-
Devo ter jogado pedra na cruz só pode, hã. – bufou Claude.
-
Não adianta francês, a Nara faz questão de trazer os resultados dos exames aqui
na empresa, daqui a pouco ela já deve está chegando. – respondeu Frazão.
-
Non me basta, que da ultima vez que Nara esteve aqui, Rosa ficou me enchendo de
perguntas. Ela acha que estou escondendo algo. – disse irritado.
-
O que não deixa de ser verdade. – concordou.
-
Frazon. – chamou a atenção do amigo.
-
Estou mentindo? Até agora você não contou pra Rosa sobre seu filho com Nara.
-
Non temos certeza que ele é meu filho, hã.
-
Será? Você conhece a Nara Claude, se ela realmente quisesse te dar um golpe não
estaria tão cooperativa. – raciocinou com o amigo.
-
Mas eu non confio na Nara. – retrucou.
Durante
a espera, de a Nara chegar à empresa, ambos não conseguiam se concentrar no
trabalho. A ansiedade era tanta que só com a chegada da mesma com os exames ira
tranquiliza-los.
Na
Sala da Presidência.
-
Sim Silvia. – respondeu Rosa ao chamado do telefone.
-
Rosa, tem uma ligação de São Paulo para você, é o Dr. Nogueira. – respondeu.
-
Dr. Nogueira? Não conheço nenhum Nogueira. – se questionou – Pode passar a
ligação Silva.
-
Tudo bem.
-
Pois não. – respondeu Rosa depois da transferência.
-
Rosa? – perguntou o Doutor.
-
Sim, sou eu com quem eu falo?
-
Aqui é o Dr. Luiz Gustavo Nogueira, a senhora não me conhece mais eu sou o
médio do seu patrão o Paulo Henrique. – respondeu com cautela.
-
Médico do Paulo? – se perguntou com o susto da informação – O que foi que
aconteceu? – logo quis saber.
-
Sim, medico do Paulo, acontece Rosa que o Paulo se encontra internado aqui num
hospital em São Paulo. - informou
-
Internado? – cortou o medico. – O que meu pai tem? Me fala doutor. – entrou em
desespero.
-
Ele está com princípios de enfarte, e por isso o colocamos em coma induzido
para amenizar a situação. – respondeu.
-
Princípios de enfarte? – se assustou com a noticia – Ele está em coma?
-
Sim, ele está em coma, queremos que a situação dele fique amena até a senhora
chegar.
-
Até eu chegar?! Mas por que amenizar? Ele não vai melhorar? – tentava entender
e ao mesmo tempo segurar o choro na garganta.
-
Sinto te informar Rosa, mais a situação do seu pai não é das melhores, quanto
antes você chegar aqui é melhor. – advertiu.
-
Certo. – respirou fundo – Calma Rosa, calma. – tentou se tranquilizar para não
entrar em desespero – Dr. Nogueira eu farei o máximo pra chegar ainda hoje em
São Paulo, no máximo amanha de manha estarei ai, por favor, me passe o endereço
do hospital. – respirou fundo, pois nesse momento entrar em desespero era a
ultima coisa que era preciso, enxugou a lagrima que escorria em sua face, e
anotou o endereço. Assim que desligou o telefonema, ligou para a Silvia para
pedir que ela comprasse uma passagem para São Paulo com urgência, ainda para
aquela manha. Enquanto ela ainda ajeitava algumas coisas na documentação que
não podia ser deixada sobre a mesma e sim guardadas. Como havia pedido para a
Silvia agilizar a viagem, seria só o momento de chegar ao aeroporto e fazer o
che-kin.
-
O que será que aconteceu de tão grave que a Rosa, quer que você compre uma
passagem para São Paulo as pressas? – perguntou Janete.
-
Não sei, só que sei que ela estava nervosa e tentava se controlar pra não
entrar em desespero. A Rosa não é disso, alguma coisa realmente grave
aconteceu. – respondeu Silvia.
-
Novidade na sala do Dr. Claude e do Dr. Frazão também está uma tensão pesada.
Eles estão agitados, parece que estão esperando por algo realmente serio.
Nesse
momento Nara saiu do elevador e foi ao encontro das duas na recepção.
-
Ai lascou. – sussurrou Janete.
-
Janete, por favor, avisa ao Claude e ao Frazão que eu estou aqui. – pediu Nara.
-
Sim senhora. Só um momento. – e foi informar a presença da Nara na recepção.
-
Não vejo a hora de tirar esse peso das minhas costas. – disse Nara.
-
Que peso, Dona Nara? – perguntou Nara.
-
De provar ao Claude que meu filho é realmente dele, esse exame de DNA é a minha
única prova de que não estou mentindo. – respondeu Nara, tranquilamente.
Nesse
exato momento Rosa tinha saído da sua sala e ouviu a resposta que Nara tinha
dado.
-
Me desculpe, mas você e o Claude tem um filho? – perguntou Rosa.
-
Sim. – respondeu Nara depois de se recuperar do susto que Rosa lhe havia dado. –
O Claude não acreditou que o meu filho é dele e fizemos um teste de DNA pra
provar que estou falando a verdade. Está aqui. – tirou o exame da bolsa e
mostrou a Rosa.
-
Posso ver? – pediu Rosa.
-
Sim, por mim não vejo problemas em te mostrar, afinal o Claude deve ter te
contado sobre isso. – lhe entregou o exame.
-
Sim, me contou. – mentiu para poder pegar o exame. E ao constatar o resultado
não pode deixar de se chocar, com a idade da criança e com a data da coleta do
sangue. – Fico feliz de que tudo fique resolvido entre você e o Claude. – lhe devolveu
o exame – Bom eu tenho uma viagem urgente pra fazer, com licença. – e saiu em
direção ao elevador.
Nesse
momento Frazão veio buscar a Nara para leva-la até a sala dele e de Claude, ao
sair da sala notou que Rosa devolvido um envelope para Nara, notou que seu
semblante era serio e que seu olhar continha uma tristeza profunda. Ao se
aproximar de Nara percebeu que o envelope em questão era o exame de DNA do
filho de Claude.
-
Ferrou. – sussurrou.
Tentou
correr para o elevador para conversar com a Rosa e a ultima imagem que pode ver
da sua Diva, foi sua postura que continuava ereta, com a cabeça levantada, um
olhar frio e uma lagrima em sua face, deixando claro que havia descoberto por
si mesma, o que Claude tanto lhe escondia.
O que vc acha de continuar?Eu vou reler tudo com carinho se tiver continuação,é que bateu uma saudade de URCA...
ResponderExcluirBjs amiga linda!!
Lídia ancilosa pela continuaçao
ResponderExcluirContinua por favor.
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