trabalho que o dia hoje vai ser cheio, temos muitas coisas para resolver, preciso esquecer um pouco das coisas e me concentrar para non partir aquele cara em dois. – desabafou descontando a raiva numa pilha de documentos na mesa.
Enquanto isso na sala do Pedro Henrique.
Pedro H: Por favor, eu gostaria de falar com o Dr. Nogueira. – disse ao telefone se sentar, demonstrando cansaço e afrouxando a gravata.
Nogueira: Pois não. – respondeu ao telefonema.
Pedro H: Dr. Nogueira, sou eu o Pedro; estou te ligando para avisar que as dores no meu peito estão voltando. – revelou angustiado.
Nogueira: Pedro você já tomou os remédios? – perguntou preocupado.
Pedro H: Já sim eu tomei logo cedo, mais a dor esta voltando. – respondeu.
Nogueira: Pedro você tem que vir a São Paulo logo, se possível ainda hoje. – pediu.
Pedro H: Não posso tenho um compromisso hoje à noite. Mais como combinamos vou amanha cedo pra São Paulo, pego o 1º voo. – respondeu.
Nogueira: Ok, eu vou pedir para uma equipe de enfermeiros ir te buscar no aeroporto, tudo bem? – perguntou.
Pedro H: Nogueira é mesmo necessário tudo isso?
Nogueira: Pedro você sabe muito bem do estado critico que você se encontra. – relembrou ao amigo. – Você já contou pra sua afilhada a Rosa?
Pedro H: Não, não quero que ela fique preocupada a toa. – respondeu.
Nogueira: Pedro você me prometeu que ia contar para Rosa sobre o seu problema.
Pedro H: Eu sei Nogueira, mais eu não tive coragem, vamos ver o que esses exames vão nos mostrar depois eu falo com ela, além do mais eu prometi que contaria se acontecesse algo comigo para ela. – desabafou. 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Entre Tapas e Beijos!!! (Cap. 47)


Após uma deliciosa noite de amor que tiveram Rosa se encontrava adormecida nos braços de seu amado Claude, ele que por sinal estava acordado admirando-a, em meio a pensamentos de felicidades, lhe voltou à mente a conversa daquela noite com os amigos mais especificamente o assunto que a Julia Regina havia levantado: “Traição”. Ao se lembrar do Frazão que ficará totalmente quieto após receber aquele bilhete, teve que constatar que o motivo devia ser realmente sério para que o amigo deixasse a diversão de lado, enquanto estava distraído com seus pensamentos, Rosa acordou e notou que seu amado estava pensativo e distraído e sutilmente acariciou seu tórax para que ele notasse que ela havia acordado o que não foi notado por ele.
Rosa: Que pensamento é esse que deixou o meu francês tão distraído? – sussurrou enquanto o olhava para ele.
Claude: Pardon cherry, estava pensando no Frazon. – respondeu enquanto acariciava seu rosto.
Rosa: Por quê? – deitou a cabeça no tórax do amado.
Claude: Achei o Frazon muito tenso no final da noite, acho que aconteceu alguma coisa para deixa-lo daquele jeito. – explicou.
Rosa: Também notei isso na Julia Regina. – ressaltou.
Nisso Rosa notou que Claude novamente ficou pensativo e tentando traze-lo a realidade começou a acariciar delicadamente seu peito, depositando ali sutis beijos e mordidas.
Claude: Rosa, non me provoca hã. – saindo dos seus pensamentos e dando atenção a ela.
Rosa: O que é eu não estou fazendo nada demais? Só quero que você não fique tão serio! – respondeu em meio às mordidas e beijos subindo assim até o pescoço do Claude.
Claude: Ah é non esta fazendo nada demais, enton perae, hã. – a virou ficando assim em cima dela e começou a fazer cócegas em seu corpo, arrancando assim gargalhadas dela.
Rosa: Para Claude para eu não estou aguentando. – ria com a brincadeira.
Claude: Non. – ria e dava continuidade nas cócegas.
Rosa: Para Robson. – nisso Claude imediatamente parou de fazer cosquinhas nela e Rosa se deu conta do que havia falado. – Desculpa Claude. – sem graça ao ver Claude se afastando. – Claude me desculpe, por favor. – foi ao seu encontro - O Robson tinha mania de fazer cócegas em mim. – explicou.
