segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Jantar - Parte 1!!! (Cap. 49)


Como combinado naquela noite, Claude, Rosa, Frazão, Julia Regina, Pedro Henrique, Elizabeth, John, Michelle e Robson se encontrava na casa do casal Smith para um jantar entre amigos, deixando os negócios de lado.
Julia Regina: Já que vamos deixar os negócios de lado, o que é um milagre. Conte-nos como conheceu o Robson, Michelle. – perguntou para Michelle.
Rosa: Julia Regina você não acha que está sendo muito intrometida? – repreendeu a amiga.
Julia Regina: Eu não. – sorriu para a amiga. – Ah Rosa conhecemos o Robson da faculdade, nunca vi a Michelle com ele e muito menos soube que ele estava namorando. – voltou a olhar para a Michelle – Você me entende né Michelle?
Michelle: Claro Julia Regina, mais do que natural vocês quererem saber onde eu entro nessa história. – sorriu para ambas.
Rosa: Me desculpe Michelle mais as vezes a Julia Regina não se aguenta de tanta curiosidade, se você deixar ela descobre a sua vida em questão de segundos e não te larga mais, isto é se ela gostar de você. – brincou.
Julia Regina: Poxa Rosa não seja tão má. – fingiu aborrecimento.
Rosa: Estou mentido Julia Regina? – perguntou séria.
Michelle: Ei vocês duas não vão brigar por minha causa vão? – entrou na brincadeira.
Julia Regina: O que? Eu e a Rosa brigar? Mais é nunca, podemos arrancar o cabelo uma da outra de vez em quando mais brigar jamais. – respondeu com divertimento.
Rosa: O que acontece quase sempre sabe Michelle, mais tem tempo que eu não tenho uma boa briga com a Julia Regina. – olhou para a amiga. – Mais vamos deixar essa demonstração de afeto para depois Julia Regina, não quero assustar a Michelle com a nossa fúria. – sorriu.
Michelle: Não se acanhe por minha causa. – brincou.
Julia Regina: É a Michelle é das nossas heim Rosa. – observou.
Rosa: Estou vendo que sim. Desculpe Michelle, mais imaginava que você fosse daquelas mulheres metidas, só por que tem dinheiro. – confessou.
Michelle: Natural, mais não se engane com a primeira impressão. Também tenho os meus podres como qualquer uma e como qualquer mulher fico feliz quando me olham pelo que eu sou e não pelo que eu tenho ou pelo que não sou. – desabafou.
Rosa: Definitivamente você é das nossas, na época da faculdade sofremos pelo que não tínhamos, a Julia Regina é um pouco mais favorecida do que eu, mais isso não conta por que somos amigas de infância, mais fora isso sempre surpreendemos as pessoas que se aproximam de nós. – relatou.
Julia Regina: Nem me lembro como o Robson se aproximou de nos Rosa, você se lembra? – perguntou a amiga.
“Como eu vou me esquecer desse dia” – pensou Rosa.
Rosa: Como eu posso me esquecer disso dona Julia Regina se foi nesse dia que ganhei o apelido de furacão?
Michelle: Furacão? – sem entender.
Julia Regina: Ah é ta certo, tinha me esquecido desse detalhe. – olhou para Rosa e começou a rir – Deixa que eu contar esse acontecimento.
Rosa: Por favor, você conta melhor que eu.
Como a simpatia e a cordialidade predominava nesse pequeno grupo, Julia Regina relatou como foi que Rosa conheceu o Robson e como que ele passou a fazer parte do grupo deixando de lado o pequeno detalhe de que ambos namoravam na época da faculdade.
Do outro lado da sala.
Frazão: Claude, Claude mon ami estou vendo a hora em que você vai avançar pra cima do Robson, não tem como você disfarçar um pouco essa raiva não? – perguntou preocupado com o amigo.
Claude: Non. – respondeu ríspido.
Frazão: Pois tente. – murmurou e se afastou do amigo indo ao encontro do outro grupo que conversavam. – John, Robson, Pedro Henrique – deixando o amigo sozinho.
John: Oh Frazão você nos dará o prazer da sua companhia? – surpreso.
Frazão: Porque não, estamos aqui para nos conhecer fora do escritório não é? – respondeu animado.
John: Oh yes! Mais o Claude está tão afastado essa noite, aconteceu alguma coisa? – observou curioso.
Frazão: Sim, ele está preocupado com um problema que ele tem que resolver para ontem e não sabe como, mas não se preocupe John, Claude sempre arruma um jeito, se ele não faz isso eu faço, estou deixando que ele queime um pouco do cérebro dele enquanto o meu descansa um pouco. – brincou com bom humor.
