Como
combinado naquela noite, Claude, Rosa, Frazão, Julia Regina, Pedro Henrique,
Elizabeth, John, Michelle e Robson se encontrava na casa do casal Smith para um
jantar entre amigos, deixando os negócios de lado.
Julia
Regina: Já que vamos deixar os negócios de lado, o que é um milagre. Conte-nos
como conheceu o Robson, Michelle. – perguntou para Michelle.
Rosa:
Julia Regina você não acha que está sendo muito intrometida? – repreendeu a
amiga.
Julia
Regina: Eu não. – sorriu para a amiga. – Ah Rosa conhecemos o Robson da
faculdade, nunca vi a Michelle com ele e muito menos soube que ele estava
namorando. – voltou a olhar para a Michelle – Você me entende né Michelle?
Michelle:
Claro Julia Regina, mais do que natural vocês quererem saber onde eu entro nessa
história. – sorriu para ambas.
Rosa:
Me desculpe Michelle mais as vezes a Julia Regina não se aguenta de tanta
curiosidade, se você deixar ela descobre a sua vida em questão de segundos e
não te larga mais, isto é se ela gostar de você. – brincou.
Julia
Regina: Poxa Rosa não seja tão má. – fingiu aborrecimento.
Rosa:
Estou mentido Julia Regina? – perguntou séria.
Michelle:
Ei vocês duas não vão brigar por minha causa vão? – entrou na brincadeira.
Julia
Regina: O que? Eu e a Rosa brigar? Mais é nunca, podemos arrancar o cabelo uma
da outra de vez em quando mais brigar jamais. – respondeu com divertimento.
Rosa:
O que acontece quase sempre sabe Michelle, mais tem tempo que eu não tenho uma
boa briga com a Julia Regina. – olhou para a amiga. – Mais vamos deixar essa
demonstração de afeto para depois Julia Regina, não quero assustar a Michelle
com a nossa fúria. – sorriu.
Michelle:
Não se acanhe por minha causa. – brincou.
Julia
Regina: É a Michelle é das nossas heim Rosa. – observou.
Rosa:
Estou vendo que sim. Desculpe Michelle, mais imaginava que você fosse daquelas
mulheres metidas, só por que tem dinheiro. – confessou.
Michelle:
Natural, mais não se engane com a primeira impressão. Também tenho os meus
podres como qualquer uma e como qualquer mulher fico feliz quando me olham pelo
que eu sou e não pelo que eu tenho ou pelo que não sou. – desabafou.
Rosa:
Definitivamente você é das nossas, na época da faculdade sofremos pelo que não
tínhamos, a Julia Regina é um pouco mais favorecida do que eu, mais isso não conta
por que somos amigas de infância, mais fora isso sempre surpreendemos as
pessoas que se aproximam de nós. – relatou.
Julia
Regina: Nem me lembro como o Robson se aproximou de nos Rosa, você se lembra? –
perguntou a amiga.
“Como
eu vou me esquecer desse dia” – pensou Rosa.
Rosa:
Como eu posso me esquecer disso dona Julia Regina se foi nesse dia que ganhei o
apelido de furacão?
Michelle:
Furacão? – sem entender.
Julia
Regina: Ah é ta certo, tinha me esquecido desse detalhe. – olhou para Rosa e
começou a rir – Deixa que eu contar esse acontecimento.
Rosa:
Por favor, você conta melhor que eu.
Como
a simpatia e a cordialidade predominava nesse pequeno grupo, Julia Regina
relatou como foi que Rosa conheceu o Robson e como que ele passou a fazer parte
do grupo deixando de lado o pequeno detalhe de que ambos namoravam na época da
faculdade.
Do
outro lado da sala.
Frazão:
Claude, Claude mon ami estou vendo a hora em que você vai avançar pra cima do
Robson, não tem como você disfarçar um pouco essa raiva não? – perguntou
preocupado com o amigo.
Claude:
Non. – respondeu ríspido.
Frazão:
Pois tente. – murmurou e se afastou do amigo indo ao encontro do outro grupo
que conversavam. – John, Robson, Pedro Henrique – deixando o amigo sozinho.
John:
Oh Frazão você nos dará o prazer da sua companhia? – surpreso.
Frazão:
Porque não, estamos aqui para nos conhecer fora do escritório não é? –
respondeu animado.
John:
Oh yes! Mais o Claude está tão afastado essa noite, aconteceu alguma coisa? –
observou curioso.
Frazão:
Sim, ele está preocupado com um problema que ele tem que resolver para ontem e
não sabe como, mas não se preocupe John, Claude sempre arruma um jeito, se ele
não faz isso eu faço, estou deixando que ele queime um pouco do cérebro dele
enquanto o meu descansa um pouco. – brincou com bom humor.