Claude a olhou denotando insatisfação de saber daquele detalhe.
Rosa: Claude. – sussurrou com medo dele não lhe desculpar.
Claude: Se você soubesse a raiva que eu tenho desse sujeito, hã. – se sentou na beira da cama.
Rosa: Então guarde essa sua raiva pra ele e não pra mim. – deu a volta e se sentou em seu colo de frente pra ele. – por que pra mim eu só quero o seu amor, pode ser?! – o empurrou deitando-o assim na cama ficando por cima.
Claude: Ouí, ouí eu guardo, mais non foi você mesmo que pediu pra mim non ir pra cima dele, hã?
Rosa: Sim eu pedi e peço de novo, mais confesso que não seria nada mal ver o Robson apanhar do meu amando, do meu francês, do meu homem. – respondeu entre sorrisos e suspiros.
Claude: Rosa non provoca. – riu.
Rosa: Mais posso te pedir uma coisinha? – sussurrou em seu ouvido.
Claude: Ouí.
Rosa: Esquece o Robson e vamos tratar de assuntos mais importantes que ele. – pediu em meio a beijos e mordidas em seu pescoço.
Claude: Que tipo de assuntos, hã? – provocou inocentemente.
Rosa: Já, já eu te mostro.
Rosa prosseguiu fazendo o que até em tão já havia feito, acariciando seu amado em todas suas regiões sensíveis de seu corpo, o que já era de seu conhecimento. Claude apenas permanecia parado deixando que sua amada lhe fizesse as caricias em seu corpo, após percorrer por todo tórax e pescoço do amado Rosa passou a dedicar sua atenção nos lábios do Claude, mordicando e beijando os lábios sem aprofundar no beijo, o que deixava Claude extasiado pela provocação da Rosa, percebendo que ela não iria ceder tão facilmente em beija-lo, Claude trocou então de posição com ela, ficando assim por cima.
Claude: Quero ver cherry, se você aguenta tanta provocaçon, hã. – malicioso o que teve apenas um sorriso como resposta.
Percorrendo por todo corpo de sua amada, Claude provocava Rosa em suas mais sensíveis áreas de prazer, com caricias, beijos e mordidas, sem deixar de notar o ar quente que era depositado em sua pele ao menor toque que Claude fizesse, pelo êxtase de prazer que aquela situação provocava em ambos. Como Rosa havia provocado primeiro Claude, passou a fazer o mesmo sem a menor pretensão de parar, ou ao menos concluir com a dança de seus corpos, deixando assim Rosa cada vez mais inebriada de prazer, sabendo assim de que Rosa não iria aguentar muito tempo nessa brincadeira, começou a lhe proporcionar puro êxtase pelas caricias feitas em seu baixo ventre, a deixando sem qualquer tipo de opção senão se render nesse jogo de provocação.
Rosa: Tá bem você venceu. – gritou em meio ao êxtase de prazer.
Claude apenas acompanhou o que as mãos femininas lhe pediam, subindo assim ao encontro dos lábios de Rosa, para que ela pudesse assim demonstrar em seu beijo voraz todo prazer que lhe foi proporcionado deixando Claude cada vez mais inebriado de prazer, concluindo assim com a dança de seus corpos, que demonstrava total sintonia e harmonia, dança essa que foi testemunhada pelos primeiros raios de sol que entrava no quarto em meio a uma pequena brisa do mar.
Pouco tempo depois no escritório.
Janete: Dr. Frazão tem esse recado pro senhor. – entregou um bilhete.
Frazão: Obrigada Janetinha. – agradeceu após ler o conteúdo do bilhete. – E o Claude já chegou?
Janete: Ainda não seu Frazão.
Frazão: Ok, assim facilita um pouco as coisas. – pensou. – Janete minha queria, providencia aqueles seus comprimidos milagrosos, pois a minha cabeça está a ponto de explodir. – e saiu em direção a sua sala.
Janete: Sim senhor.
Assim que entrou em sua sala Frazão resolveu responder de uma vez o assunto daquele bilhete: “Nara”, ligando para a mesma.
Frazão: Alo Nara sou eu Frazão, então estou te ligando pra saber do que você tanto quer falar comigo, o que é tão importante assim? – perguntou indo direto ao ponto.
Nara: Frazão esse assunto não dá pra ser tratado por telefone, podemos nos encontrar?
