Após
uma deliciosa noite de amor que tiveram Rosa se encontrava adormecida nos
braços de seu amado Claude, ele que por sinal estava acordado admirando-a, em
meio a pensamentos de felicidades, lhe voltou à mente a conversa daquela noite
com os amigos mais especificamente o assunto que a Julia Regina havia
levantado: “Traição”. Ao se lembrar do Frazão que ficará totalmente quieto após
receber aquele bilhete, teve que constatar que o motivo devia ser realmente
sério para que o amigo deixasse a diversão de lado, enquanto estava distraído
com seus pensamentos, Rosa acordou e notou que seu amado estava pensativo e
distraído e sutilmente acariciou seu tórax para que ele notasse que ela havia
acordado o que não foi notado por ele.
Rosa:
Que pensamento é esse que deixou o meu francês tão distraído? – sussurrou
enquanto o olhava para ele.
Claude:
Pardon cherry, estava pensando no Frazon. – respondeu enquanto acariciava seu
rosto.
Rosa:
Por quê? – deitou a cabeça no tórax do amado.
Claude:
Achei o Frazon muito tenso no final da noite, acho que aconteceu alguma coisa
para deixa-lo daquele jeito. – explicou.
Rosa:
Também notei isso na Julia Regina. – ressaltou.
Nisso
Rosa notou que Claude novamente ficou pensativo e tentando traze-lo a realidade
começou a acariciar delicadamente seu peito, depositando ali sutis beijos e
mordidas.
Claude:
Rosa, non me provoca hã. – saindo dos seus pensamentos e dando atenção a ela.
Rosa:
O que é eu não estou fazendo nada demais? Só quero que você não fique tão
serio! – respondeu em meio às mordidas e beijos subindo assim até o pescoço do
Claude.
Claude:
Ah é non esta fazendo nada demais, enton perae, hã. – a virou ficando assim em
cima dela e começou a fazer cócegas em seu corpo, arrancando assim gargalhadas
dela.
Rosa:
Para Claude para eu não estou aguentando. – ria com a brincadeira.
Claude:
Non. – ria e dava continuidade nas cócegas.
Rosa:
Para Robson. – nisso Claude imediatamente parou de fazer cosquinhas nela e Rosa
se deu conta do que havia falado. – Desculpa Claude. – sem graça ao ver Claude
se afastando. – Claude me desculpe, por favor. – foi ao seu encontro - O Robson
tinha mania de fazer cócegas em mim. – explicou.
Claude
a olhou denotando insatisfação de saber daquele detalhe.
Rosa:
Claude. – sussurrou com medo dele não lhe desculpar.
Claude:
Se você soubesse a raiva que eu tenho desse sujeito, hã. – se sentou na beira
da cama.
Rosa:
Então guarde essa sua raiva pra ele e não pra mim. – deu a volta e se sentou em
seu colo de frente pra ele. – por que pra mim eu só quero o seu amor, pode
ser?! – o empurrou deitando-o assim na cama ficando por cima.
Claude:
Ouí, ouí eu guardo, mais non foi você mesmo que pediu pra mim non ir pra cima
dele, hã?
Rosa:
Sim eu pedi e peço de novo, mais confesso que não seria nada mal ver o Robson
apanhar do meu amando, do meu francês, do meu homem. – respondeu entre sorrisos
e suspiros.
Claude:
Rosa non provoca. – riu.
Rosa:
Mais posso te pedir uma coisinha? – sussurrou em seu ouvido.
Claude:
Ouí.
Rosa:
Esquece o Robson e vamos tratar de assuntos mais importantes que ele. – pediu
em meio a beijos e mordidas em seu pescoço.
Claude:
Que tipo de assuntos, hã? – provocou inocentemente.
Rosa:
Já, já eu te mostro.
Rosa
prosseguiu fazendo o que até em tão já havia feito, acariciando seu amado em
todas suas regiões sensíveis de seu corpo, o que já era de seu conhecimento.