Rosa
apesar de manter uma conversa amigável e aminada com a esposa de seu antigo
namorado e pai de seu filho, estava preocupada com a hostilidade que havia
entre Claude e Robson, e muito mais preocupada com o próprio Claude, pois o
sentiu muito preocupado e longe depois que viu Nara mais cedo no escritório, e
notando que ele estava indo em direção a janela foi ao seu encontro.
Rosa:
Posso saber o que está se passando na cabeça de certo francês em que eu estou
apaixonada? – perguntou abraçando-o por trás, deitando sua cabeça em suas
costas.
Claude:
Hum – pensou – se eu responder terei uma recompensa, hã? – perguntou com bom
humor e um sorriso em seus lábios.
Rosa:
Isso depende da resposta e que recompensa o senhor está interessado. – brincou.
Claude:
Hum acho que terei que elaborar muito bem essa resposta, hã. – com carinho
pegou uma das mãos da Rosa que estava em sua cintura e levou a sua boca para
beija-la com suavidade.
Rosa:
Pode pensar eu deixo. – com a outra mão que estava livre Rosa passou a
acariciar a abdômen do Claude, provocando-o.
Claude:
Rosa non me provoca, estamos numa sala cheia de pessoas, que com certeza eston
nos observando. – murmurou em meio a provocação da Rosa.
Rosa:
Eu sei, e sei também que essas pessoas sabem que estamos juntos, se não sabem
vão ficar sabendo. – aproveitando a situação deu a volta ficando assim de
frente, mantendo uma das mãos onde Claude a segurava e levando a outra por
baixo do paletó pelas costas dele fazendo assim que ambos se aproximassem mais
ainda, e olhando em seus olhos continuou – Claude eu sei que não está sendo
muito agradável para você ficar no mesmo ambiente que o Robson, mais você não
acha que está sendo fácil para mim, está?
Claude:
Non.
Rosa:
Imagine a minha situação ficar sorrindo para a esposa dele que era noiva dele
na mesma época que ele namorava comigo, tudo bem que ela também foi enganada, e
que ela é um amor de pessoa, o que é digno de nota. Mais para minha não é nada
fácil ficar perto do cara que me machucou tanto e me provocou o maior
sofrimento que uma mulher pode sofrer.
Claude:
Non sei como eu ainda estou me segurando. – suspirou irritado. Deixando a mão
dela e a abraçando pela cintura.
Rosa:
Você não está se segurando, muito pelo contrario, não sei se percebeu mais você
está me segurando. – sorriu.
Claude:
Oui, oui percebi, isso é pra você non correr o risco de ficar perto daquele négligeables. – e a beijou na testa.
Rosa: Négli... o que? – sem entender o
significado da palavra.
Claude: Desprezível.
Rosa: Bem a sua cara. – sorriu. – Bom eu
rezo para que o Robson não se aproxime de mim. – disse enquanto observava o
alivio do Frazão, sorrindo para o amigo.
Claude: Own que negocio é esse de rezar
pra aquele... – interrompeu a frase irritado.
Rosa: Sim estou rezando para ele não se
aproximar de mim, pois não farei o mínimo esforço pra te impedir de ir para
cima dele, o estrago pode ser bem grande mais não dou a mínima. – confessou.
Claude: Ele que non se atreva.
Rosa observando a irritação do Claude se
perguntava se era apenas esse motivo de tanta irritação. Se não tinha algo mais
acontecendo, por mais que estivesse preocupada tentava não pensar qual seria
esse outro motivo.
“Cada coisa a sua hora e lugar” –
pensou.
Claude: Rosa? – chamou-a.
Rosa: Sim! – respondeu voltando a
realidade.
Claude: Posso te pedir uma coisa, hã? –
perguntou demonstrando preocupação.
Rosa: Sim.
Claude: Nunca se esqueça de que eu a amo,
cherry. Nunca. – pediu.
Rosa: Por que isso agora Claude? –
surpresa sem entender o porquê do pedido.
Claude: Por favor Rosa, apenas me
prometa que nunca se esquecerá que eu te amo, hã.
Rosa: E por que eu deveria me esquecer,
se você já me deu provas que me ama? – sem entender.
Como um aperto no peito Claude aproximou
ainda mais Rosa de seu peito abraçando-a mais forte, como que quisesse evitar
que ela fosse embora, beijando sua testa.
Rosa: Não sei o que está acontecendo
Claude, mais espero que você me conte antes que outra pessoa me conte. – avisou
olhando em seus olhos.
Claude: Oui, oui. – voltou a abraça-la.