Frazão: Não Nara, não dá, olha eu tenho muita coisa pra fazer aqui no escritório hoje, se você quiser me adiantar qual é o assunto eu te agradeço. – sem paciência.
Nara: Já que é assim eu posso passar no escritório, para conversamos?
Frazão: Você tá maluca, se o Claude te ver aqui ele te mata. – se exaltou.
Nara: Não me importa, de qualquer jeito terei que ficar cara a cara com ele, dá o seu jeito que eu estou indo pro escritório. Tchau. – desligou o telefonema.
Frazão: Essa mulher é louca, e agora o que eu vou fazer pro Claude não encontrar com ela aqui, pois só temos essa sala pro dois, Claude tinha razão, tinha que ser uma sala pra cada um. – relembrou. – Bom tem a sala da Rosa, mais ela vem trabalhar, ai num dá. – pensou. – Tem a sala do Pedro Henrique, mais se ele ver a Nara vai querer quebrar o Claude no meio, não. Pensa Frazão, pensa. – analisava confuso. – Bom o jeito é encarar a verdade, que seja o que Deus quiser mais só um aviso meu amigão ai de cima, eu não serie cúmplice desse assassinato não viu. – disse olhando pra cima.
Alguns minutos mais tarde.
Janete: Seu Frazão, a dona Nara está lá fora querendo falar com o senhor. – entrou apavorada tirando a concentração dele nos documentos.
Frazão: Eu sei Janete, deixa ela entrar. – pediu.
Janete: O que o senhor vai receber aquela maluca? – assustada, nisso Nara já ia entrando, demonstrando insatisfação pela demora.
Nara: Maluca é a sua mãe, agora me dá licença que eu tenho que conversar com o Frazão. – respondeu.
Frazão: Por favor, Janete. – a acompanhou até a porta – E, por favor, não deixe o Claude entrar nessa sala, inventa qualquer coisa, fala que eu estou com a Julia Regina.
Janete: Sim senhor.
Frazão: Pronto Nara, estamos a sós o que é de suma importância e urgência que você tem pra conversar que não poderia ter esperado outro dia e lugar? – se sentou e pediu que ela fizesse o mesmo.
Nara então começou a contar o que havia acontecido para trazê-la de novo ao convívio o Frazão e do Claude. Frazão ficou confuso com toda aquela conversa e não sabia o que fazer, pensou que ele mesmo poderia resolver aquela situação sem o Claude ficar sabendo da presença da Nara, mas esse não era o caso, definitivamente o Claude devia e tinha o direito de saber do que estava acontecendo, para o seu pavor, pois não sabia qual seria a reação do amigo. Ao terminar a conversa Frazão assegurou para Nara que ia pensar numa maneira de contar para o Claude sobre aquele assunto e que promoveria um encontro de ambos, mais precisava pensar por estar confuso com tanta novidade e que teria uma reviravolta não só na vida do Claude mais na da Rosa também, Nara diferentemente das outras vezes demonstrou que mudara de proceder e garantiu que esperaria Frazão entrar em contato, pois estava disposta a se entender com o Claude, pois só ela tem a perder nessa história toda. Ao sair da sala ambos são surpreendidos pela presença de Claude e Rosa que acabaram de sair do elevador, abraçados e se beijando, que para a surpresa da Nara pode notar que Claude estava seguindo em frente muito feliz por sinal.
Frazão: Nara, por favor, não me apronte nada, deixe o Claude em paz, pelo menos por agora. – suplicou.
Nara: Frazão, eu não vou fazer nada pode ficar tranquilo, só quero mesmo a felicidade do Claude, já o machuquei por demais. – o tranquilizou.
Nisso Claude olhou em direção do amigo e notou a presença da Nara.
Claude: Mais o que qui essa mulher está fazendo aqui, hã. – se exaltou.
Nara: Licença, eu já estou de saída. – indo em direção ao elevador, passando assim pelo Claude e Rosa sem ao menos olha-los.
Claude: Frazon você pode me explicar o que essa mulher estava fazendo aqui, hã. – ainda exaltado.
Frazão: Calma Claude, vamos conversar na nossa sala. – pediu gentilmente.
Claude mesmo nervoso aceitou o convite do amigo deixando assim Rosa na recepção sem entender muita coisa.
Rosa: Janete quem era essa mulher que saiu deixando o Claude nervoso desse jeito? – confusa.