Rosa apesar de manter uma conversa amigável e aminada com a esposa de seu antigo namorado e pai de seu filho, estava preocupada com a hostilidade que havia entre Claude e Robson, e muito mais preocupada com o próprio Claude, pois o sentiu muito preocupado e longe depois que viu Nara mais cedo no escritório, e notando que ele estava indo em direção a janela foi ao seu encontro.
Rosa: Posso saber o que está se passando na cabeça de certo francês em que eu estou apaixonada? – perguntou abraçando-o por trás, deitando sua cabeça em suas costas.
Claude: Hum – pensou – se eu responder terei uma recompensa, hã? – perguntou com bom humor e um sorriso em seus lábios.
Rosa: Isso depende da resposta e que recompensa o senhor está interessado. – brincou.
Claude: Hum acho que terei que elaborar muito bem essa resposta, hã. – com carinho pegou uma das mãos da Rosa que estava em sua cintura e levou a sua boca para beija-la com suavidade.
Rosa: Pode pensar eu deixo. – com a outra mão que estava livre Rosa passou a acariciar a abdômen do Claude, provocando-o.
Claude: Rosa non me provoca, estamos numa sala cheia de pessoas, que com certeza eston nos observando. – murmurou em meio a provocação da Rosa.
Rosa: Eu sei, e sei também que essas pessoas sabem que estamos juntos, se não sabem vão ficar sabendo. – aproveitando a situação deu a volta ficando assim de frente, mantendo uma das mãos onde Claude a segurava e levando a outra por baixo do paletó pelas costas dele fazendo assim que ambos se aproximassem mais ainda, e olhando em seus olhos continuou – Claude eu sei que não está sendo muito agradável para você ficar no mesmo ambiente que o Robson, mais você não acha que está sendo fácil para mim, está?
Claude: Non.
Rosa: Imagine a minha situação ficar sorrindo para a esposa dele que era noiva dele na mesma época que ele namorava comigo, tudo bem que ela também foi enganada, e que ela é um amor de pessoa, o que é digno de nota. Mais para minha não é nada fácil ficar perto do cara que me machucou tanto e me provocou o maior sofrimento que uma mulher pode sofrer.
Claude: Non sei como eu ainda estou me segurando. – suspirou irritado. Deixando a mão dela e a abraçando pela cintura.
Rosa: Você não está se segurando, muito pelo contrario, não sei se percebeu mais você está me segurando. – sorriu.
Claude: Oui, oui percebi, isso é pra você non correr o risco de ficar perto daquele négligeables. – e a beijou na testa.
Rosa: Négli... o que? – sem entender o significado da palavra.
Claude: Desprezível.
Rosa: Bem a sua cara. – sorriu. – Bom eu rezo para que o Robson não se aproxime de mim. – disse enquanto observava o alivio do Frazão, sorrindo para o amigo.
Claude: Own que negocio é esse de rezar pra aquele... – interrompeu a frase irritado.
Rosa: Sim estou rezando para ele não se aproximar de mim, pois não farei o mínimo esforço pra te impedir de ir para cima dele, o estrago pode ser bem grande mais não dou a mínima. – confessou.
Claude: Ele que non se atreva.
Rosa observando a irritação do Claude se perguntava se era apenas esse motivo de tanta irritação. Se não tinha algo mais acontecendo, por mais que estivesse preocupada tentava não pensar qual seria esse outro motivo.
“Cada coisa a sua hora e lugar” – pensou.
Claude: Rosa? – chamou-a.
Rosa: Sim! – respondeu voltando a realidade.
Claude: Posso te pedir uma coisa, hã? – perguntou demonstrando preocupação.
Rosa: Sim.
Claude: Nunca se esqueça de que eu a amo, cherry. Nunca. – pediu.
Rosa: Por que isso agora Claude? – surpresa sem entender o porquê do pedido.
Claude: Por favor Rosa, apenas me prometa que nunca se esquecerá que eu te amo, hã.
Rosa: E por que eu deveria me esquecer, se você já me deu provas que me ama? – sem entender.
Como um aperto no peito Claude aproximou ainda mais Rosa de seu peito abraçando-a mais forte, como que quisesse evitar que ela fosse embora, beijando sua testa.
Rosa: Não sei o que está acontecendo Claude, mais espero que você me conte antes que outra pessoa me conte. – avisou olhando em seus olhos.
Claude: Oui, oui. – voltou a abraça-la.