Claude apenas permanecia parado deixando que sua amada lhe fizesse as caricias
em seu corpo, após percorrer por todo tórax e pescoço do amado Rosa passou a dedicar
sua atenção nos lábios do Claude, mordicando e beijando os lábios sem
aprofundar no beijo, o que deixava Claude extasiado pela provocação da Rosa,
percebendo que ela não iria ceder tão facilmente em beija-lo, Claude trocou
então de posição com ela, ficando assim por cima.
Claude:
Quero ver cherry, se você aguenta tanta provocaçon, hã. – malicioso o que teve
apenas um sorriso como resposta.
Percorrendo
por todo corpo de sua amada, Claude provocava Rosa em suas mais sensíveis áreas
de prazer, com caricias, beijos e mordidas, sem deixar de notar o ar quente que
era depositado em sua pele ao menor toque que Claude fizesse, pelo êxtase de
prazer que aquela situação provocava em ambos. Como Rosa havia provocado
primeiro Claude, passou a fazer o mesmo sem a menor pretensão de parar, ou ao
menos concluir com a dança de seus corpos, deixando assim Rosa cada vez mais
inebriada de prazer, sabendo assim de que Rosa não iria aguentar muito tempo nessa
brincadeira, começou a lhe proporcionar puro êxtase pelas caricias feitas em
seu baixo ventre, a deixando sem qualquer tipo de opção senão se render nesse
jogo de provocação.
Rosa:
Tá bem você venceu. – gritou em meio ao êxtase de prazer.
Claude
apenas acompanhou o que as mãos femininas lhe pediam, subindo assim ao encontro
dos lábios de Rosa, para que ela pudesse assim demonstrar em seu beijo voraz
todo prazer que lhe foi proporcionado deixando Claude cada vez mais inebriado
de prazer, concluindo assim com a dança de seus corpos, que demonstrava total
sintonia e harmonia, dança essa que foi testemunhada pelos primeiros raios de
sol que entrava no quarto em meio a uma pequena brisa do mar.
Pouco
tempo depois no escritório.
Janete:
Dr. Frazão tem esse recado pro senhor. – entregou um bilhete.
Frazão:
Obrigada Janetinha. – agradeceu após ler o conteúdo do bilhete. – E o Claude já
chegou?
Janete:
Ainda não seu Frazão.
Frazão:
Ok, assim facilita um pouco as coisas. – pensou. – Janete minha queria, providencia
aqueles seus comprimidos milagrosos, pois a minha cabeça está a ponto de
explodir. – e saiu em direção a sua sala.
Janete:
Sim senhor.
Assim
que entrou em sua sala Frazão resolveu responder de uma vez o assunto daquele
bilhete: “Nara”, ligando para a mesma.
Frazão:
Alo Nara sou eu Frazão, então estou te ligando pra saber do que você tanto quer
falar comigo, o que é tão importante assim? – perguntou indo direto ao ponto.
Nara:
Frazão esse assunto não dá pra ser tratado por telefone, podemos nos encontrar?
Frazão:
Não Nara, não dá, olha eu tenho muita coisa pra fazer aqui no escritório hoje,
se você quiser me adiantar qual é o assunto eu te agradeço. – sem paciência.
Nara:
Já que é assim eu posso passar no escritório, para conversamos?
Frazão:
Você tá maluca, se o Claude te ver aqui ele te mata. – se exaltou.
Nara:
Não me importa, de qualquer jeito terei que ficar cara a cara com ele, dá o seu
jeito que eu estou indo pro escritório. Tchau. – desligou o telefonema.
Frazão:
Essa mulher é louca, e agora o que eu vou fazer pro Claude não encontrar com
ela aqui, pois só temos essa sala pro dois, Claude tinha razão, tinha que ser
uma sala pra cada um. – relembrou. – Bom tem a sala da Rosa, mais ela vem
trabalhar, ai num dá. – pensou. – Tem a sala do Pedro Henrique, mais se ele ver
a Nara vai querer quebrar o Claude no meio, não. Pensa Frazão, pensa. –
analisava confuso. – Bom o jeito é encarar a verdade, que seja o que Deus quiser
mais só um aviso meu amigão ai de cima, eu não serie cúmplice desse assassinato
não viu. – disse olhando pra cima.