Janete: Ela? – nervosa.
Rosa: Sim ela, aquela que acabou de entrar por aquele elevador.
Janete: Aquela que acabou de entrar por aquele elevador... ela era a... – nervosa e com medo ao mesmo tempo.
Rosa: Desembucha Janete.
Janete: Ela era a ex-noiva do Dr. Claude, a Nara. – respondeu.
Rosa: Mais o que essa mulher veio fazer aqui? – sem entender.
Janete: Não sei.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

ADELE - Make You Feel My Love!!! (Cap. 46)


Como planejado a dupla de casal se encontravam num restaurante aproveitando a noite que é uma criança como dizia Frazão. Colocando o papo em dia, ambos se divertiam pela leveza da conversa. Muitos assuntos, opiniões, ponto de vista, sobre certos assuntos.
Julia Regina: Já falei por Frazão que não aturo traição, é uma das coisas que eu não perdoo. – disse olhando para o mesmo.
Frazão: Você já me falou isso. – disse bebendo seu trinque.
Julia Regina: E você Claude perdoaria uma traição?
Frazão: Esse ai, Claude perdoar uma traição to vendo o dia nascer e a noite escurecer mais não vejo o Claude perdoar uma traição. – respondeu pelo amigo.
Julia Regina: Por acaso seu nome é Claude Antoine Geraldy? – perguntou para Frazão.
Claude: Bem feito, hã. – brincou com o amigo.
Rosa: Claude o Frazão te conhece a tempos, se bestar te conhece mais do que você imagina então deixa o rapaz em paz. – defendeu o amigo.
Frazão: Obrigado minha Diva só você para me defender. – disse após de beijar a sua mão de agradecimento.
Julia Regina: Então Claude você perdoaria uma traição?
Claude: Non Julia Regina, eu non perdoaria uma traiçon. Frazon me conhece muito bem, mais do que eu mesmo como a Rosa falou. – respondeu batendo no ombro do amigo. – Esse aqui é capaz de fazer maluquices pra me ajudar e resolver situaçons sem que eu saiba só para que eu non me aborreça. – abraçou o amigo.
Rosa: Eu acho tão bonita essa amizade de vocês dois o que predomina é o entre vocês é companheirismo. – destacou.
Frazão: Sim Rosa, pelo Claude eu faço e desfaço, só não morro por ele, pois tenho amor a vida. – ria.
Em meio a tantas brincadeiras Frazão é surpreendido por um bilhete que foi entregue por um garçom que sussurrou em seu ouvindo: “Aquela moça na porta mandou te entregar esse bilhete” e saiu. Frazão procurou avistar a moça mais não a encontrou, então decidiu ler o que continha no bilhete: “Frazão preciso falar com você, é importante e urgente. Nara”. Nisso Frazão engoliu seco e olhou em direção da porta novamente e viu a Nara, que lhe transmitia um olhar que denotava realmente a importância de falar com ele. Frazão concordou em encontra-la, respondendo assim com a cabeça. Julia Regina curiosa procurou saber do que se tratava aquele bilhete mais Frazão não deixou que ele soubesse o conteúdo.
Julia Regina: Que qui é Frazão, tá me escondendo o que ai? – cismada.
Frazão: Nada não, Julia Regina é apenas um bilhete sem graça, que não tem importância. – disfarçou.
Claude: Iiii Frazon calado de uma pra outra, pode ter certeza Julia Regina, tem segredo ai, hã. – disse enquanto bebia seu drink.
Julia Regina: Frazão!!! – chamou a atenção do namorado.
Frazão: Depois eu te falo Julia Regina, é de suma importância que o Claude não saiba do que se trata. Por favor, me ajuda e não continua com essa curiosidade, pelo menos por agora. – sussurrou em seu ouvido, sem que Claude e Rosa pudessem ouvir, o que Julia Regina prontamente concordou, pois notou a tensão que Frazão se encontrava.
Rosa: Claude! – chamou o amando que estava distraído.
Claude: Ouí.
Rosa: Dança comigo a próxima musica. – pediu.
Claude se assustou pelo convite, mais prontamente aceitou o mesmo e a encaminhou para o centro da pista a enlaçando delicadamente pela cintura e começaram a dançar conforme a melodia da musica que era lenta. (ADELE – Make You Fee My Love). Pela delicadeza da musica Rosa abraçou o Claude e recostou seu rosto no tórax dele e ele a envolveu em seus braços abraçando-a, que lentamente conduzia seus passos e assim eram observados por todos em sua volta.
Julia Regina: Tá o momento é lindo mais eu quero saber do que se trata o bilhete que o Claude e nem a Rosa podem saber? – perguntou ao Frazão.
Frazão: Leia. – entregou o bilhete para ela.
Julia Regina: Mais essa aqui num é aquela que armou pro Claude? – procurando entender.
Frazão: Essa mesma. Eu sei que não devia aceitar isso de ir ao encontro dela, mais sinto que o que ela quer conversar é realmente serio, não sei do que se trata mais pela cara dela coisa boa num é. – disse preocupado.
Julia Regina: E por que você acha isso?
Frazão: Julia Regina eu conheço a Nara, ela sempre foi de aprontar e se dar bem, nunca foi com a minha cara, sempre me destratava quando eu estava junto do Claude. – explicou.
Julia Regina: E quem te garante que agora ela não vai aprontar de novo. – interrompeu a explicação.
Frazão: Se ela quisesse aprontar tirar proveito, ela podia muito bem ir direto atrás do Claude, mesmo ele sabendo toda a verdade sobre a armação. Ela poderia muito bem querer reconquistar o Claude com o corpo como antes, mais pelo que eu vi dela ali na porta essa não é a questão. – ponderou.
Julia Regina: O que será então? – questionou.
Enquanto isso de volta a pista.
Claude e Rosa permaneciam dançando, demonstrando o carinho que cada vez aumentava entre os dois, Claude cada vez mais se entregava a aquela mulher e Rosa já segura do que queria estava se entregando por completo ao Claude, encontrando assim no Claude seu porto seguro que por anos não tinha.
Claude: Rosa. – Sussurrou.
Rosa: Hum. – sussurrou inebriada.
Claude: Eu te amo. – sussurrou em seu ouvido.
Rosa apenas lhe olhou nos olhos e sorriu encantada que pela segunda vez naquele dia Claude dizia que a amava e antes que ele pudesse pronunciar mais alguma palavra o beijou, beijo esse que era delicado embalado pela melodia da musica, que ao seu fim foi acompanhado pelo Claude, que em meio ao beijo traduziu a ultima parte da musica.
Claude: “Eu poderia fazer você feliz, fazer os seus sonhos se tornarem reais, nada que eu non faria, vou ao fim da Terra por você. Para fazer você sentir o meu amor”.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Seguindo em Frente!!! (Cap. 45)

#NOTA: Queridas Viciadas.
Ai está mais um capitulo, perdoe a minha demora é que a Dona Inspiração tem faltado ao serviço ultimamente, mais quando ela aparece a obrigo fazer serviço dobrado... hahaha...
Bom espero que gostem e aguardem tem muiiiiiiiiiiita coisa para acontecer, ideias é o que não me falta só a inspiração mesmo...
Bjok's 
DIVIRTAM-SE


Após alguns instantes Rosa, Claude e Frazão se encontravam na sala da arquiteta.
Rosa até então não se mostrou abalada, pode se disser que ela estava se segurando. Já o Claude era de notar a sua irritação por saber que aquele que por dias manteve contato era o mesmo que machucou a mulher que estava ao seu lado. Frazão se demonstrava chateado pela situação e pela sua falta de percepção que Rosa poderia mudar de ideia e podendo assim evitar aquele encontro. Rosa que analisava mentalmente aquele encontro sentada em sua cadeira, Claude tentava descobrir o que aquele olhar que Rosa transmitia para o nada significava.
Frazão: Claude o que deu na Rosa? Já tem alguns minutos que ela não fala nada, não se mexe, só fica ali pensativa. – preocupado.
Claude: Non sei Frazon. – nisso se deu por si e se lembrou que o amigo sabia que o Robson era o ex-namorado da Rosa. – Frazon vem cá. – o chamou num canto afastado. – Por que você non me contou que aquele homem négligeables era o ex-namorado da Rosa? – sussurrou. (négligeables – desprezível)
Frazão: Por que achamos melhor você não ficar sabendo. – se explicou.
Claude: Como assim acharam melhor, hã? Se vocês mon ami tivessem me contado esse encontro não teria acontecido. – se alterou mais foi alertado pelo amigo para se acalmar.
Frazão: Claro você teria matado o cara.