Alguns
minutos mais tarde.
Janete:
Seu Frazão, a dona Nara está lá fora querendo falar com o senhor. – entrou
apavorada tirando a concentração dele nos documentos.
Frazão:
Eu sei Janete, deixa ela entrar. – pediu.
Janete:
O que o senhor vai receber aquela maluca? – assustada, nisso Nara já ia
entrando, demonstrando insatisfação pela demora.
Nara:
Maluca é a sua mãe, agora me dá licença que eu tenho que conversar com o Frazão.
– respondeu.
Frazão:
Por favor, Janete. – a acompanhou até a porta – E, por favor, não deixe o
Claude entrar nessa sala, inventa qualquer coisa, fala que eu estou com a Julia
Regina.
Janete:
Sim senhor.
Frazão:
Pronto Nara, estamos a sós o que é de suma importância e urgência que você tem
pra conversar que não poderia ter esperado outro dia e lugar? – se sentou e
pediu que ela fizesse o mesmo.
Nara
então começou a contar o que havia acontecido para trazê-la de novo ao convívio
o Frazão e do Claude. Frazão ficou confuso com toda aquela conversa e não sabia
o que fazer, pensou que ele mesmo poderia resolver aquela situação sem o Claude
ficar sabendo da presença da Nara, mas esse não era o caso, definitivamente o
Claude devia e tinha o direito de saber do que estava acontecendo, para o seu
pavor, pois não sabia qual seria a reação do amigo. Ao terminar a conversa
Frazão assegurou para Nara que ia pensar numa maneira de contar para o Claude
sobre aquele assunto e que promoveria um encontro de ambos, mais precisava
pensar por estar confuso com tanta novidade e que teria uma reviravolta não só
na vida do Claude mais na da Rosa também, Nara diferentemente das outras vezes
demonstrou que mudara de proceder e garantiu que esperaria Frazão entrar em
contato, pois estava disposta a se entender com o Claude, pois só ela tem a
perder nessa história toda. Ao sair da sala ambos são surpreendidos pela presença
de Claude e Rosa que acabaram de sair do elevador, abraçados e se beijando, que
para a surpresa da Nara pode notar que Claude estava seguindo em frente muito
feliz por sinal.
Frazão:
Nara, por favor, não me apronte nada, deixe o Claude em paz, pelo menos por
agora. – suplicou.
Nara:
Frazão, eu não vou fazer nada pode ficar tranquilo, só quero mesmo a felicidade
do Claude, já o machuquei por demais. – o tranquilizou.
Nisso
Claude olhou em direção do amigo e notou a presença da Nara.
Claude:
Mais o que qui essa mulher está fazendo aqui, hã. – se exaltou.
Nara:
Licença, eu já estou de saída. – indo em direção ao elevador, passando assim
pelo Claude e Rosa sem ao menos olha-los.
Claude:
Frazon você pode me explicar o que essa mulher estava fazendo aqui, hã. – ainda
exaltado.
Frazão:
Calma Claude, vamos conversar na nossa sala. – pediu gentilmente.
Claude
mesmo nervoso aceitou o convite do amigo deixando assim Rosa na recepção sem
entender muita coisa.
Rosa:
Janete quem era essa mulher que saiu deixando o Claude nervoso desse jeito? –
confusa.
Janete:
Ela? – nervosa.
Rosa:
Sim ela, aquela que acabou de entrar por aquele elevador.
Janete:
Aquela que acabou de entrar por aquele elevador... ela era a... – nervosa e com
medo ao mesmo tempo.
Rosa:
Desembucha Janete.
Janete:
Ela era a ex-noiva do Dr. Claude, a Nara. – respondeu.
Rosa:
Mais o que essa mulher veio fazer aqui? – sem entender.
Janete:
Não sei.