Claude: Argh Frazon você non sabe a raiva que eu estou sentindo por aquele homem, só non fui pra cima dele por que a Rosa me impediu e por respeito os tios dele que nem sabe nada, tios non, pois eles son tios da esposa dele isso sim hã. – disse enquanto olhava para Rosa que permanecia aleira.
Frazão: Tá eu imagino, se Rosa não tivesse se colocando em sua frente você teria avançando no cara que nem eu ia conseguir te segurar, eu conheço a tua agressividade nom ami Robson não sai vivo. – relembrou – Mais e a Rosa? – indagava.
Claude: Non sei, non sei. – e ficaram ambos olhando para ela de longe.
(Ouçam: Luciana Mello – Quando você me Olha)
Rosa nesse momento só se lembrava de uma coisa. Que Robson causará a morte de seu filho. Por mais que tentasse se manter firme se via vencida pela menina que anos atrás se sentiu sozinha num momento tão sofrido, ao sentir seus olhos lacrimejar pela lembrança de seu filho ainda recém nascido lutando pela vida no hospital, se deu por vencida e deixou que as suas lagrimas expressassem o que ela estava sentindo com aquele encontro, abaixando assim sua cabeça ao encontro da mesa, deixando Claude e Frazão angustiados pela situação. Claude vendo isso se sentiu impotente por não ter feito nada para que ela não voltasse a sofrer, mas como um homem amoroso e compassivo foi ao encontro de sua amada para conforta-la, ficando assim agachado ao seu lado e acarinhando suas costas. Tentava proferir algumas palavras de consolo, mas não às encontravas, Rosa por sua vez se continha num choro ameno, silencioso, deixando apenas que as suas lagrimas falassem por si. Rosa ao olhar para o Claude percebeu que ele queria conforta-la mais não sabia como, nisso Claude simplesmente ofereceu seus braços para que ela se aconchegasse neles, que foi feito, ao receber Rosa em seus braços Claude a acomodou em seu colo, se sentando no chão, assim como fez quando ela chorou meses antes pelo filho. Ao ver aquela cena Frazão se sensibilizou e se retirou da sala deixando ambos sozinhos e pediu para Silvia e Janete que não deixassem ninguém entrar naquela sala. Claude e Rosa permaneceram alguns minutos naquela posição, sem proferir uma palavra, apenas abraçados um ao outro.
Claude: Cherry. – sussurrou.
Rosa: Sim. – olhou para o Claude.
Claude: Pardon eu non sabia que ele era o seu ex-namorado, hã. – secou as lagrimas da Rosa.
Rosa: Tudo bem, eu acho que foi até bom você não ter ficado sabendo antes. – voltou a deitar no ombro do francês.
Claude: Por que?
Rosa: Você teria tentado bater nele e acabaria com a sua sociedade com os americanos.
Claude: Oui, oui pelo menos você non ia ver ele.
Rosa: Claude quem sabe não foi melhor ter reencontrado com o Robson?
Claude: Como assim, foi melhor? – se assustou.
Rosa: Acho que eu precisava encontrar ele depois de tudo pra perceber que me martirizar não me leva a nada. Ele tá ai casado, bem sucedido, levando a vida como se nada tivesse acontecido, como se eu nunca tivesse passado pela vida dele, que não tinha nenhuma importância e eu passei anos sofrendo por uma coisa que não era só minha e sim dele também que pouco se importou de saber o que aconteceu depois.
Claude: Ele é um irresponsável. – retrucou.
Rosa: Sim mais eu também era – olhou para o amado - Claude eu era muito nova, apaixonada, acreditava no que ele me dizia, tanto que nem sabia que ele era noivo. Eu achava que ele ia ficar feliz ao saber do bebê, mais eu me enganei. – triste.
Claude: Cherry. – tentou falar mais foi impedido por Rosa.
Rosa: Não precisa falar nada Claude, eu sei que eu não devo mais me martirizar. Minha mãe tem razão o Miguel foi amado, recebeu o meu carinho, tive a oportunidade de tê-lo em meus braços, de ver do que o meu amor por ele seria capaz, nunca vou me esquecer dele, infelizmente não o tenho ao meu lado hoje. – nisso fez uma pequena pausa – Mais vou seguir em frente, definitivamente vou seguir em frente. – secou suas lágrimas. – Posso te pedir uma coisa?
Claude: Ouí.
Rosa: Você me promete que vai se segurar, quando o Robson estiver por perto?
Claude: Non. – serio.
Rosa: Claude. – o repreendeu.
Claude: Non dá Rosa, non dá.
Rosa: Por favor, Claude pelo menos tenta. – acarinhou o rosto dele.
Claude: Non prometo que irei me segurar, mais vou fazer o possível pra non partir pra cima dele, hã.
Rosa: E o impossível? – brincou.
Claude: Ai já é de mais Rosa. O que qui é tá querendo defender o ex? – chateado.
Rosa: Non, non só quero que o meu francês não faça nada que possa atrapalhar a sociedade com os americanos, depois eu te libero dessa promessa.
Claude: Vamos ver, hã. – irritado.
Rosa: Cher?!
Claude: Hum. – sem dar muita atenção.
Rosa: Não entendo como você pode estar chateado comigo, por te pedir isso e ainda me manter no seu colo me abraçando desse jeito?! – indagou irônica.
Claude: Por que você tá querendo ir por colo, pros braços daquele outro lá. – deixou de abraça-la irritado.
Rosa: Por que eu posso? Você permitira que eu voltasse pros braços do cara que você quer matar? – provocou.
Claude: Rosa non provoca.
Rosa: Me responde Claude, você seria capaz de permitir que eu voltasse para o Robson? – curiosa.
Rosa esperou alguma resposta mais Claude não proferiu nenhuma palavra, com esse silencio Rosa se levantou, saindo assim do colo dele e o olhou fundo nos olhos demonstrando insatisfação e foi em direção à janela. Claude acompanhou com os olhos seus os movimentos, percebendo assim que seu ciúme não tinha fundamento, chamou Rosa para que ela o olhasse mais não obteve resposta, com essa situação Claude levantou e foi ao encontro dela na janela, ficando atrás dela.
Claude: Cherry, você teria coragem de voltar para o homem que te machucou tanto, hã? – a abraçou por atrás, Rosa apenas respondeu com a cabeça em sinal negativo – E mesmo que voltasse non, eu non permitiria que você voltasse para ele, hã. – e a virou de frente, para que pudesse olha-la nos olhos. – Sabe por que? Por que eu Te Amo, non quero que nada e ninguém seja um obstáculo entre nós, non suportaria te perder. – finalizou.
Rosa que encantada com as palavras que Claude lhe dissera, retribuiu o carinho e a declaração com um beijo apaixonado, que foi interrompido pela presença do casal Smith e Julia Regina.
Elizabeth: Sorry, non sabíamos que o casal estavam namorando. – sem graça.
Rosa: Que isso Mrs. Elizabeth, eu apenas estava agradecendo o que o Claude me falou agora a pouco. – sorria enquanto enlaçava os braços do Claude em sua cintura.
John: E o que ele te falou? – curioso.
Elizabeth: Darlyn. – o repreendeu.
Claude: Apenas falei que a Amo e que non quero perde-la. – sorria olhando para Rosa.
Julia Regina: To vendo que pela cara da Rosa, vamos ter comemoração hoje. – se divertiu, o que John e Elizabeth não compreenderam.
Rosa: Julia Regina minha amiga, você não acha que esse tipo de coisa não teve nem ser mencionado? – sorria mais a repreendia com o olhar.
Julia Regina: Uai, uma comemoração como um jantar, um drink num barzinho, o que tem de mal? – disfarçou.
Claude: Nada. Só acho que o dia hoje foi muito puxado para uma comemoraçon, hã.
Julia Regina: Claude até parece que você não ia pra night pra relaxar depois de um dia cansativo de trabalho?
Claude: Oui.
Rosa: Tá Julia Regina já vi que você quer aprontar hoje a noite, depois combinamos direitinho? A Mrs. Elizabeth e o Mr. John devem tá achando que somos festeiros.
Elizabeth: Non que isso.
John: Vocês son jovens non é darlyn tem mais que aproveitar.
Julia Regina: Falando em aproveitar vocês não querem aproveitar e sair conosco? – convidou por educação o que teve o olhar de repreensão da amiga.
Elizabeth: Seria um prazer, mais non será possível, temos um compromisso mui importante essa noite. Deixaremos para outro dia, faço queston de recebe-los em mi casa, non é darlyn.
John: Oh yes, será um prazer recebe-los em nossa casa para um jantar.
Julia Regina: É uma pena, então deixaremos para uma próxima.
Elizabeth: Oh yes.
Rosa: É uma pena mesmo, mais também a Julia Regina sempre aparece com os convites de ultima hora, depois combinamos algo direitinho. – se aproximou dos americanos.
Claude: E será bom nos conhecermos fora desse escritório, non tivemos oportunidade de nos encontramos fora dele, non é cherry?
Rosa: Sim é mesmo.
Conversaram apenas mais alguns minutos e se despedindo prometendo que marcariam um jantar. Julia Regina que apenas fez um comentário sobre a comemoração aproveitou a ideia e manteve o convite para que eles pudessem sair à noite. A principio Rosa se negou a sair mais Julia Regina sabia como convencer a amiga, o que não foi fácil. Devidamente convidados por Julia Regina, Frazão, Claude e Rosa terminaram o expediente poucas horas depois. Julia Regina como já de costume se encontrava em frente ao prédio da amiga para espera-la se arrumar e saírem juntas ao encontro dos amados e como uma boa amiga Julia Regina se colocou a disposição para ouvir a amiga.
Rosa: Pois é Julia Regina foi isso que aconteceu. – concluiu o que tinha acontecido naquele dia.
Julia Regina: Se portou como uma verdadeira Diva gostei. – aplaudia.
Rosa: Que qui é sou uma Diva, se esqueceu que o Frazão me chama assim. – brincou.
Julia Regina: Claro que não néh, afinal ele não me deixa esquecer isso. Acho que vou começar a cortar o Frazão com essa história de Diva. – pensativa.
Rosa: A não Julia Regina eu acho tão carinhoso ele me chamando de Diva.
Julia Regina: Onw o noivo é meu, você já tem o seu francês num ta satisfeita não? – irritada.
Rosa: Não! – brincou – Bom brincadeiras a parte, achei que esse deveria ser a minha melhor reação quando vi ele, confesso que tive vontade de esgana-lo mais quando vi a apreensão do Pedro Henrique e do Frazão pela minha reação e a inocência do Claude resolvi respirar fundo e mostrar que não sou mais aquela menina.
Julia Regina: É também acho que faria o mesmo, confesso que quando encontrei o Robson no parque tive vontade de falar poucas e boas para ele, mais ele não me reconheceu. Mais e ai como vai ser daqui pra frente? Por que pelo que eu sei da história o Robson não sabe que o filho dele morreu.
Rosa: Sei lá se sabe. Só sei que o que me preocupa é o Claude.
Julia Regina: Por quê?
Rosa: Claude quando percebeu que era o Robson teve vontade de ir pra cima dele, só não foi por que eu me coloquei na frente dele. Mais pela conversa que tive com ele vai ser difícil segurar ele.
Julia Regina: É mais uma coisa é certa o Robson vai querer saber o que aconteceu com a criança. Por que você não pode negar que a última vez que ele a viu foi estirada no chão clamando por ajuda o que ele não te deu. Desculpa Rosa mais é fato, a última coisa que ele sabe de você e do bebê é isso. – ponderou.
Rosa: É eu sei. – triste.
Julia Regina: Xiii me esqueci de uma pequena coisinha. – sem graça.
Rosa: O que?
Julia Regina: Se os americanos organizarem esse jantar, o que vão fazer tenho certeza, os convidados serão: Você, eu, Claude, Frazão, Pedro Henrique, ela e o marido, o Robson e a esposa lógico. – contou nos dedos.
Rosa: Qual é o nome da esposa do Robson?
Julia Regina: Michelle se não me engano.
Rosa: Michelle! Seja o que Deus quiser, só sei que o Claude não estará nem um pouco confortável nesse jantar.
Julia Regina: Verdade, bom termina de se arrumar moça que daqui a pouco os meninos tão chegando. – apresou a amiga.
Rosa: Tá. – foi em direção do banheiro e no caminho declarou – Até que não seria nada mal o Claude se mostrar o meu homem nesse jantar, se bestar não farei nada. – olhou com um ar de mistério e deu continuidade no caminho.
Julia Regina: Rosa, Rosa não coloca lenha na fogueira, mais será que o Claude seria capaz de fazer alguma coisa?
Rosa: Não duvido nada. – gritou do banheiro.
Julia Regina: Que Deus nos proteja.